sábado, 5 de maio de 2012

POEMA EM HOMENAGEM A OXUM



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Ah, Minha Deusa
Quando foi a última vez
que senti a vida em mim,
feliz, suave, pulsando
num ritmo sem fim?

Quando foi que senti
o primeiro toque do amor,
a ilusão da primeira paixão,
a dor do primeiro adeus,
o sabor da primeira lágrima em vão?

Ah, Minha Deusa
me permita amar de novo,
o amor dos homens,
a paixão dos loucos,
pelo qual anseia meu corpo.

Me permita ser feliz e infeliz,
sonhar e sofrer.
Me permita te pedir
o amor que mereço nesta vida,
passageiro como a brisa.

Me permita amar e chorar,
me entregar a uma paixão qualquer.
Sentir o passado voltar,
trazendo o que me for de merecer.

Ah, Minha Deusa,
Não sabes, não sonhas,
como é triste sentir o vazio
onde um dia senti o amor.
Como é triste sorrir sem vontade,
por nem ter por que chorar.
Como é triste fingir pesadelos
quando não se tem o que sonhar.
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