terça-feira, 31 de janeiro de 2012

APROVEITE A SEMANA REGIDA PELA MÃE DAS ÁGUAS

PROTEGIDOS POR YEMANJÁ:
Minha filha Bethi Brum, exemplo de vitória, criou seus 5 filhos só, e sem profissão. Por pura intuição, tornou-se costureira, hoje é proprietária da Bel Axós, costuraria renomada especializada em roupas de religião. Bethi, é quem confecciona todos os axós de Pai Guilherme D'Bará e de seus filhos.
Meu filho Dionatan Fernandes, simpático e prestativo, é o caçula da casa. Dionatan é cabeleireiro e reside na capital, Porto Alegre.

Axés e Magias:

Para obter uma graça e agradar Yemanjá neste dia 2 de fevereiro, tome um banho com alfazema e rosas brancas do pescoço para baixo e atire ao mar as pétalas de rosas brancas, arroz cru e essência de lírio.

Para inveja no emprego, trabalhe com um olho de boi na bolsa. Depois despache-o na rua.

Simpatia da Semana: Para Melhorar de Cargo
Quer uma força para aquele cargo prometido pela chefia que nunca sai??? Pegue um coco verde, abra-o conservando a tampa e retirando a água. Escreva as suas pretensões num papel "não precisa assinar" e coloque dentro do coco. Depois coloque 4 balas de leite fazendo suas mentalizações, tampe o coco com o pedaço retirado e despache-o debaixo de uma árvore. Faça com fé e SUCESSO.

Para ter Sorte no Amor:

Pegue oito rosas brancas, perfume de alfazema, fitas com as cores da harmonia (azul, amarelo, rosa, verde, branco), espelho, talco, sabonete e bijuterias. Forre uma cesta com celofane, amarre uma fita no cabo de uma flor e jogue um pouco de talco e de perfume por cima, depois coloque o espelho, o sabonete e as bijuterias na cesta e leve para o mar. Conte três ondas e, na quarta, ofereça a sexta a Yemanjá.


Oração à Yemanjá

Oh,! Yemanjá, sereia do mar.
Canto doce, acalanto dos aflitos.
Mãe do mundo, tenha piedade de nós.

Bendita são as benções
que vem do teu reino.
Meu coração e minha alma se
abrem para receber as suas bençãos,
Mãe que protege, que sustenta,
 que leva embora toda a dor.
Mãe dos Orixás, Mãe que cuida
e zela pelos seus filhos,
e os filhos de seus filhos.
Yemanjá, tua luz
norteia meus pensamentos
e tuas águas lavam minha cabeça.


Oração Poderosa à Yemanjá:

Yemanjá, minha rainha faça com que (colocar as iniciais da pessoa) assim que acordar pense em mim, e não pare de pensar em mim, enquanto não falar comigo. Que ele sinta uma enorme vontade de me ver e me ligar, dizendo que precisa muito muito me ver e estar comigo. Ainda hoje que (....) sinta muita falta de mim e deseje a todo instante a minha companhia e, assim que eu terminar esta oração, se ele estiver dormindo ele vai sonhar comigo, e quando acordar, ele vai pensar em mim o tempo todo. Yemanjá, minha rainha, peço que atenda o meu pedido. Obrigado, assim seja, assim será.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com







segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A RAINHA DO MAR VAI TE AJUDAR NOS AMORES E NAS AMIZADES


Regência da Semana: Yemanjá 30/01/2012

A grande mãe te deixará generoso e solidário. Ajudará no amor e amizades. Reveja seus hábitos alimentares.

Simbologia:

Yemanjá e representada pelo Abèbè Eja (leque com figura de peixe). Dia sexta-feira bom para a diversão.

Oferenda:

Canjica branca refogada com salsinha, cocadas brancas, pente, espelho, sabonete.

Cores:

Branco, azul e preta que simbolizam a fraternidade e atraem triunfos.

Características do Orixá:

Yemanjá é sábia e decidida. É chamada Iyá Orí (mãe das cabeças). Seu número é o oito. Na Umbanda Yemanjá comanda a falange do povo d'água, sereias e caboclos marinheiros. Sua saudação é Omio Odô Fé Yabá (as águas amam a sua rainha).

Magia de Yemanjá Para Amarrar O Seu Amor:

Compre um peixe (corvina) e não tire nem as escamas e nem as víceras. Escreva o nome e a data de nascimento da pessoa oito vezes e coloque na boca do peixe. Consiga uma roupa da pessoa e enrole no peixe e enterre na beira da praia, na maré vazante dizendo com fé "Assim como estou enterrando este peixe, em nome de Yemanjá você estará amarrado para sempre."
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

LENDA DA RAINHA DA CAÇA

"Otim esconde que nasceu com quatro seios " Oquê, rei da cidade de Otã, tinha uma filha. Ela nascera com quatro seios e era chamada de Otim. O rei Oquê adorava sua filha e não permitia que ninguém soubesse de sua deformação. Este era o segredo de Oquê, este era o segredo de Otim. Quando Otim cresceu, o rei aconselhou-a a nunca se casar, pois um marido, por mais que a amasse, um dia se aborreceria com ela e revelaria ao mundo, seu vergonhoso segredo. Otim ficou muito triste, mas acatou o conselho do pai. Por muitos anos, Otim viveu em Igbajô, uma cidade vizinha, onde trabalhava no mercado.

Um dia, um caçador chegou ao mercado, e ficou tão impressionado com a beleza de Otim, que insistiu em casar-se com ela. Otim recusou o seu pedido por diversas vezes, mas, diante da insistência, do caçador, concordou, impondo uma condição: o caçador nunca deveria mencionar seus quatro seios à ninguém. O caçador concordou, e impôs também a sua condição: Otim jamais deveria por mel de abelhas na comida dele, porque isso era seu tabu, seu euó... Por muitos anos, Otim viveu feliz, com o marido.
 Mas como era a esposa favorita, as outras esposas sentiram-se muito enciumadas. Um dia reuniram-se e tramaram contra Otim. Era o dia de Otim cozinhar para o marido, ela preparava um prato de milho amarelo cozido, enfeitado com fatias de coco, o predileto do caçador.
Quando Otim deixou a cozinha por alguns instantes, as outras sorrateiramente puseram mel na comida. Quando o caçador chegou em casa e sentou-se para comer, percebeu imediatamente o sabor do ingrediente proibido. Furioso, bateu em Otim e lhe disse as coisas mais cruéis, revelando o seu segredo. "Tu, com teus quatro seios, filha de uma vaca, como ousaste quebrar meu tabu?" A novidade espalhou-se pela cidade como fogo.
Otim, a mulher de quatro seios, era ridicularizada por todos. Otim fugiu de casa e deixou a cidade do marido. Voltou para a sua cidade, Otã, e refugiou-se no palácio do pai. O velho rei a confortou, mas ele sabia que a notícia chegaria também a sua cidade. Em desespero, Otim fugiu para a floresta. Ao correr, tropeçou e caiu. Nesse momento, Otim transformou-se num rio, e o rio correu para o mar. Seu pai, que a seguia, viu que havia perdido a filha.
Lá ia o rio fugindo para o mar. Querendo impedir o rio de continuar sua fuga, desesperado, atirou-se ao chão, e, ali onde caiu, transformou-se em uma montanha, impedindo o caminho do rio Otim para o mar. Mas Otim, contornou a montanha e seguiu seu curso. Oquê, a montanha, e Otim, o rio, são cultuados até hoje em Otã.Odé o caçador, se isolou na mata, e cedeu aos encantos da bebida de Ossanha, por nunca esquecer a esposa.
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

OTIM, A RAINHA DAS MATAS

Otim é um Orixá feminino, cultuado no brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. É o nome de um rio que corre entre Ilorim e Ibadã, na Nigéria.
Otim é a companheira inseparável de Odé, assim como este, usa arco e flecha para acertar a sua caça e a lança para a pescaria. Carrega na cabeça um cântaro cheio de água utilizado em suas lidas cotidianas. Come toda a espécie de caça, mas seu prato predileto é a carne de porco.
Otim faz parte do Orumalé de quase todos os sacerdotes aqui no Rio Grande do Sul. Quem faz o assentamento de Odé é obrigado a fazer junto as obrigações de Otim.
Esta Iyabá  é bem pouco cultuada no Brasil, é muito raro encontrar filhos de Otim. Ela é protetora das matas e dos animais silvestres e selvagens. Os filhos de Otim são quase inexistentes, pois na Mitologia, Otim não teve filhos na terra, dando assim as cabeças dos filhos para Odé. Com o passar do tempo já se nota a existência de filhos de Otim, caso raro e absurdo, para muitos pais-de-santo mais tradicionais.
Amanhã, postarei algumas lendas deste Orixá, que mostram o por que da sua forte ligação com Odé.
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

APROVEITE A SEMANA DE XANGÔ AGANDJU

Axés e Magias:
Para arranjar um emprego, passe no  copo 12 pedaços de barbante, 12 quiabos e 12 moedas correntes. Despache-os debaixo de uma árvore e tome um banho com aniz estrelado do pescoço para baixo.
Para Vencer Uma Causa na Justiça:
Tome um banho com garapa de cana e folha de fortuna do pescoço para baixo.
Simpatia da Semana: Para Adoçar o Rala e Rola
Está faltando desejo no rala e rola? Então para adoçar e esquentar a relação, antes de dormir pegue uma maçã, parte-a em duas metades e sem que a pessoa amada veja mastigue-a dizendo " Maçã que seduziu Eva, que seduziu Adão, seduza meu amor com desejo e satisfação" Sem a pessoa desconfiar, de a outra metade para a pessoa comer. Faça com fé e curta intensamente.

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LENDA DA CIGANA ROSALINA (PEDIDO DA LEITORA VERONICA)

Rosalina não nasceu cigana, ao contrario do que muitos pensam. Conta a lenda que ela nasceu em Sevilha, em uma família tradicional espanhola. Rosalina nasceu, após uma série de tentativas frustradas do casal. Os filhos vinham e não vingavam. Nasciam temporões ou mortos e não iam além de meio ano. Nem o casal e nem a cidade acreditava que aquele ciclo tétrico pudesse ser rompido. Falava-se em castigo, praga, pela austeridade da família. Mas um fruto, depois do casal já idoso, finalmente vingou, juntando-se ao corpo daquela família e daquela infausta casa.
O nascimento da menina, trouxe a família um sopro de felicidade e de esperança. Até mesmo os amigos da família,  arriscaram a sonhar um belo futuro para a menina, acreditando em segredo, que aquele novo membro poderia mudar a sina da família e, quem sabe, amainar a sombra pesada do passado.
O povo queria ver aquela moça crescida abrandar em beleza e graça, para dissipar as figuras sisudas e de pouca beleza da família.

Os pais ainda pensavam, por que o destino não lhes concedeu um filho varão, para continuar aquela linhagem. É porque tinha de ser aquela menina para cumprir a sina.
O tempo foi passando e Rosalina foi crescendo. A menina encorpou, virou moça e estava pronta para cumprir a sua função na sociedade, namorar, noivar e casar.
Foi nesta época que os planos do pai, até então secretos, de ingressar na corte com um título de nobreza fracassaram. Assim sendo, o pai encerrou-se na mansão e passou a odiar Sevilha, tornando-se mais triste e ensimesmado do que era.
Essa tristeza profunda, esse ódio manso, medido, magoado, acabaram aproximando ainda mais pai e filha, e desse estreitamento, nasceu um pacto silencioso, um acordo velado que influenciaria em definitivo a vida da moça.

Rosalina decidiu que não iria casar, pois, teria de deixar a casa. Mesmo que não tivesse que deixar a mansão, o pai ficaria sozinho.E rosalina teria de quebrar o trato que com certeza mesmo sem palavras os dois haviam feito escondido. Abrir o coração para os outros, as portas da mansão para visitas, sair, conhecer o mundo... viver...O pai não pedia aquele sacrifício, mas ela sabia que contrariada, atendia ao querer que ficava mais no fundo da alma dele. Contrariada, ela satisfazia, era a melhor filha do mundo...
Esse trato sem palavras que pai e filha fizeram escondido, foi estabelecido em um momento crucial da vida de Rosalina. Aos dezesseis anos, no instante em que o botão estava prestes a desabrochar, na iminência de transformar-se em uma bela flor, a moça viu todas as possibilidades de uma vida que mal tinha começado, serem podadas. Não se tratava apenas de conhecer o amor, mas da oportunidade de viver fora da mansão, além dos limites da cidade. Casar ou não, era um mero detalhe. O cerne da questão era outro: Rosalina não poderia abrir o coração para os outros, as portas da mansão para visitas. Além disso, a melhor filha do mundo não devia deixar o pai sozinho. Não podia abandoná-lo, não podia desobedecer-lhe.
Desse modo, Rosalina, a filha exemplar, a filha fiel, tomou para si uma dor que não era sua, um silêncio que não era seu, apenas para agradar ao pai. E foi, vestindo, gradualmente, uma máscara, atras da qual se esconderia, por um longo período, com aquele mesmo ar casmurro e pesado, de dignidade ofendida, aquele ódio em surdina, duradouro, de quem nunca se esquece. Dai a ficar enclausurada na mansão, fechada em uma estufa, isolada do mundo, seria uma questão de tempo.
Com a morte da mãe, o isolamento entre pai e filha aumentou, e o primeiro relógio, como mandava a tradição foi parado na mansão, a partir de então, o tempo seria só mesmo a noite e o sol, as duas metades impossíveis de parar

Quando o pai morreu, oito anos depois, foi a vez de rosalina, a última integrante viva da família, parar mais um relógio na mansão, reiterando os gestos do pai.
Rosalina desceu as escadas da mansão, toda a sua figura bem maior do que era, a cabeça erguida, digna, soberba, que nem uma rainha, os olhos postos num fundo, muito além da parede, os passos medidos nenhuma vacilação. Abriu-se caminho para Rosalina. Quando todos pensaram que ela fosse para junto do pai, ela voltou-se para a parede e aquilo que ela trazia brilhante na mão, era o relógio de ouro do falecido pai. Os relógios da sala estavam todos parados, como mandava a tradição, as pessoas no velório escutavam as batidas do silêncio. Foi assim que Rosalina fez, pendurou na parede o último relógio da família, todos os gestos medidos: viu o pai no caixão, o corpo coberto de flores, cruzou os dedos como quem ia rezar mas não rezou. Súbito se voltou para onde tinha vindo. As pessoas viram tudo em silêncio de Igreja: Rosalina subiu novamente as escadas, exatamente como desceu.
De qualquer maneira, o fato e que Rosalina continuou vivendo encerrada em seu palácio, prisioneira da angústia, submersa em um poço de silêncio, depois da morte do pai, sua companhia diária passou a ser exclusivamente uma criada muda. Todavia Rosalina não era indiferente ao mundo exterior. Ao contrário, acompanhava tudo o que acontecia na cidade, ainda que nada acontecesse, desde sempre olhando detrás das cortinas.
Gradualmente o destino foi lhe preparando uma cilada. Rosalina percebeu que carecia de um homem empregado dentro de casa, para limpar a horta, para espantar os meninos que pulam o muro e jogam pedra, esses serviços, mas não podia ser dali, só um homem vindo de outra cidade.

Rosalina, sabia que só uma pessoa de outra cidade poderia entrar no palácio, seu ódio por aquele povo era eterno, ordens do pai. 
Uma tarde, por detrás de sua cortina, Rosalina viu aquele homem, de pele morena, alto, de olhos e cabelos negros. Jeito de folgadão, com um violino no ombro tocando para as moças que passavam. Já se afastava da casa quando uma voz o chamou. OI MOÇO, VEM AQUI. Uma voz clara, bonita.Protegida pela cortina. Pelo menos não é daqui, pensou. Foi o que ele disse. Sou cigano, se ela entendeu bem. Meu bando está acampado nos arredores de Sevilha. Gostou do feitio do homem, do seu jeito despachado, da fala fácil. Há muito não ouvia fala humana.
Assim o improvável aconteceu, afilha fiel rompeu o pacto, desobedeceu à ordem do pai, abriu as portas do palácio para as visitas, até então somente em velórios. Logo logo viria a segunda transgressão: a definitiva, Rosalina abriria o coração para os outros.
Pouco à pouco, a presença do cigano, foi tornando-se essencial.
A voz do cigano veio dar vida ao palácio, encheu de música o oco do casarão, afugentou para longe as sombras pesadas em que ela, se se dar muito conta, vivia. De repente acordada pelo som do violino, viu a solidão que era a sua vida. Como foi possível viver tanto tempo assim? Ela estava virando uma morta, se enterrava no oco do escuro, ela e o mundo uma coisa só. E dentro dela rugia à seiva, a força que através de verdes fusos da à vida. E o som, que a princípio chegava a doer-lhe nos ouvidos, alta demais, acordou-a para a claridade, para a luz das coisas, para a vida.

Enfim, Rosalina abriu as portas de sua vida e escancarou o coração para os outros.Infringiu a regra capital, transpôs à última barreira rumo a perdição. Estava à beira do abismo, decidiu pular e entregar-se ao cigano.
Violando as leis Rosalina arrisca-se na clandestinidade. Durante o dia, a patroa, durante a noite, à amante. Nessa alternância de dias sem sentido, seguidos de noites maravilhosas, estabeleceu-se uma relação subterrânea, a vida partida ao meio, a noite e o dia.
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Dentro de pouco tempo os muros do palácio já não a prendiam mais, saia à noite atras do cigano, coberta por uma capa e seguia o som do violino do amado até chegar ao bando. No início o povo à olhava com desdém. Mas aos poucos ele se misturou, aprendeu as danças e assim passava as noites dividida entre à música do bando e os braços do cigano. Rosalina sabia que ele tinha um passado, mas nunca quis saber qual. O cigano era prometido de infância para alguém de outro bando. Quando a noiva soube que seu prometido tinha se envolvido com Rosalina, rompeu o compromisso e rogou uma praga, de que ambos jamais seriam felizes. 

A semente no corpo, foi uma questão de tempo. Rosalina, passou a maior parte da gravidez com o bando, que se viu obrigado a aceitá-la já que o cigano era filho do chefe do bando. E eis que o bebê de Rosalina nasceu. Noite longa, parto difícil, apenas a parteira do bando para ajudá-la. Mas Rosalina tinha de sofrer, era chegada à hora do castigo, o início do fim. As dores vindo de hora em hora. Rosalina, sofrendo muito, demais. O cigano do lado de fora da tenda sem poder fazer nada, o coração pesado de medo, de culpa, de pena...
De repente o silêncio, não fica claro se a criança nasce morta ou é assassinada pela parteira. O fato é que na noite seguinte, a parteira do bando entregou ao cigano um pacote úmido, feito manchado de terra, um peso estranho, uma umidade desagradável, um cheiro nauseabundo, indicou-lhe com as mãos o mato, fora da clareira onde ficava o acampamento, o destino do bebê de Rosalina, a semente na terra.
Após enterrar o filho, o cigano saiu errante floresta afora. Os olhos molhados, brilhando. Não conseguia segurar o pranto.

E assim termina à história de Rosalina, que venceu os preconceito, quebrou correntes, rompeu amarras, foi aceita no bando, mas, não escapou da praga de outra cigana... toda à noite, há muitas noites, tarde da noite, quando a cidade dormia, Rosalina que após o acontecido, voltou para o palácio, saía da casa e ia por aí cantando à sua cantiga no mundo da noite...O que ela falava em sua cantiga, nunca ninguém soube...não existia nexo, pois era o canto das loucas...

Esta lenda foi tirada do livro "Lendas Gitanas", que chegou à muito tempo às minhas mãos.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O SENHOR DA JUSTIÇA AJUDARÁ NA SAÚDE E NO LAZER

Regência da Semana: Xangô Agandju
O Rei justiceiro te deixará atento e cauteloso. Ajudará na saúde e no lazer. Afaste-se de pessoas arrogantes.
Simbologia:
Xangô Agandju é representado pela balança (simbolo da justiça). Dia: Terça-feira, bom para promoções.
Oferenda:
Amalá: Carne de peito, refogada e cozida com pirão e ervas cozidas. Na volta da gamela 6 bananas e uma maçã no meio do amalá.
Cores:
Vermelho e branco, que simbolizam equilíbrio e atraem a liderança.
Características do Orixá:
Xangô Agandjú é destemido e conquistador. Seu nome tem origem em Oyó, na Nigéria, onde os yorubás o chamavam de Obá Kòso que significa " O Rei não se Enforcou " em alusão á sua vitória sobre a morte. Sua saudação é Kawô Kabecillê.
Magia de Xangô Agandju para a pessoa amada voltar:
Forre uma gamela com folhas de mamono. Pegue um casal de bonecos de pano e escreva o nome da mulher no boneco feminino e o do homem no boneco masculino e coloque-os em cima das folhas na gamela. Corte 1 kg de quiabo bem fininho e misture com açúcar cristal e azeite de oliva . Bata com as mãos e cubra os bonecos. Coloque em cima um imã ferradura. Arrie esta magia embaixo de uma árvore frondosa, pedindo com fé a Xangô Agandju.
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sábado, 21 de janeiro de 2012

EXU REI DAS SETE ENCRUZILHADAS

Esta entidade se apresenta como um homem de idade avançada, de pele escura, barba e olhos vermelhos, cor de brasa. Traz a metade do seu corpo (o lado esquerdo) queimado, sendo que sua perna esquerda não funciona bem, por isto é muito comum que se apóie em um bastão.
Prefere beber whisky de boa qualidade e fumar charutos grossos, sua voz é grave, rouca e forte. Quando está manifestado em algum médium, gosta também de azeitonas. Seu olhar é insustentável  e quando se fixa em alguém, parece que o atravessa, sabendo os seus segredos mais íntimos. As pessoas que o conhecem sentem certa autoridade nele e o respeitam.
Se desmancha em muitas passagens que envia ao mundo para que transmitam suas mensagens através de seus cavalos (médiuns), sendo que isso acontece com todas as demais Entidades da Kimbanda. Sua vestimenta quase sempre é em tons de vermelho e negro, com toques brancos e as vezes dourados, prefere capa e a cartola. Gosta de trabalhar com pouco público, em sessões que tenham força espiritual, onde os que nela se encontram estejam concentrados ao máximo para dar o melhor de si. Não é importante a quantidade e sim a qualidade e o resultado final da cerimônia.
Em sua última encarnação foi um Tatá Nganga banto, que foi trazido como escravo ao Brasil. Começou chegando na Umbanda, como Exu de baixo e foi levantado para o alto quando se fizeram os sacrifícios correspondestes na Kimbanda. Quando perguntamos por que se denominava da Lira, respondeu:
"Lira é uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, de lá venho eu..."
Tem um caráter sério, amável e tranquilo, mas também pode ser enérgico e enojar-se quando há algo que ele não gosta. Tem prazer em ensinar a doutrina, por isso sempre está tirando dúvidas a todo aquele que lhe faça perguntas, desde as perguntas mais insólitas como "por que há estrelas?" até as mais comuns, como " quero saber se meu marido me engana?"
Apesar do Exu Rei das 7 Encruzilhadas tenha sido posto em um lugar privilegiado por alguns autores (os que escrevem com muita subjetividade), ele mesmo afirma que não é o Rei absoluto da Kimbanda, e sim que apenas é um dos príncipes.
É rígido e severo quanto a seguir as tradições e que os rituais se cumpram passo a passo como deve ser mesmo que, como todo " Exu" está aberto a mudanças, às movimentações e inovações, sempre e quando os mesmos sejam feitos pelos próprios Exus.

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

LENDA DO SENHOR DA CAÇA

Odé aprende com Ogum a arte da caça

Odé é irmão de Ogum. Ogum tem pelo irmão um afeto especial. Num dia em que voltava de uma batalha, Ogum encontrou o irmão temeroso e sem reação, cercado de inimigos que ja tinham destruido quase toda a aldeia e que estavam prestes a atingir a sua família e tomar as suas terras. Ogum vinha cansado de outra guerra, mas ficou irado e sedento de vingança. Procurou dentro de si mais forças para continuar lutando e partiu na direção dos inimigos. Com sua espada de ferro pelejou até o amanhecer.
Quando por fim venceu os invasores, sentou-se com o irmão e tranquilizou-o com sua proteção. Sempre que houvesse necessidade ele iria até seu encontro para auxiliá-lo. Ogum então ensinou Odé a caçar, a abrir caminhos pela floresta e matas cerradas. Odé aprendeu com o irmão a nobre arte da caça, sem a qual a vida é muito mais difícil. Ogum ensinou Odé a defender-se por si próprio e também o ensinou a cuidar de sua gente. Agora Ogum podia voltar tranquilo para a guerra. Ogum fez de Odé o provedor.
Odé é o irmão de Ogum.
Ogum é o grande guerreiro.
Odé é o grande caçador.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

QUIMBANDA NA CASA DE MEUS FILHOS RONALDO D'OGUM E SONIA D'OXUM NA CIDADE DE PELOTAS

NOITE DE LUZ E MAGIA:

Alegria, paixão e fé, marcaram uma simples terreira, que se transformou em uma festa, na casa de Pai Ronaldo D'Ogum e Mãe Sonia D'Oxum. As entidades dos dois são caracterizadas pela firmeza nos cavalos e por serem atraentes, formosos e de hábitos irreverentes. Características estas, herdadas do Tranca Ruas das Almas de Pai Guilherme D'Bará. O Exu Lúcifer Acteus de Pai Ronaldo D'Ogum tem personalidade forte, entretanto não obscurece ou diminui sua capacidade de ser amigo e companheiro de seu Babá e de todos os frequentadores de seu Ilê.Já a Pomba Gira Cigana Inara de Mãe Sonia D'Oxum, exibe a sua exuberância simpatia que à distingui como legítima representante do Povo de Rua, cheia de mistério mas, repleta de luz. Assim à qualificaram Pai Guilherme e as pessoas que o acompanharam a este evento realizado no dia 17 de janeiro de 2012.
O Babalorixá Ronaldo D'Ogum Oníra, surpreendeu Pai Guilherme D'Bará ao realizar uma Quimbanda de Exus exatamente do mesmo modo e fundamento de sua bacia (Tranca Ruas das Almas) 27 anos depois de sua feitura. Ambos, Pai e Filho, haviam perdido o contato por aproximadamente 17 anos.
Além de várias homenagens feitas ao Exu Tranca Ruas das Almas, Pai Ronaldo e Mãe Sonia manifestaram, não só eles mas suas entidades e de seus filhos, veneração e respeito ao Pai Guilherme, seu amigo e feitor, e a toda Família Religiosa a qual ambos pertencem. Em poucas palavras, pode-se definir o Ilê de Pai Ronaldo, como sendo um Ilê de pessoas que realmente acreditam em fundamentos e naquilo que fazem, respeitadores e muito fiéis aos seus princípios e aos princípios da Religião Africanista. Pai Ronaldo e Mãe Sonia encerraram a Quimbanda com muito Axé e agradecendo a todos os que compareceram.

INARA E ACTEUS, EXEMPLO DE FÉ E SERIEDADE


DA ESQUERDA PARA A DIREITA, NOS TAMBORES: JONIS E JONAS D'XANGÔ NO XEQUERÊ LEANDRO D'OXALÁ 

ANA PAULA D'OXALÁ COM MARIA PADILHA

ACTEUS E MARIA PADILHA DE REGINA D'OYÁ

PADILHAS

PAI GUILHERME D'BARÁ E ACTEUS

TRANCA RUAS DE PAI GUILHERME E INARA DE MÃE SONIA

MOSTRANDO QUE...

O TEMPO PASSA...


PARA NÓS HUMANOS, MAS...

PARA OS EXUS...

NÃO


EXU CAVEIRA DE RODRIGO D'OXUM

TRANCA RUAS E INARA ...

NO TAMBOR















OS EXCELENTES TAMBOREIROS JONIS E JONAS D'XANGÔ

ACTEUS , TRANCA RUAS E OMULÚ DE LEANDRO D'OXALÁ



ACTEUS, TRANCA RUAS E MARIA PADILHA DE REGINA D'OYÁ



MOMENTO MÁGICO: ACTEUS, INARA E TRANCA RUAS






MARIA PADILHA, INARA E JOÃO CAVEIRA

ACTEUS FAZENDO ÀS HONRAS DE SEU ILÊ Á MARIA PADILHA


TRANCA RUAS HOMENAGEIA INARA





JONAS D'XANGÔ AGANDJU




JOÃO CAVEIRA E MARIA PADILHA

QUARTETO ANTIGO









UM ESPETÁCULO A PARTE: OMULÚ E MARIA PADILHA














LEANDRO D'OXALÁ ALÉM DE GRANDE MÉDIUM E ALABÊ RECONHECIDO NA CIDADE DE PELOTAS


DESPEDIDA...


DE...

INARA




PAI GUILHERME E ACTEUS


PAI GUILHERME DESPACHANDO ACTEUS

NO ILÊ DE OGUM E OXUM PAI GUILHERME COM SEUS FILHOS E NETOS

REGINA D'OYÁ, PAI GUILHERME D'BARÁ, LEANDRO D'OXALÁ, PAI RONALDO D'OGUM E MÃE SONIA D'OXUM

PAI GUILHERME, REGINA E PAI RONALDO

PAI GUILHERME, O DIVERTIDÍSSIMO LEANDRO E PAI RONALDO

MÃE SONIA COM O NETINHO, PAI GUILHERME E PAI RONALDO

PAI GUILHERME E SEU NETO LEANDRO

PAI GUILHERME E O SIMPÁTICO CASAL SR. E SRA. 

PAI GUILHERME E SUA NETA GINA

RODRIGO D'OXUM E PAI RONALDO

THIAGO D'OYÁ E PAI RONALDO

THIAGO D'OYÁ, LEANDRO D'OXALÁ E RODRIGO D'OXUM

THIAGO D'OYÁ, GINA D'OYÁ E RODRIGO D'OXUM



PAI GUILHERME D'BARÁ E TRIO DE NETOS ALABÊS


MÃE SONIA D'OXUM E SOBRINHOS





PAI GUILHERME E MÃE SONIA


PAI GUILHERME E LEANDRO

Pai Guilherme D'Bará, agradece a todos pela calorosa acolhida no Ilê de Ogum e Oxum, tanto à sua pessoa como a irmã e netos que o acompanharam, e parabeniza Pai Ronaldo e Mãe Sonia por manterem os fundamentos como aprenderam à 27 anos atras.
Muito Axé a todos...