O conceito de liberdade e independência em Odé é muito claro em sua personalidade básica.
Odé, jovem guerreiro, tem o temperamento forte, determinado, estratégico e empreendedor.
Como Orixá, sua responsabilidade principal em relação ao mundo é a garantia da vida dos animais, para que eles possam ser caçados e a alimentação dos seres humanos esteja assegurada.
Uma das lendas sobre Odé diz que em uma de suas caçadas ele foi enfeitiçado e seduzido por Ossãe, apesar dos avisos de Yemanjá para que tomasse cuidado. Ficando, então sob o controle de Ossãe, ele afastou-se da família até que esse acabamento fosse quebrado. Retornando para a mãe, Odé, foi recebido por uma Yemanjá intransigente, irritada por não ter sido ouvida pelo filho. Rejeitado por ela, Odé voltou a floresta, para a influência de Ossâe, o que levou Ogum a se rebelar contra Yemanjá, censurando-lhe o comportamento para com seu irmão. Essa crise familiar foi responsável pelo descontrole de Yemanjá, que chorando desesperada, desmanchou-se em suas próprias lágrimas e transformou-se em um rio que corre para o mar.
Como não poderia deixar de ser, o símbolo de Odé é um arco e flecha; usa também um bodoque e lança; sua cor é o azulão e seu sincretismo no Rio Grande do Sul é com São Sebastião.
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