segunda-feira, 30 de julho de 2012

AZAKA ALERTA: CAUTELA COM O CONSUMISMO


REGÊNCIA DA SEMANA: VODUM AZAKA

O agricultor jeje te deixará disposto e otimista. Ajudará em projetos, festas e eventos. Poupe a sua grana para evitar prejuízos financeiros.

SIMBOLOGIA:

Azaka é representado pela grande lança. Dia: Terça-feira, junto com Gu e Otolu.

OFERENDA:

Farofa de milho triturado no dendê.

CORES:

Verde, branco e azul que simbolizam tenacidade e atraem entendimento.

CARACTERÍSTICAS DO ORIXÁ:

Azaka é um nobre habilidoso caçador jeje, responsável também pelas colheitas agrícolas do povo de Savalu, região que ficava ao norte do antigo Dahomé, também chamada pelos fons de Mahin. Usa bolsa a tiracolo e arco e flecha, além da lança. Saudação: "Houshe Azaka Bisalo". Número 7

AXÉS E MAGIAS:

Azaka é uma divindade ligada a ação da força interior. Podemos pedir a este Vodum que nos de o equilíbrio para que possamos com inteligência, solucionar os nossos problemas e seguir sem pressa ou ansiedade a nossa missão

MAGIA DA AZAKA PARA ENCANTAR A PESSOA AMADA:

Numa terça-feira pela manhã, escreva o nome da pessoa amada em um papel branco, 7 vezes a lápis, e coloque este papel em um prato de papelão. Cubra este nome com folhas de mamona e de elevante amassadas misturadas com rapadura. Desfie lascas de fumo de rolo por cima e arrie esta magia debaixo de um arbusto na mata, fazendo seus pedidos com fé ao Vodum Azaka.

SIMPATIA DA SEMANA: PARA A PESSOA SE DECLARAR

Você deseja que aquela pessoa especial se declare? Então, na véspera de vê-la, pegue um copo com água e pingue três gotas de essência de morango. Antes de sair, molhe seus dedos indicadores na água, esfregue na nuca, imaginando que a pessoa está lhe acariciando. Jogue o resto da água numa planta e use o copo normalmente. Faça com fé e aproveite.

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sexta-feira, 27 de julho de 2012

PALAVRAS DE UM GUERREIRO


"...que meu Axé se multiplique, se reproduza, porque meu axé é bom, meu axé nunca vai morrer, porque meu axé é origem, é raiz que vem dos antepassados e quem estiver ligado a mim estará dentro do meu axé, porque axé é carisma, é poder, meu axé é força, meu axé é magia, meu axé é mistério, porque meu axé não morre, meu axé se multiplica, se repõe, se renova, se acumula..."
Sim, eu Alfredo Guilherme D'Bará reparti meu pão em dois pedaços, na certeza absoluta de que ele se propagaria por gerações e se multiplicaria.
Para provar isto não serão necessárias palavras de mágoas ou o revanchismo barato, mas sim atos, pois palavras não significam nada, são enfurecidas e voam ao sabor dos ventos. Até por que, para aqueles que sonhavam com as derrotas e percalços de minha vida eu ofereci o grande banquete para o deleite das hienas enfurecidas.
Enquanto eles execravam o ódio ilimitado contido em suas almas sobre minha vida, aguardando o desfecho final, eu criei e vou criar ainda vários filhos, escrevo quase que diariamente, várias matérias para o meu blog, e também plantei e ainda vou plantar várias árvores e todas com ótimos frutos.
Por certo, que nesta estrada decepcionei muitas pessoas, mas, sempre tentei oferecer as pessoas amor, respeito e dignidade, porque não estou aqui para colher, mas sim para plantar..."

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

TRADUÇÃO DAS REZAS (XANGÔ)


TOQUE AGERE

T - Alubátá ou! Kabyesilé ndé ou!
(Oh! Dono dos Tambores! Oh! Sua alteza está chegando!)
R - Alubátá ou! Kabyesílé ndé ou!
 (Oh! Dono dos Tambores! Oh! Sua alteza está chegando!)
T - Agódó máá iyó, Agódó máá iyó atéwó já agandju máá eu atéwó já ódodo máá iyó
(O tambor sempre nos desperta, o tambor sempre nos alegra, Agandju estenda as suas mãos e nos alegre separando a verdade das mentiras)
R - Agódó máá iyó, Agódó máá iyó atewó já agandju máá eu atewó já ódodo máá iyó
 (O tambor sempre nos desperta, o tambor sempre nos alegra, Agandju estenda as suas mãos e nos alegre separando a verdade das mentiras)
T -  Káwó Kábyésilé omo séré omo júbá
 (Sua alteza domina o mundo, filho da cabaça com contas, filho reconhecido)
R - Káwó Kábyésilé omo séré omo júbá
 (Sua alteza domina o mundo, filho da cabaça com contas, filho reconhecido)
T - Ná ágó' ró ai ajá oró
 (Leve a saudação ao espirito para que não haja com ele)
R - Agó yé yé!
(Por favor, permissão!)
T - Omo júbá!
(Filho respeitoso)
R - Lái lái mojúbá aiyé oumo jubá,
lái lái oumo jubá aiyé
(Eternamente eu respeito a vida, filho eu respeito a vida)
T - Káwó
R - Kábyésilé

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terça-feira, 24 de julho de 2012

MAGIA: WICCA


Wicca (nome alternativo para a arte da feitiçaria moderna) é uma religião de origem xamanística, positiva, com duas deidades maiores reverenciadas e adoradas em seus ritos: A Deusa (o aspecto feminino e deidade ligada a antiga Deusa Mãe em seu  aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã.) e seu consorte, o Deus Cornífero (o aspecto masculino).


Seus nomes variam de uma tradição Wiccaniana para outra, e algumas utilizam-se de outros panteões para representar várias faces e estados de ambos os Deuses. Frequentemente, Wicca inclui varias formas de Alta Magia (geralmente com propósitos de cura psíquica ou física, neutralização de negatividade e crescimento espiritual) e ritos para a harmonização pessoal com o ritmo natural das forças da vida marcadas pelas fases da lua e pelas quatro estações do ano. Wicca (que também é conhecida como a "Arte dos Sábios", ou, muitas vezes, somente como "A Arte") é considerada por muitos como uma religião panteísta, politeísta e faz parte de um ressurgimento atual do paganismo, ou movimento neopagão, como muitos preferem chamar.
Feitiçaria, em inglês Witchcraft, é um termo derivado da palavra anglo-saxônica Wiccacraft, que significa "a arte dos sábios". Referia-se ao conhecimento superior possuídos por certos indivíduos numa comunidade, conhecimento da natureza, da herbología, das forças naturais que nos cercam, de certos aspectos da cura e da medicina e da capacidade de contatar a divindade. Assim, o Wicca não era uma força do mal, mas um sábio, a única pessoa na comunidade a quem se podia recorrer quando surgia algum problema religioso, médico, ou outro problema não material. Desde o começo dos tempos, o Xamã, ou sacerdote, era o sábio; e embora o cargo fosse de início atribuído a uma pessoa fisicamente deficiente que não podia caçar nem lutar, acabou por ser exclusivo de uma elite da comunidade e a pertencer aos seus extratos intelectuais mais elevados. A feitiçaria ocidental, uma tradição, sobretudo baseada nas crenças das comunidades anglo-saxônicas e escandinavas, que datam da Idade da Pedra, ergue-se sobre três conceitos básicos:
(1) O culto de uma Deusa-Mãe, um princípio feminino, em vez dos Deus-Homem do Cristianismo;
(2) A crença na reencarnação e o desejo de renascer no mesmo tempo e lugar de seus entes queridos; e
(3) O conhecimento e o uso da Magia, significando esse termo não as mágicas de palco, mas a manipulação da lei natural de modo a trazer benefícios para o homem, utilizando melhor os recursos naturais, explorando os segredos do universo e descobrindo atalhos e remédios para melhorar a vida.
Esses são os três aspectos cardeais da Wicca.

Os bruxos Wiccanos não acreditam no Demônio, porquê o Demônio veio depois, sendo invenção da Igreja política do século XIV, que precisava de um adversário tangível para combater, em vista da continuação da crença no paganismo por grande parte do campesinato. A palavra "Diabo" significa "estrangeiro" na lingua cigana, mas para tornar este adversário um anticristo, os chifres do Deus Grego Pã, o rosto de bode, mais os aspectos fogosos do Belzebu fenício contribuíram para a formação de uma força artificial do mal chamada Diabo. Que essa invenção sem sentido tenha sobrevivido setecentos anos de iluminismo é surpreendente. Mas sobreviveu. Num recente programa de televisão um padre que fora convidado a discutir o exorcismo insistiu com toda a seriedade em que o Demônio era uma pessoa real, exatamente como o descrito na Sagrada Escritura.

Os bruxos não tem familiares, isto é, animais a quem ordenam realizar o que desejam. Podem ter animais domésticos, pois a santidade de todas as formas de vida é parte da crença da feitiçaria. Os Bruxos não lançam feitiços sobre cidadãos ou camponeses inocentes, mas curam os doentes quando estes lhe pedem para fazer isso. Desde os tempos antigos, as comunidades agrícolas e, consequentemente, seus ritos estavam relacionados com a procriação dos animais. Seu rito de fertilidade, no qual os membros femininos da comunidade ou Covem dançavam ao redor do circulo sagrado montados em cabos de vassouras (símbolo da domesticidade), afim de mostrar aos grãos até que altura deveriam crescer, transformou-se na fantasia da viajem pelo céu num cabo de vassoura. O companheiro simbólico da Deusa-Mãe, chamado de Deus Cornudo, transformou-se no Demônio da Igreja hostil, só porque o sumo sacerdote usa um elmo ornado com chifres durante a cerimonia.

A feitiçaria não tem nada a ver com Missa Negra, esta é invenção de pessoas que buscavam emoções proibidas no século XVI, tornando-se particularmente popular na Inglaterra no século XVIII. É simplesmente um arremedo de culto religioso que conspurca a religião católica romana invertendo tudo, do crucifixo as orações. Como os bruxos nem mesmo reconhecem a existência do Cristianismo, haveriam ainda menos de querer ridicularizá-lo. O Satanismo, ou culto do Demônio também não tem a ver com a feitiçaria, salvo por ter tomado por empréstimo alguns ornamentos externos dos bruxos, pervertendo seu sentido ao fazê-lo. Enquanto os bruxos cultuam a vida e a santidade de todas as criaturas vivas, e proíbem toda a forma de sacrifício humano ou animal, enquanto os bruxos acreditam em fazer aquilo que não faz mal a ninguém, os satanistas seguem uma linha de raciocínio oposta. O egoismo, a cobiça, a luxúria e a plena satisfação dos desejos sexuais são não só permitidos como também encorajados, a destruição de criaturas mais fracas é santificada e o princípio do egoismo louvado como forma saudável e construtiva de vida. Num trabalho deste tipo, deve-se dizer que não poderia se cuidar dos grupos satânicos reais, do mesmo modo que um compêndio psicológico não poderia lidar com o assassino em geral. O que passa por culto satânico nos Estados Unidos é uma forma pálida de culto autocentrado, a que falta criminalidade e, em alguns casos, é perfeitamente benígno. Existem grupos satânicos no mundo inteiro; são gente emocionalmente doente, para quem o homicídio é emoção, e fazem tanto parte do oculto quanto um assassino merece a tolerância da comunidade.

Além das assembleias de bruxos e dos praticantes individuais, e dos grupos e indivíduos satânicos, há muitas formas de paganismo, que vão das revivescências da antiga religião egípcia as formas de culto neogregas ou neoceltas. O que estes diferentes grupos de diferentes origens étnicas tem em comum é sua atitude pagã;alguns são politeístas e adoram uma multidão de divindades, outros são aparentemente monoteístas, embora orientados para um ser supremo feminino. Alguns praticam seus cultos usando roupas comuns, outros usam vestes pretas ou brancas, alguns se apresentam nus, e todos tem uma funda e crescente preocupação com a santidade do meio ambiente.



Nota-se nos dias de hoje, um número cada vez maior de pessoas querendo tornarem-se pagãos; os jovens, especialmente, parecem desiludidos com suas igrejas estabelecidas e buscam novas orientações religiosas; não pelo desejo de ter uma experiência excitante, mas por uma desilusão genuína com a religião em que foram educados. Muito poucos querem entrar em contato com um coven de bruxos com a finalidade de ajustar as contas com alguém, achando que vão aprender a fazer feitiços praticamente da noite para o dia. Mas, é comum alguém se queixar que um vizinho o enfeitiçou e quer saber se também poderia aprender a enfeitiçar o vizinho. Com o crescente interesse nos várias formas de cultos pagãos, as alas fanáticas do movimento fundamentalista também aumentaram a vigilância, publicando panfletos e propaganda contra a disseminação do que consideram movimentos diabólicos, citando profusamente a Bíblia, como se a Bíblia fosse de fato escrita diferentemente pela divindade: e, em alguns casos, chegam mesmo a organizar caravanas para fazer propaganda contra o satanismo por todo o país.

Isso me cheira a perseguição religiosa: e, em alguns casos, resultou em arruaças devido ao comportamento provocador dos jovens fanáticos fundamentalistas, que desafiaram os pagãos não apenas para debater, mas também para disputas físicas. Como os pagãos não estão nenhum pouco interessados em fazer proselitismo ou converter os cristãos ou outras religiões ao seu modo de vida - e de fato opõem-se às conversões, se não provierem de convicções profundas e duradouras -,  a necessidade dessa reação violenta por toda a parte dos extremistas, entre os fundamentalistas, parece pouco justificada, ela deriva talvez de um motivo semelhante ao que fez com os cruzados medievais tentassem libertar a Terra Santa dos "infiéis", na idéia errada de que a Palestina estava sofrendo sob o Islã, quando na realidade os cristãos judeus e maometanos viviam pacificamente juntos.
Hoje, o movimento está em uma encruzilhada; não mais secreto, nem clandestino, e perfeitamente protegido pela legislação tanto federal como estadual como expressão de convicções religiosas, os diversos grupos, igrejas, covens e indivíduos pagãos são livres para praticar seu tipo particular de religião como desejarem. São até livres para fazer proselitismo, se desejarem, o que na verdade não querem. Não estão inteiramente livres do preconceito social, e em algumas comunidades distantes ainda persistem antigas superstições com relação aos bruxos e aos pagãos em geral. Mas, de modo geral, muito pouca gente sofre por ser pagã; e, nos poucos casos em que alguém perdeu o emprego por suas convicções religiosas, os tribunais rapidamente o reintegraram em suas legítimas funções. Quando nada, a sociedade mostra-se mais do que justa com aqueles que tem convicções religiosas estranhas. A imprensa leiga, por outro lado, sempre adepta de clichês batidos, não mudou muito a imagem que tem da feitiçaria, que é a dos contos de fadas. Quando fazem entrevistas com bruxos, geralmente a época do halloweem, estas entrevistas demonstram condescendência ou provocam o ridículo; as vezes chegam a difamação e á calúnia. Não, espanta, portanto, que os praticantes dedicados da feitiçaria ou outras crenças pagãs não se deixem entrevistar pela imprensa, rádio ou televisão, preferindo praticar seu culto discretamente ou encontrar-se com gente que tem as mesmas convicções. O que sobra para os meios de comunicação é um grupo pequeno, mas escandaloso, de candidatos a bruxos e feiticeiros, ou qualquer que seja a denominação da fantasia que escolhem, e que não representa mais os verdadeiros pagãos do que os fundamentalistas fanáticos representa a religião.

embora a necessidade de sigilo não seja mais essencial, já surge outro período no horizonte do emergente movimento neopagão. Os grupos e indivíduos pagãos, a medida que se libertam da perseguição, adaptam rapidamente os métodos da religião convencional às suas próprias necessidades. Grupos rivais acusam-se dessa ou aquela transgressão da "lei", como se houvesse de fato uma lei escrita no paganismo. Rivalidades entre os bruxos, quanto a atitude mais adequada, acusações respondidas com outras acusações e a preocupação constante com palavras e discussões passou a ser a marca registrada de muitos pagãos hoje em dia. Em muitos grupos pagãos, os iniciados adotam nomes secretos pelos quais se reconhecem mutuamente. Isso se baseia na velha crença de que há poder não só nas letras mas também nas frases inteiras. Consequentemente, mudar o nome leigo para o nome pagão separa o mundo espiritual do mundo material. Não há nada em qualquer das crenças pagãs, inclusive, até mesmo no satanismo praticado nos Estados Unidos, que seja de alguma forma perigoso para a comunidade ou um convite aberto à rebelião política.

Faz parte da natureza dos grupos pagãos, em geral, que eles se reúnam e se dissolvam com bastante frequência, sendo muito mais efêmeros que as comunidades cristãs ou outras comunidades religiosas. As pessoas se reúnem por uma razão; agrupam-se em torno de um determinado líder ou ideal e, quando se cansam disso, ou descobrem que seu líder tem pés de barro, afastam-se e encontram novas válvulas de escape para sua expressão religiosa.

A maioria dos pagãos parece concordar com várias dessas crenças comumente sustentados:

1 - A divindade é imanente ou interna, bem como transcendente ou externa. Isso é expresso com frequência nas frases: "Tu és Deus" e "Tu és Deusa". Isso pretende representar que os Deuses, tanto estão no universo, no planeta como dentro de cada um de nós. Nós somos manifestações dos Deuses.
2 - Uma multiplicidade de Deuses e Deusas, como deidades individuais e como facetas dos dois Aspectos Divino.
3 - Amor e respeito pela Natureza como algo Divino por direito próprio fazem da conscientização ecológica e dessa atividade uma obrigação religiosa.
4 - Descontentamento com as organizações religiosas monolíticas e desconfiança de supostos messias e gurus.
5 - A convicção de que os seres foram feitos para viver vidas repletas de amor, alegria, prazer e humor. Sem nenhum tipo de preconceito. A concepção de "Pecado Original" inexistente.
6 - O direito de agir como bem quiser, desde que isso não prejudique a ninguém.
7 - O conhecimento de que, o treinamento e intenção apropriados, as mentes e os corações humanos são totalmente capazes de realizar  magia.
8 - A importância da conscientização e celebração dos ciclos solar e lunar e também de outros em nossas vidas.
9 - Uma grande fé na capacidade das pessoas de resolver os seus próprios problemas e dificuldades.
10 - Um total compromisso com o crescimento, evolução e equilíbrio pessoal e universal. Espera-se que o pagão realize esforços intermitentes nessas direções.

A religião Wiccaniana é formada de várias tradições (espécies de seitas) como a Gardneriana, Alexandrina, Diânica, Tânica, Georgiana, Tradicionalista ética e outras. Várias destas tradições foram formadas e introduzidas nos anos 60, e, embora seus rituais, costumes, ciclos místicos e simbolismo possam ser diferentes um dos outros, todas se apoiam nos princípios comuns da lei e da arte.
O dogma principal da arte Wicca é o Conselho Wiccaniano, um código moral simples e benevolente: SEM PREJUDICAR NINGUÉM, REALIZE A SUA VONTADE, ou, em outras palavras, você é livre para fazer o que quiser, contanto que, de forma alguma, prejudique alguém - nem mesmo você - (O Conselho Wiccaniano é extremamente importante e não deve ser esquecido na realização de qualquer encantamento ou ritual magico, especialmente naqueles que podem ser considerados como não-éticos ou de natureza manipuladora.)
A Lei Tripla (ou Lei de Três) é uma lei kármica de retribuição tripla que se aplica sempre que você faz alguma coisa, seja ela boa ou má. Não que você será castigado por um ato mau, porém, quando você envia uma energia, o curso natural dela e voltar à você. Assim, caso envie algo de negativo, essa força fará seu caminho, se fortificando, e retornará até você.
Os seguidores da Religião Wicca são chamados de Wiccanianos, Wiccanos, Wiccans ou bruxos. A palavra bruxo (a) aplica-se ( ou ao menos deveria ser aplicada APENAS) aos representantes da Arte. A palavra Warlock que significa "aquele que rompe o julgamento" é usada para apontar traidores da Grande Mãe.
Muitos Wiccans usam um ou mais nomes secretos (Também conhecidos como nomes mágicos, ou nomes de iniciação) para significar o renascimento espiritual e uma nova vida dentro da Arte.
Os Wiccanianos não aceitam o conceito arbitrário do pecado original ou do mal absoluto, e não acreditam em céu ou inferno. Eles crêem que quando morremos, vamos a à Terra de Verão (ou Terra da Juventude Eterna), onde recobramos nossas forças e nos tornamos jovens novamente.


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segunda-feira, 23 de julho de 2012

A MATRIARCA ACONSELHA: CUIDADO COM OS EXAGEROS


REGÊNCIA DA SEMANA: NANÃ

A Grande Avó te deixará sincero e cortês. Ajudará nos problemas espirituais e sociais. Mantenha os pés no chão, não exagere nos idealismos.

SIMBOLOGIA:

Nanã é representada pela jeavon (vassoura de palha). Dia: Sexta-feira, bom para acordos.

OFERENDA:

Canjica branca refogada com tempero verde e bastante mel.

CORES:

Lilás e branco que simbolizam individualidade e atraem serenidade.

CARACTERÍSTICAS DO ORIXÁ:

Austera e sábia Nanã é cultuada pelos povos do Abomey. Tinha um grande Templo em Mahin que ficava na região norte do antigo Dahomé. Para os Fons, Nanã representa a vida, a morte e o retorno.

AXÉS E MAGIAS:

Nanã representa a primeira mulher que veio ao mundo, com o poder de tudo decidir. Podemos pedir a Nanã que nos ajude na boa conduta moral e a desenvolver a educação, cultura e inteligência.

MAGIA DE NANÃ PARA UNIÃO:

Forre um prato de papelão com folhas de mamona. Escreva o nome de seu amor oito vezes a lapis com o seu por cima fazendo um emaranhado e coloque por cima das folhas. Pegue um repolho roxo e corte em fatias bem fininhas, refogue no azeite doce, deixe esfriar e coloque por cima dos nomes. Coloque por cima de tudo uma mistura de açúcar cristal e canela em pó. Arrie esta magia em uma sexta-feira , na beira do mar pedindo com fé a Nanã.

SIMPATIA DA SEMANA: PARA AUMENTAR A GRANA

Se quando você recebe o salário, não consegue pagar suas contas todas e não está sobrando din din nem para o cafezinho, vá a uma igreja, ajoelhe-se na frente de um santo de sua devoção pegue uma nota de qualquer valor, rode sobre sua cabeça no sentido horário mentalizando os seus pedidos. Depois guarde a nota na sua carteira. Faça com fé e xô dureza!

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domingo, 22 de julho de 2012

HISTÓRIA DO EXU PANTERA


É uma entidade de origem indígena, foi escolhido pelo cacique da tribo para ser o guardião dos antepassados, isto é, zelador do cemitério indígena.
Ele conta nos terreiros, que, por ter lhe sido dada esta missão não poderia jamais casar-se, pois o guardião do cemitério indígena era responsável não só pela invocação dos antepassados mas também pelos animais que segundo o ritual Xamânico todos os componentes da tribo tem o espirito selvagem dentro de si.
Apos seu nascimento o Xamã da tribo, previu para os seus pais que o seu animal interior era a pantera e por isso lhe seria incumbida a dita missão. Assim cresceu aprendendo, ao lado do Xamã, todo o ritual que envolvia o culto aos antepassados.

Ao completar 18 anos e assumir seu lugar, havia se transformado em um belo jovem, hábil, rápido e ágil como a pantera, seu animal interior. Ele não praticava nem a caça e nem a pesca que a maioria dos jovens da tribo eram preparados, seu contato era somente com o Xamã, com as ervas que curavam os males do corpo e da alma, além é claro do cemitério, onde praticamente morava. Ele só via os outros componentes da tribo nos rituais de sepultamento e de desligamento do espirito do desencarnado.
Um dia, no ritual de morte de um dos integrantes da tribo, o belo rapaz viu uma moça que lhe tirou a atenção de tudo, era como se somente os dois estivessem dentro do cemitério, seus olhares se cruzaram, e ali, naquele momento selou-se a sentença...
A moça era a filha mais nova do cacique da tribo, e já havia nascido predestinada a casar com o guerreiro mais valente de uma tribo vizinha. Mas, de nada adiantou, a partir daquele dia a moça sempre fugia e ia até ao cemitério para olhar de longe seu amado, e ele por sua vez, também à contemplava, sem nunca aproximar-se, pois sabia que se o fizesse além de não resistir aos sentimentos, também trairia as tradições.

O rapaz aproveitava a solidão da noite para tentar fazer rituais de esquecimento, mas, que de nada adiantavam, pois no outro dia lá estava a jovem novamente com o olhar fixo nele.
O cacique percebendo as ausências constantes da filha, um dia seguiu-a e pela troca de olhares percebeu o ocorrido, e, imediatamente procurou o Pagé.
O cacique ordenou ao Pagé que lançasse uma maldição sobre aquele amor... E a maldição foi lançada...
Jamais poderiam estar juntos ou próximos um do outro, pois se tal ocorresse, toda a força daquele amor se transformaria em ódio de igual intensidade que sobreviveria mesmo após a morte.
Assim foi feito e tornou-se do conhecimento de toda a tribo.
Aquele foi um dia muito triste!
A jovem índia, casou-se com o guerreiro a quem havia sido prometida. Entregava seu corpo a um e seus pensamentos a outro. O guardião dos ancestrais, foi banido da tribo para que jamais pudesse se encontrar com a moça e que dela jamais tivesse noticia alguma...
O rapaz refugiou-se na floresta nos arredores da tribo; queria estar próximo de sua amada, porém temia aproximar-se, pois tinha sempre em mente a maldição. Contentava-se em segui-la de longe, com os olhos e por onde a jovem índia havia caminhado, pisava nas mesmas pegadas e sentia assim a presença proibida de sua amada.
A índia por sua vez, não o via, mas sabia que ele sempre a observava. Um dia o marido saiu para a caça e a jovem foi procurar a mulher mais velha da tribo. Perguntou-lhe o que poderia ser feito, para que a maldição fosse quebrada. A mulher lhe falou que só com a morte e com o coração queimado a maldição teria fim.
E assim foi feito, a jovem pediu a velha que se algo lhe ocorresse queria que seu coração fosse arrancado e jogado ao fogo.
Pouco tempo depois a jovem põe fim a própria vida. e tudo foi feito com a índia pediu...
Tal notícia correu por todas as tribos e logo chegou aos ouvidos do rapaz... Por sua vez faz a mesma coisa, e por castigo, quando os outros índios acham o corpo, também arrancam-lhe o coração e jogam ao fogo, sem saber que neste momento os estariam unindo para sempre...
Por este motivo nos terreiros, o Exu Pantera, nunca é visto na companhia de nenhuma Pomba-Gira. O encontro dos dois foi no astral, no mundo físico ele tem os mesmos movimentos e características de seu animal interior, é solitário, ágil e furioso quando preciso...



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sábado, 14 de julho de 2012

EXU MORCEGO


Em um castelo, inteiramente de pedra, mal
cuidado e isolado no meio de uma floresta,
típico daqueles pertencentes ao feudo
europeu, vivia um homem branco e
bem apessoado, trajando uma surrada roupa,
provavelmente antes pertencente a um
guarda-roupa fino. Percebia-se o desgaste
causado pelo passar do tempo, pois ainda
carregava uma grossa e rica corrente de ouro
de bom quilate, com um enorme crucifixo do
mesmo cobiçado material. Parecia viver na
solidão, muito embora no castelo vivessem
vários serviçais. Na torre do castelo, as
janelas foram fechadas com pedra, e só
pequenas frestas foram feitas no alto das 
paredes. A luz não podia entrar. A torre não
tinha paredes internas, formando uma
enorme sala, com pesada mesa de madeira
tosca, tendo como iluminação dois castiçais
de uma só vela cada. Ao lado da tênue luz das
velas, livros se espalhavam sobre a mesa,
mostrando ser aquele homem um estudioso e
que algo buscava na literatura. De braços
abertos, com uma capa de capuz preto cobrindo sua
cabeça, e completa mente nu, emitia estranhos e finos sons,
tentando descobrir o segredo da levitação.

Pelas frestas da torre, entravam e saiam
voando vários morcegos com os quais ele
procurava inspiração e força para atingir
sua conquista. Por quê? Não sabemos. A
ideia e as razões eram só da estranha figura.
Parecia um homem de fino trato,
transfigurado na fixação de atingir um poder
que, em vida, não lhe pertencia. Seu nome? Também
não sabemos. Só o reconhecemos incorporado
nos terreiros como o famoso, mas temido, por ser um dos poucos Exus que voam,
EXU MORCEGO

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

POMBA GIRA DAMA DA NOITE


Carmem vagava pelas ruas sem saber para onde ir. Perdera os pais quando tinha cinco anos, e fora morar com seus tios. Tratada como escrava por anos, nunca soube o sentido da palavra felicidade. Analfabeta, somente conhecia os segredos da cozinha e da limpeza que era obrigada a fazer diariamente. O assédio de seu primo tornara-se insuportável conforme crescia em formas e beleza. Tanto o rapaz insistiu que acabou levando-a para a cama, onde foram flagrados pela velha tia, que em nenhum momento duvidou da palavra do filho que acusava a moça de seduzi-lo dia após dia. De nada valeram os apelos e juras de inocência. Imediatamente foi posta na rua sem um tostão e apenas com a roupa do corpo. E agora estava ali perambulando por ruas que não conhecia em uma noite escura e com lágrimas correndo pelo belo rosto. Um homem aproximou-se dela:
-O que faz uma moça tão bonita perdida por aqui? E por que chora?
Desalentada, começou a falar tudo que havia se passado. Não tinha nada a perder. Quem sabe aquele rapaz não à ajudaria? Fora o único que mostrara interesse no seu drama. Após ouvir tudo, ele disse:
- Venha comigo, tenho um lugar para você ficar!
Sem opção, a jovem o seguiu. Entraram em um casarão escuro em que somente uma pequena luz bruxuleava.Uma senhora vestida e maquiada com extravagância para aquela hora da noite, atendeu-os prontamente:
- Mais uma menina Jorginho?
De maneira brusca, o rapaz agarrou a mulher pelo braço e sussurrou-lhe:
- Esta é minha, vou querer somente para mim! - Calma lá garotão! Se você pagar não vejo motivos para que não seja sua. A partir desse momento Carmen se transformou em mais uma menina da famosa Madame Eglantine. A princípio deitava-se com Jorge pela gratidão, aos poucos, porém foi tomando-se de amores pelo rapaz, que em pouco tempo enjoou do que tinha com facilidade. Depois de dois meses de amor incondicional, o rapaz procurou pela Madame e falou:
- Já está na hora da garota fazer a vida, não tenho mais como pagar pela sua estadia aqui.
Englantine sorriu com desdém, pois já sabia que o final seria esse, não era a primeira que passava por isso em sua casa. Ao ser informada de suas novas atribuições, a moça desesperou-se, chorou uma tarde inteira.
Sem ter como fugir da situação, preparou-se para cumprir o combinado. Sentada no grande salão mal iluminado Carmem aguardava. Cada vez que uma das meninas subia acompanhada de alguém, ela suspirava de alívio por não ter sido escolhida. No entanto, quando achava que já estaria livre por aquela noite, Madame aparece com um senhor.
- Querida, trate muito bem o Comendador Belizário, ele é prata da casa!
Ao olhar o homem, sentiu o estômago revirar, ele podia ser seu avô. Eglantine percebeu e fixou um olhar gélido sobre ela:
- Leve-o para o seu quarto e faça tudo para agradá-lo.
Com os pés pesados ela subiu as escadas que a levariam para o sacrifício, puxando o Comendador pela mão. O velho fungava em sua nuca e ela tentava desviar do contato, ao sentir o hálito mal cheiroso, não resistiu, pediu a ele que a soltasse e o empurrou com violência. Isso somente exitou mais o homem que agora literalmente babava em seu pescoço. Instintivamente agarrou a haste de bronze do abajour e desferiu com ódio na cabeça de Belizario. O sangue correu imediatamente manchando seu seio. Mas o velho não caiu, tomado de ira, apertou o pescoço da jovem até que, com os olhos vidrados, ela deu o último suspiro. Assustado pelo que fizera e com o sangue escorrendo pelo rosto, o Comendador correu para as escadas onde tropeçou e rolou caindo morto no meio do salão de Madame Eglantine. Durante muitos anos o espirito de Carmem vagou por regiões escuras onde reviu e reviveu carmas e pecados de vidas anteriores. Amparada por linhas auxiliares começou seu trabalho de evolução espiritual utilizando a roupagem da Pomba-Gira dama da Noite. Quem já se consultou com esta grande mulher sabe dos ótimos conselhos que ela sempre distribui entre calorosos e gentis sorrisos. Laroiê a Dama da Noite! 




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quinta-feira, 12 de julho de 2012

TRADUÇÃO DAS REZAS (XANGÔ)


TOQUE TONIGBOBE

T - Olúwa gun báabo igbó elefá l' órísá, olúwa gun báabo igbó elefá nú ebó
(Nosso Senhor, suba na árvore de grandes folhas do bosque sagrado você que atrai os raios, suba na árvore do bosque sagrado você que atrai os raios venha receber nossas oferendas)
R - Olú wó gun má bó igbo éle fá l' órísá. Olú wó gun má bó igbo éle fá l' órísá
(Senhor observe que por mais alto que vá o covarde, não escape da sua ira)
T - Olúghohún má bó igbó éle fá l' órísá, olú wó gún má bó igbó elé fá L' órísá
(Julga ao que viola os tabus, que não escape o covarde de ser atraído a violência de seu machado)
R - Olú wó gún má bó igbo éle fá l' órísá, olú wó gun má bó igbó éle fá l' órísá
(Senhor observe que por mais alto que vá o covarde, não escape da sua ira)
T - Aganjú ékó méu' ná' wé jéjé orí jéjé Aganjú ékó meu' ná' wé jéjé orí Xangô
(Aganju me ensine também o caminho de cumprir a tradição de minha cabeça, a cumprir os juramentos, ensina-me a cumprir tradição de ter a cabeça de Xangô)
R - Aganjú ékó méu' ná' wé jéjé orí jéjé Aganjú ékó meu' ná' wé jéjé orí Xangô
(Aganju me ensine também o caminho de cumprir a tradição de minha cabeça, a cumprir os juramentos, ensina-me a cumprir tradição de ter a cabeça de Xangô)
T - Ódodo sim émi r' emi Aganjú máá ní sÉ oulá, ódódó mó éré meu Xangô. Aganjú máa ní sÉ olá
(Justiça para mim Aganjú, que sempre faça e tenha honra sabe a verdade que me beneficia Xangô. Aganjú que sempre faça a justiça e tenha honra)
R - Ódodo sim émi r' émi Aganjú máá ní sÉ oulá, ódodo mó éré meu Xangô. Aganjú máa ní sÉ olá
(Justiça para mim Aganjú, que sempre faça e tenha honra sabe a verdade que me beneficia Xangô. Aganjú que sempre faça a justiça e tenha honra)
T - Ágúnta ou!
(destrua meus inimigos)
R - Máá nísé olá!
(Sempre tem trabalho e honra)
T - GA máá Aládé ou!
(Oh! Elevado, dono da coroa para sempre)
R - Lókún keréré!
(Força celeste)
T - Ibó Moore!
(Retorne Engrandecido)
R - Keréké ibó Moore Keréké!
(De longe você retorna engrandecido)
T - Soró soró ou ni' Godô
(Venha para a festa Espiritual que preparamos para vós, com o que você mais gosta: o tambor)
R - Soró soró ou ní' Xangô
(Venha para a festa Espiritual, venha Xangô)
T - Akun bé' rí
(Adornado com as contas sagradas, rogue pela cabeça de seus filhos)
R - Ará akun bé' rí ará
(Trovão, com as guias sagradas rogue pela cabeças de seus filhos, trovão)
T - Aganjú ekún éré p
(Aganjú, leopardo, use nosso corpo a vontade)
R - Aganjú ekún s' ará yá
(Aganjú, leopardo, te desvie para o nosso corpo)
T - S' ará yá ká fá' mode' s ara yá ká fá' móde wó!
(Desvie-se para o corpo, recolha e ampare ao filho, cuide-o)
R - Ou yá BA dilé s' ara yá ká fá mode!
(Você Rei da casa, desvie-se para o corpo, recolha e ampare ao filho)
T - Onipé nem Xangô
(Nós te chamamos Xangô)
R - Abá' deu onipé ou yá bá' deu
(A faca e a esteira estão chamando, você logo encontrará a faca)
T - Égé bó' ré wa Agodô Sá lá Sá lá Sá ou!
(Solte as travas e volte para nos abençoar, Espirito do tambor corre, corra e nos salve)
R - Égé bó' ré wa Agodô Sá lá Sá lá Sá ou!
(Solte as travas e volte para nos abençoar, Espirito do tambor corre, corra e nos salve)
T - Kan' lú' lú, Kan' lú' lú dê
(Chegue ao toque do tambor)
R - Ouná réé ou kan' lú' lú dê
(Esse é o caminho, chegue ao toque do tambor)

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

EVITE PESSIMISMO E POLÊMICAS


REGÊNCIA DA SEMANA: OXUM DEMUM

A protetora das crianças te deixará espontâneo e romântico. Ajudará no dinheiro e estudos. Evite o pessimismo e polêmicas.

SIMBOLOGIA:

Oxum Demum é representada pelo omolange (bonecas de madeira). Dia: Sábado, bom para desfazer feitiços.

OFERENDA:

Canjica cozida enfeitada com gemas de ovos de galinha cozidos.

CORES:

Amarelo, azul e rosa, que simbolizam ternura e atraem a descontração.

CARACTERÍSTICAS DO ORIXÁ:

Oxum Demum é carinhosa e sedutora. É filha de Oxalá com Iemanjá. É cultuada na cidade, Ósogobo-Nigéria pelo Atáojá (Rei de Ósogbó) como divindade da riqueza e protetora da crianças. Evocação: "Oxum mo pé níní omo" (Oxum, lhe chamo e peço filhos)

AXÉS E MAGIAS:

Para fartura, prepare uma mesa de jantar com cardápio a seu gosto, tendo ao centro uma garrafa de vinho branco, 8 maçãs e 8 quindins. Convide 8 pessoas, sirva o vinho, e ofereça de sobremesa as maçãs e os quindins.

MAGIA DE OXUM DEMUM PARA O PRAZER DO CASAL:

Cozinhe 1/2 Kg de canjica amarela e misture com mel e açúcar mascavo e coloque em um prato de papelão forrado com folhas de mamono. Coloque por cima das folhas, um casal de bonecos cobrindo com a canjica. Coloque por cima 8 gemas de ovos cruas sem estourá-las. Arrie esta magia num sábado, pela manhã, na beira de um rio, lago ou cachoeira, fazendo seus pedidos com fé à Oxum Demum.

DICAS DOS BLOGUEIROS:

Email de Roberto Carvalho: Para tirar olho grande e quebranto de seu bebê, prenda na roupinha dele uma figuinha de azevixe.

SIMPATIA DA SEMANA: PARA MANTER O NAMORO

O namoro está começando, você está na fase apaixonados e você quer que isso dure. Então de manhã cedo, na hora do sol nascer, segure uma rosa amarela e fique de frente para o sol de olhos fechados e diga: "Sol, enquanto durarem os teus raios, esta paixão não se acabará". Ofereça a rosa ao sol em uma grama. Faça com fé e boa sorte.

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domingo, 8 de julho de 2012

O QUE SIGNIFICA O OXÉ DE XANGÔ?


Há muito tempo, quando o homem branco ainda nem sabia da existência da mãe África, o Rei Xangô reinou sobre as terras de Óyó, sempre de maneira justa e correta. Porém, seu reino fora invadido por um rei inimigo, que tentava a todo custo dominar as terras alheias, não poupando vidas e nem medindo esforços para atingir seus objetivos. Xangô tudo fazia para proteger seu povo, mas o inimigo era voraz como uma fera indomada e ordenava a seu exército que não poupasse vidas. Velhos e crianças eram sacrificados sem piedade, as mulheres antes de serem mortas, eram submetidas às mais humilhantes situações, sendo obrigadas a servir os senhores do exército. Desesperado ao ver o seu povo sendo trucidado pelo exército inimigo, Xangô subiu ao alto de uma montanha de pedra e, de lá, gritou com todas as suas forças, pedindo a Orumilá que o ajudasse a colocar fim a todo aquele sofrimento. Sentindo o desespero do Rei, Orumilá resolveu ajudar Xangô, mas resolveu também, ao mesmo tempo, testar o seu senso de justiça, dando a ele o Oxé, um machado de lâmina dupla, uma arma poderosa, que poderia ser usada tanto para vencer a batalha de maneira justa, como também poderia ser usado para saciar a sede de vingança, derramando o sangue dos soldados inimigos. Cheio de fúria Xangô ergueu o Oxé e urrou como um leão. Seu grito foi ouvido em todos os cantos da terra.

Muitos juraram ser um trovão, e certamente era, junto com a ira do Rei em guerra. Com seus poderosos braços de guerreiro, começou a deferir violentos golpes com o Oxé sobre as pedreiras. Ao tocar nas pedras, as lâminas do Oxé saltavam enormes faíscas, verdadeiros raios, que atingiam em cheio os líderes do exército inimigo, que caiam mortos, fazendo assim com que a guerra terminasse rapidamente, com os invasores fugindo como cães covardes. No entanto Xangô teve o cuidado de não deixar que os raios ferissem os soldados dos exércitos inimigos, pois sabia que esses pobres coitados apenas obedeciam as ordens de seus generais. Orumilá, percebendo que Xangô usara com justiça e bom senso o Oxé, deixou que ele ficasse com a arma para todo o sempre, pois sabia que ela só seria usada para fazer a justiça, castigando os maus de acordo com seus atos e protegendo os justos e oprimidos, também dentro de seu merecimento.
Assim é até hoje, quando é de nosso merecimento, o Oxé de Xangô desce sobre nossas cabeças para proteger ou mostrar que é necessário mudar a forma de agir em nossas vidas.

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sábado, 7 de julho de 2012

ENFERMIDADES DA ALMA


As enfermidades da alma "espirituais" são aquelas enfermidades causadas pela ação direta dos "maus espíritos" sobre o corpo ou a mente de uma pessoa.
Geralmente não se consegue ter um diagnóstico médico para este tipo de enfermidades porque na maioria dos casos, apesar de existir alguns sintomas de enfermidades comuns ao corpo, a doença não acusa nos exames do paciente. É por este motivo também que em muitos casos a pessoa faz tratamento durante anos e não vê a cura, ou ainda, começam a aparecer vários sintomas, se trata de um e logo aparece outro sintoma ou, quando o médico examina o paciente e diz que não tem nada, mas a dor continua e isso mostra que tem alguma coisa de errado.
De outro lado, também temos os ditos feitiços que de uma forma em geral, conseguem atuar no plano físico e material através de energias modificadas. Esses feitiços quando manipulados e direcionados podem causar enfermidades no corpo e na alma de uma pessoa, desavenças familiares e também pode aflorar com maior  intensidade a insegurança, o medo, desanimo e etc...
Mas não podemos deixar de fora os casos de egun "espíritos de antepassados" principalmente de pessoas próximas já falecidas que não conseguem se desligar da família e seguir seu caminho, causando em alguns casos consequências graves no âmbito familiar.
"Quando temos algum doente em casa, a nossa tendência é adoecer junto com ele. A situação acaba envolvendo a todos os entes queridos pela preocupação de cuidar dessa pessoa e do sofrimento do enfermo." Mas temos que levar em consideração que nem todo o mal é feitiço, demanda, trabalho feito ou enfermidades da alma e sempre devemos procurar auxilio médico.
"A prática do mal é inerente a natureza humana em qualquer cultura. E a maioria dos males é praticada fora do terreno religioso."
Na Religião dos Orixás o Sacerdote é mero intermediário do Orixá através do jogo de búzios, poderão ser diagnosticados esses casos de enfermidades da alma e o Sacerdote com o devido conhecimento ancestral religioso e seu Axé (força dos Orixás), até porque ele deverá ter passado por anos de aprendizado e obrigações aos Orixás, e de maneira alguma ele age por intuição ou impulso. Sendo assim poderá manipular os devidos "ebós" "comidas de Santo e ou trabalho" para trazer conforto e bem provavelmente a cura. Mas sempre mantendo um acompanhamento de um profissional médico.

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

TRABALHO OFERECIDO AO EXU MARABÔ


Este trabalho pode ser oferecido por cavalos de marabô, como presente ou firmeza, ou por que quiser fazer um pedido como simpatizante de Marabô.
MATERIAL:
Uma vela vermelha, uma garrafa de cerveja branca, um charutos, 1 garrafa de marafa (cachaça), uma vela vermelha e preta. 
MODO DE FAZER:
Num dia de sexta-feira, ir a uma encruzilhada de estrada de ferro (Exu Marabô só recebe oferendas em encruzilhadas de trilhos, podendo ser de bondes ou de trens). Lá chegando, pedir licença a Ogum (como todos sabem ele é o dono exclusivo do ferro). No centro do cruzeiro, abrir a garrafa de cerveja branca, jogando um pouco no chão, cruzando o mesmo e saudando Ogum, ascenda a vela vermelha e ponha ao lado da garrafa em seguida ascenda o charuto e de três baforadas para o alto e colocando-o em cima da caixa de fósforos que deve ficar perto da bebida e da vela, em seguida, fazer o pedido desejado, dizendo que logo que for atendido, ali voltará para dar um presente melhor. A pessoa que for cavalo de Exu Marabô, também poderá fazer esse trabalho, oferecendo-o como presente, pedindo sempre a Marabô, que lhe de forças, proteção, firmeza, etc..

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