quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ORIXÁS (primeira parte)

     Hoje eu vou escrever um pouco a respeito dos Orixás, mas antes, eu gostaria de agradecer a todos que tem apoiado visitando o blog e tambem comentar que a matèria de ontem em que eu postei a respeito dos Orixás que irão  reger o ano de 2012, foi baseado na minha jogada de buzios, na minha visão. Fiquei surpreso ao entrar a noite no meu computador e ver a mesma matéria em mais oito blogs, com as mesmas palavras e até as mesmas imagens que usei na minha, e notem bem, isso não é uma critica de modo algum, até porque se a matéria foi copiada na integra sem mudança ou adição de palavras, é sinal de que realmente estava boa. Á unica ressalva que eu faço è que, aqui, no Rio grande do Sul, nos temos o Batuque, dividido em varias nações, portanto uma visão, normalmente bem diversa do Candomblé, diferenças bem marcantes em todos os sentidos, rezas, dias da semana dedicados a cada Orixà, cores, comidas, nomes, numeros, etc...por este motivo, è bem comum que os Orixàs que vão governar o ano para nòs, não sejam os mesmos no culto do Candomblè, e em todos os sites e blogs que eu vi a mesma matèria, nenhum era do Rio Grande do Sul.
     Passo agora ao assunto de hoje:
     Orixás, regentes do mundo terrestre com várias definições a seu respeito, mas em princípio os Orixás são divindades intermediários, entre o Deus supremo, Olorum, e o mundo terrestre. Foram incumbidos de administrar a criação e a continuidade da vida na terra.
     Os Orixás se comunicam com os seres humanos através de complexos rituais. As estórias de cada um são conhecidas através de rezas (cânticos), suas comidas, no ritimo de seus toques, nas suas cores e em seu domínio sobre algumas forças da natureza.
     Os Orixás estão subordinados à um Deus supremo, chamado Olorum ou Olodumaré, mas não hà nenhum culto ou altar dirigido diretamente à ele, o contato é feito através dos Orixás, seus intermediários.
     Nosso culto guarda o Axé (força) de cada Orixá em um okutá (pedra) que é colocada em uma vasilha junto com outras ferramentas, que ficam sob a guarda do Babalorixá ou Yalorixá; mas a força maior esta solta na natureza, apenas parte dessa força, fica simbólicamente no Okutá.
     Nas cerimonias para convocar os Orixás, tradicionalmente, é através de cantos acompanhados com o toque de tambores, com ritimos, rezas e toques identificados para cada divindade.
     As cerimonias são diversas, são ofertados presentes, comidas diferentes para cada um e sacrifícios que envolvem animais de quatro patas e aves; tirando as partes dos Orixás toda a carne é consumida pelos participantes e membros da comunidade. Aos Orixás roga-se proteção, saúde, paz enfim pedidos referentes a cada um em particular.
     Os Orixás intercedem de acordo com o domínio que cada um exerce sua influência no aspecto da vida, por exemplo, Bará para abrir os caminhos, Xangô para a justiça, Oxum para a fertilidade e assim por diante.
     Por esse ser um assunto bastante extenso vou dividir em duas partes, o material aqui escrito faz parte da pesquisa de varios livros de nações de Batuque .no Rio Grande do Sul.
     Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
   

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