SEJAM BEM VINDOS AO BLOG DE NOSSA CASA,ONDE TRAGO INFORMAÇÕES SOBRE ORIXÁS E EXUS, ARTIGOS HISTORICOS E ANTROPOLOGICOS.TRAZENDO DE FORMA PIONEIRA UM NOVO CONCEITO DE ATENDIMENTO.CADA VEZ MAIS PERCEBO O QUANTO E NESCESSARIO O CONSULENTE SER BEM ORIENTADO E PERCEBENDO ISSO, IMPLANTEI UMA NOVA FORMA DE ORIENTAÇÃO,O ACONSELHAMENTO, POIS E ATRAVEZ DESSE TRATAMENTO E QUE REALMENTE PODEMOS FAZER A DIFERENÇA. MARQUE SUA HORA PELO TELEFONE 53 992029090
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
EXÚS, À HISTÓRIA POR TRAZ DA HISTÓRIA
Exus
Na corte astral, celestial, havia um anjo chamado Lúcifer, o Anjo Belo, o primeiro dos Querubins, com grandes poderes e conhecimentos.
Estranhos sentimentos, orgulho e vaidade, penetram em seu coração, fazendo com que ele conspirasse contra Deus, querendo o lugar do Altíssimo.
O Anjo Belo conseguiu arrebatar uma legião de anjos para o combate causando assim uma revolta celestial.
Sendo derrotado, o Anjo Belo, e obtendo assim a ira de Deus, foi expulso e foi obrigado a levar sua legião consigo.
Outra versão conta que por Lúcifer, ser o mais belo dos anjos e por ter sido criado para ser o Anjo da Luz, à ele coube a tarefa mais difícil: representar o mal e as trevas para que possa haver um equilíbrio.
Chamado de Satanás (adversário do Pai) e também de Exus (traidor do povo) pelo Pai Criador.
Seu Belo, Satanás, Exu, Diabo, Capeta, o Cão, Demônio, são algumas formas de chamamento de seu Lúcifer, o Rei das Trevas, do mal, porém sua falange é organizada com muito rigor e dureza.
"Assim como a Santíssima Trindade", as três manifestações do Altíssimo são:
Pai - Obatalá
Filho - Oxalá
Espírito Santo - Ifá
Sua Alteza Lúcifer, também apresenta-se numa trindade, comandando o Reino dos Exus, sendo:
Lúcifer, Béelzebuth e Aschtaroth.
Lúcifer, comandante supremo, dá-se o direito de apresentar-se da maneira que desejar.
Trajando capa preta com forro vermelho, possui dois chifres (cornos), é um autêntico cavalheiro, adora bebidas finas e bons charutos ou cigarros brancos com filtro longo, normalmente apresenta-se acompanhado de Pomba-Gira, possuindo dois auxiliares, Marabô (Put Satanakia) e Mangueira (Agalieraps).
Béelzebuth, apresenta-se com formas monstruosas de bode, bezerro ou figuras masculinas deformadas e com chifres, possuindo dois auxiliares, Tranca Ruas (Tarshimache) e Tiriri (Fleruti).
Aschtaroth, Exu Rei das Sete Encruzilhadas, apresenta-se na forma de um homem normal, muito bem vestido, dominando os caminhos que se cruzam, possuindo dois auxiliares , Veludo (Sagathana) e Exu dos Rios (Nesbiros).
Organograma do Reino dos Exus
Marabô - (Put Satanakia) - é determinado a esse Exu, a fiscalização do plano físico, distribuindo ordens aos seus comandados. Apresenta-se como um perfeito cavalheiro, dominando a língua francesa, apreciando bebidas finas e os melhores charutos. Exu de gênio muito difícil, raramente apresenta-se em terreiros de Quimbanda.
Exu Mangueira - (Agalieraps) - muito confundido com Marabô salvo o fato de que quando está incorporando em algum médium expele um forte cheiro de enxofre, também de gênio muito difícil, é necessário recorrer à Espíritos Superiores para sua retirada.
Exú Tranca Ruas - (Tarchimache) - grandioso Exú. Todo terreiro deverá solicitar seus valiosos trabalhos antes de começar as seções. Sendo solicitado, guardará as porteiras dos terreiros com suas falanges, contra os Quiumbas (espíritos obsessores). Guardião dos recintos onde se pratica a Alta Magia, como na Quimbanda.Devemos saudar este grande Exú. É conhecido também como Tranca Ruas das Almas e Tranca Ruas de Embaé.
Exú Tiriri - (Fleruty) - de grande força para despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, apresentando-se como um homem preto com deformações faciais.
Exú Veludo - (Sagathana) - bastante evocado na Quimbanda, principalmente na Magia Negra, atendendo com rapidez a quem recorre a sua proteção. Apresenta-se como um fino cavalheiro muito bem vestido, tomando bons conhaques e fumando bons charutos, sua presença é facilmente notada, poi apresenta-se com pés de cabrito, gosta muito de trabalhar para moças.
Exú dos Rios - (Nesbiros) - Companheiro de Veludo, domina as margens dos rios, e, é confundido as vezes com um homem comum, sem roupas. Comanda uma linha mixta da Quimbanda.
Exú Calunga - (Syrach) - Comanda uma falange de 18 Exús, apresenta-se como um homem deformado que cobre parte do rosto e corpo, os Exús comandados por ele são: Quebra-Galho, Pomba GIra, Tranqueira, Sete Poeiras, Gira-Mundo, Das Matas, Dos Cemitérios, Morcego, Sete Portas, Sombra, Tranca Tudo, Pera Negra, Capa Preta e Marabá.
Exú Omulu - Senhor Supremo dos Cemitérios (calunga menor), incumbido de zelar pelos mortos ali enterrados. Apresenta-se nos terreiros, normalmente, coberto por um lençol ou toalha branca, Tendo de ser levantado por um médium de muita firmeza. Comanda uma das mais poderosas linhas da Quimbanda, a Linha das Almas. Senhor de um grande poder, comparado apenas ao Maioral, Seu Lúcifer. Quando solicitado, trabalha para minimizar o sofrimento das pessoas, recebendo obrigações, presentes e regalos no cruzeiro do cemitério. Possui dois grandes colaboradores, Exu Caveira e Exu da Meia Noite.
Exú Caveira - (Sergulath) - auxiliar direto de Exú Omulú, seu braço direito, é o guardião das porteiras dos cemitérios, onde devemos saudar Seu Caveira. Transmite muito medo e respeito nas seções e nas entregas. Apresenta-se com seu rosto na forma de uma caveira, não tendo hora certa para se apresentar, sendo por volta da meia noite, o costumeiro. Lidera e tem sob seu comando sete Exús, à saber: Tata Caveira, Brasa, Pemba, Maré, Carangola, Arranca-Toco e Pagão. Além desses, comanda também Exu do Cheiro (Cheiroso) - (Aglasis) - que rem sob sua guarda outros quarenta e nove Exús.
Exú da Meia-Noite - (Hael) - Especialista nas forças Ocultas, decifrador de quaisquer idiomas ou letras, apresenta-se de capa preta e seus inconfundíveis olhos de fogo e pés de cabra. Seu horário preferido é a meia noite daí seu nome, neste momento, não se encerram as seções nos terreiros, pois Hael está de ronda. Dizem que São Cipriano, aprendeu de Hael tudo o que sabia de Alta Magia, (Livro da Capa Preta). Lidera também sete Exús: Mirim, Pimenta, Malé, Sete Montanhas, Ganga, Kaminaloá e Quirombô. Comanda ainda o Exú Curadô (Meramael).
Os Exús são um linha extremamente sensual, provocantes e com alto grau de erotismo em suas danças e ritos, por isso são chamados de povo de rua e da noite.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo emailbuzionline@hotmail.com
Na corte astral, celestial, havia um anjo chamado Lúcifer, o Anjo Belo, o primeiro dos Querubins, com grandes poderes e conhecimentos.
Estranhos sentimentos, orgulho e vaidade, penetram em seu coração, fazendo com que ele conspirasse contra Deus, querendo o lugar do Altíssimo.
O Anjo Belo conseguiu arrebatar uma legião de anjos para o combate causando assim uma revolta celestial.
Sendo derrotado, o Anjo Belo, e obtendo assim a ira de Deus, foi expulso e foi obrigado a levar sua legião consigo.
Outra versão conta que por Lúcifer, ser o mais belo dos anjos e por ter sido criado para ser o Anjo da Luz, à ele coube a tarefa mais difícil: representar o mal e as trevas para que possa haver um equilíbrio.
Chamado de Satanás (adversário do Pai) e também de Exus (traidor do povo) pelo Pai Criador.
"Assim como a Santíssima Trindade", as três manifestações do Altíssimo são:
Pai - Obatalá
Filho - Oxalá
Espírito Santo - Ifá
Sua Alteza Lúcifer, também apresenta-se numa trindade, comandando o Reino dos Exus, sendo:
Lúcifer, Béelzebuth e Aschtaroth.
Lúcifer, comandante supremo, dá-se o direito de apresentar-se da maneira que desejar.
Trajando capa preta com forro vermelho, possui dois chifres (cornos), é um autêntico cavalheiro, adora bebidas finas e bons charutos ou cigarros brancos com filtro longo, normalmente apresenta-se acompanhado de Pomba-Gira, possuindo dois auxiliares, Marabô (Put Satanakia) e Mangueira (Agalieraps).
Béelzebuth, apresenta-se com formas monstruosas de bode, bezerro ou figuras masculinas deformadas e com chifres, possuindo dois auxiliares, Tranca Ruas (Tarshimache) e Tiriri (Fleruti).
Aschtaroth, Exu Rei das Sete Encruzilhadas, apresenta-se na forma de um homem normal, muito bem vestido, dominando os caminhos que se cruzam, possuindo dois auxiliares , Veludo (Sagathana) e Exu dos Rios (Nesbiros).
Organograma do Reino dos Exus
Marabô - (Put Satanakia) - é determinado a esse Exu, a fiscalização do plano físico, distribuindo ordens aos seus comandados. Apresenta-se como um perfeito cavalheiro, dominando a língua francesa, apreciando bebidas finas e os melhores charutos. Exu de gênio muito difícil, raramente apresenta-se em terreiros de Quimbanda.
Exu Mangueira - (Agalieraps) - muito confundido com Marabô salvo o fato de que quando está incorporando em algum médium expele um forte cheiro de enxofre, também de gênio muito difícil, é necessário recorrer à Espíritos Superiores para sua retirada.
Exú Tranca Ruas - (Tarchimache) - grandioso Exú. Todo terreiro deverá solicitar seus valiosos trabalhos antes de começar as seções. Sendo solicitado, guardará as porteiras dos terreiros com suas falanges, contra os Quiumbas (espíritos obsessores). Guardião dos recintos onde se pratica a Alta Magia, como na Quimbanda.Devemos saudar este grande Exú. É conhecido também como Tranca Ruas das Almas e Tranca Ruas de Embaé.
Exú Veludo - (Sagathana) - bastante evocado na Quimbanda, principalmente na Magia Negra, atendendo com rapidez a quem recorre a sua proteção. Apresenta-se como um fino cavalheiro muito bem vestido, tomando bons conhaques e fumando bons charutos, sua presença é facilmente notada, poi apresenta-se com pés de cabrito, gosta muito de trabalhar para moças.
Exú dos Rios - (Nesbiros) - Companheiro de Veludo, domina as margens dos rios, e, é confundido as vezes com um homem comum, sem roupas. Comanda uma linha mixta da Quimbanda.
Exú Calunga - (Syrach) - Comanda uma falange de 18 Exús, apresenta-se como um homem deformado que cobre parte do rosto e corpo, os Exús comandados por ele são: Quebra-Galho, Pomba GIra, Tranqueira, Sete Poeiras, Gira-Mundo, Das Matas, Dos Cemitérios, Morcego, Sete Portas, Sombra, Tranca Tudo, Pera Negra, Capa Preta e Marabá.
Exú Omulu - Senhor Supremo dos Cemitérios (calunga menor), incumbido de zelar pelos mortos ali enterrados. Apresenta-se nos terreiros, normalmente, coberto por um lençol ou toalha branca, Tendo de ser levantado por um médium de muita firmeza. Comanda uma das mais poderosas linhas da Quimbanda, a Linha das Almas. Senhor de um grande poder, comparado apenas ao Maioral, Seu Lúcifer. Quando solicitado, trabalha para minimizar o sofrimento das pessoas, recebendo obrigações, presentes e regalos no cruzeiro do cemitério. Possui dois grandes colaboradores, Exu Caveira e Exu da Meia Noite.
Exú Caveira - (Sergulath) - auxiliar direto de Exú Omulú, seu braço direito, é o guardião das porteiras dos cemitérios, onde devemos saudar Seu Caveira. Transmite muito medo e respeito nas seções e nas entregas. Apresenta-se com seu rosto na forma de uma caveira, não tendo hora certa para se apresentar, sendo por volta da meia noite, o costumeiro. Lidera e tem sob seu comando sete Exús, à saber: Tata Caveira, Brasa, Pemba, Maré, Carangola, Arranca-Toco e Pagão. Além desses, comanda também Exu do Cheiro (Cheiroso) - (Aglasis) - que rem sob sua guarda outros quarenta e nove Exús.
Exú da Meia-Noite - (Hael) - Especialista nas forças Ocultas, decifrador de quaisquer idiomas ou letras, apresenta-se de capa preta e seus inconfundíveis olhos de fogo e pés de cabra. Seu horário preferido é a meia noite daí seu nome, neste momento, não se encerram as seções nos terreiros, pois Hael está de ronda. Dizem que São Cipriano, aprendeu de Hael tudo o que sabia de Alta Magia, (Livro da Capa Preta). Lidera também sete Exús: Mirim, Pimenta, Malé, Sete Montanhas, Ganga, Kaminaloá e Quirombô. Comanda ainda o Exú Curadô (Meramael).
Os Exús são um linha extremamente sensual, provocantes e com alto grau de erotismo em suas danças e ritos, por isso são chamados de povo de rua e da noite.
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
LENDAS DO SENHOR DOS TROVÕES
Xangô nasce do poder e morre em nome do poder. Rei absoluto, forte e imba tível. O seu prazer é o poder Xangô é o rei entre todos os Orixás. É um Orixá de fogo. Por sua origem real, Xangô é o Santo da Justiça, castigando com o raio. Ele é também conquistador; possui as três esposas: Oba a mais velha e menos amada; Oba a mais velha e menos amada; Oxum, que era casada com Oxossi e por quem Xangô se apaixona e faz com que ela o abandone; e Iansã. Esposa dedicada e forte guerreira, que precede o marido nas batalhas e, por ser dona do raio, deu o fogo a seu amado Xangô comandando as forças da natureza que se caracterizam pela violência: o trovão, o raio (o fogo sobrenatural do céu), atira pedras do céu.
Destacando-se pela sua valentia e lideran ça castiga mentirosos, infratores e ladrões. Por isso a morte pelo raio é considerada infame, assim como uma casa atingida por uma descarga elétrica é tida como marcada pela ira de Xangô. Xangô tem pavor da morte. Na África sob seus aspectos, histórico e divino.
A filha de Elempe, rei dos Tapás, que havia firmado uma aliança com Oranian. Xangô cresceu no país de sua mãe, indo instalar-se mais tarde, em Kòso (Kossô), onde os habitantes não o aceitaram pelo seu cará ter violento e imperioso; mas ele conseguiu, finalmente, impor-se por sua força. Em seguida, acompanhado pelo seu povo, dirigiu-se para Oyó, onde estabeleceu um bairro que recebeu o nome de Kossô.
A filha de Elempe, rei dos Tapás, que havia firmado uma aliança com Oranian. Xangô cresceu no país de sua mãe, indo instalar-se mais tarde, em Kòso (Kossô), onde os habitantes não o aceitaram pelo seu cará ter violento e imperioso; mas ele conseguiu, finalmente, impor-se por sua força. Em seguida, acompanhado pelo seu povo, dirigiu-se para Oyó, onde estabeleceu um bairro que recebeu o nome de Kossô.
Conservou, assim, seu título de Obá Kòso, que, com o passar do tempo, veio a fazer parte de seus oríkì. Xangô, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo Yamase como mãe e três divindades como esposas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô é o irmão mais jovem, não somente de Dadá-Ajaká como também de Obaluaiyè.
Entretanto, ao que parece, não são os vínculos de parentesco que permitem explicar a ligação entre ambos, mas sua origem co mum em Tapá, lugar onde Obaluaiyè seria mais antigo que Xangô , e, por deferência para com o mais ve lho, em certas cidades como Seketê e Ifanhim são sempre feitas oferendas a Obaluayiè na véspera da celebração das cerimônias para Xangô. Xangô, é viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores, razão do que de sobra, para ser denominado, deus da justiça. Os èdùn àrá (pedras de raio - na verdade, pedras neolíticas em forma de machado), são consideradas ema nações de Xangô, e são colocadas sobre um odó - pilão de madeira esculpida -, consagrado à Xangô. Seu símbolo é oxé - machado de duas lâminas - lembra o símbolo de Zeus em Creta.
Esse oxé parece ser a estili zação de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça; este fogo é, ao memso tempo, o duplo macha do e lembra, de certa forma, a cerimônia chamada ajere, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma vasilha cheia de furos, dentro da qual queima um fogo vivo; e, em uma outra cerimônia, chama da àkàrà, durante a qual engolem mechas de algodão embebidas em azeite de dendê em combustão. É uma referência à lenda, segundo a qual Xangô tinha o poder de escarrar fogo graças a um talismã que ele pedira à Oyá buscar no território bariba.
Arquétipo dos filhos - São pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e conscientes de sua importância real ou suposta. Das pes soas que podem ser grandes senhores, corteses, mas que não toleram a menor contradição, e, nesses sensí veis ao charme do sexo oposto e que conduzem com tato e encanto no decurso das reuniões sociais, mas que podem perder o controle e ultrapassar os limites da decência. Enfim, o arquétipo de Xangô é aquele das pessoas que possuem um elevado sentido da própria dignidade e das suas obrigações, o que as leva a se comportarem com um misto de severidade e benevolência, segundo o humor do momento, mas sabendo guardar, geralmente, um profundo e constante sentimento de justiça".
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Referência Bibliográfica:
VERGER, Pierre; Orixás, Deuses Iorubás na Africa e no Novo Mundo; 5.ª ed; Currupio, Salvador, 1997.
VERGER, Pierre; Notas sobre o culto aos orixás e voduns; Edusp, São Paulo, 1999. e vários sites
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
PREVISÕES PARA 2012
Como eu já havia postado anteriormente 2012 será regido pelo valente Oxalá moço, Oxaguiã e pela deusa da beleza e da sensualidade Oxum. A junção desses dois Orixás, fará com que as pessoas fiquem mais corajosas, audazes e sensíveis. É um ano bom para aqueles que precisam de emprego, trabalho ou começar um empreendimento, é um ano de fazer mudanças, Oxaguiã é um Orixá de mudanças.
AMOR E FAMÍLIA
Oxum e Oxalá juntos fazem do ano de 2012 um ano muito favorável aos casamentos, ao amor. Deixo aqui uma dica para que ao invés de criticar o amor, trate-o com delicadeza, atenção, valorizando mais a pessoa amada. Oxalá remete a paz a união por isso será um ano de muitos nascimentos por conta de Oxum. Será um ano bastante voltado à família, ao crescimento familiar, até mesmo para a compra da casa própria.
SAÚDE
Oxalá molo rege o peito e Oxum a barriga, isso nos diz que as doenças do coração, anginas bem como os problemas de estômago devem ser amenizados, mas fica um alerta, estas dois Orixás remetem a fartura, então o melhor é não abusar e evitar os excessos.
FINANÇAS
O campo financeiro de 2012, regido por Oxalá moço e Oxum avisa para se ter cuidado, é um ano para poupar e gastar menos, mas o Brasil deve seguir crescendo, apesar de toda a crise mundial.
PROFISSÃO
Um ano ótimo profissionalmente para aqueles que realmente querem crescer pois o empreendedorismo de Oxalá vai estar latente e junto a sensibilidade de Oxum favorecem os artistas, comerciantes e principalmente aos que trabalham por conta própria.
MEIO AMBIENTE
Os dois Orixás tem em comum o elemento água, portanto o excesso e a escassez continuará a ser um grande problema. Será um ano com muitos problemas com temporais.Vamos pedir muita misericórdia a Oxalá e a Oxum, pois a tendencia e de que venhamos a ter muitos problemas relacionados a enchentes.
BANHO
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011
XANGÔ, O ORIXÁ DA JUSTIÇA
Xangô é um dos Orixás mais populares no Brasil e na Africa. Divindade do fogo, do raio e do trovão. Representa a lei e a justiça.
Na mitologia, é atribuído a Xangô o reinado sobre a cidade de Oyó, na Nigéria. A imagem de poder está sempre associada à sua figura; não apenas o poder real, mas também o poder merecido, cujas determinações não podem ser questionadas, não apenas por seu autoritarismo, mas principalmente por sua credibilidade, sendo suas decisões consideradas tradicionalmente acertadas e sábias.
Xangô decide entre o bem e o mal, possui a capacidade de inspirar a aceitação inconteste de suas decisões, tanto pelo seu poder repressivo como pela sua retidão e sua honestidade quase que inquebrantáveis.
Miticamente, o raio é uma de suas armas, que ele envia como castigo, nunca impensado ou arrebatado, mas após um processo onde todos os prós e contras foram pesados. Toda essa imagem faz com que Xangô seja associado, na natureza, à firmeza da rocha; duro e estável.
A popularidade de Xangô é tão grande que, em algumas regiões como Pernambuco, seu nome é utilizado para a designação de todo um culto.
Toda a gravidade e firmeza atribuídas a Xangô não o afastam das características humanizadoras que possuem outros Orixás. Xangô teria como seu ponto fraco a sensualidade e o prazer. É apontado como uma figura vaidosa em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Iansã, Oxum e Obá.
Uma lenda conta que Xangô era freguês do ferreiro Ogum. Ia frequentemente a sua casa, muito arrumado, lançando olhares sobre Iansã, que finalmente acabou abandonando a casa de Ogum para ficar com seu conquistador. Mais tarde ele ficou fascinado pela beleza de Oxum e passou a persegui-la incessantemente. Algumas estórias contam que Xangô só não a violentou porque Bará o impediu. Outras versões dizem que Xangô cavalheirescamente, se postou aos pés de Oxum, em prova do respeito que ela lhe despertava. Ainda existem versões que responsabilizam Oxum por ter dominado a situação, ao impor a Xangô dormisse aos seus pés, evitando com sua determinação, a violência.
Qualquer das versões apresentadas atesta o caráter arrebatador de Xangô no amor, oposto à sua postura mais sólida nas demais questões.
O prato predileto de Xangô é o Amalá; suas cores são o vermelho e o branco, e o dia consagrado a Xangô no RS é à terça Feira. Sei sincretismo é com São Jerônimo e com São Miguel Arcanjo.
Xangô é o Rei da Nação Cabinda, e explicarei mais do Orixá e de suas sub-divisões em futuras ocasiões.
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A PRINCIPAL OFERENDA
1. Um pacote de amor, em pó para que qualquer brisa possa espalhar para as pessoas que estiverem perto ou longe de você.
2. Um pedaço (generoso) de fé, em estado rochoso, para que ela seja inabalável.
3. Algumas páginas de estudo doutrinário, para que você possa entender as intuições que recebe.
4. Um pacote de desejo de ajudar os outros, sem esperar que os mesmos retribuam à ajuda, para não desandar a massa.
5. Junte tudo isso num alguidar feito com o barro da resignação e determinação e vá para o terreiro.
6. Coloque em frente aos Orixás, e reze a seguinte prece:
" Pai, recebe esta humilde oferenda dada com a totalidade da minha alma e revigora o meu físico para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus enviados. Amém.
Pronto! Você acabou de fazer a maior oferenda que qualquer Orixá, Guia ou Entidade pode desejar ou precisar...
Você se dispôs ao ser um MÉDIUM!
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
A RAINHA DO MAR VAI DEIXAR VOCÊ IMPETUOSO E ENERGÉTICO
Regência da Semana:
Yemanjá 26/12/2011
A Rainha do Mar te deixará enérgico e impetuoso. Ajudará no amor e família. Não misture trabalho com prazer.
Simbolo:
Yemanjá, e representada pelas pepekun (conchas marinhas), seu dia é sexta-feira, bom para oferendas para saúde, amor e família.
Oferenda:
Canjica branca cozida, escorrida e refogada com salsinha. Depois de pronta coloque em uma bandeja e decore com cocadas em número par.
Cores:
azul céu, branco e verde água, cores que simbolizam a harmonia e atraem a felicidade.
Características do Orixá:
Yemanjá é decidida e maternal. É considerada a mãe de muitos Orixás, entre eles Xapanã, de quem cuidou quando era criança. Em sua homenagem, dança Opamije (ritmo sagrado de Xapanã). Usa o abébé (leque). Saudação: omio odô ( Mãe das Águas).
Axés e Magias:
Para ter a proteção de Yemanjá, tome um banho de arroz e pétalas de rosa branca, vista-se de branco e coloque sobre sua mesa um vaso com 8 rosas brancas. No quarto dia, despache as rosas em uma grama.
Magia de Yemanjá para acabar com a traição:
Forre um prato de papelão com duas folhas de mamona. Cozinhe meio kg de canjica branca com coco e leite condensado. Deixe esfriar e coloque em cima das folhas de mamono. Estoure um pouco de milho de pipoca em azeite doce e coloque na volta da canjica. Enfeite com cocadas. Arreie esta magia na beira da praia, e peça com fé a Yrmanjá por um feliz Ano Novo.
Simpatia:
Para o comércio não ser assaltado, coloque atras da porta de entrada uma vara de carrapixo, pedindo ao Bará.
Simpatia de Ano Novo para ter sorte em 2012:
No dia 31, compre um cacho de uvas verdes e coloque 12 uvas em um pires com 12 moedas prateadas. Mentalize os 12 meses do ano com muita sorte e sucesso em tudo o que você fizer . Ao meio dia do dia primeiro, coma as uvas ou despache-as em um jardim e guarde as moedas dentro de sua bolsa ou carteira. Faça com fé e Feliz Ano Novo e Muito Axé para todos...
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domingo, 25 de dezembro de 2011
JUSTIÇA
Desde que o programa Super Pop, exibido pela Rede TV, em 10 de outubro discutiu rituais de sacralização, vejo uma grande movimentação de africanistas defendendo a verdade e os interesses da Religião. Campanha justa, necessária e que conta com o meu total apoio. Na verdade eu não assisti ao programa, mas como no final de semana passado, fui atender alguns clientes, e fazer as limpezas e seguranças dos mesmos em Porto Alegre e foi lá que, na casa de um filho de Santo que fui informado deste acontecimento e resolvi me aliar à esta causa. O que quero trazer à debate, porém, é a necessidade de tomar a defesa do professor Edson Portilho, atualmente vereador em Sapucaia do Sul.
Uma rápida consulta ao nome do vereador no Google aponta mais de 110 mil resultados. A grande maioria em repudio por ligar seu nome como "autor da lei que permite tortura e sacrifício de animais em rituais religiosos". Há também uma difusão, sites, blogs, mini-blogs e comunidades do tipo " Eu odeio Edson Portilho", "Fora Edson", além de seu nome já ter alcançado o topo do "Trending Topics" do Brasil ou TTBrs, que é uma lista em tempo real dos nomes mais comentados no Twitter no país.
Contribui para isso uma grande deturpação dos fatos. Além das muitas inverdades e má interpretação da lei, muitos artigos são ilustrados com fotos de cães, gatos e outros animais sendo barbaramente torturados.
Por justiça, temos obrigação de nos manifestar e tentar usar todos os meios possíveis para proteger a verdade e, com isso, garantir a defesa de nossos cultos africanistas.Devemos usar os meios ao nosso alcance, indo de encontro à tudo e todos que possam vir a macular a nossa fé.
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
NATAL NO REINO DE OLORUM
A humanidade estava perdendo a fé, o amor ao próximo estava cada vez mais distante, a natureza estava em total desiquilíbrio, o Divino Criador estava muito preocupado...
Decretou então que todos os Orixás viessem a sua presença urgente.
-O que faremos para que a harmonia, a paz, o amor, a fé sejam novamente morada nos corações de todo mundo?
Cada Orixá deu uma ideia magnânima, eu faço isso eu faço aquilo todas de impossível realização, e assim ficaram horas e horas discutindo, cada um falando que a sua ideia era melhor do que a do outro que o seu poder era maior e assim o tempo foi passando...
De repente a reunião foi interrompida por algazarras, gritos e risadas, acabavam de chegar várias divindades mágicas todas regídas por algum dos Orixás presentes, os Erês.
E foram logo dando a sua ideia - Pai Olorum que tal montarmos uma árvore de Natal.
Com vários presentes, brinquedo, doces, todos ficariam muito felizes...
Olorum pensou, pensou...- É essas crianças tem muita sabedoria mesmo, vamos enfeitar o Natal da humanidade, esta é uma ótima ideia.
O alvoroço voltou a predominar, os Orixás não concordavam, e indagavam entre si.
- Imaginem os seres humanos não sabem mais qual é o motivo da comemoração do dia 25 de dezembro, Papai Noel, então, nem se fala, árvore de Natal... todos riam muito...
Mas Olorum não se intimidou, e logo decretou que Odé, fosse buscar em suas matas, o mais lindo Pinheiro Natalino que encontrasse. Xangô muito desconfiado foi junto, usaria seus machados se fosse preciso. E assim foi feito.
Enfeitaram o pinheiro com laços, bolas coloridas, as mais lindas que já se viu. Fios de ouro, prata, diamantes... - Mas,,, a árvore de Natal lindíssima, imensa, brilhava muito, e sua beleza ofuscava os olhares de todos,,, mas,,, mesmo assim faltava algo...
Olorum conversou novamente com todos e decretou que todos se despojassem de algo bem precioso e colocassem aos pés do gigantesco pinheiro.
Bará deixou sua chave, Ogum, sua espada, Iansã deixou a tempestade, Xangô de pronto deixou seus machados, Odé e Otim deixaram seu arco e flecha, Obá, deixou suas navalhas, Ossanhe deixou sua cabaça que continha o segredo de todas as folhas, Xapanã seu xaxará, Oxum seu espelho, Yemanjá, seu abebé, e assim foi, várias nações de Orixás conhecidos, cultuados ou não, seres mágicos da natureza, deixaram também alguns presentes.
-Agora sim a árvore ficou bela!!!.- Falaram todos em conjunto.
Olorum por sua vez olhou,,, olhou,,, e reuniu todos mais uma vez
-Vocês só tem isso para dar? Olhem para dentro de si mesmos, e doem o melhor de cada um, com amor, carinho é disso que realmente a humanidade precisa.
Os Erês logo correram e subiram na árvore, colocaram várias bolas coloridas com alegria, brincadeiras e felicidade.
O Bará também não perdeu tempo, com a sua chave foi abrindo vários caminhos e pendurou na árvore.
Ogum pegou sua espada e imediatamente cortou vários males e também pendurou na árvore.
Iansã, com seus ventos, foi logo levando toda a maldade, injustiças, inimigos, egoísmos. E seus raios iluminavam a árvore como estrelas brilhantes.
Xangô, não quis ficar para traz, e logo foi fazendo vários decretos para que a justiça prevaleça sempre.
Odé e Otim trouxeram muita fartura, moradias, saúde, abertura de bons negócios.
Obá, por sua vez cortou todas as maldades e maus pensamentos.
Ossãem abriu a cabaça dos poderes e as ervas medicinais espalharam-se como uma magia divina.
Xapanâ deixou o poder de cura da alma e do espírito.
Oxum trouxe o amor, comunhão, a afetividade e o dom da recepção.
Yemanjá, teve um pouco de trabalho, mas conseguiu trazer toda a essência de seu mar e ondas, por segundos a árvore ficou completamente iluminada e coberta de pérolas de paz e harmonia, suas águas emanavam o mais puro carinho de mãe.
Oxalá estava em missão importante, pois Olorum havia solicitado que ele fosse muito longe. lá nos fundos dos corações de toda a humanidade e procurasse a fé, que está sendo perdida.
Vencedor Oxalá veio com os presentes mais pesados e raros para a árvore, todos os Orixás o ajudaram a carregar e energizar tudo.
Ele trouxe a fé, a religiosidade, o otimismo e a perseverança.
Olorum logo colocou a fé no pico mais alto da árvore, e, então o pai da criação lançou sobre a árvore, todo o seu poder mágico, energizando e abençoando todos os seus filhos.
Agora sim, o Natal voltará a ser o mesmo, temos tudo que precisamos, se não tivermos procure dentro do seu coração e com certeza sua árvore de Natal brilhará como nunca e estará bem iluminada por todas as Divindades do Grande Pai Olorum..
Quando for enfeitar a sua árvore, faça como os Orixás, procure dentro de si, o melhor, e, realmente entendam, qual o sentido e o significado do dia 25 de dezembro.
Um feliz Natal e muito Axé para todos.
Decretou então que todos os Orixás viessem a sua presença urgente.
-O que faremos para que a harmonia, a paz, o amor, a fé sejam novamente morada nos corações de todo mundo?
Cada Orixá deu uma ideia magnânima, eu faço isso eu faço aquilo todas de impossível realização, e assim ficaram horas e horas discutindo, cada um falando que a sua ideia era melhor do que a do outro que o seu poder era maior e assim o tempo foi passando...
De repente a reunião foi interrompida por algazarras, gritos e risadas, acabavam de chegar várias divindades mágicas todas regídas por algum dos Orixás presentes, os Erês.
E foram logo dando a sua ideia - Pai Olorum que tal montarmos uma árvore de Natal.
Com vários presentes, brinquedo, doces, todos ficariam muito felizes...
Olorum pensou, pensou...- É essas crianças tem muita sabedoria mesmo, vamos enfeitar o Natal da humanidade, esta é uma ótima ideia.
O alvoroço voltou a predominar, os Orixás não concordavam, e indagavam entre si.
- Imaginem os seres humanos não sabem mais qual é o motivo da comemoração do dia 25 de dezembro, Papai Noel, então, nem se fala, árvore de Natal... todos riam muito...
Mas Olorum não se intimidou, e logo decretou que Odé, fosse buscar em suas matas, o mais lindo Pinheiro Natalino que encontrasse. Xangô muito desconfiado foi junto, usaria seus machados se fosse preciso. E assim foi feito.
Enfeitaram o pinheiro com laços, bolas coloridas, as mais lindas que já se viu. Fios de ouro, prata, diamantes... - Mas,,, a árvore de Natal lindíssima, imensa, brilhava muito, e sua beleza ofuscava os olhares de todos,,, mas,,, mesmo assim faltava algo...
Olorum conversou novamente com todos e decretou que todos se despojassem de algo bem precioso e colocassem aos pés do gigantesco pinheiro.
Bará deixou sua chave, Ogum, sua espada, Iansã deixou a tempestade, Xangô de pronto deixou seus machados, Odé e Otim deixaram seu arco e flecha, Obá, deixou suas navalhas, Ossanhe deixou sua cabaça que continha o segredo de todas as folhas, Xapanã seu xaxará, Oxum seu espelho, Yemanjá, seu abebé, e assim foi, várias nações de Orixás conhecidos, cultuados ou não, seres mágicos da natureza, deixaram também alguns presentes.
-Agora sim a árvore ficou bela!!!.- Falaram todos em conjunto.
Olorum por sua vez olhou,,, olhou,,, e reuniu todos mais uma vez
-Vocês só tem isso para dar? Olhem para dentro de si mesmos, e doem o melhor de cada um, com amor, carinho é disso que realmente a humanidade precisa.
Os Erês logo correram e subiram na árvore, colocaram várias bolas coloridas com alegria, brincadeiras e felicidade.
O Bará também não perdeu tempo, com a sua chave foi abrindo vários caminhos e pendurou na árvore.
Ogum pegou sua espada e imediatamente cortou vários males e também pendurou na árvore.
Iansã, com seus ventos, foi logo levando toda a maldade, injustiças, inimigos, egoísmos. E seus raios iluminavam a árvore como estrelas brilhantes.
Xangô, não quis ficar para traz, e logo foi fazendo vários decretos para que a justiça prevaleça sempre.
Odé e Otim trouxeram muita fartura, moradias, saúde, abertura de bons negócios.
Obá, por sua vez cortou todas as maldades e maus pensamentos.
Ossãem abriu a cabaça dos poderes e as ervas medicinais espalharam-se como uma magia divina.
Xapanâ deixou o poder de cura da alma e do espírito.
Oxum trouxe o amor, comunhão, a afetividade e o dom da recepção.
Yemanjá, teve um pouco de trabalho, mas conseguiu trazer toda a essência de seu mar e ondas, por segundos a árvore ficou completamente iluminada e coberta de pérolas de paz e harmonia, suas águas emanavam o mais puro carinho de mãe.
Oxalá estava em missão importante, pois Olorum havia solicitado que ele fosse muito longe. lá nos fundos dos corações de toda a humanidade e procurasse a fé, que está sendo perdida.
Vencedor Oxalá veio com os presentes mais pesados e raros para a árvore, todos os Orixás o ajudaram a carregar e energizar tudo.
Ele trouxe a fé, a religiosidade, o otimismo e a perseverança.
Olorum logo colocou a fé no pico mais alto da árvore, e, então o pai da criação lançou sobre a árvore, todo o seu poder mágico, energizando e abençoando todos os seus filhos.
Agora sim, o Natal voltará a ser o mesmo, temos tudo que precisamos, se não tivermos procure dentro do seu coração e com certeza sua árvore de Natal brilhará como nunca e estará bem iluminada por todas as Divindades do Grande Pai Olorum..
Quando for enfeitar a sua árvore, faça como os Orixás, procure dentro de si, o melhor, e, realmente entendam, qual o sentido e o significado do dia 25 de dezembro.
Um feliz Natal e muito Axé para todos.
HISTÓRIAS DE TRANCA RUAS
Uma das histórias contadas por seu Tranca Ruas é de que seu sobrenome seria Compostella, Tranca Ruas não foi um médico, como falam na maioria de seus pontos, ele foi na verdade uma espécie de curandeiro, trabalhava com ervas virgem e em especial com cascas de uma árvore que tinha próximo ao seu castelo, era um homem muito rico nascido em berço de ouro.
Seu primeiro nome era Geraldo, quando jovem, tinha vontade de se tornar um padre em um mosteiro de sua cidade (Galícia, na Espanha), porém todo este sonho foi interrompido durante uma missa, cujo, qual ficou em seu pensamento uma distinta senhora que havia ido se confessar.
Sem pensar em nada fingiu ser o padre, a mulher então beijou-lhe a mão e pediu para que ele lhe perdoasse seus pecados, ela disse a ele que a bruxaria fazia parte de sua vida e nada poderia fazer para afastá-la de seus caminhos e que estava saindo daquela cidade porque temia que a inquisição à julgasse, neste mesmo momento, Geraldo disse a mulher, desde que te vi na igreja, não consigo pensar em outra coisa a não ser em você, não sei se estou enfeitiçado, mas o que sinto é mais que suficiente, e se você vai sair dessa cidade, que seja comigo.
Geraldo, voltou ao seu castelo e vendeu todos os seus bens e nunca mais voltou a cidade da Galícia, ele foi morar com Maria, e se envolveu demais com os segredos do oculto, logo, Geraldo passou a se tornar um mestre na arte de enfeitiçar, e passou para o lado da magia negra, com medo de perder Maria, Geraldo celou um pacto com o Demônio para que a mesma fosse para sempre sua e de nenhum outro homem.
Sua alma passou a ser do Diabo, que cobrava cada vez mais pelo seu feito. Alguns anos se passaram e Maria adoeceu, nenhum feitiço era capaz de lhe devolver a saúde. Geraldo desesperado pensando perder sua amada mais uma vez recorreu ao Diabo, porém disse a ele, que se fizesse o que ele queria seu preço seria cobrado após a morte de Maria. Geraldo sem pensar aceitou. Na manhã seguinte, Maria se levantou e nada mais tinha, ela viveu intensamente, somente mais três dias, falecendo queimada, por uma vela, que incendiou toda a casa.
Por culpa de Geraldo, Maria não conseguia descansar em paz, seu espírito ficou perdido no limbo, junto com as almas sem luz, e Geraldo dedicou seus últimos dias em buscar um jeito de livrar a alma de sua amada. Ele morreu logo depois de desgosto, e sua alma já estava comprometida pelo pacto. Após sua passagem, tornou-se o guardião das almas sem luz que tentam se livrar dos caminhos escuros. Por isso seu nome ficou sendo Tranca Ruas das Almas. Hoje, sua missão é levar ajuda a quem estiver perdido, e ele também guarda os espíritos zombeteiros afim de que paguem seus pecados, para que possam voltar a reencarnar. Esta é uma das histórias do Exu Tranca Ruas das Almas.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo emailbuzionline@hotmail.com
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
LENDAS DA SENHORA DOS RAIOS
Conta a lenda que Iansã era uma das esposas de Xangô, mas, diferente das outras duas, que eram Obá e Oxum, Iansã era mais teimosa e tinha espírito desafiador. Um dia ela resolveu pegar para si, os cristais de Xangô, os quais controlavam o fogo e os raios. Xangô percebendo que tinha sido roubado, foi consultar Ifá, que lhe disse que uma das esposas o havia traído lhe roubando os cristais.
Xangô então, seguindo o conselho de Ifá, chamou suas três esposas e perguntou quem tinha roubado os cristais. Iansã foi abrir a boca para falar que não havia sido ela e saíram raios de sua boca. Xangô logo percebeu quem foi a culpada. Antes que Xangô pudesse castigá-la ela fugiu para as matas, levando com ela todos os cristais. Assim alem de condutora dos Eguns, tornou-se também a senhora dos raios.
Oyá é a regente do tempo, ventos, ventanias e furacões. Também ajuda nas causas amorosas, já que é a dona da aliança, responde também pelas construções e pelas demandas a serem vencidas.
Os filhos deste Orixá, normalmente são verdadeiras ventanias, mudam de humor com muita facilidade, mas, também podem ser pessoas alegres e notáveis, amigos verdadeiros, batalhadores e é claro adoram crianças, desde que não tenham que conviver no dia-a-dia.
Na nação Cabinda temos iansã, Oyá, Oyá Timboá, Oyá Dirã, Oyá Dilayn e Oyá Niqué.
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