quarta-feira, 10 de julho de 2013

REZAS DE OIÁ

Iansã
Saudação:
Tamboreiro - Ajúbà Oujá tigbówà, Oujá yànsán, Oujá bomi dê atì dará, nìre, kàlúlú Epa heyi ou! (Respeitamos a Oiá que existe no monte, Oiá mãe de nove filhos, Oiá chega como a água e é convertida em animal selvagem, possuidora de bênçãos, encha o povo. Oh nós te saudamos guerreira ancestral forte!)
Responder - Epa heyi! (Saudamos a guerreira ancestral forte!)

 
T - Ado ado a sè máa ado sè dê l’Oujá (A comida feita com pipoca, a comida nós cozinhamos sempre, comida cozinhamos, chega e utiliza-a Oiá)
R - Ado ado a sè máa ado sè dê l’Oujá (A comida feita com pipoca, a comida nós cozinhamos sempre, comida cozinhamos, chega e utiliza-a Oiá)
T - A pàra jeum ado ké (Ela de repente come um pouco de comida)
R - Oya!
T - Oya sè jeum ado ké (Oiá cozinha, come um pouco de comida)
R - Oya!
T - Oya p Oya p Oya p eu ké (Oiá mata, rompe a mata, aparece e corta)
R - A pàra jeun asèje Oya p eu ké (Ela de repente come um pouco de comida com feitiço, Oiá rompe a mata, aparece e corta)
T - Á má yà, má yà, má yà, já’yò já’yò á má yà mu sè ké bá já’yò já’yò (Venha não se desvie, não se desvie, consiga alegria, cozinhe, corte, encontre e consiga alegria)
R - Á má yà, má yà, má yà, já’yò já’yò á má yà mu sè ké bá já’yò já’yò (Venha não se desvie, não se desvie, consiga alegria, cozinhe, corte, encontre e consiga alegria)
T - Obè ré sè máa nisé ou (Na sua cozinha sempre tem trabalho)
R - Oya d’oko obè sè ou (Oiá amarra seu marido lhe cozinhando ensopado)
T - Obè ré sè Oya ní jà ou (Na sua cozinha, Oiá tem trabalho)
R - Oya d’oko obè sè ou (Oiá amarra seu marido lhe cozinhando ensopado)
T - Oya níre obè ré sè ká ri dê Ògún (Oiá tem boa sorte, na sua cozinha recolhe-o, olhe, chega Ogum)
R - Oya níre obè ré sè ká ri dê Ògún (Oiá tem boa sorte, na sua cozinha recolhe-o, olhe, chega Ogum)
T - Obè ré sè ká ri dê Ògún (Na sua cozinha recolhe-o, olhe, chega Ogum)
R - Oujá níre w’adé wá (Oiá tem boa sorte, vem a coroa, vem)
T - Oujá má wé ru chá (Oiá não cobre a cabeça)
R - Obè sè orò koro (Ensopado na cozinha se vê em opulência)
T - Kan’ lù’lù dê (Cheio de sabor e o povo chega)
R - Àwo ro omi nem là òrò (Serve um jarro de água, é salvação espiritual)
T - Olomi láyò, olomi o yà wá màá kérè kérè kérè wélé wélé wá eu (Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão dividindo-se, vem sempre e junta, junta os prêmios, lentamente vem, aparece)
R - Olomi láyò, olomi o yà wá màá kérè kérè kérè wélé wélé wá eu (Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão dividindo-se, vem sempre e junta, junta os prêmios, vem, aparece)
T - Ao ri Yànsán éèdì o yà, ao ri Yànsán éèdì o yà, ao ri Yànsán éèdì o yà, erúnmalè e mòdí bádù (Nós a vemos Iansã, o dano [feitiço] vai desviar espírito de luz, você conhece a origem do feitiço e luta com quem o enviou)
R - Ao ri Yànsán éèdì o yà, ao ri Yànsán éèdì o yà, ao ri Yànsán éèdì o yà, erúnmalè e mòdí bádù (Nós a vemos Iansã, o dano vai desviar espírito de luz, você conhece o origem do feitiço e luta com quem o enviou)
T - Oujá’ k’lù’lú, Yànsán s’enem ebo (Oiá com a vara golpeia o povo, à Iansã a gente faz oferenda)
R - Oujá’ k’lù’lú, Oujá s’eni ebo (Oiá com a vara golpeia o povo, à Oiá a gente faz oferenda)
T - Wá màá’nà màá nà dê l’oke (Vem sempre se manifestando, sempre se manifestando chega da montanha)
R - Ao ri Yànsán éèdì o yà (Nós a vemos Iansã, o feitiço vai desviar)
T - Ògún mélò mélò dê’wu? (Ogum quanto, quanto perigo chega?)
R - Ao ri Yànsán éèdì o yà (Nós a vemos Iansã, o feitiço vai desviar)
T - Òní rà elù ota wa ou! (Hoje repara, golpeia nossos inimigos)
R - Ao ri ou òní rà òbe sei ou! (Vemos-lhe reparando hoje, faça-o com a espada)
T - Elù ota wa ou! (Oh!Golpeia nossos inimigos)
R - Ao ri ou òní rà òbe sei ou! (Vemos-lhe reparando hoje, faça-o com a espada)
T - Elù meu ota ou! (Oh! Golpeia meus inimigos)
R - Ao ri ou òní rà òbe sei ou! (Vemos-lhe reparando hoje, faça-o com a espada)
T - Èbi yà odo wa Oujá dê èbi yà odo wa Oujá dê, Yànsán-Oya e pé èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie do nosso rio, chegue Oiá, que o ofensa se desvie do rio nosso, chegue Oiá. Iansã-Oiá chame-a, que a injustiça se desvie do nosso rio, chegue Oiá)
R - Èbi yà odo wa Oujá dê èbi yà odo wa Oujá dê, Yànsán-Oya e pé èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie do nosso rio, chegue Oiá, que o ofensa se desvie do rio nosso, chegue Oiá. Iansã-Oiá chame-a, que a injustiça se desvie do nosso rio, chegue Oiá)
T - Èbi a odo a Oya dê èbi a odo a Oya dê, èlè wá rà èpé èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie do nosso rio, chegue Oiá, que a ofensa se desvie do rio nosso, chegue Oiá. Que a espada venha reparar a maldição e a ofensa apartando-nos! Ah nosso rio Oiá, chega!)
R - Èbi a odo a Oya dê èbi a odo a Oya dê, èlè wá rà èpé èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie do nosso rio, chegue Oiá, que a ofensa se desvie do rio nosso, chegue Oiá. Que a espada venha reparar a maldição e a ofensa apartando-nos! Ah nosso rio Oiá, chega!)
T - Àsà sei wà àdé! (A tradição faz com que exista a coroa!)
R - Àdé wá aiyé (Coroa vem ao mundo)
T - A! káà téra wè (Afrouxemos nossos corpos para o banho)
R - Àdé wá aiyé (Coroa vem ao mundo)
T - Abádò òrò kó Yànsán a dupé òrò kó màá ré jó (O espírito eterno recolhe Iansã, nós lhe agradecemos a riqueza que recolhemos continuamente e que aumenta dançando)
R - Abádò òrò kó Yànsán a dupé òrò kó màá ré jó (O espírito eterno recolhe Iansã, nós lhe agradecemos a riqueza que recolhemos continuamente e que aumenta dançando)
T - Ògún là ká padò Yànsán! (Ogum salva e corta, retorna Iansã)
R - Òrò kó meu yányán Oujá (Oiá recolhe completamente meu espírito)
T - Yànsán lè p fúù hei (Iansã pode levantar e matar com sua voz [o som do vento])
R - E p! (A senhora mata!)
T - Ògún ké lè p’altar (Ogum corta, pode matar o corpo)
R - E p! (O senhor mata!)
T - Yànsán kun Ògún (Iansã divide Ogum)
R - E p! (A senhora mata!)
T - Ògún kun Yànsán (Ogum divide Iansã)
R - E p! (O senhor mata!)
T - Ògún lépa’ kú yé (Ogum afasta a morte, por favor)
R - E p! (O senhor mata!)
T - Wélé wélé b’èyí kò (Brandamente, lentamente como isto não!)
R - Oya wélé wélé b’èyí kò (Oiá brandamente, lentamente como isto não!)
T - Ògún òré pé lhe (Ogum chama a estabelecer a amizade)
R - Òré pé! (Uma amizade completa)
T - Sou rò rò oke meu laiyà yá, omi nem laba lò kí l’Oujá (Cuida que caia água do alto de seu peito, logo a água no lar se usa, nos visite Oiá)
R - Sou rò rò oke meu laiyà yá, omi nem laba lò kí l’Oujá (Cuida que caia água do alto de seu peito, logo a água no lar usa, nos visite Oiá)
T - Oujá k’ àrá boro ko (Oiá corta o trovão, estreita o relâmpago)
R - Oujá d’oko Oujá nísé (Oiá chega à plantação, Oiá tem trabalho)
T - Ekó deu eko ou ní’ kó ró (Ensina a jovem a fazer o ecó, você tem que ensinar as tarefas
femininas)
R - Oujá d’oko Oujá nísé (Oiá chega à plantação, Oiá tem trabalho)
T - Oya e e e e ! (Ê Oiá)
R - Oya e e e e ! (Ê Oiá)
T - Oya e yé aiyé ! (Por favor! Vida, Oiá)
R - Oya e yé aiyé ! (Por favor! Vida, Oiá)
T - F’ara Ògún fara Ògún fara bá ìsé rò èrò (Usa o corpo Ogum, usa o corpo, passa ao trabalho e pensa em solução)
R - F’ara Ògún fara Ògún fara bá ìsé rò èrò (Usa o corpo Ogum, usa o corpo, passa ao trabalho e pensa em solução)
T - Ògún aláiyé! (Ogum dono de vida)
R - Fara Ògún fara (Usa o corpo Ogum, usa o corpo)
T - Fara Ògún ló Oya (Usa o corpo Ogum, você que tem Oiá)
R - Oya’ níre (Oiá proprietária de bênçãos)
T - Oya meu másé o yá Oya meu másé o yá l’òrun bè wò (Oiá não me faça ir logo ao céu, rogo que me cuide)
R - Oya meu másé o yá Oya meu másé o yá l’òrun bè wò (Oiá não me faça ir logo ao céu, rogo que me cuide)
T - Àkàrà lè yí lè yí abo f’ohùn òrìsà l’òrun dê ou (Força que pode transformar a mulher com voz de Orixá no céu, chega)
R - Àkàrà lè yí lè yí abo f’ohùn òrìsà l’òrun dê ou (Força que pode transformar a mulher com voz de Orixá no céu, chega)
T - Á d’okun o mò yio á d’okunlá se jó àse nsùn là se jó Oya màá chá wò (Vem do mar conhecer sua força selvagem, vem do grande mar fazer o festejo, o poder que está abraçando, aparece e faz festa Oiá, sempre te manifestando por todos lados, nos cuide)
R - Á d’okun o mò yio á d’okunlá se jó àse nsùn là se jó Oya màá chá wò (Vem do mar conhecer sua força selvagem, vem do grande mar fazer o festejo, o poder que está abraçando, aparece e faz festa Oiá, sempre te manifestando por todos lados, nos cuide)
T - Oujá dê’ lú yá, Oya dê’lú yá l’Òrun bè wò Oya dê’ lú yá (Oiá chega ao povo logo, no céu roga e cuida, Oiá chega logo ao povo)
R - Oujá dê’ lú yá, Oujá dê’lú yá Oujá dê’ lú yá (Oiá chega logo ao povo)
T - Lòrun bè wò (No céu roga e cuida)
R - Oujá dê’ lú yá (Oiá chega logo ao povo)
T - E lò ire èp rà màá ou, e o ire èp rà tó (Oh! Use o poder de sua jarra medicinal, repare sempre, use o poder de sua jarra medicinal repare e que assim seja!)
R - E lò ire èp rà màá ou, e o ire èp rà tó (Oh! Use o poder de sua jarra medicinal, repare sempre, use o poder de sua jarra medicinal repare e que assim seja!)
T - Erun dê Oujá d’oko ero (Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal)
R - Erun dê Oujá d’oko èrò (Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal)
T - Oujá d’oko (Oiá da plantação)
R - Èrò èrò ! (Solução, remédio!)
T - Ou bí là yà ou bí là yà! (Você nasce, abre-te e te divide!)
R - Oujá má ké kekere (Oiá não corte a boa sorte)
T - Sàngó l’Oya ! (Xangô tem Oiá)
R - Òkerè kéré wé esè (Na distância pequena deixa seu rastro)
T - Oya Oya Oujá ní’ gódò, Oya ní’ gódò sá padà ní gódò (Oiá, Oiá, Oiá tem sua morada no rio, corre, retorna que tem sua morada no rio)
R - Oya Oya Oujá ní’ gódò, Oya ní’ gódò sá padà ní gódò (Oiá, Oiá, Oiá tem sua morada no rio, corre, retorna que tem sua morada no rio)
T - Kò mò l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Kò mò l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Oya bádé sei! (Não entende que tem um marido caçador? Não entende que tem um marido que sabe o que é ter Oiá? Oiá retorna com ele, faça-o!)
R - Kò mò l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Kò mò l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Oya bádé sei! (Não entende que tem um marido caçador? Não entende que tem um marido que sabe o que é ter Oiá? Oiá retorna com ele, faça-o!)
T - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya (Lutador acabe com a guerra, um inimigo desconhecido tem Oiá, um inimigo desconhecido a tem)
R - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya (Lutador acabe com a guerra, um inimigo desconhecido tem Oiá, um inimigo desconhecido a tem)
T - E ire Oya bó bò (Que Oiá tenha boa sorte, que escape e volte)
R - Oya yé a bè féra (Por favor Oiá, rogamos que faça vento)
T - Oya bó bò (Oiá escape e volte)
R - Oya yé, a bè féra (Por favor Oiá, rogamos que faça vento)
T - Onísàngó bà yìn yá Oya d’oko Àgànjú kabiyesi’lé onísàngó bà yìn (O sacerdote de Xangô se inclina rápido em louvor a Oiá que chega do campo com Aganju, sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se inclina em louvor)
R - Onísàngó bà yìn yá Oya d’oko Àgànjú kabiyesi’lé onísàngó bà yìn (O sacerdote do Xangô se inclina em louvor rápido a Oiá que chega do campo com Aganju, sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se inclina em louvor)
T - Oya má chá ou ariwo, àkàrà, oyin, já kó o (Oiá não estenda para fora seu barulho [trovão], consiga, recolha e use)
R - Oya má chá ou ariwo, àkàrà, oyin, já kó o (Oiá não estenda para fora seu barulho, consiga, recolha e use)
T - Ao ri Yànsán éèdì o yà, pàra óògún dê l’Oujá (Vemos Iansã desmanchando o feitiço, de repente o remédio chega à Oiá)
R - Ao ri Yànsán éèdì o yà, pàra óògún dê Oyà (Vemos Iansã desmanchando o feitiço, de repente o remédio chega à Oiá)

Nenhum comentário:

Postar um comentário