Quando Nelson Motta escreveu em 2002 o livro "O Canto da Sereia" jamais imaginaria que sua sereia pudesse ser incorporada por uma das mais lindas atrizes da atualidade: Ísis Valverde. Ísis tem todo o axé de uma sereia, que combina com nome da personagem (Sereia) vivido por ela, na obra adaptada para a televisão por George Moura, Patrícia Andrade e Sergio Goldenberg.
No Candomblé, temos nossas Àyabás (mães rainhas) com sensualidade e elegância de sereias.
Oxum, a deusa do amor, é delicada e extremamente graciosa. Suas filhas são envolventes e habilidosas.
Yemanjá, a grande mãe que aqui no Brasil é representada pela imagem de uma linda mulher pairando sobre as águas, é poderosa e encantadora. Suas filhas são afetuosas, mas imprevisíveis, como as ondas.
Yansã, a senhora dos raios e tempestades, é guerreira e dominadora. Suas filhas são amantes apaixonadas, vivendo intensamente seus instintos.
Euá e Obá não fogem à regra. Euá é puro encanto e Obá, paixão ardente.
Segundo a história, não fosse o fim trágico da personagem Sereia (ela é assassinada em pleno carnaval baiano), que reuni todos os perfis das mães rainhas, Sereia iria se tornar o maior mito de desejo nacional de todos os tempos.
Sereia vem com um axé especial, onde ela e outros personagens transitam com desenvoltura por Salvador e se misturam a personalidades como Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Claudia Leite, Carlinhos Brown, Gilberto Gil e Caetano. Celebridades que incrementam e animam a folia baiana.
Axé, Sereia!
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