SEJAM BEM VINDOS AO BLOG DE NOSSA CASA,ONDE TRAGO INFORMAÇÕES SOBRE ORIXÁS E EXUS, ARTIGOS HISTORICOS E ANTROPOLOGICOS.TRAZENDO DE FORMA PIONEIRA UM NOVO CONCEITO DE ATENDIMENTO.CADA VEZ MAIS PERCEBO O QUANTO E NESCESSARIO O CONSULENTE SER BEM ORIENTADO E PERCEBENDO ISSO, IMPLANTEI UMA NOVA FORMA DE ORIENTAÇÃO,O ACONSELHAMENTO, POIS E ATRAVEZ DESSE TRATAMENTO E QUE REALMENTE PODEMOS FAZER A DIFERENÇA. MARQUE SUA HORA PELO TELEFONE 53 992029090
sábado, 31 de janeiro de 2015
BALANÇA, O ÁPICE DE TODA A OBRIGAÇÃO
A balança é o coroamento,é a confirmação da festa de quatro patas para os orixás.É a reunião de todosd os orixás numa roda onde somente os prontos e os Babalorixás e Yalorixás podem participar.A balança é o terômetro que medirá o comportamento da obrigação,pois,de acordo com a suavidade com que os orixás se comportem ao dançar,na mesma,terá sido a aceitação ou não daquele ebó pelos orixás.Em hipótese alguma a balança poderá rebentar,depois que a mesma for fechada e que o tamboreiro começe a tocar o axé de reza para a balança,sob pena de que alguma das pessoas que integram aquela obrigação ou até mesmo que o chefe do terreiro venha a morrer decorrente de haver sido rebentada a balança.
O orixá,quando a festa for de quatro patas,não deverá chegar antes de iniciar a balança,pois,o mesmo,só chegará antes se a obrigação estiver errada ou se algo de muito grave estiver para acontecer e o mesmo veio para avisar.
Quando se fizer uma balança para os orixás novos,de Bará a Chapanã e outra para os orixás velhos,Oxum,Iemanjá e Oxalá,a pessoa que participar de uma (novos),não poderá participar de outra(velhos).
Balanças de Orixás:
*Para Bará(Legba,Lodê)Ogum(Avagã):
Composta de 14 ou 07 homens(só homens)e com a porta da rua aberta.
*Para Bará,Ogum,Iansã,Obá e Ossanha:
Composta de 14 ou 07 pessoas(homens e mulheres)
*Para Xangô:
Composta de 12 ou 06 pessoas(homens e mulheres)
*Para Chapanã:
Composta de 18 ou 09 pessoas(homens e mulheres)
*Para Odé,Otim,Oxum,Iemanjá,Oxalá:
Composta de 32,16 ou 08 pessoas(homens e mulheres).
Quando a balança não for específica para um orixá ela deve ser composta por pessoas em múltiplos de 06 ou de 08:06,12,18,24,30 ou 08,16,24,32.
Reza:
Amaô eliço bô xangô acaraô anicéu anicéu
R:Eliço godô acaraô anicéu anicéu
Abaorô
R:Anicéu anicéu
Enicéum abaorô
R:Anicéum abaorô
Eliço godô acaraô anicéum,anicéum
R:Eliço godô acaraô anicéum,anicéum
Alujá.
A nação Cabinda, originária de Angola, adotou o panteão dos Orixás Iorubas, embora estas divindades Bantus teriam como nome correto Inkince.
Os Inkinces são para os Bantus o mesmo que os Orixás para os Yorubás, e o mesmo que os Voduns são para os Jêjes. Não se trata da mesma divindade, cada Inkince, Orixá ou Vodum possui identidade própria e culturas totalmente distintas. A linguagem ritual originou-se predominantemente das línguas Kimbundo e Kikongo; são línguas muito parecidas e ainda utilizadas atualmente. O Kimbundo é o segundo idioma nacional em Angola. O Kikongo, provém do Congo, sendo também falado em Angola.
Aqui no Rio Grande do Sul a raiz forte da Cabinda foi o Sr. Valdemar Antonio dos Santos, filho do Orixá Xangô Kamucá Baruálofina; e uma de suas descendentes foi a Sra. Madalena de Oxum, que se destacou grandiosamente dentro desta nação.
Outros que se iniciaram pelas mãos de Valdemar de Xangô, e alguns, com sua morte passaram para as mãos de Mãe Madalena de Oxum: Pai Tati de Bará, Mãe Palmira de Oxum, Ramão de Ogum, Moacir de Xangô (tinha o apelido de Guri Bontito), Pai Mario de Ogum e Pai Nascimento de Sakpatá, oriundo de outra nação. Depois foram surgindo outros ícones da nação Cabinda, onde podemos citar Pai Romário de Oxalá, filho de santo de Mãe Madalena de Oxum; Mãe Olê de Xangô, mulher de Pai Tati de Bará; Pai Henrique de Oxum, enteado e filho de santo de Mãe Palmira de Oxum; Pai Adão de Bará de Exu Biomi; Pai Cleon de Oxalá; Antonio Carlos de Xangô, Alabê e Babalorixá, Mãe Marlene de Oxum, filha de santo de Pai Romário; Pai Paulo Tadeu de Xangô; Pai Genercy de Xangô; Hélio de Xangô, Pai Adão de Bará; Didi de Xangô; João Carlos de Oxalá, de Pelotas; Juarez de Bará; Pai Gabriel de Oxum, que foi um grande Babalorixá da Nação Cabinda, filho de santo de Romário de Oxalá; Lurdes do Ogum; Enio de Oxum, também da casa de Pai Romário; Luiz vó da Oxum Docô, foi filho de santo de Pai Romário de Oxalá; Ydy de Oxum, filho de santo de Pai Henrique de Oxum, Pai Ramão de Oxum Epandá, filho de Pai João carlos de Oxalá da cidade de Pelotas entre muitos outros que conservam, ainda, os fundamentos desta Nação tão importante nos rituais Africanos do Sul.
Os praticantes da Nação Cabinda também se valem dos rituais da Nação Ijexá, já que esta última é atualmente a modalidade ritual predominante aqui no Rio Grande do Sul; a diferença se dá basicamente no respeito à memória de seus ancestrais e a outros fatores como o início dos A nação Cabinda, originária de Angola, adotou o panteão dos Orixás Iorubas, embora estas divindades Bantus teriam como nome correto Inkince. Os Inkinces são para os Bantus o mesmo que os Orixás para os Yorubás, e o mesmo que os Voduns são para os Jêjes. Não se trata da mesma divindade, cada Inkince, Orixá ou Vodum possui identidade própria e culturas totalmente distintas.
A linguagem ritual originou-se predominantemente das línguas Kimbundo e Kikongo; são línguas muito parecidas e ainda utilizadas atualmente. O Kimbundo é o segundo idioma nacional em Angola. O Kikongo, provém do Congo, sendo também falado em Angola.
O Orixá Xangô é considerado Rei desta nação, e é o dono dos Eguns, juntamente com Oyá e Xapanã; E o culto aos Eguns é tão forte que na maioria dos terreiros desta nação, se encontra o assentamento de Balé (culto aos Eguns); Os filhos de Oxum, Yemanja e Oxalá, podem entrar e sair de cemitérios quando necessário for, sem nenhum prejuízo a sua feitura, já nas outras nações estes só entram no cemitério em extrema necessidade; Se estiver acontecendo uma festa num terreiro de Cabinda, e se o Orixá Xangô, tendo recebido oferendas de quatro pés, e vier a falecer algum membro da casa ou da família religiosa, não ficará a obrigação prejudicada, conforme acontece nos outros terreiros, nos quais teriam que interromper toda a obrigação.
A Nação Cabinda, que é justamente onde termina os das outras Nações: o cemitério
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário