Muito são as publicações referente a verdadeira origem da religião dos orixás na África.
Alguns historiadores, associam Odudwua o "conquistador", com Nimrod; também citam a semelhança do método de consulta a Ifá (oráculo), com a kaballah judaica; dan a serpente telúrica representando a eternidade, com a dan serpente referente a umas das doze tribos de Israel e outras. Ou seja, muitos historiadores afirmam que os yorubás possuem descendência judaica. Outros defendem somente a tese que: os Orixás são antepassados divinizados de antigos reis africanos, assim como generais e sacerdotes; que tiveram suas façanhas eternizadas nas histórias dos antigos. Lendas repassadas de geração em geração aos descendentes dos reinos e tribos africanas e posteriormente difundida em novas culturas readaptadas como as Egipcias, Gregas, Celtas, etc... Em suas pesquisas, constataram a presença de influencias egípcias e fenícias na cultura yorubana e, vice-verso.
Alguns historiadores, associam Odudwua o "conquistador", com Nimrod; também citam a semelhança do método de consulta a Ifá (oráculo), com a kaballah judaica; dan a serpente telúrica representando a eternidade, com a dan serpente referente a umas das doze tribos de Israel e outras. Ou seja, muitos historiadores afirmam que os yorubás possuem descendência judaica. Outros defendem somente a tese que: os Orixás são antepassados divinizados de antigos reis africanos, assim como generais e sacerdotes; que tiveram suas façanhas eternizadas nas histórias dos antigos. Lendas repassadas de geração em geração aos descendentes dos reinos e tribos africanas e posteriormente difundida em novas culturas readaptadas como as Egipcias, Gregas, Celtas, etc... Em suas pesquisas, constataram a presença de influencias egípcias e fenícias na cultura yorubana e, vice-verso.
Verger mostrou em suas obras, que nossa origem é remota a muitas outras conhecidas, como gregas e romanas. Pois temos orixás em nosso culto que são anteriores a conquista e conhecimento do metal.
Verger também tratou de mostrar a semelhança existente entre nossos deuses e deuses gregos, como por exemplo:
Verger também tratou de mostrar a semelhança existente entre nossos deuses e deuses gregos, como por exemplo:
Zeus: deus grego do trovão e dos raios, tem como símbolo um machado duplo.
Xangô: deus yorubá dos raios e trovões, tem como símbolo um oxé (machado de duas lâminas).
Xangô: deus yorubá dos raios e trovões, tem como símbolo um oxé (machado de duas lâminas).
Certamente em meio a tantos estudos, podemos afirmar que em um vasto continente como o africano, é certo que todas as teses são corretas.
Aos poucos, todas estas origens regionais, fundiram-se formando uma cultura sólida e única, que conhecemos hoje como a cultura dos orixás; verificadas em todos os povos yorubanos e africanos, com seu Sango, Oduduá, Obatalá e demais reis, guerreiros e sacerdotes, eternizados e associados com as energias da natureza (florestas, animais, rios, oceanos, etc.) Onde em diversos países descendentes, são louvados e suas histórias narradas aos iniciados, afim de servir de exemplo de conduta e fé, associada a natureza e bem estar da sociedade.
Tal como em livros seculares, editados como por exemplo: a arte da guerra do general chinês "sun tzu" vendido no mundo todo, narrando suas condutas e táticas de batalhas, transformadas em auto-ajuda, associada a negócios e condutas para os dias atuais. Nós também ensinamos a nossos seguidores, as histórias de nossos reis (Sango) de nossos generais milenares (Ogun) etc. Com suas táticas, seus erros, suas virtudes e glórias; afim que possam ter como princípio de vida, o equilíbrio associado a normas e condutas culturais de nossos antepassados.
E com simbologias e danças em louvor a nossos antigos mestres saudamos nossos Orixás e antepassados, que em energia nos lega seu axé.
Sincretismo
Nos referimos a sincretismo, quando são associadas duas religiões em um único culto, com suas simbologias e doutrinas mescladas. No caso do candomblé, foram associados imagens de santos católicos a nossos orixás. O que existe uma explicação inconteste e única para tal associação.
O sincretismo religioso, nasceu também nas senzalas. Hoje há uma grande diferença de sincretismo de orixás nas nações de candomblé.
Na Bahia, Ogun é sincretizado por São Sebastião, no Rio Grande do Sul por São Jjorge, e assim por diante.
Na época quando ouve a troca de informações culturais entre os habitantes das senzalas, os negros continuaram a cultuar seus orixás, mesmo após os brancos com sua santa inquisição católica, obrigarem os negros a converterem-se ao cristianismo e trocarem seus nomes originais por nomes portugueses.
Quando os negros dançavam para seus orixás, eles colocavam sobre o "assentamento", estátuas de santos católicos para enganar os inquisidores.
Como eles cantavam aos seus orixás em seu dialeto primitivo, os padres e fazendeiros, tinham a ilusão que os escravos louvavam os santos católicos na linguagem yorubá. Mas na verdade, estavam usando as imagens destes santos para esconder em seu interior, suas obrigações e verdadeiras simbologias dos orixás.
Certamente, os negros assimilaram muito bem os ensinamentos dos senhores brancos, utilizavam as imagens católicas comparando-as aos orixás por aparência ou feitos. Como exemplo: Oxalá com Jesus, oxum e yemanjá com as aparições da virgem maria, oyá/yansan com santa bárbara e assim por diante.
Mas cabe lembrar: os negros só usavam as imagens católicas no propósito de esconder suas obrigações, em hipótese alguma, os negros cultuavam os santos católicos como orixás.Mais tarde, algumas casas começaram a surgir, são os primeiros terreiros de candomblé, cujo muitos, dirigidos por mulheres que independente de todo preconceito e perseguição sofridos, conseguiram solidificar no Brasil as primeiras comunidades organizadas, com culto e liturgia próprios aos seus Orixás mantendo muito a semelhança com a matriz africana.
Aos poucos, todas estas origens regionais, fundiram-se formando uma cultura sólida e única, que conhecemos hoje como a cultura dos orixás; verificadas em todos os povos yorubanos e africanos, com seu Sango, Oduduá, Obatalá e demais reis, guerreiros e sacerdotes, eternizados e associados com as energias da natureza (florestas, animais, rios, oceanos, etc.) Onde em diversos países descendentes, são louvados e suas histórias narradas aos iniciados, afim de servir de exemplo de conduta e fé, associada a natureza e bem estar da sociedade.
Tal como em livros seculares, editados como por exemplo: a arte da guerra do general chinês "sun tzu" vendido no mundo todo, narrando suas condutas e táticas de batalhas, transformadas em auto-ajuda, associada a negócios e condutas para os dias atuais. Nós também ensinamos a nossos seguidores, as histórias de nossos reis (Sango) de nossos generais milenares (Ogun) etc. Com suas táticas, seus erros, suas virtudes e glórias; afim que possam ter como princípio de vida, o equilíbrio associado a normas e condutas culturais de nossos antepassados.
E com simbologias e danças em louvor a nossos antigos mestres saudamos nossos Orixás e antepassados, que em energia nos lega seu axé.
Sincretismo
Nos referimos a sincretismo, quando são associadas duas religiões em um único culto, com suas simbologias e doutrinas mescladas. No caso do candomblé, foram associados imagens de santos católicos a nossos orixás. O que existe uma explicação inconteste e única para tal associação.
O sincretismo religioso, nasceu também nas senzalas. Hoje há uma grande diferença de sincretismo de orixás nas nações de candomblé.
Na Bahia, Ogun é sincretizado por São Sebastião, no Rio Grande do Sul por São Jjorge, e assim por diante.
Na época quando ouve a troca de informações culturais entre os habitantes das senzalas, os negros continuaram a cultuar seus orixás, mesmo após os brancos com sua santa inquisição católica, obrigarem os negros a converterem-se ao cristianismo e trocarem seus nomes originais por nomes portugueses.
Quando os negros dançavam para seus orixás, eles colocavam sobre o "assentamento", estátuas de santos católicos para enganar os inquisidores.
Como eles cantavam aos seus orixás em seu dialeto primitivo, os padres e fazendeiros, tinham a ilusão que os escravos louvavam os santos católicos na linguagem yorubá. Mas na verdade, estavam usando as imagens destes santos para esconder em seu interior, suas obrigações e verdadeiras simbologias dos orixás.
Certamente, os negros assimilaram muito bem os ensinamentos dos senhores brancos, utilizavam as imagens católicas comparando-as aos orixás por aparência ou feitos. Como exemplo: Oxalá com Jesus, oxum e yemanjá com as aparições da virgem maria, oyá/yansan com santa bárbara e assim por diante.
Mas cabe lembrar: os negros só usavam as imagens católicas no propósito de esconder suas obrigações, em hipótese alguma, os negros cultuavam os santos católicos como orixás.Mais tarde, algumas casas começaram a surgir, são os primeiros terreiros de candomblé, cujo muitos, dirigidos por mulheres que independente de todo preconceito e perseguição sofridos, conseguiram solidificar no Brasil as primeiras comunidades organizadas, com culto e liturgia próprios aos seus Orixás mantendo muito a semelhança com a matriz africana.
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