Chama-se balança ou Cassum em homenagem a Xangô e também por conter o Axé de todos os Orixás em equilíbrio. Há um intervalo na movimentação da roda e os presentes, inclusive os Orixás afastam-se do centro do salão, deixando espaço para a roda da balança.Só há balança quando há ebó de quatro-pés, que é constituída exclusivamente por pessoas prontas na religião, que já tenham feito ao menos Bori de quatro-pés,no mínimo 06 pessoas (conta de Xangô) podendo ser em número múltiplo de 06:12, 18, 24, 32.
Caso o número de prontos seja excedente, por ser feito mais de uma balança, aí então se costuma fazer uma balança com pessoas de Orixá de frente e uma balança com o povo de praia.
Os participantes colocados lado alado, formando uma roda de mãos dadas, dançam ao ritmo do tambor que vai gradualmente aumentando de intensidade. É quando ocorre o maior número de ocupações ao mesmo tempo, sendo somente de Orixás jovens (Oxum, Iemanjá e Oxalá velhos só podem chegar depois do início dos Eríns de Oxum). Ao terminar a balança os Orixás cumprem o fundamento: Vão ao Quarto-de-santo, depois até aporta da rua para cumprimentar os orixás da rua e depois dançam ao som do Alujá de Xangô e do Alujá de Iansa, Eríns destinados unicamente pelos orixás de frente. Há a crença de que a balança não pode ser aberta, isto é, as pessoas devem permanecer de mãos dadas até que se inicie o alujá, caso a balança arrebente algo de grave pode acontecer com algum dos participantes da balança,podendo até ser a morte.
Mas caso haja alguma ameaça de arrebentar a Balança,cabe ao alabê, mudar imediatamente o axé indo direto para a execução do Alujá de Xangô. Por causa desta crença, muitas pessoas esquivam-se de participar da Balança, porém é uma obrigação muito forte onde se confirma que o ebó que está sendo realizado é de quatro-pés, o axé que emana no salão durante a balança é algo muito forte, sentido por todos os presentes.
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