terça-feira, 17 de abril de 2012

FESTA DOS 24 ANOS DO PAI OGUM ONIRA DE MEU FILHO RONALDO

As 23 horas do dia 14 de abril, o Babalorixá Ronaldo D'ogum Onira, abriu as portas do seu Abassá para recepcionar, as dezenas de convidados que foram homenagear ao seu Orixá, que completava 24 anos.
A recepção, como sempre, estava impecável, não só por parte do anfitrião como de seus filhos e esposa, à Yalorixá Sonia D'Oxum.
Pai Guilherme D'Bará e Pai Ronaldo D'Ogum



Entrega de Axés

Thiago D'Oyá, Rodrigo D'Oxum, Jonas D'Xangô, Guilherme D'Bará e Aninha D'Oxalá


Thiago D'Oyá, Rodrigo D'Oxum, Guilherme D'Bará, Ronaldo D'Ogum e Aninha D'Oxalá

Mãe Sonia D'Oxum e afilhadas

Entrega de Axés

Pai Ronaldo D'Ogum e Regina D'Oyá



Thiago D'Oyá, Rodrigo D'Oxum, Guilherme D'Bará, Aninha D'Oxalá e Leandro D'Oxalá


Regina D'Oyá, SheShel (lindo de Axó) e meu afilhado Leandro D'Oxalá

Meu filho Ronaldo D'Ogum e meu afilhado e neto Leandro D'Oxalá



Pejí

Axés


Mãe Sonia D'Oxum e afilhados













Thiago D'Oyá, Rodrigo D'Oxum, Guilherme D'Bará, Aninha D'Oxalá e Sonia D'Oxum

Sheshel lindo como sempre

Pai Ronaldo D'Ogum seu neto Sheshel e o filhote Jonis






Em nome de meu filho Ronaldo D'Ogum, de seus Yaôs e netos, eu, Pai Guilherme D'Bará agradeço pela presença de todos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

TRADUÇÃO DAS REZAS (CONT.)


TOQUE AGERÊ

T - Ogum Oniirê, Ogum Lóro, Ogum dêem ló já épé
Ogum Oniirê, Ogum Lóro, Ogum dêem ló já erunmalé
( Ogum é o Rei do Ire, Ogum segue seus impulsos, Ogum cria, usa a luta, amaldiçoa, enfeitiça, Ogum cria e usa a luta com os espíritos de luz.)
R - Ogum Oniirê, Ogum Lóro, Ogum dêem ló já épé
Ogum Oniirê, Ogum Lóro, Ogum dêem ló já erunmalé
( Ogum é o Rei do Ire, Ogum segue seus impulsos, Ogum cria, usa a luta, amaldiçoa, enfeitiça, Ogum cria e usa a luta com os espíritos de luz.)
T - Ogum dê anire, íre íre Ogum ló
akara dê ou anire, íre íre Ogum ló.
( Ogum chegue, possuidor de bençãos, Ogum nos abençoe, chegue com sua força possuidora de bençãos, Ogum nos abençoe.)
R - Ogum dê anire, íre íre Ogum ló
akara dê ou anire, íre íre Ogum ló.
( Ogum chegue, possuidor de bençãos, Ogum nos abençoe, chegue com sua força possuidora de bençãos, Ogum nos abençoe.)
T - A bé lá mú já, a bé lá mú' ré
( Rogamos para que não sejamos apanhados pela luta, rogamos para que não sejamos vencidos pelo cansaço.)
R - A bé lá mú já, okerê ou!
(Rogamos para que não sejamos vencidos pela luta nem mesmo a distância.)
T - Okerê ou!
(Nem mesmo a distância)
R - Aki sóro
(Torne-me valente mesmo que a luta seja difícil)
T - Fara riri má fara meu já, má fara meu já, má fara Ogum
(Use meu corpo que treme de medo, não destrua meu corpo, não destrua meu corpo Ogum)
R - Kóoro ró ró ró má fara meu já, má fara meu já, má fara Ogum
(Tome meu corpo, possua-me, não destrua o meu corpo, não destrua o meu corpo Ogum.)
T - Ogum tála jó
(Ogum dança desde o início)
R - Ogum lái, Ogum lái, Ogum
(Ogum manifesta-te)

Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com 




A PODEROSA GUERREIRA AJUDARÁ EM QUESTÕES PESSOAIS


Regência da Semana: Oxum Apará 16/04/2012

A poderosa guerreira de deixará cativante e ajudará em questões pessoais. Não se envolva em escândalos.

Simbologia:

Oxum Apará é representada pelo adá (espada curta). Dia da semana: Sábado, bom para reflexão.

Oferenda:

Canjica amarela com fios de ovos e mel.

Características do Orixá:

Oxum Apará é sensível e irriquieta. Tem ligação com Ogum Olobedé e Oyá. Recebe as suas oferendas aos pés de cachoeiras onde haja correntezas mais violentas. Saudação Ora iê iêo.

Magia de Oxum Apará para Afastar Concorrentes:

Escreva o nome da pessoa que você quer afastar do seu amor com caneta vermelha em um papel velho e coloque dentro de uma embalagem de leite vazia. Triture cinco cascas de ovos vermelhos e misture com enxofre e alpiste e coloque dentro dessa embalagem. Tampe essa embalagem com fita adesiva e despache em uma lixeira longe da sua casa. Faça os pedidos a Pomba Gira Cigana da Estrada em nome de Oxum Apará.

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

HISTÓRIA DO EXU JOÃO CAVEIRA


O Exu João Caveira contou uma de suas vidas passadas.
Disse que na Idade Média, foi um fiel conselheiro de um senhor feudal.
Criada uma situação no feudo de difícil solução, foi solicitada a sua opinião para decidir a questão.
Se decidisse de uma forma, agradaria todos os senhores, e de outra forma, faria justiça a todos os desafortunados moradores do lugar.
Para ganhar a simpatia do lado forte, decidiu pela primeira hipótese, mesmo contrariando a sua vontade, que em nenhum momento expressou.
Por causa disso, ganhou um carma enorme, que está resgatando nos terreiros de Quimbanda.


Outra lenda de João Caveira

Sou Exu assentado nas forças do Senhor Omulu e sob a sua irradiação divina eu trabalho.
Fui aceito pelo divino trono e nomeado Exu a mais ou menos dois milênios, depois de minha última passagem pela terra, a qual fui um pecador miserável e desencarnei amarrado ao ódio, buscando a vingança, dando vazas ao meu egoísmo, vaidade  e todos os demais vícios humanos que se possa imaginar.
Fui senhor de um povoado onde habitava a beira do grande rio sagrado. Nossa aldeia cultuava a natureza e inocentemente fazia oferendas cruéis de animais e fetos humanos. Até que minha própria mulher engravidou e o sumo sacerdote, decidiu que a semente que crescia no ventre de minha amada, devia ser sacrificado, para acalmar o Deus da tempestade. Obviamente eu não permiti que tal infortúnio se abatesse sobre a minha futura família, até porque se tratava de meu primeiro filho. Mas, todo o meu esforço foi em vão. Em uma noite tempestuosa, os homens da aldeia reunidos, invadiram a minha tenda silenciosamente, roubaram minha mulher e a violentaram, provocando imediato aborto, e com o feto fizeram a inútil oferenda no poço dos sacrifícios. Meu peito se encheu de ódio e eu nada fiz para contê-lo. Simplesmente enquanto houve vida em mim, eu matei um a um dos algozes de minha esposa inclusive o tal sacerdote.
Passei a não crer mais em Deuses, pois o sacrifício foi inútil. Tanto que meu povoado sumiu da face da terra, soterrado pela areia, Tamanha foi a fúria da tempestade. De repente o que era rio virou areia e o que era areia virou rio. Mas meu ódio persistia. Em meus olhos havia sangue e tudo o que eu queria era sangue.

Sem perceber, estava sendo espiritualmente influenciado pelos homens que matei, que se organizaram em uma trevosa falange afim de me ver morto também. O sacerdote era o líder. Passei então a ser vítima do ódio que semeei.
Sem morada e sem rumo, mas com um tenebroso exército de homens odiosos, avançamos contra várias aldeias e povoados, aniquilando vidas inocentes e temerosamente assombrando todo o Egito antigo. Assim invadimos terras e mais terras, manchamos as sagradas águas do Nilo de sangue, bebíamos e nos entregávamos a todas as depravações com todas as mulheres que capturávamos. Foi uma aventura horrível. Quanto mais ódio eu tinha, mais eu queria ter. Se eu não poderia ter minha mulher, então que nenhum homem em parte alguma poderia ter.
Entreguei-me à outros homens, mas ao mesmo tempo violentava bruscamente as mulheres.


As crianças, lamentavelmente nós matávamos sem piedade. Nosso rastro, era de ódio e destruição completas. Até que chegamos aos palácios de um majestoso faraó, que também despertava muito ódio em alguns muito interessados em destruí-lo, pois os mesmos não concordavam com sua doutrina e religião. Eis que então fomos pagos para fazer o que tínhamos prazer em fazer, matar o faraó. Foi decretada então a minha morte. Os fiéis soldados do palácio, que eram muito numerosos, nos aniquilaram com a mesma impiedade que tínhamos para com os outros. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Isto coube na medida exata para conosco. 
Parti para o inferno. Mas não falo do inferno aos quais as pessoas estão acostumadas a ouvir nas lesdas das religiões efêmeras que pregam por aí. O inferno ao qual me refiro é o inferno da própria consciência. Este sim é implacável. Vendo o meu corpo inerte, atingido pelo golpe de uma espada, e sangrando, não consegui compreender o que estava acontecendo. Mas o sangue que jorrava me fez recordar de todas as minhas atrocidades. Olhei todo o espaço ao meu redor, e, tudo o que vi foram pessoas mortas. Tudo se transformou de repente. Todos os espaços eram preenchidos com corpos imundos e fétidos, caveiras e mais caveiras se aproximavam e se afastavam. Naquele êxtase, caí derrotado. Não sei quanto tempo fiquei ali, inerte e chorando, vendo todo aquele horror.
Tudo era sangue, um fogo terrível ardia em mim e isso era ainda o mais cruel. Minha consciência se fechou em si mesma. O medo se apossou de mim, ja não era mais eu, mas sim o peso dos meus erros que me condenava. Nada eu podia fazer. As gargalhadas vinham de fora e atingiam os meus sentidos bem lá no fundo. O medo aumentava e eu chorava cada vez mais. Lá estava eu, absolutamente derrotado por mim mesmo, pelo meu ódio cada vez mais sem sentido. Onde estava o amor com que eu construí meu povoado? Onde estavam meus companheiros? Minha querida esposa? Todos me abandonaram. Nada mais havia a não ser choro e ranger de dentes. Reduzí-me a um verme, jogado nas trevas de minha própria consciência e somente quem tem a outorga para entrar nessa escuridão e quem pode avaliar o que estou dizendo, porque é indescritível. Recordar de tudo isso hoje, já não me traz mais dor alguma, pois muito eu aprendi deste episódio triste da minha vida espiritual. 
Por longos anos eu vaguei nessa imensidão escura, pisoteado pelos meus inimigos, até o fim das minhas forças. Já não havia mais suspiros, nem lágrimas, nem ódio, nem amor, enfim, nada que se pudesse sentir. Fui esgotado até a ultima gota de sangue, tornei-me um verme. E na minha condição de verme, eu consegui num último arroubo de minha vil consciência pedir socorro a alguém que pudesse me ajudar. Eis que, então, depois de muito clamar, surgiu alguém que veio a tirar-me dali, mesmo assim arrastado. Recordo-me que estava atado a um cavalo enorme e negro e o cavalheiro que o montava assemelhava-se à um guerreiro, não menos cruel do que eu fui. Depois de longa jornada, fui alojado sobre uma pedra. Ali me alimentaram e cuidaram de mim com um desvelo incompreensível. Será que ouviram meus apelos? Perguntava-me intimamente.




Sim claro, senão eu ainda estaria la naquele inferno, respondia-me a mim mesmo. Cale-se e aproveite o alvitre que vosso pai vos concedeu. - Disse uma voz vinda não sei de onde. O que eu não compreendi e como ele tinha me ouvido, já que eu não disse palavra alguma, apenas pensei, mas ele ouviu. Calei-me por completo.
Por longos e longos anos fiquei naquela pedra, semelhante a um leito, até que meu "corpo" se refez e pude levantar-me novamente. Apresentou-se então meu salvador. Um nobre cavaleiro, armado até os dentes. Carregava um enorme tridente cravejado de rubis flamejantes. Seu porte era enorme. Ele usava uma cartola, mas eu não consegui ver seu rosto.Não tente me olhar imbecil, o dia que te veres, verás a mim, por que aqui todos somos iguais.



Disse o homem em tom severo. Meu corpo tremia e eu não conseguia conter, minha voz não saia e eu olhava baixo, resignando-me perante suas ordens.
- Fui ordenado a conduzir-lhe e tenho-te como escravo. Deves me obedecer se não quiseres retornar aquele antro de loucos onde estavas. Siga minhas instruções com atenção e eu lhe darei trabalho e comida. Desobedeça e terá o castigo merecido.
- Posso saber o seu nome, nobre senhor?
- Por enquanto não, no tempo certo eu revelarei, agora cala-te, vamos ao nosso primeiro trabalho.
- Esta bem.
Segui o homem, ele a cavalo e eu corria atras dele, como um serviçal. Vagamos por aqueles lugares sujos e executamos varias tarefas juntos. Aprendi a manusear as armas, que me foram dadas depois de muito tempo. Aos poucos meu amor pela criação foi renascendo. As varias lições que me foram passadas me faziam perceber a importância daqueles trabalhos no astral inferior. Gradativamente fui galgando os degraus daquele mistério com fidelidade e carinho.
Ganhei a confiança de meu chefe e de seus superiores. Fui posto a prova e fui aprovado. Logo aprendi a volitar e plasmar as coisas que queria. Foram anos e anos de aprendizado. Não sei contar o tempo da terra, mas, asseguro que menos de cem anos não foram.
Foi então, que em uma assembléia repleta de homens iguais ao meu chefe, eu fui oficialmente nomeado Exu. Nela eu me apresentei ao senhor Omulu e ao divino trono, assumindo as responsabilidades que todo o Exu deve assumir se quiser ser Exu.
- Amor ao criador e às suas leis;
- Amor a criação do pai e a todas as suas criaturas;
- Fidelidade acima de tudo;
- Compreensão e estudo, para julgar com a devida sabedoria;
- Obedecer as regras do abaixo, assim como as do acima;
E algumas outras regras que não me foi permitido citar, dada a importância que elas tem para todos os Exus.
A principio trabalhei na falange de meu chefe, por gratidão e simpatia. Mas logo surgiu-me a necessidade de ter a minha própria falange, visto que os escravos que capturei já eram em grande número. Por esta mesma época, aquele antigo sacerdote, do meu povoado, lembram-se? Pois é, ele reencarnou em terras africanas e minha esposa deveria ser a esposa dele, para que a lei se cumprisse. Vendo o panorama do quadro que se formou, solicitei imediatamente uma audiência com o Divino Omulu, e com o senhor Ogum-Avagã para que eu pudesse ser o guardião do meu antigo algoz. Meu pedido foi atendido. Se eu fosse bem sucedido, poderia ter a minha falange. Assim assumi à esquerda do sacerdote, que, na aldeia em que nasceu, foi preparado desde menino para ser o Babalorixá em substituição ao seu pai de sangue. A filha do Babalao era minha ex esposa que estava prometida ao seu antigo algoz. Assim se desenvolveu a trama que pôs fim as nossas diferenças, minha ex mulher deu a luz a vinte e quatro filhos e todos eles foram criados com o devido cuidado. Muito trabalho eu tive naquela aldeia. Até que as invasões, as capturas e o comércio de negros para o Ocidente se fizeram. Os trabalhos redobraram, pois tínhamos que conter toda a revolta e o ódio que emanava dos escravos africanos, presos aos porões dos navios negreiros.
Mas meu protegido, já estava velho e foi poupado, porém seus filhos não, todos foram escravizados. Mas era a lei e ela deveria ser cumprida.
Depois de muito tempo uma ordem veio do encima: Todos os guardiões devem se preparar, novos assentamentos serão necessários, uma nova Religião irá nascer, o que para nós era em breve, pois não sei se perceberam, mas o tempo espiritual e diferente do material. Preparamo-nos, conforme nos foi ordenado, até que a Umbanda foi inaugurada. Então eu fui nomeado Guardião à esquerda do Sagrado Omulu, e pude então assumir minha falange, meus graus e meus degraus. Novamente assumi a obrigação de conduzir meu antigo algoz, que hoje está no encima, feito meritóriamente alcançado, devido a todos os trabalhos e sacrifícios feitos em favor da Umbanda e do bem.
Hoje, aqui no embaixo, comando uma falange dos Exus Caveira, e somente após muitos e muitos anos eu pude ver minha face em um espelho, e pude ver que ela é igual do meu grande e querido tutor o Grande Senhor Exu Tata Caveira, a quem devo muito respeito e carinho. Não confundam o Exu João Caveira Com o Exu Tata Caveira, os trabalhos são semelhantes mas os mistérios são diferentes. Tata Caveira trabalha nos sete campos da fé. Exu João Caveira, trabalha nos mistérios da geração na calunga, porque é lá que a vida se transforma, dando lugar a geração de outras vidas. Onde há infidelidade e desrespeito para com a geração da vida ou aos seus semelhantes, Exu João Caveira atua, desvitalizando e conduzindo no caminho correto, para que não caiam nas presas doloridas e impiedosas, pois não desejo a ninguém um décimo do que passei. Se vossos atos forem bons e louváveis perante a geração e ao Pai Maior, então vitalizamos e damos forma a todos os desejos de qualquer um que queira usufruir dos benefícios dos meus mistérios. De qualquer maneira, o amor impera, sim, o amor, e porque Exu não pode falar de amor? Ora, se foi por amor que todo o Exu foi salvo, então o amor é bom e o respeito a ele conserva-nos no caminho. Este é o meu mistério. Em qualquer lugar da calunga, pratique com amor e respeito a sua Religião, pois Exu João Caveira abomina a traição e infidelidade, como, por exemplo, o aborto, isto não é tolerado por mim, e todos que praticam tal ato são então condenados a viver sob as hostes severas de meu mistério.
Peça o que quiser com fé, e com fé lhes trarei, pois todos os Exus Caveira são fiéis a seus médiuns e aqueles que nos procuram.
A falange dos Exus Caveira pertence ao Grande Tata Caveira, os demais não posso citar, falo apenas do meu mistério, pois dele eu tenho conhecimento e licença para abrir o que acho necessário e básico para o vosso aprendizado, quanto ao mais, busquem com vossos Exus pessoais, que são grandes amigos de seus filhos e certamente saberão orientar com carinho sobre vossas dúvidas. Mais a mais, se um Exu de minha falange consegue vencer através de seu médium ou protegido, ele automaticamente alcança o direito de sair do embaixo e galgar os degraus da evolução em outras esferas.
Que o Divino Pai Maior possa lhes abençoar e que a Lei Maior de todas as Religiões lhes traga dias melhores.
Com carinho.
Exu João Caveira.


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quinta-feira, 12 de abril de 2012

ESCLARECIMENTO:

Eu, gostaria de esclarecer a todos, a respeito das imagens que normalmente posto nas minhas matérias. Para não ser mal interpretado. Normalmente as imagens, são pinturas, desenhos ou mesmo obras em 3 D de artistas conhecidos internacionalmente e algumas de pintores clássicos renascentistas. As imagens para ilustrar os Orixás, suas lendas assim como as lendas de Exus são de minha escolha. Eu uso, na maioria das vezes imagens de nus, tanto masculinos como femininos porque na minha concepção não só Orixás, Exus mas qualquer ser etéreo não tem roupas, pois são espíritos. Porém gostaria de deixar claro, que esta é a minha visão e de maneira nenhuma imponho este pensamento à ninguém. Estou usando o blog para esclarecer isso, para que ninguém se sinta ofendido e nem obrigado a concordar com esta visão. Minha visão é puramente artística, mas mesmo assim é a minha. Muito obrigado aos meus leitores pelo incentivo e pelos comentários. Muito Axé a todos.

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

APROVEITE A SEMANA REGIDA PELA SENHORA DO FOGO


Axés e Magias:

Para você ficar sensual e irresistível, numa terça feira pela manhã, tome um banho de anis estrelado e noz moscada ralada com pétalas de rosa vermelha, do pescoço para baixo. Use as cores branco ou rosa.

Simpatia da Semana: Sexta- feira 13 com Sorte

Para muitos é tabu, para outros, dia de sorte. De qualquer maneira vamos pedir amparo a sorte. Na véspera da sexta-feira, pegue uma nota de qualquer valor, embrulhe 7 grãos de arroz e colque debaixo do seu travesseiro. Na sexta-feira 13, pegue os grãos de arroz, jogue num jardim e guarde a nota como amuleto. Faça com fé e boa sorte.

Oração para Oyá

Senhora das minhas certezas
Senhora das minhas instabilidades
Senhora dos confrontos e das dívidas
Senhora de minha alma
Senhora cúmplice das justiças
Senhora companheira do arco-íris
evapore as águas para o céu e faça
meu espírito vencedor.
Senhora do trovão
Senhora dos 7 raios da emoção faça com que
se cumpra o desejo de Olorum.
Senhora da continuidade e da união.
 Senhora da sabedoria e do movimento.
Senhora soberana dos ventos que venceu os inimigos
e os poderosos.
Ó grande Rainha da nação Africana!
Corte com sua espada os meus caminhos e me
cubra com o seu vôo mágico de bondade.
EPARREI MINHA MÃE!!!
EPARREI BELA OYÁ!!!

Magia de Oyá contra as tempestades:

Assim que o mau tempo começar, pegue um copo com água morna e vá com ele até uma janela. De costas,  atire a água contra o vento dizendo: " Assim como a água se choca com o ar, também essa tempestade e essa ventania vão passar, com a graça de Oyá".



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terça-feira, 10 de abril de 2012

TRADUÇÃO DAS REZAS (CONT.)


TOQUE ADAGUN

T - Ogum tála jó
(Ogum dance para nós)
R - Ogum lai, Ogum lai, Ogum.
(Ogum se manifeste)
T - Ogum oní rá wá kétu ebó
(Ogum, hoje perdoe, venha recolher a oferenda)
R - Ogum oní rá s' éku ebó
(Ogum, hoje perdoe, venha recolher a oferenda)
T - Meu oró ou tála dê Orunmalé
(Minha riqueza, vem de você, espírito de luz)
R - - Meu oró ou tála dê Orunmalé
(Minha riqueza, vem de você, espírito de luz)
T - Ogum tala de tala Ogum
(Ogum venha para nós Ogum)
R - Meu oró ou tála dê Orunmalé
(Minha riqueza, vem de você, espírito de luz)
T - Oni ró pê, Oni ró pê, 
Ogum Á niré, oní rá wá chá wá,
Ogum Á niré
oní rá wá chá wá
Ogum máa ilé.
(Escute as minhas preces, vem Ogum nos abençoar, hoje perdoe á todos, venha abrindo os nossos caminhos, venha sempre a nossa casa)
R -  Oni ró pê, Oni ró pê, 
Ogum Á niré, oní rá wá chá wá,
Ogum Á niré
oní rá wá chá wá
Ogum Á niré
(Escute as minhas preces, vem Ogum nos abençoar, hoje perdoe á todos, venha abrindo os nossos caminhos, vem Ogum possuidor de bençãos)
T - E Ogum meu berê
(Ogum me possua)
R - Ará Ogum Á nirê
(venha até meu corpo e me abençoe)
T - E Ogum berê Á maá
(Ogum venha sempre me possuir)
R - Ará Ogum Á nirê
(venha até meu corpo e me abençoe)
T - Ará nú arei ou, ará nú arei ou wá má fê kelê
(Meu corpo não tem coroa, venha não se descuide)
R - Ará nú arei ou, Ogum dê
(Meu corpo não tem coroa, que chegue Ogum)
T - E wá má fê kelé
(Venha não se descuide)
R - Ará nú arei ou, Ogum dê
(Meu corpo não tem coroa, que chegue Ogum)
T - Ogum adémi ou
(Ogum é a minha coroa)
R - Eléfa tála ádemi ou!
(Desde o começo sua coroa me atraiu)
T - E e ademí ou!
(Você é minha coroa)
R - Eléfa tála ádemi ou!
(Desde o começo sua coroa me atraiu)

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

DONA DO FOGO E DO VENTO TE AJUDARÁ NO AMOR E EM PENDÊNCIAS JURÍDICAS


Regência da Semana: Oyá Niná 09/04/2012

A dona do fogo e do vento te deixará hábil e entusiasmado. Ajudará no amor e pendências jurídicas. Evite indisposições e aborrecimentos no trabalho.

Simbologia:

Oyá Niná é representada pelo Ìrùkéré (pequeno cetro). Dia: Terça-feira, bom para competições.

Oferenda:

Acarajé: Bolo de feijão miúdo.

Cores:

Vermelho, rosa e branco que simbolizam a sensualidade e atraem o romance.

Características do Orixá:

Oyá Niná é dinâmica e audaciosa. É responsável por conduzir junto com o Bará Elegbá os ebós (sacrifícios e oferendas) aos Orixás. Saudação: "Epa Heyi"

Magia de Oyá Niná para Realizar Desejos:

Em uma terça-feira bem cedo, escreva seus pedidos em um papel branco e coloque em um prato de papelão forrados com folhas de mamono. Por cima deste papel coloque uma romã cortada em 7 partes. Cubra esta romã com 7 partes de feijão miúdo torrado, misturado com açúcar cristal e azeite doce. Arrie esta magia embaixo de um bambuzal pedindo com fé a Oyá Niná.

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

A SEMANA SANTA PARA OS AFRICANISTAS


O Pegi deve ser fechado na quarta-feira a noite, onde são despachadas todas as obrigações e apagadas todas as velas. Porem o período que é considerado a guerra, começa exatamente com a Quaresma.
A madrugada de sexta-feira santa para o sábado é de extrema importância, pois o "romper da aleluia" é o momento onde acaba a Quaresma, e os Orixás retornam aos seus devidos assentamentos, nas casas de Santo ( já que sabemos que durante a Quaresma, os Santos estão na natureza, "na guerra", como nos referimos, para manter o equilíbrio natural em nosso planeta). É um momento todo especial, todo preparado ritualisticamente. Na madrugada de sexta-feira santa, são preparadas as "frentes", comidas dos santos que serão arriadas, para a chegada dos Orixás da "guerra". Essas iguarias são preparadas pelos filhos de Axé, pessoal capacitado, que tenha o Axé, que seja feito na casa de santo. Na manhã de sábado bem cedo, são feitas primeiro as limpezas nos filhos para que sejam purificados para reverenciar seus Orixás. Iniciam as chamadas dos Santos, são feitos alguns rituais, oferendas, e alguns Orixás arriam, representando a chegada dos mesmos,nestes dias, em muitos Abassás, toca-se um Batuque, a roda de Santo, para saudar os Pais que guerrearam durante a Quaresma e estiveram afastados de seus lares.


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quarta-feira, 4 de abril de 2012

APROVEITE A SEMANA REGIDA POR OXALÁ DACUM


AXÉS E MAGIAS:

Para quebrar a força de uma pessoa feiticeira, escreva o nome da pessoa e coloque dentro de uma caixa de sapato contendo alpiste, pó de enxofre e pó de carvão. Embrulhe esta caixa em um pano velho de chão e jogue-a numa lixeira longe de sua casa.

SIMPATIA DA SEMANA PARA UMA BOA PÁSCOA:

Domingo que vem é domingo de Páscoa, e se você quer um almoço com muita paz, pegue sete qualidades de frutas, coloque-as em uma fruteira e no meio das frutas coloque uma rosa branca. No final do almoço, dê a rosa branca para a mulher mais velha da mesa e ofereça a todos as frutas como sobremesa. Faça com fé e Boa Páscoa.

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