A Mônada
"O Número Um existe e é concebido independentemente dos outros números. Tendo lhes vivificado através do curso dos dez números, ele os deixa para trás e retorna à unidade" (Dos Erros e da Verdade). "Todos os números são derivados da unidade como a sua emanação ou produto, enquanto que o princípio da unidade está nela mesma e é de si própria derivada. Na unidade, tudo é verdadeiro. Tudo que é eterno é a partir da unidade, perfeito, enquanto que tudo que é falso, está separado da unidade. A unidade multiplicada por si mesmo nunca dá mais do que um pois ele não pode proliferar a partir de si mesmo" (Os Números).
"Se a unidade pudesse se gerar e se equiparar ao seu próprio poder, ela se destruiria, como a ação que se opera em cada raiz é finalizada por aquela operação. Para que a unidade produzisse uma verdade central essencial, teria de haver uma diferença entre a semente e o produto, a raiz e o poder. De acordo com a lei das sementes e do produto, ao produzirem seus poderes eles tornam-se inúteis. portanto, Deus não poderia reproduzir a Si mesmo sem padecer. Do princípio, Ele se tornaria o meio e então, se aniquilaria em seus termos. Mas como o princípio, o meio e o final não são Nele diferenciados, já que Ele é tudo isto de uma vez só, sem sucessão nas Suas ações ou diferenças em Seus atributos, esta unidade nunca pode produzir a si mesma e portanto, nunca foi gerada e nem extinta" (Os Números).
"Entre as coisas visíveis, o Sol é o símbolo da unidade da ação divina, mas é uma unidade temporal e composta, que não tem os mesmos direitos que pertencem ao seu protótipo" (Obras Póstumas). Da mesma forma, a sucessão contínua de gerações físicas formam uma unidade temporal, que é um signo desfigurado da simples, eterna e divina unidade. Estas imagens não devem ser negligenciadas, pois elas refletem o seu modelo distante.
"Os extremos se tocam sem se parecerem; portanto, os seres puros vivem vidas simples; aqueles que estão em expiação tem uma vida composta, ou vida mesclada à morte; seres soberanamente criminosos e aqueles que a eles se assemelham, vivem e viverão, simplesmente na morte, ou na unidade do mal" (Os Números).
Ao contemplarmos uma verdade importante, como o poder universal do Criador, Sua majestuosidade, Seu amor, Sua profunda luz ou Seus outros atributos, nós nos elevamos com todo nosso ser em direção do modelo supremo de todas as coisas; todas as nossas faculdades são suspensas para que possamos ser preenchidos com a Sua presença, com Quem na verdade nos tornamos um. Ele é a imagem viva da unidade e o Número Um é a expressão desta unidade ou união indivisível, que existindo intimamente entre todos os atributos da união de forças que Ele é, deveria existir igualmente entre Ele e todas as suas criaturas e produtos.
"Mas depois de exaltarmos a nossa contemplação em direção a esta fonte universal, se trouxermos nossos olhos de volta para nós mesmos e nos preenchermos com a nossa própria contemplação, para que possamos nos ver como a fonte daquelas luzes ou daquela satisfação interior que derivamos de nossa fonte superior, estabelecemos assim dois centros de contemplação, dois princípios separados e rivais, duas bases dissociadas - ou, resumindo, duas unidades, das quais uma é real e a outra é aparente e ilusória" (Os Números).
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sábado, 24 de novembro de 2012
A tabela mística das correspondências entre os dez números
BARÁ
BARÁ
Os primeiros missionários após identificarem, o que para eles era importante, o que representava este Orixá aos negros, logo o identificaram como o Diabo, talvez por alguns comportamentos que a Ele é comum, como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia e um ser nem um pouco puro, se óbvio, comparado aos padrões da Igreja Católica.
Por várias características pertencentes aos homens, Bará se apresenta como o Orixá mais humano de todos os Deuses africanos, a mais marcante e que responde sempre na mesma forma de como é tratado, se ganha o que lhe pertence, encontraremos um Orixá prestativo e presente, segurando todas nossas futuras necessidades, caso contrario devemos nos preparar, sem exagero, para alguma coisa desagradável.
Como dono das chaves, dos portais, encruzilhadas e caminhos, deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes, este último quando necessário, feitos em primeiro lugar, assim nós humanos garantimos a segurança de nosso ritual, assim como no ritual é o Orixá responsável pela boa abertura dos trabalhos, está para nossos negócios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas, ou trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.
Uma de suas características mais marcantes, está presente em uma das milhares lendas existentes sobre este Orixá, conta a lenda que certo dia Bará desafia Oxalá, a discussão em pauta era saber quem era o mais antigo, logo Aquele que deveria receber mais respeito, e se tornar o soberano em relação ao Outros, após uma batalha cheia de peripécias e truques, Oxalá domina a cabaça de Bará, onde esta sua concentração de poderes, tornando-lhe assim seu eterno servo.
Saudação: Alúpo ou Lalúpo
Dia da Semana: Segunda-feira
Número: 07 e seus múltiplos
Cor: Vermelho
Guia: Corrente de aço (para alguns), vermelho escuro (Legba), vermelha
Oferenda: Pipoca, Milho torrado, 07 batatas inglesas assadas e azeite de dendê
Adjuntós: Legba com Oiá Timboá, Lodê com Iansã ou com Obá, Lanã com Obá ou com Oiá, Adaqui com Oiá ou com Obá, Agelú com Oxum Pandá e as vezes com Oiá
Ferramentas: Corrente, chave, foice, moeda, búzios, entre outros
Ave: Galo Vermelho
Quatro pé: Cabrito branco osco mais ou menos marrom
Sincretismo:
*Bará Lodê: São Pedro, quando faz adjuntó com Iansã, São Benedito com faz adjuntó com Obá.
*Bará Lanã: Santo Antônio do Pão dos Pobres
*Bará Adaqui: Santo Antônio
*Bará Agelú: Menino no colo do Santo Antônio
Aqueles que são regidos por Bará, apresentam uma personalidade muito marcante e um comportamento cotidiano muito diverso. São pessoas altamente fiéis aos seus princípios, aos amigos e ás suas causas. São corajosos e dedicados. Amáveis, não medem esforços nem sacrifícios para auxiliar aqueles que ama. Excelentes amantes, a virilidade é uma característica básica daqueles regidos por este orixá.
Características Positivas: São comerciantes hábeis e espertos, profissionalmente sempre chegam ao seu objetivo, mesmo que para isto tenham que se empenhar de corpo e alma para conseguirem seus intentos. Fortes, capazes, românticos, felizes, participativos, francos, espertos, inquietos, saudáveis, sinceros, astutos, atentos, rápidos, despachados e sagazes.
Características Negativas: Severos e exigentes ao extremo, caprichosos, extremamente vaidosos e ambiciosos. Brigões, debochados, brincalhões, sempre esperam uma recompensa por aquilo que fizeram.Tem caráter dúbio, sendo gentil e maldoso ao mesmo tempo.
Lendas
Bará teve numerosas brigas com outros orixás, nem sempre saindo vencedor. Certas lendas nos contam seus sucessos e seus reveses nas suas relações com Oxalá, ao qual fez passar alguns maus momentos, em vingança por não haver recebido certas oferendas, quando Oxalá foi enviado por Olodumaré, o deus supremo, para criar o mundo. Bará provocou-lhe uma sede tão intensa que Oxalá bebeu vinho de palma em excesso, com conseqüências desastrosas... Em outras lendas narra-se que houve uma disputa entre Bará e o Grande Orixá, para saber qual dos dois era o mais antigo e, em conseqüência, o mais respeitável. Oxalá provou sua superioridade durante um combate cheio de peripécias, ao fim do qual ele apoderou-se da cabacinha que encerra o poder de Bará, transformando-o em seu servidor. Durante uma competição da mesma natureza entre Bará e Xapanã, foi este último que saiu igualmente vencedor.
O lado malfazejo de Bará é evidenciado nas seguintes histórias:Uma delas, bastante conhecida e da qual existem numerosas variações, conta como ele semeou discórdia entre dois amigos que estavam trabalhando em campos vizinhos. Ele colocou um boné vermelho de um lado e branco do outro e passou ao longo de um caminho que separava os dois campos. Ao fim de alguns instantes, um dos amigos fez alusão a um homem de boné vermelho; o outro retrucou que o boné era branco e o primeiro voltou a insistir, mantendo a sua afirmação; o segundo permaneceu firme na retificação. Como ambos eram de boa fé, apegavam-se a seus pontos de vista, sustentando-os com ardor e, logo depois, cólera. Acabaram lutando corpo a corpo e mataram-se um ao outro.
Uma história mais simples mostra a atividade de Bará na vida cotidiana: uma mulher se encontra no mercado vendendo seus produtos. Bará põe fogo na sua casa, ela corre para lá, abandonando seu negócio. A mulher chega tarde, a casa está queimada e, durante esse tempo, um ladrão levou as suas mercadorias.Nada disso teria acontecido - nem os amigos teriam brigado, nem a mulher teria perdido tudo que tinha, se tivessem feito a Bará as oferendas usuais.
Os primeiros missionários após identificarem, o que para eles era importante, o que representava este Orixá aos negros, logo o identificaram como o Diabo, talvez por alguns comportamentos que a Ele é comum, como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia e um ser nem um pouco puro, se óbvio, comparado aos padrões da Igreja Católica.
Por várias características pertencentes aos homens, Bará se apresenta como o Orixá mais humano de todos os Deuses africanos, a mais marcante e que responde sempre na mesma forma de como é tratado, se ganha o que lhe pertence, encontraremos um Orixá prestativo e presente, segurando todas nossas futuras necessidades, caso contrario devemos nos preparar, sem exagero, para alguma coisa desagradável.
Como dono das chaves, dos portais, encruzilhadas e caminhos, deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes, este último quando necessário, feitos em primeiro lugar, assim nós humanos garantimos a segurança de nosso ritual, assim como no ritual é o Orixá responsável pela boa abertura dos trabalhos, está para nossos negócios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas, ou trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.
Uma de suas características mais marcantes, está presente em uma das milhares lendas existentes sobre este Orixá, conta a lenda que certo dia Bará desafia Oxalá, a discussão em pauta era saber quem era o mais antigo, logo Aquele que deveria receber mais respeito, e se tornar o soberano em relação ao Outros, após uma batalha cheia de peripécias e truques, Oxalá domina a cabaça de Bará, onde esta sua concentração de poderes, tornando-lhe assim seu eterno servo.
Saudação: Alúpo ou Lalúpo
Dia da Semana: Segunda-feira
Número: 07 e seus múltiplos
Cor: Vermelho
Guia: Corrente de aço (para alguns), vermelho escuro (Legba), vermelha
Oferenda: Pipoca, Milho torrado, 07 batatas inglesas assadas e azeite de dendê
Adjuntós: Legba com Oiá Timboá, Lodê com Iansã ou com Obá, Lanã com Obá ou com Oiá, Adaqui com Oiá ou com Obá, Agelú com Oxum Pandá e as vezes com Oiá
Ferramentas: Corrente, chave, foice, moeda, búzios, entre outros
Ave: Galo Vermelho
Quatro pé: Cabrito branco osco mais ou menos marrom
Sincretismo:
*Bará Lodê: São Pedro, quando faz adjuntó com Iansã, São Benedito com faz adjuntó com Obá.
*Bará Lanã: Santo Antônio do Pão dos Pobres
*Bará Adaqui: Santo Antônio
*Bará Agelú: Menino no colo do Santo Antônio
Aqueles que são regidos por Bará, apresentam uma personalidade muito marcante e um comportamento cotidiano muito diverso. São pessoas altamente fiéis aos seus princípios, aos amigos e ás suas causas. São corajosos e dedicados. Amáveis, não medem esforços nem sacrifícios para auxiliar aqueles que ama. Excelentes amantes, a virilidade é uma característica básica daqueles regidos por este orixá.
Características Positivas: São comerciantes hábeis e espertos, profissionalmente sempre chegam ao seu objetivo, mesmo que para isto tenham que se empenhar de corpo e alma para conseguirem seus intentos. Fortes, capazes, românticos, felizes, participativos, francos, espertos, inquietos, saudáveis, sinceros, astutos, atentos, rápidos, despachados e sagazes.
Características Negativas: Severos e exigentes ao extremo, caprichosos, extremamente vaidosos e ambiciosos. Brigões, debochados, brincalhões, sempre esperam uma recompensa por aquilo que fizeram.Tem caráter dúbio, sendo gentil e maldoso ao mesmo tempo.
Lendas
Bará teve numerosas brigas com outros orixás, nem sempre saindo vencedor. Certas lendas nos contam seus sucessos e seus reveses nas suas relações com Oxalá, ao qual fez passar alguns maus momentos, em vingança por não haver recebido certas oferendas, quando Oxalá foi enviado por Olodumaré, o deus supremo, para criar o mundo. Bará provocou-lhe uma sede tão intensa que Oxalá bebeu vinho de palma em excesso, com conseqüências desastrosas... Em outras lendas narra-se que houve uma disputa entre Bará e o Grande Orixá, para saber qual dos dois era o mais antigo e, em conseqüência, o mais respeitável. Oxalá provou sua superioridade durante um combate cheio de peripécias, ao fim do qual ele apoderou-se da cabacinha que encerra o poder de Bará, transformando-o em seu servidor. Durante uma competição da mesma natureza entre Bará e Xapanã, foi este último que saiu igualmente vencedor.
O lado malfazejo de Bará é evidenciado nas seguintes histórias:Uma delas, bastante conhecida e da qual existem numerosas variações, conta como ele semeou discórdia entre dois amigos que estavam trabalhando em campos vizinhos. Ele colocou um boné vermelho de um lado e branco do outro e passou ao longo de um caminho que separava os dois campos. Ao fim de alguns instantes, um dos amigos fez alusão a um homem de boné vermelho; o outro retrucou que o boné era branco e o primeiro voltou a insistir, mantendo a sua afirmação; o segundo permaneceu firme na retificação. Como ambos eram de boa fé, apegavam-se a seus pontos de vista, sustentando-os com ardor e, logo depois, cólera. Acabaram lutando corpo a corpo e mataram-se um ao outro.
Uma história mais simples mostra a atividade de Bará na vida cotidiana: uma mulher se encontra no mercado vendendo seus produtos. Bará põe fogo na sua casa, ela corre para lá, abandonando seu negócio. A mulher chega tarde, a casa está queimada e, durante esse tempo, um ladrão levou as suas mercadorias.Nada disso teria acontecido - nem os amigos teriam brigado, nem a mulher teria perdido tudo que tinha, se tivessem feito a Bará as oferendas usuais.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
OS NÚMEROS
A filosofia dos números
Os paradoxos matemáticos propostos por Saint-Martin podem ser vistos, quase que incontestavelmente, como sutilezas desenvolvidas por ele da doutrina oculta dos números recebidas por ele na época de sua iniciação. A própria doutrina devia ser ela mesma simples o bastante e sem qualquer objeção ou crítica à Matemática. Ela estava limitada a relacionar certas idéias místicas aos números e a esse respeito, ela é de interesse elevado para o estudante de ocultismo, porque o seu misticismo numérico é um tanto quanto contrário ao de qualquer outra escola conhecida, especialmente ao tratar o quinário como um número maléfico, depois de tudo que já escutamos em ocultismo, a respeito das maravilhosas revelações do pentagrama. Alguém pode ponderar a respeito das idéias de Saint-Martin a respeito dos números e se perguntar se elas foram inteiramente concebidas por ele, ou não.
Parece-nos que a doutrina numérica de Saint-Martin são apenas fragmentos retirados de um edifício de conhecimento ocultista. Também é necessário acrescentar que ele não exagerou a respeito da importância da ciência que ele adquiriu, desta forma. Ele afirma que: "desde o seu ingresso na primeira escola, ele nunca havia pensado que os números forneciam mais do que a substância corriqueira da matéria em si mesma" (Correspondência Teosófica, carta LXXIV). Entendemos por isso que os números são um método de classificação que pode ser convencional, ou que são símbolos estabelecidos que não devem ser entendidos literalmente; desta forma quando ouvimos o número da matéria, o número do homem e assim por diante, devemos depreender um caráter oculto essencial, ou "virtude", mais ou menos arbitrariamente atribuída para fazer analogias rapidamente.
Isto está demonstrado muito claramente por outras palavras dele mesmo: "Os números são a expressão perceptível, sejam sensoriais ou intelectuais, das diferentes propriedades dos seres, os quais todos se originam da fonte única. Apesar de deduzirmos da tradição e de ensinamentos teóricos uma parte desta ciência, só a regeneração nos mostra a verdadeira base, assim, cada um a seu modo, obtêm as verdadeiras chaves sem mestres" (Corresp. Teosófica, carta XC). "Além disso, os números expressam verdades, mas não as dão; o homem não escolheu os números, mas os discerniu nas propriedades naturais das coisas"(Corresp. Teosófica, carta XCII).
Através desta introdução, orientamos sobre a forma mais aproximada de se enxergar um assunto obscuro que é tratado sem muita luminosidade. Agora, nos propomos a apresentar a doutrina geral de Saint-Martin a respeito da filosofia dos números que foi extraída de uma série de dissertações, em grande parte dos escritos do próprio Saint-Martin.
Os números são as traduções resumidas ou a linguagem concisa daquelas verdades cujos textos e conceitos estão em Deus, no homem e na Natureza ("Os números são os envoltórios invisíveis dos seres, assim como os corpos são seus invólucros perceptíveis" - Tableu Naturel). "Devemos tomar o cuidado de separar os números das idéias que são representadas por eles, pois assim eles perdem toda sua virtude e são como a sintaxe de uma linguagem cujas palavras nos são desconhecidas" (Os Números).
O caráter de cada número, na série de dez, pode ser descoberto pela operação particular à qual ele está ligado e ao objeto no qual o número repousa. Se segue daí que a virtude dos seres não está nos números, mas aquele número é em virtude daqueles seres dele derivados. "Grandes vantagens podem ser conseguidas pelos homens através da inteligência do uso correto dos números. O desenvolvimento das propriedades dos seres é ativo e estas propriedades têm inúmeras correspondências crescentes e decrescentes entre elas; portanto a combinação dos números, tomada na regularidade dos sentidos neles descobertos por uma observação racional, nos levará a especulações incertas, e poderá retificar o que é falso, considerando que este cálculo verdadeiro e espiritual, ou álgebra das realidades, como os cálculos e a álgebra convencional das aparências, a partir do momento que seus valores são conhecidos, nos levarão a resultados precisos e positivos" (Os Números).
Mas, originalmente, os números recebem os seus valores a partir da natureza das coisas e não da vontade humana; eles nos conduzem a verdades relativas as causas primeiras, fundamentalmente ligadas ao nosso ser. "Sem a chave dos números, as correspondências entre as três regiões da verdadeira filosofia: divina, espiritual e natural, não poderiam ser estabelecidas ou observadas corretamente" (Os Números).
"Entre as maravilhas oferecidas àqueles que circunspectamente caminham na trilha dos números, não apenas somos ensinados a admirar a magnificência de Deus, mas também a distinguir entre aquilo que nos é permitido conhecer, daquilo que é permanentemente velado à nossa compreensão e fora do alcance de nossa compreensão" (Os Números). A forma de nossa emanação e geração na unidade divina é um conhecimento a nós interditado, porque o Trabalho de uma emanação está reservado ao Princípio Supremo e a sabedoria a respeito daquela criação também é reservada a Ele.
Com este conhecimento, deveríamos ser independentes Dele, poderíamos realizar o Seu trabalho e, numa palavra, seríamos Deus como Ele. "Mas enquanto a lei dos números impede este conhecimento, ela também oferece a prova de que a nossa criação é divina e demonstra que nos originamos diretamente de Deus" (Os Números). No verdadeiro cálculo, há raízes que são fundamentais e aquelas que não o são. O mesmo acontece com alguns poderes; enquanto que no cálculo aritmético todas as raízes são contingentes e todos os poderes variáveis. No verdadeiro cálculo, o nome do poder essencial pertence especificamente a um homem, mas não àquele da raiz essencial; e é na observação destas duas sentenças que encontramos, de uma vez por todas, a prova de que nos originamos de Deus e a impossibilidade de se saber de que forma nós nos originamos.
Simultaneamente Saint-Martin observa que entre as coisas que o homem perdeu em sua Queda, estava o conhecimento das raízes dos números. Este conhecimento é agora, impossível para o homem, pois ele não conhece a primeira de todas as raízes. Portanto, o mundo não sabe que concepção formar a respeito dos números. Para obter este conceito devemos refletir no que deve ser o princípio das coisas; se existe em seu peso, seu número e sua medida. "O número é aquilo que engendra a ação, a medida é o que governa esta ação e o peso é o que a opera" (Dos Erros e da Verdade). "Eles estão no seio da Sabedoria que acompanha a todos os seres ao serem gerados, isto lhes concede uma emanação de sua própria essência e ao mesmo tempo de sua sabedoria, de que a criação pode ser a sua semelhança. Portanto, todos os seres têm consigo uma parcela daquele peso, daquele número e de sua medida" (Trabalhos Póstumas).
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
ORIXÁ BARÁ LODÊ E OGUM AVAGÃ
ORIXÁ BARÁ LODÊ E OGUM AVAGÃNos rituais gege-nagô, essencialmente no Batuque do Rio Grande do Sul, é dedicado um espaço para culto dos Orixás Bará Lodê e Ogum Avagã, geralmente a frente das casas de religião.Este espaço, contém seu obé (faca utilizada nos rituais de sacralização) específico, já que obé do quarto de santo não deve ser utilizado neste local, assim como o obé do Lodê e Avagã, não deve ser utilizado no quarto de santo. O obé para cortar para estes Orixás geralmente é recebido junto com os assentamento destes, realizado pela maioria dos Babalorixás quando seus filhos estão com a obrigação completa.Na maioria das casas de axé o assentamento de Bará Lodê e Ogum Avagã é realizado na casa de seu filho, onde deve ser construído o espaço específico para recebê-los.Esses assentamentos tem a função principal, a de cuidar da casa de axé, são Orixás de rua, do movimento, ficam em local de culto exclusivo de homens ou mulheres que não mestruam mais. Bará Lodê deve ficar ao lado de Ogum Avagã, no chão, pois são Orixás da terra.Alguns Babalorixás colocam estes assentamentos em prateleiras, no espaço externo da casa, prática esta considerada inadequada por muitos Pais de Santo, já que este Orixá tem que ficar no chão do espaço sagrado para ele.No espaço destinado ao culto do Bará Lodê e Ogum Avagã, ficam geralmente um ou dois ecós (espécie de segurança que serve para atrair para sí as energias negativas do local) em alguidar de barro, com água e azeite de dendê, com farinha de mandioca, que é trocado todas as semanas.Uma quartinha com água para Bará Lodê e uma quartinha seca para Ogum Avagã acompanham o local, onde ainda são servidos axés específicos para estes Orixás.Lodê e Avagã, são Orixás do seco, por isso seus axés não devem ser despachado em dias de chuva ou com a terra molhada, não adianta parar de chover, e despachar depois. A grande maioria dos Babalorixás respeita este fundamento.Bará não é o exu da Quimbanda, nem o diabo do Cristianismo, tampouco possui semelhanças nesse sentido. Deve ser tratado com muito respeito da mesma forma que os demais Orixás.Nada se faz sem Bará, Orixá responsável pela abertura dos caminhos, pelo movimento, pela segurança nas ruas, assim como Ogum Avagã, que responsável pela rua, pela proteção de quem trabalha com ferro, trânsito e militares.Na nação oyo-gege, Bará é representado pela cor vermelha e número 7, e Ogum Avagã pela cor verde e número 7. Algumas nações utilizam ainda a cor vermelha com verde para Ogum Avagã.é o Ogum |
TATA CAVEIRA
Lenda de Tata Caveira (uma das lendas)
Tatá Caveira é um exu, ou seja, uma entidade que trabalha na Umbanda, através da incorporação de médiuns.
Antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio".
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado.
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado.
A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo.
Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.
Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.
Como entidade, o Chefe-de-falange Tatá Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.
Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.
No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.
Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.
No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.
Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
A TABELA MÍSTICA DAS CORRESPONDÊNCIAS ENTRE OS DEZ NÚMEROS
A Mônada
"O Número Um existe e é concebido independentemente dos outros números. Tendo lhes vivificado através do curso dos dez números, ele os deixa para trás e retorna à unidade" (Dos Erros e da Verdade). "Todos os números são derivados da unidade como a sua emanação ou produto, enquanto que o princípio da unidade está nela mesma e é de si própria derivada. Na unidade, tudo é verdadeiro. Tudo que é eterno é a partir da unidade, perfeito, enquanto que tudo que é falso, está separado da unidade. A unidade multiplicada por si mesmo nunca dá mais do que um pois ele não pode proliferar a partir de si mesmo" (Os Números).
"Se a unidade pudesse se gerar e se equiparar ao seu próprio poder, ela se destruiria, como a ação que se opera em cada raiz é finalizada por aquela operação. Para que a unidade produzisse uma verdade central essencial, teria de haver uma diferença entre a semente e o produto, a raiz e o poder. De acordo com a lei das sementes e do produto, ao produzirem seus poderes eles tornam-se inúteis. portanto, Deus não poderia reproduzir a Si mesmo sem padecer. Do princípio, Ele se tornaria o meio e então, se aniquilaria em seus termos. Mas como o princípio, o meio e o final não são Nele diferenciados, já que Ele é tudo isto de uma vez só, sem sucessão nas Suas ações ou diferenças em Seus atributos, esta unidade nunca pode produzir a si mesma e portanto, nunca foi gerada e nem extinta" (Os Números).
"Entre as coisas visíveis, o Sol é o símbolo da unidade da ação divina, mas é uma unidade temporal e composta, que não tem os mesmos direitos que pertencem ao seu protótipo" (Obras Póstumas). Da mesma forma, a sucessão contínua de gerações físicas formam uma unidade temporal, que é um signo desfigurado da simples, eterna e divina unidade. Estas imagens não devem ser negligenciadas, pois elas refletem o seu modelo distante.
"Os extremos se tocam sem se parecerem; portanto, os seres puros vivem vidas simples; aqueles que estão em expiação tem uma vida composta, ou vida mesclada à morte; seres soberanamente criminosos e aqueles que a eles se assemelham, vivem e viverão, simplesmente na morte, ou na unidade do mal" (Os Números).
Ao contemplarmos uma verdade importante, como o poder universal do Criador, Sua majestuosidade, Seu amor, Sua profunda luz ou Seus outros atributos, nós nos elevamos com todo nosso ser em direção do modelo supremo de todas as coisas; todas as nossas faculdades são suspensas para que possamos ser preenchidos com a Sua presença, com Quem na verdade nos tornamos um. Ele é a imagem viva da unidade e o Número Um é a expressão desta unidade ou união indivisível, que existindo intimamente entre todos os atributos da união de forças que Ele é, deveria existir igualmente entre Ele e todas as suas criaturas e produtos.
"Mas depois de exaltarmos a nossa contemplação em direção a esta fonte universal, se trouxermos nossos olhos de volta para nós mesmos e nos preenchermos com a nossa própria contemplação, para que possamos nos ver como a fonte daquelas luzes ou daquela satisfação interior que derivamos de nossa fonte superior, estabelecemos assim dois centros de contemplação, dois princípios separados e rivais, duas bases dissociadas - ou, resumindo, duas unidades, das quais uma é real e a outra é aparente e ilusória" (Os Números).
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terça-feira, 20 de novembro de 2012
EXU CAPA PRETA
A lenda de (um) Exú Capa Preta
O ônibus estava lotado, eu não conseguia vê-la, mas sabia que estava lá. Podia senti-la, captava sua angustia, sua indecisão, e acima de tudo seu medo. Ela não estava só, alem de mim, vi outros que a acompanhavam. Eram de outra faixa vibratória, pertenciam ao passado.
Tentavam envolvê-la com uma energia densa e pegajosa. Sempre que faziam isso ela ficava mais nervosa e também mais decidida. Eu os via, mas eles não me notavam. à medida que o ônibus avançava pelas ruas centrais mais e mais pessoas entravam. Todos apressados para chegar em casa. O coletivo corria em direção a periferia da cidade. Ela esta lá, meio deslocada, olhava com insistência um pedaço de papel. Ali em suas mãos o endereço que segundo ela mudaria seu destino. Ato continuo ela toca a campainha, o ônibus para, descemos... Aqueles que a acompanham, vibram, ela esta na iminência de servir como instrumento na vingança que planejam há muito tempo. Vibram com tanto ódio que ela enfureceu-se consigo mesma.
Como se deixara envolver por aquele rapaz? Tinha que resolver isso imediatamente e tratar de seguir sua vida, sem que seus pais soubessem. Ela verifica o número anotado, esta perto. Chega a uma casa humilde, como todas as outras ali no bairro. Toca a campainha é atendida por uma senhora que executara o serviço. A mulher a analisa rapidamente, já vira muitas iguais a ela, não tem tempo para conversa fiada.
Pede-lhe o dinheiro e manda que espere, pois existem duas mulheres na frente dela. Ela senta-se e aguarda. Eu tenho que agir rápido. Vibro minha espada no ar, e os seres trevosos que a acompanham estarrecem ante minha presença. Fatalmente eles me notam,agora ou correm ou me enfrentam. Decidem sabiamente pela primeira opção, saem da casa, mas ficam do lado de fora, tentando contatar outros que podem vir ajudá-los. Aproveito para me aproximar dela. Envolvo-a com minha capa, ela se acalma, por um instante, sugestionada por mim e titubeia. Já não tem certeza se deve continuar. Eu vibro em seu mental para que saia dali vá tomar um ar fresco lá fora. Ela me atende. Quando chega , ainda envolvida por minha capa, torna-se invisível para os que a acompanham. Tenho que me materializar. Ela assusta-se ao me ver, tenta gritar não consegue, tenta voltar para dentro da casa, mas eu a impeço. Chamo-a pelo nome, digo-lhe que não deve me temer, falo que venho em paz. Tenho uma missão: Evitar que ela faça o aborto. Não deve impedir aquele espírito de vir ao mundo. Pouco importa se a concepção fora fruto de uma aventura. Deve deixá-lo vir.
Será um menino, veio do passado para cumprir uma missão, ela não deve abortá-lo. Sei que seus pais não aprovarão a gravidez, mas me comprometo a acalmá-los e fazê-los aceitar. Ela chora, não entende como pode estar ouvindo aquilo. Falo com tanta firmeza que ela quer saber quem sou. Digo-lhe que me chamam de Exu Capa Preta, sou um guardião, protegerei o menino que ela carrega no ventre. Estarei ao lado dele a vida toda, acompanhando-o, guiando-o e protegendo-o. Portanto ele não deve temer. Chorando ela consente, avança para a rua, toma um ônibus e retorna para casa. Protejo-a durante a gravidez, o menino nasce forte e saudável, cresce sem sobressaltos como prometi. Sempre que acho conveniente deixo-o que me veja, aos poucos vou me apresentando. Hoje ele esta feliz, acabara de completar 18 anos.Seus amigos comemoram a data festiva. Movido pela curiosidade o rapaz resolve conhecer um terreiro de Umbanda. Estou ansioso, chegou meu grande dia! Ele chega, senta na assistência. Lá dentro uma gira de Exu. Eu já me entendi com o Exu chefe da casa, somos bem vindos. Quando ele entra para tomar um passe com linda Pomba Gira eu tomo-lhe à frente e incorporo. Abraço a moça com carinho, já nos conhecemos de longa data, fumo, bebo, canto. Daqui para frente haverei de incorporar sempre que necessário. E assim foi. Ele desenvolveu, abriu seu próprio terreiro, cumpre com amor e carinho sua missão. De minha parte não o abandono nunca. Estou sempre disposto e feliz.
Tentavam envolvê-la com uma energia densa e pegajosa. Sempre que faziam isso ela ficava mais nervosa e também mais decidida. Eu os via, mas eles não me notavam. à medida que o ônibus avançava pelas ruas centrais mais e mais pessoas entravam. Todos apressados para chegar em casa. O coletivo corria em direção a periferia da cidade. Ela esta lá, meio deslocada, olhava com insistência um pedaço de papel. Ali em suas mãos o endereço que segundo ela mudaria seu destino. Ato continuo ela toca a campainha, o ônibus para, descemos... Aqueles que a acompanham, vibram, ela esta na iminência de servir como instrumento na vingança que planejam há muito tempo. Vibram com tanto ódio que ela enfureceu-se consigo mesma.
Como se deixara envolver por aquele rapaz? Tinha que resolver isso imediatamente e tratar de seguir sua vida, sem que seus pais soubessem. Ela verifica o número anotado, esta perto. Chega a uma casa humilde, como todas as outras ali no bairro. Toca a campainha é atendida por uma senhora que executara o serviço. A mulher a analisa rapidamente, já vira muitas iguais a ela, não tem tempo para conversa fiada.
Pede-lhe o dinheiro e manda que espere, pois existem duas mulheres na frente dela. Ela senta-se e aguarda. Eu tenho que agir rápido. Vibro minha espada no ar, e os seres trevosos que a acompanham estarrecem ante minha presença. Fatalmente eles me notam,agora ou correm ou me enfrentam. Decidem sabiamente pela primeira opção, saem da casa, mas ficam do lado de fora, tentando contatar outros que podem vir ajudá-los. Aproveito para me aproximar dela. Envolvo-a com minha capa, ela se acalma, por um instante, sugestionada por mim e titubeia. Já não tem certeza se deve continuar. Eu vibro em seu mental para que saia dali vá tomar um ar fresco lá fora. Ela me atende. Quando chega , ainda envolvida por minha capa, torna-se invisível para os que a acompanham. Tenho que me materializar. Ela assusta-se ao me ver, tenta gritar não consegue, tenta voltar para dentro da casa, mas eu a impeço. Chamo-a pelo nome, digo-lhe que não deve me temer, falo que venho em paz. Tenho uma missão: Evitar que ela faça o aborto. Não deve impedir aquele espírito de vir ao mundo. Pouco importa se a concepção fora fruto de uma aventura. Deve deixá-lo vir.
Será um menino, veio do passado para cumprir uma missão, ela não deve abortá-lo. Sei que seus pais não aprovarão a gravidez, mas me comprometo a acalmá-los e fazê-los aceitar. Ela chora, não entende como pode estar ouvindo aquilo. Falo com tanta firmeza que ela quer saber quem sou. Digo-lhe que me chamam de Exu Capa Preta, sou um guardião, protegerei o menino que ela carrega no ventre. Estarei ao lado dele a vida toda, acompanhando-o, guiando-o e protegendo-o. Portanto ele não deve temer. Chorando ela consente, avança para a rua, toma um ônibus e retorna para casa. Protejo-a durante a gravidez, o menino nasce forte e saudável, cresce sem sobressaltos como prometi. Sempre que acho conveniente deixo-o que me veja, aos poucos vou me apresentando. Hoje ele esta feliz, acabara de completar 18 anos.Seus amigos comemoram a data festiva. Movido pela curiosidade o rapaz resolve conhecer um terreiro de Umbanda. Estou ansioso, chegou meu grande dia! Ele chega, senta na assistência. Lá dentro uma gira de Exu. Eu já me entendi com o Exu chefe da casa, somos bem vindos. Quando ele entra para tomar um passe com linda Pomba Gira eu tomo-lhe à frente e incorporo. Abraço a moça com carinho, já nos conhecemos de longa data, fumo, bebo, canto. Daqui para frente haverei de incorporar sempre que necessário. E assim foi. Ele desenvolveu, abriu seu próprio terreiro, cumpre com amor e carinho sua missão. De minha parte não o abandono nunca. Estou sempre disposto e feliz.
Salve Sr. Exu da Capa Preta
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
O GUERREIRO ABRASADOR TE DEIXARÁ ATIVO E AJUDARÁ NAS AMIZADES
O Guerreiro abrasador te deixará ativo e decidido. Ajudará em papéis e amizades. Cuidado com alergias alimentares.
Simbologia:
Agandjú é representado pelo oxé (machado sagrado). Dia: quarta-feira, ótimo para decisões.
Oferenda:
Àmàlà – pirão com carne de peito.
Cores:
Vermelho, branco e marrom que simbolizam justiça e atraem notabilidade.
Características do Orixá:
Xangô Agandjú foi um guerreiro que liderava a região de Ìlorin próxima à cidade de Àdó, na Nigéria. É destemido, enérgico e ligado a Ìrókò e a Oxalá. Seu trono é o odó (pilão).
Número: 12. Odù: Èjìlà seborà, que representa êxito. Saudação: "Kawó Kábíyèsi!".
Axés & Magias:
Xangô Agandjú governa a justiça, estudos e negócios. Para ajudar em concursos públicos, passe 12 quiabos cortados em miúdos pelo corpo num campo aberto. Em casa banhe-se com folhas de kitoco.
Magia de Xangô Agandjú para adoçar o amor:
Forre um prato de papelão com folhas de cipó mil-homens. Escreva o nome da pessoa e coloque por cima das folhas. Corte ½ kg de quiabo bem miúdo, amasse com as mãos com água, azeite doce, rapadura ralada e coloque no prato cobrindo o nome. Arrie esta magia em jejum numa terça-feira pela manhã, debaixo de uma árvore frondosa, fazendo seus pedidos com muita fé a Xangô Agandjú.
SIMPATIA DA SEMANA: PARA AFASTAR BAIXO ASTRAL
Se o seu astral está em baixa, pegue um limão, parta-o ao meio atrás da porta principal dizendo: "O teu azedo arde à bebida, Deus te permita tirar o azedume da minha vida!". Depois, embrulhe o limão num papel velho e jogue-o numa lixeira longe da sua casa. Faça com fé e xô baixo astral!
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domingo, 18 de novembro de 2012
AS RUNAS
As Origens das Runas
Como informações históricas e arqueológicas, as runas se destacaram por um período que se estende de 200 A.C., até o final da Idade Média (e até o presente) em uma área da Islândia até a Romênia, do Báltico ao Mediterrâneo. Se levarmos em consideração que as runas nunca foram utilizadas como escrita de caneta e tinta, mas apenas como símbolos talhados ou gravados sobre madeira, osso metal e pedra, essa vasta extensão geográfica é realmente notável e diz muito a respeito de sua atração e durabilidade.
Há uma tendência a menosprezar as runas como sendo simplesmente a escrita da Idade Média utilizada por aqueles povos setentrionais que não foram convertidos ao cristianismo e, consequentemente, não aprenderam o monkalpha (alfabeto dos monges) ou alfabeto latino. Por muitas razões, isso é um infortúnio. Estigmatizar simplesmente as runas por serem um alfabeto pagão faz com que muitas de suas outras funções sejam negadas.
Em diversos momentos dos últimos 150 anos, os eruditos têm postulado uma variedade de origens para as runas. Uma das teorias advoga que elas sejam originárias da migração para o norte da escrita cursiva grega. Outra, que sejam baseadas no alfabeto latino, o que, pelo menos, tem mérito de destacar algumas similaridades superficiais nos formatos das letras, especialmente quando consideramos que as formas angulares das runas provêm do fato de serem talhadas e não escritas. Se fossem uma escrita de caneta e tinta, as semelhanças poderiam aumentar dramaticamente. A teoria citada com maior freqüência defende que as runas derivam de um alfabeto itálico do norte. Com certeza, quando a evidência arqueológica é levada em conta, isso parece ter alguma veracidade. Existem ainda outras idéias menos definidas que precisam ser exploradas. As runas apresentam também uma forte semelhança com vários símbolos do hallristningar, os símbolos do culto pré-histórico usados pelos povos setentrionais e registrados em gravuras em rochas. E não importa qual seja a origem das runas, existem a debatida questão sobre quem foi a primeira pessoa que realmente utilizou a escrita. Teria sido desenhada por uma comissão ou teria sido criada como obra de um único indivíduo inspirado? Provavelmente nunca saberemos e isso, por si só, aumenta o poder e o mistério da escrita rúnica.
sábado, 17 de novembro de 2012
HISTÓRIA DE OGUM ADIOLÁ
OGUM ADIOLÁ É UM ORIXÁ DE PRAIA, É UMA VERSÃO DE OGUM MAIS JOVEM, FAZ AJUNTÓ SOMENTE COM ORIXÁS DE PRAIA, MAS É UM ORIXÁ MASCULINO.
ITÃ= (HÍSTÓRIA) da coleta
dos búzios
Devido à traição de YÁMESAN= (INHANÇÃ), ÒGÚN E SÀNGÓ jamais se reconciliaram e, por diversas vezes acabavam por se defrontar em acirradas disputas.
Certa vez, ÒGÚN propôs a SÀNGÓ que realizassem uma trégua nessas lutas, pelo menos até à lua seguinte. SÀNGO respondeu com alguns gracejos, que ÒGÚN revidou, más propôs uma aposta: que ambos se dirigissem à praia e recolhessem o maior número de búzios que conseguissem. O perdedor ofereceria ao vencedor o fruto da sua coleta. Estando acertados, ÒGÚN deixou SÀNGÓ e dirigiu-se à casa de OYÁ, solicitando-lhe que pedisse a Ikú (a morte) que fosse à praia na hora em que ele havia combinado com SÀNGÓ . Oiá exigiu uma certa quantia em ouro, que prontamente recebeu de ÒGÚN .
No dia seguinte, ÒGÚN e SÀNGÓ amanheceram na praia, iniciando a coleta. De vez em quando se entreolhavam e SÀNGÓ lançava ditos jocosos contra ÒGÚN , e este sem perceber que Ikú se aproximava de si. Ao levantar os olhos, deparou-se com Ikú, que riu de seu espanto. Assustado, SÀNGÓ abandonou a sua sacola com os búzios colhidos, se escondendo. No fim do dia, ÒGÚN procurou SÀNGÓ mostrando a sua coleta.SÀNGÓ, envergonhado, abaixou a cabeça e entregou ao guerreiro o fruto da sua.
Ésta história é em homenagem a leitora sheila farias
ITÃ= (HÍSTÓRIA) da coleta
dos búzios
Devido à traição de YÁMESAN= (INHANÇÃ), ÒGÚN E SÀNGÓ jamais se reconciliaram e, por diversas vezes acabavam por se defrontar em acirradas disputas.
Certa vez, ÒGÚN propôs a SÀNGÓ que realizassem uma trégua nessas lutas, pelo menos até à lua seguinte. SÀNGO respondeu com alguns gracejos, que ÒGÚN revidou, más propôs uma aposta: que ambos se dirigissem à praia e recolhessem o maior número de búzios que conseguissem. O perdedor ofereceria ao vencedor o fruto da sua coleta. Estando acertados, ÒGÚN deixou SÀNGÓ e dirigiu-se à casa de OYÁ, solicitando-lhe que pedisse a Ikú (a morte) que fosse à praia na hora em que ele havia combinado com SÀNGÓ . Oiá exigiu uma certa quantia em ouro, que prontamente recebeu de ÒGÚN .
No dia seguinte, ÒGÚN e SÀNGÓ amanheceram na praia, iniciando a coleta. De vez em quando se entreolhavam e SÀNGÓ lançava ditos jocosos contra ÒGÚN , e este sem perceber que Ikú se aproximava de si. Ao levantar os olhos, deparou-se com Ikú, que riu de seu espanto. Assustado, SÀNGÓ abandonou a sua sacola com os búzios colhidos, se escondendo. No fim do dia, ÒGÚN procurou SÀNGÓ mostrando a sua coleta.SÀNGÓ, envergonhado, abaixou a cabeça e entregou ao guerreiro o fruto da sua.
Ésta história é em homenagem a leitora sheila farias
OS RITUAIS
Os Rituais do Asatru
Sacrifício
O Sacrifício é o ritual mais comum dentro do Asatru. Nos tempos antigos, se consagrava um animal aos Deuses, o sacrificavam e com sua carne fazia-se um banquete. Como hoje não somos mais camponeses, a oferenda é feita com frutas, bolos, cervejas e vinhos.
Muita gente fica com um "pé atrás" quando se fala de um ritual desse tipo. Rituais que são denominados "sacrificios", tem uma certa conotação violenta e sensasionalista, porque tem sido interpretado de forma errônea. Quando se fala em sacrifício vem em mente "comprar" certa entidade para que ela realize sua vontade, tipo jogar um virgem dentro do vulcão para que o mesmo não entre em erupção. Outro conceito errôneo de sacrifício é achar que se ganha algum tipo de energia com o ato de causar o sofrimento do animal. Todos essas conceitos são errôneos, se você pratica algum ritual desse tipo, você está precisando de um psiquiatra. Nossos ancestrais matavam os animais por serem camponeses, e isso era comum na época, porque sua carne era um ótimo sustento e seu couro dava ótima proteção contra o frio. Fazer isso hoje não tem sentido, pois o mundo é outro e o ser humano evoluiu.
A concepção de relacionamento com os Deuses é de extrema importância para que se compreenda a natureza do sacrifício. Nós não somos inferiores aos Deuses, e não devemos adorá-los nesse sentido. Nós somos espiritualmente ligados com eles, porque eles são facetas de nós mesmos e das forças naturais da Terra. Eles são o equilíbrio, o ciclo, a vida, a morte, eles são tudo, e nós fazemos parte desse tudo. Por isso o sacrifício não é apenas uma oferenda para conseguir um objetivo e sim uma comunhão com os Deuses. Oferecer um presente é um ótimo símbolo de amizade e comunhão. Entre as runas, Gebo é a que guarda os mistérios do sacrifício.
O sacrifício consiste em duas partes, a consagração e a oferenda. O sacerdote ou a sacerdotisa invoca oralmente os Deuses a serem honrados, depois é traçado no ar as runas dos Deuses invocados com a varinha ou o cajado. Depois disso a oferenda é colocada no altar, então é traçado o símbolo do martelo (um T invertido). Com a consagração completada, então é feita a oferenda oralmente aos Deuses. Depois de simbolicamente a divindade ter bebido e comido a oferenda, o sacerdote faz o mesmo e depois também todos os participantes do ritual. Antes de comer e beber da oferenda, saúda-se os Deuses honrados com um Hail, exemplo: "Hail Odin!"
A oferenda não é só abençoada pela força dos Deuses, mas também "passou bela lingua" das divindades. Esse tipo de ritual pode até parecer simples, mas é uma poderosa experiência.
Libação
Uma das celebrações mais comuns dentro do Asatru e também dentro das outras religiões pagãs. A libação é mais simples e social do que o sacrifício, mas a sua importância não é menor.
A libação é muito simples. Os convidados ficam sentados, pegam a bebida alcóolica (Vinho ou cerveja é mais recomendado), enchem seus copos, saúdam-se uns aos outros, saúdam os Deuses, oferecem o primeiro gole aos Deuses deixando cair um pouco da bebida no chão e começam a beber. O libação é um ritual onde se deve ficar bêbado em honra aos Deuses, assim como nossos ancestrais e os heróis ficavam. É a celebração da alegria e da confraternização, conta-se estórias, piadas, fala-se besteira, nada disso é proibido, pelo contrário os Deuses adoram isso.
Cada rodada pode ser dedicada a alguma coisa, normalmente a libação Asatru tradicional tem três rodadas, a primeira para os Deuses, a segunda para os heróis quem estão em Valhalla e a terceira para os nossos Ancestrais que já não estão mais entre nós.
Juramento
É uma das mais importantes cerimonias no Asatru. É o ritual onde se confirma a lealdade aos Deuses, contudo não é nenhuma cerimonia oculta ou iniciatória. É nada mais, nada menos que declarar e afirmar sua lealdade aos Deuses nórdicos. É mais ou menos como o exemplo abaixo:
Segure um objeto (pode ser qualquer coisa uma pedra, um pingente, mas o mais recomendado é um anel) e parado na frente do Altar, diga: "Eu [nome], juro pelo símbolo do martelo sempre honrar a bandeira de Asgard e seguir o caminho do norte, agindo sempre com honra, coragem e responsabilidade, fiel aos Aesir e Vanir! Que esse anel (ou outro objeto) seja o símbolo da minha aliança com os Deuses!"
Depois do ritual pode ser feita uma libação com nove rodadas dedicadas aos nove valores do Asatru.
Esse ritual não deve ser realizado sem antes ter absoluta certeza do que você está fazendo. Quando alguém faz um juramento, deve segui-lo por toda a eternidade. Quem não cumpre seus juramentos, seja em qualquer aspecto da vida, no trabalho, na família, nas amizades, não merece respeito, pois não passa de um covarde.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
EXU MORCEGO
História de (um) Exú Morcego
Em um castelo, inteiramente de pedra, mal cuidado e isolado no meio de uma floresta, típico daqueles pertencentes ao feudo europeu, vivia um homem branco e corpulento, trajando uma surrada roupa, provavelmente antes pertencente a um guarda-roupa fino.
Percebia-se o desgaste causado pelo passar do tempo, pois ainda carregava uma grossa e rica corrente de ouro de bom quilate, com um enorme crucifixo do mesmo cobiçado material. Parecia viver na solidão, muito embora no castelo vivessem vários serviçais.
Na torre do castelo, as janelas foram fechadas com pedra, e só pequenas frestas foram feitas no alto das paredes. A luz não podia entrar. A torre não tinha paredes internas, formando uma enorme sala, com pesada mesa de madeira tosca, tendo como iluminação dois castiçais de um só vela cada. Ao lado da tênue luz das velas, livros se espalhavam sobre a mesa, mostrando ser aquele homem um estudioso e que algo buscava na literatura.
De braços abertos, com um capuz preto cobrindo sua cabeça, emitia estranhos e finos sons, tentando descobrir o segredo da conhecida Sagrada Arte.
Pelas frestas da torre, entravam e saiam voando vários morcegos com os quais ele procurava inspiração e força para atingir sua conquista. Por quê? Não sei. A idéia e as razões eram da estranha figura. Parecia um homem de fino trato, transfigurado na fixação de atingir um poder que não lhe pertencia.
Seu nome era Guland, hoje, ele trabalha como Guardião do Vale dos Suicidas e já teve seu corpo perispiritual muuuuuito deformado por suas sucessivas vidas interrompidas das mais diversas formas, e exatamente por isso levei mais de 4 anos, com o trabalho de sucessivas incorporações nas linhas de esquerda, entregas e rezas para que ele perdesse seu aspecto deforme, quase animalesco e voltasse seu aspecto humano. Gouland, este senhor alquimista tem muitos mistérios e segredos, mas nenhum deles causaram tanta admiração e respeito quanto sua linhagem de atuação, incorporado no terreiro como o querido mas temido Exu Morcego. Ele é um exu nervoso , anti-social, não é muito de prosa mas quando faz algum tipo de trabalho como ele mesmo diz "vai buscar voando " e sempre cumpre com o que diz.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
Percebia-se o desgaste causado pelo passar do tempo, pois ainda carregava uma grossa e rica corrente de ouro de bom quilate, com um enorme crucifixo do mesmo cobiçado material. Parecia viver na solidão, muito embora no castelo vivessem vários serviçais.
Na torre do castelo, as janelas foram fechadas com pedra, e só pequenas frestas foram feitas no alto das paredes. A luz não podia entrar. A torre não tinha paredes internas, formando uma enorme sala, com pesada mesa de madeira tosca, tendo como iluminação dois castiçais de um só vela cada. Ao lado da tênue luz das velas, livros se espalhavam sobre a mesa, mostrando ser aquele homem um estudioso e que algo buscava na literatura.
De braços abertos, com um capuz preto cobrindo sua cabeça, emitia estranhos e finos sons, tentando descobrir o segredo da conhecida Sagrada Arte.
Pelas frestas da torre, entravam e saiam voando vários morcegos com os quais ele procurava inspiração e força para atingir sua conquista. Por quê? Não sei. A idéia e as razões eram da estranha figura. Parecia um homem de fino trato, transfigurado na fixação de atingir um poder que não lhe pertencia.
Seu nome era Guland, hoje, ele trabalha como Guardião do Vale dos Suicidas e já teve seu corpo perispiritual muuuuuito deformado por suas sucessivas vidas interrompidas das mais diversas formas, e exatamente por isso levei mais de 4 anos, com o trabalho de sucessivas incorporações nas linhas de esquerda, entregas e rezas para que ele perdesse seu aspecto deforme, quase animalesco e voltasse seu aspecto humano. Gouland, este senhor alquimista tem muitos mistérios e segredos, mas nenhum deles causaram tanta admiração e respeito quanto sua linhagem de atuação, incorporado no terreiro como o querido mas temido Exu Morcego. Ele é um exu nervoso , anti-social, não é muito de prosa mas quando faz algum tipo de trabalho como ele mesmo diz "vai buscar voando " e sempre cumpre com o que diz.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
MAGIA CIGANA
A tradição cigana é rica em amuletos e simpatias de amor. Na cultura cigana é muito comum quando uma mulher cigana se apaixona por um homem cigano recorrer à magia cigana, de forma a conseguir fazer com que a pessoa amada se sinta atraída por si. Entre as muitas formas de conquistar, existem os amuletos que os ciganos costumam utilizar, quer sejam os de proteção, de atração ou conquista. Você pode fazer um amuleto poderoso para o amor, se quer conseguir atrair ou exercer fascínio amoroso ou ainda se desejar aumentar a paixão.
Como fazer o amuleto de amor cigano:
Segundo a tradição cigana, deve recolher um cílio do seu olho direito. Atenção, pois não deve estar a usar rímel nem qualquer pintura nos seus olhos. Não deve recolher o cílio ou pestana depois de ter estado a chorar ou a esforçar os olhos. Deve recolher a pestana de manhã muito cedo ao nascer do sol. Mas antes de começar a fazer o amuleto, deve meditar durante uma hora e pensar em coisas positivas para atrair a sorte no amor. Depois da meditação, deve tomar um banho completo com shampoo e sabonete neutros. Convém evitar os dias de chuva ou os dias de muito calor. Depois de seguir estas instruções para fazer o amuleto para o amor, você deve fazer um pedido às forças da natureza, as quais são a base da feitiçaria cigana desde tempos antigos invocada pelos ciganos quando fazem as suas simpatias, orações e até mesmo feitiços, devendo repetir o nome completo da pessoa que quer atrair, conquistar ou reconquistar. Depois você vai precisar de um lenço pertencente à pessoa que você quer atrair. Tenha em atenção que a pessoa deve ter usado esse lenço de forma que esta simpatia possa funcionar, pois os fluidos da pessoa carregam parte da energia dessa pessoa. Deve envolver a pestana no lenço usado pela pessoa a conquistar e dar um nó no mesmo lenço. Depois deve pegar num cabelo da pessoa amada ou da pessoa que quer atrair e envolver o mesmo num lenço usado por si, dando depois um nó no lenço. De seguida deverá amarrar os dois lenços (o seu lenço com o cabelo dele lá dentro, juntamente com o lenço dele com a sua pestana lá dentro) e deixá-los ao luar numa noite de Lua cheia. Finalmente, este amuleto de magia cigana deve ser colocado debaixo do seu colchão. Se quiser reativar o poder deste talismã cigano de amor ou reforçar os poderes mágicos do seu amuleto das ciganas, pode voltar a colocar o talismã para ter sorte no amor sob o luar nas noites de lua cheia seguintes.
LENDA DE EXU SETE ENCRUZILHADAS
UMA HISTÓRIA PARA VOCÊ - De (um) Exu Sete Encruzilhada das Almas
A noite convidava à festa,
Os sorrisos pairavam no ar,
Os olhos percorriam a Vida
E as estrelas se faziam brilhar.
Tudo era alegria
Naquele dia qualquer....
Eu havia lhe feito promessas,
Eu havia lhe dado presentes...
Mas não contava que a felicidade
Tivesse um preço tão ardente!
A bela tentou me avisar,
Correndo pela ladeira...
Mas, chegou tarde, a pobre,
Pois já era feita a colheita!
Foi nas quebradas da noite,
Lá pras bandas do Tuití...
As bebidas e as gargalhadas
Criavam imagens berrantes
Quando o alvoroço chegou,
Dando fim ao som da música
Que naquele instante parou!
O infeliz mau amado,
Ferido no seu orgulho
De homem, de fera, de alma carente,
Lançou-me na escuridão
Feito um bicho doente!
O golpe a mim desferido
Com punhal ainda pulsa
E ainda lembro da noite,
Que mais sozinho fiquei,
Olhando-me sem entender,
Meu corpo frio, escondido,
Servindo de alimento
Para os vermes, apodrecer!
A tocaia do destino
Cumpriu-se no seu ardor,
Não sei bem quem desferiu
A primeira garrafada...
Porém, caindo, cambaleando,
Ainda zonzo, entendi: - Eis-me a hora derradeira,
Eis que chega o meu fim!...
Embora a dor me pungisse o corpo,
Queimando-me as entranhas,
Ainda puder reter os olhos
Naquele pobre infeliz,
Porém, mais pena senti de mim... - Deus do céu! O que eu fiz?!
Ainda lembro do olhar
De um amigo assustado,
O único a chorar o pranto
Da minha triste despedida,
Que volto a encontrar no tempo,
Feito Alma, minha amiga!
A rua se fez deserta
No morro do Tuití.
Não se soube do indigente
Que ali teve seu fim!
Mas que engano tão irônico,
Lá estava eu a penar
E nem mesmo outro infeliz,
Que eu pudesse abraçar...
Fiquei na escuridão das trevas,
O que chamam de Umbral,
E não sei por quanto tempo
Eu paguei pelo meu mal!
Até que um dia, Deus louvado,
Uma luz se acendeu,
Em meu caminho solitário,
Uma alma intercedeu!
Estendeu a sua mão,
Num gesto protetor,
Tirando-me das trevas
E me dando seu amor.
Ao anjo que me salvou
Após tantas preces pedidas,
O meu feliz obrigado,
A minha eterna amizade,
Adeus às trevas e ao medo,
Bendigo, hoje, seu nome: Meu Amigo e Irmão Alfredo!
Hoje na minha lida,
De ajudar e servir,
Lição tiro da vida,
Daquela que perdi...Não fazer mal a si mesmo,
Muito menos ao seu irmão,
Pois as contas se ajustam,
Do outro lado do portão!
Faço versos no Astral,
Como humilde versejador,
Canto as frases que repito
Para quem vem perguntar,
Pois hoje sou Exu pequenino
Na ânsia de ajudar,
Seguindo o Pai Maior
No seu gesto de amar!
E sou 7 Encruza por que jurei
7 mil vezes 7, perdoar
A toda e qualquer punhalada
Que me venha magoar!
E sou das Almas,.
Pois uma Alma sou,
Num eterno caminhar,
Em direção à Luz,
Sob o manto de Pai Oxalá
Sete Encruzilhadas das Almas
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
Os sorrisos pairavam no ar,
Os olhos percorriam a Vida
E as estrelas se faziam brilhar.
Tudo era alegria
Naquele dia qualquer....
Eu havia lhe feito promessas,
Eu havia lhe dado presentes...
Mas não contava que a felicidade
Tivesse um preço tão ardente!
A bela tentou me avisar,
Correndo pela ladeira...
Mas, chegou tarde, a pobre,
Pois já era feita a colheita!
Foi nas quebradas da noite,
Lá pras bandas do Tuití...
As bebidas e as gargalhadas
Criavam imagens berrantes
Quando o alvoroço chegou,
Dando fim ao som da música
Que naquele instante parou!
O infeliz mau amado,
Ferido no seu orgulho
De homem, de fera, de alma carente,
Lançou-me na escuridão
Feito um bicho doente!
O golpe a mim desferido
Com punhal ainda pulsa
E ainda lembro da noite,
Que mais sozinho fiquei,
Olhando-me sem entender,
Meu corpo frio, escondido,
Servindo de alimento
Para os vermes, apodrecer!
A tocaia do destino
Cumpriu-se no seu ardor,
Não sei bem quem desferiu
A primeira garrafada...
Porém, caindo, cambaleando,
Ainda zonzo, entendi: - Eis-me a hora derradeira,
Eis que chega o meu fim!...
Embora a dor me pungisse o corpo,
Queimando-me as entranhas,
Ainda puder reter os olhos
Naquele pobre infeliz,
Porém, mais pena senti de mim... - Deus do céu! O que eu fiz?!
Ainda lembro do olhar
De um amigo assustado,
O único a chorar o pranto
Da minha triste despedida,
Que volto a encontrar no tempo,
Feito Alma, minha amiga!
A rua se fez deserta
No morro do Tuití.
Não se soube do indigente
Que ali teve seu fim!
Mas que engano tão irônico,
Lá estava eu a penar
E nem mesmo outro infeliz,
Que eu pudesse abraçar...
Fiquei na escuridão das trevas,
O que chamam de Umbral,
E não sei por quanto tempo
Eu paguei pelo meu mal!
Até que um dia, Deus louvado,
Uma luz se acendeu,
Em meu caminho solitário,
Uma alma intercedeu!
Estendeu a sua mão,
Num gesto protetor,
Tirando-me das trevas
E me dando seu amor.
Ao anjo que me salvou
Após tantas preces pedidas,
O meu feliz obrigado,
A minha eterna amizade,
Adeus às trevas e ao medo,
Bendigo, hoje, seu nome: Meu Amigo e Irmão Alfredo!
Hoje na minha lida,
De ajudar e servir,
Lição tiro da vida,
Daquela que perdi...Não fazer mal a si mesmo,
Muito menos ao seu irmão,
Pois as contas se ajustam,
Do outro lado do portão!
Faço versos no Astral,
Como humilde versejador,
Canto as frases que repito
Para quem vem perguntar,
Pois hoje sou Exu pequenino
Na ânsia de ajudar,
Seguindo o Pai Maior
No seu gesto de amar!
E sou 7 Encruza por que jurei
7 mil vezes 7, perdoar
A toda e qualquer punhalada
Que me venha magoar!
E sou das Almas,.
Pois uma Alma sou,
Num eterno caminhar,
Em direção à Luz,
Sob o manto de Pai Oxalá
Sete Encruzilhadas das Almas
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
terça-feira, 13 de novembro de 2012
TRABALHOS
Trabalhos-Proteções-Amarrações Amorosas-Vodu- Pactos
Fazemos e desfazemos qualquer tipo de feitiço, magia, amarrações e trabalhos.
Damos o troco e mostramos quem está lhe atacando.
Seja forte e não desanime pois, aqui tem a solução para todos os seus problemas.
Damos total garantia nos trabalhos feito por nossa equipe, caso o resultado não lhe seja satisfatório,REFAZEMOS o seu trabalho sem nenhum custo adicional.
Atende de segunda a domingo
Fazemos e desfazemos qualquer tipo de feitiço, magia, amarrações e trabalhos.
Damos o troco e mostramos quem está lhe atacando.
Seja forte e não desanime pois, aqui tem a solução para todos os seus problemas.
Damos total garantia nos trabalhos feito por nossa equipe, caso o resultado não lhe seja satisfatório,REFAZEMOS o seu trabalho sem nenhum custo adicional.
Atende de segunda a domingo
OS FESTIVAIS DE ASATRU
Festas principais dentro do Assatru(Equivalentes aos Sabbaths Wiccanianos)
20 até 31 de Dezembro - JUL - Celebração do ano novo nórdico; um festival de 12 noites. Este é o mais importante de todos os festivais. Na noite de 20 de Dezembro, o Deus Frey Ingvi viaja através da Terra trazendo a paz, a confraternização, e o amor para Midgard. Depois da influência cristã, o Deus Balder (Sincretizado com Jesus) é renascido nesse festival como o novo ano Solar. O Deus Wotan (Odin); viaja pelo céu com seu cavalo de oito patas, Sleipnir. Nos tempos antigos, as crianças germânicas e nórdicas deixavam suas botas na janela cheias de açúcar para o cavalo Sleipnir. Em retribuição, Odin deixava um presente como gentileza. Nos temos modernos, Sleipnir foi transformado nas renas e o barbudo Odin acabou virando o simpático Papai Noel. Até hoje existe uma estátua de Odin (ou Thor) na Noruega, que a Igreja acabou transformando na estatua de "São Nicolau".
2 de Fevereiro - DISTING - É o festival onde o povo nórdico se preparava para a para a chegada da primavera. Corresponde ao Imbolc wiccaniano. Disting é caracterizado pela preparação da terra para a plantação, a contagem do gado e dos lucros ou prejuizos do ano. Era dito que o nascimento de bezerros em Disting era um sinal de que o ano iria ser de grande prosperidade.
21 de Março - OSTARA - Festa de Eostre, a Deusa da Primavera. É um festival de alegria e fertilidade. É tempo de dar ovinhos coloridos de presente aos amigos, assim como nossos ancestrais faziam, como um simbolo de boa sorte, fertilidade e prosperidade. Essa tradição sobrevive até hoje no moderno feriado de Páscoa, só que os ovos viraram de chocolate.
22 de Abril até 1 de Maio - WALPURGISNACHT - O festival de Walpurgis, uma noite de festa e trevas. Nas nove noites de 22 até dia 30 de Abril, é relembrado o auto-sacrifício de Odin pendurado na Árvore do Mundo Yggdrasil. Na nona noite (30 de Abril, Walpurgisnacht) que ele resgatou as Runas, e simbolicamente morreu por um instante. Neste momento, toda a luz entre os 9 mundos foi extinguida, o caos reinou. No ultimo toque na meia-noite, ele renasce e tudo volta ao normal.
21 de Junho - LITHA - Celebração do Solstício de Verão, quando a força solar está no seu pico. Litha é um festival de poder e atividade. O Deus Balder morre nessa época para renascer em Jul.
1 de Agosto - LAMMAS - Festival da Colheita.
22 de Setembro - MABON - Festival do final da Colheita.
31 de Outubro - WINTERNIGHTS - O começo do inverno nórdico. É uma festa onde se relembra os mortos e os ancestrais. É uma data ótima para jogos divinatórios.
"Full Moon Festivals"
(Equivalentes aos Esbaths Wiccanianos)
(Equivalentes aos Esbaths Wiccanianos)
Lua Cheia de Janeiro - Festa em honra a Thor.
Lua Cheia de Fevereiro - Festa em honra a Freya.
Lua Cheia de Março - Festa em honra a Sif.
Lua Cheia de Abril - Festa em honra aos elfos, duendes, fadas e espíritos da natureza.
Lua Cheia de Maio - Festa em honra a Njord.
Lua Cheia de Junho - Festa em honra a Balder.
Lua Cheia de Julho - Festa em honra a Loki.
Lua Cheia de Agosto - Festa em honra a Frey.
Lua Cheia de Setembro - Festa em honra a Odin.
Lua Cheia de Outubro - Festa em honra a Tyr.
Lua Cheia de Novembro - Festa em honra aos Heróis mortos em batalha que estão em Valhalla
Lua Cheia de Dezembro - Festa em honra a Skadi e Ull
Lua Cheia de Fevereiro - Festa em honra a Freya.
Lua Cheia de Março - Festa em honra a Sif.
Lua Cheia de Abril - Festa em honra aos elfos, duendes, fadas e espíritos da natureza.
Lua Cheia de Maio - Festa em honra a Njord.
Lua Cheia de Junho - Festa em honra a Balder.
Lua Cheia de Julho - Festa em honra a Loki.
Lua Cheia de Agosto - Festa em honra a Frey.
Lua Cheia de Setembro - Festa em honra a Odin.
Lua Cheia de Outubro - Festa em honra a Tyr.
Lua Cheia de Novembro - Festa em honra aos Heróis mortos em batalha que estão em Valhalla
Lua Cheia de Dezembro - Festa em honra a Skadi e Ull
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
VEJA O QUE LHE RESERVA O GRANDE CAÇADOR
O Senhor da caça te deixará prático e gentil. Ajudará nas mudanças de trabalho e residência. Semana ótima fase para romance.
Simbologia:
Odé Àrólé é representado pelo òfà (arco e flecha). Dia: sexta-feira, bom para comércio.
Oferenda:
Àbàrà: massa de feijão fradinho na folha de bananeira.
Cores:
Azulão com branco que simboliza otimismo e atrai flexibilidade.
Características do Orixá:
Odé Àrólé é ágil e destemido. Para os yorubás, quando Olódùmarè criou o àiyé (o mundo), ordenou que Èsù Àgbà Yangí (o primeiro ser criado por Olódùmarè) fiscalizasse os outros seres criados. Èsù então dividiu sua tarefa com Ògún e Odé Àrólé (herdeiro da força e caçador).
Dia 15, quinta-feira, a Umbanda comemora 104 anos de divulgação. São 104 anos de resistência a muitos preconceitos enfrentados por nossos irmãos, com muita dignidade. Parabéns as babás, médiuns e simpatizantes da Umbanda! Saravá!
Odé Àrólé é o caçador de vitórias, que rege a sorte e a prosperidade. Para atrair boa sorte e dinheiro, tome um banho com água de milho vermelho cozido contendo folhas de bredo e melão de São Caetano do pescoço para baixo.
Magia de Odé Àrólé para fortalecer o amor:
Faça uma representação de ninho de passarinho com palha da costa. Escreva o nome da pessoa quatro vezes, a lápis, com seu por cima fazendo um emaranhado. Forre o ninho com folhas de saião e oriri. Coloque o papel com os nomes por cima das folhas. Enrole o ninho em uma peça de roupa íntima e amarre com barbante dando vários nós. Enterre-o aos pés de uma bananeira ou de uma árvore bonita e faça seus pedidos com fé a Odé Àrólé.
SIMPATIA DA SEMANA : PARA AFASTAR FALSIDADE
Se você está sendo vítima de uma pessoa falsa que tenta puxar o seu tapete, consiga uma figa de azeviche, segure-a com a mão direita, acenda uma vela e diga: "Azeviche e fogo afastam a falsidade". Apague a vela, jogue-a no lixo e guarde a figa na carteira. Faça com fé e xô falsidade!
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.comMAIS UMA LENDA DE EXU MARABÔ
Mais uma lenda de (um) Exu Marabô
O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha. Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser feito para restituir-lhe a saúde.
O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem.
Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio. Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço. - Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei.
A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados. Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram?
Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real. Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais.
Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido.
O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava. Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis.
Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia.
Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade? Isso nunca!
Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali.
O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano. Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real.
Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite.
Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz.
Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas.
Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava.
Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas.
Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje.
Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante.
Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito.
Saravá o Sr. Marabô!
Obs.: A Falange do Exu Marabô é formada por inúmeros falangeiros que levam seu nome e esta é apenas uma das muitas histórias que eles têm para nos contar.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com
O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem.
Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio. Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço. - Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei.
A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados. Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram?
Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real. Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais.
Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido.
O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava. Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis.
Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia.
Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade? Isso nunca!
Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali.
O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano. Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real.
Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite.
Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz.
Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas.
Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava.
Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas.
Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje.
Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante.
Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito.
Saravá o Sr. Marabô!
Obs.: A Falange do Exu Marabô é formada por inúmeros falangeiros que levam seu nome e esta é apenas uma das muitas histórias que eles têm para nos contar.
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