quarta-feira, 17 de abril de 2013

REZAS (BARÁ)

A pedidos vou publicar todas as rezas e as traduções novamente.





Saudação:
Tamboreiro - Ajúbà Bàrà-Légbà, Olóde, Èsù-Lànà, Bàrà Dage burúkú, Lànà Bàrà’ Jàlù Làlúpo, Èsù-Bàrà! (Respeitamos ao Bará, dono do látego, dos campos, Exu no caminho, Bará que corta o mal, abre os caminhos Bará mensageiro do tambor. Abre senhor do dendê Exu-Bará!)
Responder - Làlúpo! (Abre senhor do dendê)

NOTA: A seguir só será usado T para tamboreiro e para resposta
T - Légba kayo kayo (Legba recolhe a alegria)
R - Légba kayo kayo (Legba recolhe a alegria)
T - Légba siré Ògún (Legba divirta-se com Ogum)
R - Légba siré Ògún (Legba divirta-se com Ogum)
T - Légba’ siré siré (Legba venha divertir-se)
R - Èsù lànà dí burúkú (Exu fecha o caminho para o mal)
T - Àbàdò dì burúkú (Eterno bloqueador do mal)
R - Àbàdò òbe nfara (Eterna faca que usa o corpo)
T - Mojúbà Èsù! (Reverencio ao Exu)
R - Bàrà !
T - Lóde Èsù! (Exu de fora)
R - Bàrà!
T - Lanà Èsù! (Exu do caminho)
R - Bàrà!
T - Èsù Olóde! (Dono da rua, Exu)
R - Èsù, Èsù Obara lànà (Dono do caminho, rei do corpo, Exu)
T - Èsù abánà bánà Èsù abánàiyé (Exu encontramos no caminho, surpreende no caminho, Exu encontramos nos caminhos do mundo)
R - Èsù abánà bánà Èsù abánàiyé (Exu encontramos no caminho, surpreende no caminho, Exu encontramos nos caminhos do mundo)
T - A máa s’ère ou níba Èsù abánà dêem, a máa s’ère ou níba Èsù abánà dêem (Aos outros sempre fazemos uma estátua, ele é reverenciado, Exu encontramos no caminho criando)
R - A máa s’erè ou níbà Èsù abánà dêem,a máa s’erè ou níbà Èsù abánà dêem (Aos outros sempre fazemos uma estátua, ele é reverenciado, Exu encontramos no caminho criando)
T - Èsù adé minha se se minha ré (Exu é minha coroa, faz-me bem)
R - Bàrà adé minha se se minha ré (Bará é minha coroa, faz-me bem)
T - Èsù adé meu se se meu Bàrà (Exu é minha coroa, faz-me bem Bará)
R - Bàrà adé minha se se minha ré (Bará é minha coroa, faz-me bem)
T - Èsù jálànà fun wa (Exu, abre o caminho para nós)
R - Èsù jálànà fun Malè (Exu, abre o caminho para o Orixá)
T - Lànà Èsù mérin (Exu, abre o caminho em quatro)
R - Èsù b’erin, Èsù mérin lànà (Exu como o elefante, abre o caminho em quatro direções)
T - Aiyéraiyé, ou o Bàrà ou! Aiyéraiyé, ou o Bàrà a má se o ogun ou! A má se o ogun já! aiyéraiyé, ou o Bàrà ou! (Oh! Eternamente, você é forte Bará! Não fuja da luta, não fuja da luta e briga, pois é eterno e forte Bará! )
R - Aiyéraiyé, ou o Bàrà ou! Aiyéraiyé, ou o Bàrà a má se o ogun ou! A má se o ogun jà! aiyéraiyé, ou o Bàrà ou! (Oh! Eternamente, você é forte Bará! Não fuja da luta, não fuja da luta e briga, pois é eterno e forte Bará! )
T - Èsù Bàrà ou eléfà s’epo (Exu-Bará você atrai o dendê)
R - Aiyéraiyé, ou o Bàrà! (Eternamente, você é forte Bará)
T - Ou yá, ou yá (Vamos, vamos)
R - Ou yá ou eléfa! (Vamos, você que atrai!)
T - Èsù Bàrà èle ou!, Èsù Bàrà èle ou!,mo dì Bàrà ou eléfa epo (Exu-Bará é violento, Exu-Bará é violento, eu clamo a violência do Bará, dono da atração e do dendê)
R - Èle Bàrà èle ou! èle Bàrà èle ou! mo dì Bàrà ou eléfà epo! (Violento é Bará, o violento! Eu clamo ao Bará dono da atração e do dendê!)
T - Èsù dê yí, mo jí Bàrà Èsù á jó, mo júbà yìn (Exu chega a transformar, eu faço um acordo ao Bará: Exu venha dançar que eu o respeito e o elogio)
R - Èsù dê yi, mo dì Bàrà Èsù á jó, mo júbà yìn (Exu chega a transformar, eu faço um acordo ao Bará: Exu venha dançar que eu o respeito e o elogio)
T - Bàrà gbó alároye a Èsù lonà, Bàrà gbó alároye a Èsù lonà, omode kó nem kóo sí Bàrà ogun tàlà bò, Bàrà ou eléfa lonà (Bará, grande falador, nos escute Exu dos caminhos. Bará
menino, vem nos ensinar, vem abrir, retorna de onde começa a luta, Bará que atrai nos caminhos)
R - Bàrà gbó alaroye a Èsù lonà, Bàrà gbó alaroye a Èsù lonà, omode kó nem kóo sí Bàrà ogun tàlà bò, Bàrà ou eléfa lonà (Bará, grande falador, nos escute Exu dos caminhos. Bará
menino, vem nos ensinar, vem abrir, retorna de onde começa a luta, Bará que atrai nos caminhos)
T - Èsù Bàrà wè bàbá oníre (Pai Exu-Bará limpe, dono de bênçãos)
R - Á lù fá Bàrà-Èsù, ké ké lù fá (Deva golpear e limpar Bará-Exu, corte, golpeie e limpe)
T - Bàrà rá múje kún lò òdà, Bàrà rá múje kún lò òdà, bàbá ru eko Bàrà ru de ou Bàrà rá múje kún lò odà, Bàrà mó ré ru (Bará deslize-se, devore e preencha, use a armadilha. Pai, o ofereço akassá, Bará lhe ofereço uma armadilha [para caçar]. Bará deslize-se, devore, preencha, use a armadilha. Bará, ponha com sigilo a armadilha que o ofereço)
R - Je’ko l’òdà (Coma o ecó e use a armadilha)
T - Bàrà mó ré ru (Bará, ponha com sigilo a armadilha que lhe ofereço)
R - Je’ko lò dà (Coma o akassá, use a armadilha)
T - Bàbá ’ iyan’ o (Pai dos seres da noite)
R - Bàbá ’ iyan’ o (Pai dos seres da noite)
T - Èsù àselù, Èsù àselù àse bò, Èsù àselù àse bò, ou yá níle ou! (Exu guardião, guardião do poder retorna, oh! Você logo está na casa)
R - Èsù àselù, Èsù àselù àse bò, Èsù àselù àse bò, ou yá níle ou! (Exu guardião, guardião do poder retorna, oh! você logo está na casa)
T - Á là lùpa ou! (Oh! Vem, abre matando com um golpe!)
R - Á là lùpa sei máa! (Vem, abre matando com um golpe continuamente)
T - Èsù Bàrà o bebe tíriri lonà, Bàrà o bebe tíriri lonà, Bàrà Èsù tíriri lonà, Èsù tirirí (Exu Bará vá triunfar, que tremam de medo no caminho, Bará Exu vá triunfar que tremam de medo no caminho, Exu que tremam de medo)
R - Bàrà Èsù tíriri lonà, Èsù tíriri lonà, Bàrà’ kè Bàrà Èsù Bàrà Èsù tíriri lonà (Bará Exu que tremam de medo no caminho, Exu que tremam no caminho. Bará na colina, Bará Exu, Bará Exu que tremam de medo no caminho)
T - Ou lè Bàrà yà b’odù màá sànà bò rè Elegba (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá, sempre faz o caminho, regressa e benze senhor do látego)
R - Ou lè Bàrà yà b’odù màá sànà bò rè Elegba (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá, sempre faz o caminho, retorna e benze senhor do látego)
T - Ou lè Bàrà yà b’odù, á sá k’èrè k’ewé (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá, vem correndo recolher as recompensas e as ervas)
R - Ou lè Bàrà yà b’odù, á sá k’èrè k’ewé (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá, vem correndo recolher as recompensas e as ervas)
T - Bàrà mótótó mótótó mo dúpe ou (Oh! Bará, ampara, ampara, eu te agradeço)
R - Bàrà’ mim àjó k’èrè ké, á mo dúpe ou (Bará, eu em minha jornada pela vida, recolho os prêmios e grito, vem, eu te agradeço!)
T - Elégbà yà b’odù! (Senhor do látego divida-se como os signos do Ifá)
R - Á b’àdó yó bè f’altar (Venha com a cabaça, use o corpo)
T - Tamaki elìjó tamaki e kà p’jó (Termine senhor da dança, termine, calcule o chamado à dança)
R - Tamaki á kó’sù Légba, tamaki elìjó (Termine e se recolha Exu Legba, termine, senhor da dança)
T - Ou Légba ou! (Oh Legba!)
R - Àkàrà jà! (Força que luta)
T - Ga máa sekó (Elevado, sempre faça e ensine )
R - Àkàrà jà! (Força que luta)
T - Yà b’odù máa d’okerè k’èrè k’èrè d’ok’ourò k’orò k’orò, deu k’èrè k’èrè k’èrè yà b’odù máa Elégbà (Te divida como os signos do Ifá, sempre chega recolhendo prêmios, recolhendo riquezas e lucros. Te divida como os signos do Ifá, sempre dono do castigo)
R - Yà b’odù máa d’okerè k’èrè k’èrè d’ok’ourò k’orò k’orò, deu k’èrè k’èrè k’èrè yà b’odù máa Elégbà (Te divida como os signos do Ifá, sempre chega recolhendo prêmios, recolhendo riquezas e lucros. Te divida como os signos do Ifá, sempre dono do látego)
T - Ògún lé bá Ògún se rere (Ogum adiante o encontramos, Ogum faz o bem)
R - Ògún!
T - Èsù lànà meu fò ou, Bàrà lànà fun malè ou! (Oh! Exu, abre o caminho me limpando, oh! Bará abre o caminho para os Orixás)
R - Èsù lànà meu fò ou, Èsù lànà fun malè! (Oh! Exu, abre o caminho me limpando, oh! Exu abre o caminho para os Orixás)
T - Èsù dêem lànà s’ebí a se’bo (Exu cria abertura de caminho, faz a viagem que nós fazemos a oferenda)
R - Èsù dêem lànà sim ebo (Exu cria a abertura de caminho para a oferenda)

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