SEJAM BEM VINDOS AO BLOG DE NOSSA CASA,ONDE TRAGO INFORMAÇÕES SOBRE ORIXÁS E EXUS, ARTIGOS HISTORICOS E ANTROPOLOGICOS.TRAZENDO DE FORMA PIONEIRA UM NOVO CONCEITO DE ATENDIMENTO.CADA VEZ MAIS PERCEBO O QUANTO E NESCESSARIO O CONSULENTE SER BEM ORIENTADO E PERCEBENDO ISSO, IMPLANTEI UMA NOVA FORMA DE ORIENTAÇÃO,O ACONSELHAMENTO, POIS E ATRAVEZ DESSE TRATAMENTO E QUE REALMENTE PODEMOS FAZER A DIFERENÇA. MARQUE SUA HORA PELO TELEFONE 53 992029090
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
XANGÔ ADVERTE: CONTROLE A SUA AGITAÇÃO
Regência da Semana: Xangô Agodô 30/09/2013
O Senhor dos relâmpagos te deixará determinado e competitivo. Ajudará em justiça e estudos. Controle sua agitação.
Simbologia:
Òrànfè é representado pela Òkúta iná (pedra de fogo). Dia: terça-feira, bom para contratos.
Oferenda:
Ìrù eran ako màlúù ilá: rabada de boi com quiabo.
Cores:
Branco e vermelho que simboliza espiritualidade e atrai credibilidade.
Características do Orixá
Cultuado na cidade de Ifè, Agodô é ligado a Òsàlá, e dança com um Òjá ìgbàjà funfun (um tecido branco). Usa o labà (bolsa de couro). Evocação: "Òrànfè kò se gbé siré!" (Com Òrànfè não se brinca!).
Axés & Magias:
Hoje, dia de São Jerônimo a Umbanda comemora Xangô, que também é sincretizado a São João Batista . Para homenagear Xangô, coloque em sua mesa, um jarro com cravos vermelhos e brancos.
Para dominar o amor:
Escreva em um papel branco, o nome da pessoa, 12 vezes, a lápis e em seguida, escreva o seu por cima, formando um emaranhado. Coloque este papel dentro de um coração de cera. Corte 12 quiabos em miúdo e misture-os com açúcar cristal e azeite doce. Bata numa tigela até fazer baba. Coloque esta mistura dentro do coração de cera e tampe a entrada com algodão. Enterre este coração debaixo de uma árvore fazendo seus pedidos a Xangô
.SIMPATIA DA SEMANA: PARA EVITAR INTRIGAS
Para você não se envolver em falatório, pegue uma espada de São Jorge, corte em sete pedaços dizendo: "Corto esta espada e a força de pessoas faladeiras". Depois, embrulhe os pedaços da espada em papel de embrulho e enterre-o embaixo de uma árvore longe de casa. Faça com fé e xô fuxico!
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
OYÁ TIMBOÁ E OS PARABÉNS PELA LUTA PELA IGUALDADE RELIGIOSA
A Rainha dos espíritos te deixará franco e determinado. Ajudará em justiça e dinheiro. Tenha paciência, evite discussões.
Simbologia:
Oyá Timboá é representada pelo Ìsán (bastão sagrado). Dia: terça-feira, junto com Éegun.
Oferenda:
Pipoca, maçãs e batatas doce fritas..
Cores:
Branco e vermelho que simboliza respeito e atrai proteção.
Características do Orixá:
Oyá Timboá é ligada a Bará, Ògún e Xapanã. Controla os Èmí's igbó ikú (espíritos da floresta da morte) e o Àtégùn ewu (o vento perigoso). Usa a idà (espada). Evocação: "Àyaba alágbára, Ìyá àfin Éegun!" (Rainha poderosa, Senhora e Mãe de Éegun!).
Parabéns à Luta pela Igualdade Religiosa:
O romance "Tenda dos Milagres" escrito por Jorge Amado em 1969, em plena ditadura militar, tornou-se um best-seller traduzido para mais de dez idiomas e retratava a repressão contra o Candomblé e outras manifestações da cultura afrobrasileira.
Foi no Ilé Àse Òpó Àfònjá, através de Mãe Senhora, que Jorge Amado tornou-se um Oba de Sàngó (Xangô), com o titulo de Oba Àròlù (Soberano Conselheiro).
Deputado, em 1946, Jorge Amado foi o principal responsável pela inclusão da emenda constitucional (o inciso 6º do artigo 5º) mantida até hoje, que garante a liberdade de crença e culto no Brasil. Com esse ato, Jorge Amado tornou-se o pioneiro pela luta em defesa da liberdade religiosa em nosso país.
Foi no dia 16 Março de 2008, num Domingo, em que os Jornais Extra e Expresso denunciavam que traficantes estavam fechando terreiros de Umbanda e Candomblé e expulsando Babalorixás e Yalorixás das comunidades carentes aqui no Rio de Janeiro. A matéria foi feita pela jornalista Adriana Diniz que tinha como chamada: "Intolerância Religiosa já calou Atabaques nas comunidades". Essa matéria deu o chute inicial na luta e numa série de reportagens em que os Jornais chamavam de: "Intolerância Religiosa".
Outra Jornalista que também trabalhou nas denúncias foi a Clarissa Monteagudo. Por conta dessas denúncias houve uma mobilização do "Povo do Santo" que por nossa iniciativa e da Mãe Fatima Damas, da Congregação Espirita Umbandista do Brasil-CEUB, reuniu no dia 20 daquele mês de Março, 60 integrantes e importantes dirigentes de terreiros de Umbanda e Candomblé do Estado do Rio de Janeiro. Ali, ficou decidido que faríamos uma manifestação contra esses fatos nas escadarias da Assembleia Legislativa, na Praça XV.
Deus sabe o que faz e os Orixás são sábios. Passados 6 anos das denúncias, a Comissão de Combate a Intolerância Religiosa vem realizando um excelente trabalho através do seu interlocutor Ivanir dos Santos. Prova essa é a caminhada realizada ontem na orla de Copacabana onde integrantes de várias Religiões participaram do evento.
Parabéns a todos que lutaram e lutam por esta causa e para uma real igualdade religiosa em nosso país. Yíyò fún o, Axé!
Axés & Magias:
O culto de Oyá Timboá é ligado à morte e aos ancestrais. Seus filhos são corajosos, independentes e extrovertidos. Devem evitar roupas quadriculadas e seus principais èwò's (tabus) são: o carneiro, arraia e abóbora.
Magia de Oyá Timboá para casar:
Escreva em um papel a lápis o nome da pessoa e coloque num pedaço de morim cor de rosa. Pegue um rolete de cana de açúcar, corte em 9 pedaços e coloque em cima do nome. Cozinhe 1/2 kg de canjica, escorra, e misture-a com azeite doce colocando por cima dos roletes de cana. Faça uma trouxa deste morim com tudo e enterre aos pés de um bambuzal, pedindo com fé à Oyá Timboá.
SIMPATIA DA SEMANA: PARA REALIZAR DESEJOS
Se você quer muito realizar um desejo, pegue em uma segunda-feira 3 dentes de alho e rode sobre sua cabeça no sentido horário mentalizando seus pedidos. Depois, esconda os dentes de alho em lugar seguro. No dia seguinte, enterre os dentes de alho num jardim. Faça com fé e realize seu desejo!
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
TRADUÇÃO DAS REZAS DE OXUM
Oxum
Saudação:
Tamboreiro - A júbà Òsun Ìpòndá níbejì, Òsum doko adémù, Iyaloòde, Òsun tàladé lodò, yèyé nire, yèyé pò, yèyé kári, yèyé erijé, yèyé ibu odò. Yèyé wò! (Respeitamos a Oxum criadora de riquezas que tem gêmeos, Oxum do campo que se banha com a coroa, mãe dos arredores, Oxum que exibe a coroa no rio, mãe que tem bênção, mãe da riqueza, mãe do espelho, mãe que é líder, mãe do profundo rio. Cuide mamãe!)
Responder - Yèyé wò! (Cuide mamãe!)
T - Tàlà dê omi ou tàlà yèyé màràjó (Chega do limite das águas, você chega do nascimento das águas, mãe viajante)
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Omi tàlà dê omi tàlà dê rì lànà (Água que chega do nascimento, a água do nascimento chega, alaga e abre o caminho [ao que vai nascer])
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Òsum tàlà dê omi ou tàlà meu yèyé ou! (Oxum chega de onde nascem as águas, você chega do nascimento das águas, oh! Minha mãe)
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Ìyá’ dò jí yèyé meu bàbà dê ou ru kí lànà (Mãe do rio acordada, minha mãe do ouro, chega oferecendo saudações e abrindo os caminhos)
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Eléwà ti oba (Mulher bela do rei)
R - Òsum àlà ré wá (Em visões durante o sonho virá Oxum)
T - Yé bámi Òsum bi olomi, yé bámi Òsum bi olomi, yèyé pòndá e’ lú nfá ga rè lá yé bámi Òsun bi olomi (Por favor, me encontre Oxum proprietária das águas, mãe que está criando em abundância, senhora que está limpando o povo, tirando com orgulho o cansaço e o sonho, por favor me encontre Oxum)
R - Yé bámi Òsum bi olomi, yé bámi Òsum bi olomi, yèyé pòndá e’ lú nfá ga rè lá yé bámi Òsun bi olomi (Por favor, me encontre Oxum proprietária das águas, mãe que está criando em abundância, senhora que está limpando o povo, tirando com orgulho o cansaço e o sonho, por favor me encontre Oxum)
T - Ou yèyé Òsun p rere mã (Mãe Oxum chama as coisas boas sempre)
R - Ou yèyé Òsun p rere mã (Mãe Oxum chama as coisas boas sempre)
T - Ou yèyé ou eléwà ti Òsun eléwà ti Òsun’ Pòndá (Oh! Mãe você é mulher formosa do rio Oxum, mulher formosa de Oxum que cria em abundância)
R - Ou yèyé ou eléwà ti Òsun eléwà ti Òsun’ Pòndá (Oh! Mãe você é mulher formosa do rio Oxum, mulher formosa de Oxum que cria em abundância)
T - Omo d’Òsun ou! (Oh! Filha que recebe a Oxum)
R - Eléwà ti oba (Mulher bela do rei)
T - Aláse kún ou! (Oh! Nos encha de riquezas)
R - Eléwà ti oba (Mulher bela do rei)
T - Ogun p ní’ léwà (À batalha chama, tem beleza)
R - Omi ní wá rá wàrawàra omi ní wá rá (A água tem que procurar fazer curvas precipitadamente)
T - Òsun ìpòndá pàra wè’ lé wò (Oxum que ruidosamente está criando abundância, nos visita banhando a casa)
R - Òsun ìpòndá pàra wè’ lé wò (Oxum que ruidosamente está criando abundância, nos visita banhando a casa)
T - Olomi l’Òsun (Proprietária das águas do rio Oxum)
R - Ato’níre olomi l’Òsum ato’níre (Sacerdotisa do culto ancestral, proprietária de bênçãos, proprietária das águas do rio Oxum)
T - A mã’ dúpè’ lè oogun fà’ yin (Continuamente agradecemos a terra e sua medicina)
R - Òsun p rere, Òsun p rere (Oxum chama as coisas boas, chama as coisas boas)
T - Aiyo yé eu! (Não aparece, por favor aparece!)
R - Welewele wè’lé Òsun wolé wè (Rapidamente limpe a casa Oxum, entre na casa e limpe-a)
T - Éèdì bá mbo’ lé yò nú meu p ou! (Surpreenda o feitiço vindo para casa com alegria, oh! Me limpe disso!)
R - Éèdì bá mbo’ lé yò nú p wa ou! (Surpreenda o feitiço vindo para casa com alegria, oh! Nos limpe disso)
T - Àgbere àgbè ké abe lè Òsun (O adultério em casa pode cortar com a navalha Oxum)
R - Àgbere àgbè ké abe lè Òsun (O adultério em casa pode cortar com a navalha Oxum)
T - Ou yèyé ou ké meu ní ná ou yé rò, ké meu ní ná yé rò (Oh! Mãe fale primeiro, você entende meus pensamentos)
R - Ou yèyé ou ké meu ní ná ou yé rò, ké meu ní ná yé rò (Oh! Mãe fale primeiro, você entende meus pensamentos)
T - Òsun meu p ou! (Oh! Oxum me chama!)
R - Oujá d’oko erúnmalè ou! (Oiá chega ao campo, espírito de luz!)
T - Omo kári rè wò (Aumenta a vigilância ao redor do filho)
R - Kári rè kári rè mã kári rè mã (Aumenta ao redor e te reflita sempre)
T - Asíri mímó’dù dê (Chega o mistério sagrado da cabaça)
R - E wá siré Oya (Senhora venha divertir-se com Oiá)
T - Elegbé ti òsán (Companheira de jornada)
R - Yèyé m’orò (Mãe que entende as almas)
T - Asso t’omi yèyé meu pòn awò (Vestida de água minha mãe desenha as cores)
R - Èrùn elè wá a jó Òsun èrùn l (Se a seca vier com força nós dançamos para Oxum)
T - Yèyé k’omo k’omo siré lò (Mãe recolha o filho, recolha o filho, divirta-se e use-o)
R - Bàbà yín orò òrìsà ou yèyé ou bàbà yín ourò (O ouro é sua riqueza Orixá, oh mãe, o ouro é sua riqueza)
T - Póndá o sim meu (Criadora de riquezas se manifeste em mim)
R - Omi ní lábà bájà yí (Água se manifeste, luta e transforme)
T - Póndá o sim meu bè hù (Criadora de riqueza se manifeste em mim, rogo que germine)
R - Omi ní nà là sànbo omi ní nà (Água se manifeste, aparece, inunda, água se manifeste)
T - Kéké Òsun omi só rorò (Rapidamente Oxum, água que protege com ferocidade)
R - Kèké kéké Òsun omi só rorò kéké (Inunda rapidamente Oxum, água que protege com ferocidade, rapidamente)
T - Òsum má g tì omi má ní’ lú (Oxum não corte o impulso da água, mas não alague o povo)
R - Tàlà dê yèyé e lù Òsum má g tì (Mãe chega do começo das águas, golpeia Oxum, mas não corte o impulso)
T - Epere ké hùmò hùmò epere sé’ rúnmalè ou (Melhor cortar as idéias, os pensamentos, é melhor agir espírito de luz)
R - Epere ké hùmò hùmò epere sé’ rúnmalè ou (Melhor cortar as idéias, os pensamentos, é melhor agir espírito de luz)
T - A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente vamos ao chamado mãe Oxum e nos somamos ao céu)
R - A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente vamos ao chamado mãe Oxum e nos somamos ao céu)
T - Ipè rè mã l’òrun, a dê lúwe yèyé ou! (Nos somamos ao chamado sempre usando o céu, chegamos nadando, oh mãe!)
R - A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente vamos ao chamado mãe Oxum e nos somamos ao céu)
T - Òsmeu là ou yèyé Òsum là ma’dù kèké Òsum là ma’ dù kèké ou Òsun là meu ou yèyé (Oxum me abra à maternidade, Oxum sempre abra o útero o ovulando, Oxum me abra à maternidade)
R - Òsmeu là ou yèyé Òsum là ma’dù kèké Òsum là ma’ dù kèké ou Òsun là meu ou yèyé (Oxum me abra à maternidade, Oxum sempre abra o útero o ovulando, Oxum me abra à maternidade)
T - Èdé mú ká, èdé mú ká (Socorre os que estão ao seu lado, socorre os que estão ao seu lado)
R - Èdé mú ká yè ayé (Socorre os que estão ao seu lado driblando a terra)
T - Èlò ire olodò ga njó ire ká wè’ lé (Instrumento de boa sorte, proprietária do rio, está dançando orgulhosa, benze e banha a casa)
R - Èlò ire olodò ga njó ire ká wè’ lé (Instrumento de boa sorte, proprietária do rio, está dançando orgulhosa, benze e banha a casa)
T - Pòndá meu rere pòndá minha ‘ré bàbà yí s’orò (A abundância está me trazendo coisas boas, a abundância está me trazendo boa sorte, o ouro transforma e faz a riqueza)
R - Pòndá meu rere pòndá minha ‘ré bàbà yí s’orò (A abundância está me trazendo coisas boas, a abundância está me trazendo boa sorte, o ouro transforma e faz a riqueza)
T - Ìyá mã b’okun p rere ìyá mã b’okun p rere (Mãe que sempre chama as coisas boas como o mar)
R - Estragojó ayé ìyá mã b’okun p rere (Mãe dançando no mundo como o mar sempre chama as coisas boas)
T - Pòndá ire mo dìde pòndá ire mo júbà pòndá ire mo dìde òrìsà d’oko (Está trazendo abundância de bênçãos e está me erguendo, abundância de bênçãos está trazendo, eu lhe reverencio, abundância de bênçãos está trazendo e está me erguendo Orixá que vem do campo)
R - Pòndá ire mo dìde pòndá ire mo júbà pòndá ire mo dìde òrìsà d’oko (Está trazendo abundância de bênçãos e está me erguendo, abundância de bênçãos está trazendo, eu lhe reverencio, abundância de bênçãos está trazendo e está me erguendo Orixá que vem do campo)
T - Èlò ire mo júbà (Instrumento de bênção, eu lhe reverencio)
R - Òrìsà d’oko (Orixá que vem do campo)
T - Ire adé owó ire adé wá omi nem nà bá, adé owó ire adé wá (A bênção coroa de ouro, nos benza coroa, venha água, ocupa, te manifesta, usa a coroa de ouro bendita, coroa venha)
R - Ire adé owó ire adé wá omi nem nà bá, adé owó ire adé wá (A bênção coroa de ouro, nos benza coroa, venha água, ocupa, te manifesta, usa a coroa de ouro bendita, coroa venha)
T - Meu àké sei’ lédè wó wó ou yèyé afi òrò afá ki lò fá mã ki b’ohun (Minha espada pode cortar e derrubar a fim de que você, mãe da riqueza, visite a ponte e limpe sempre, visitando e cobrindo as coisas)
R - Meu àké sei’ lédè wó wó ou yèyé afi òrò afá ki lò fá mã ki b’ohun (Minha espada pode cortar e derrubar a fim de que você, mãe da riqueza, visite a ponte e limpe sempre, visitando e cobrindo as coisas)
T - Adé wòran adé wòran adé wòran yè ou sei’ lé bàbà ikò fi odara a bá ikò yèyé (Nós vemos a coroa, vemos a coroa, o mensageiro nos traz o bem, nós encontramos o mensageiro da mãe)
R - Adé wòran adé wòran adé wòran yè ou sei’ lé bàbà ikò fi odara a bá ikò yèyé (Nós vemos a coroa, vemos a coroa, o mensageiro nos traz o bem, nós encontramos o mensageiro da mãe)
T - A bá ikò a bá ikò yèyé ao ba láàrin t’ounà bò ao ba ikò yèyé (Encontramos o mensageiro da mãe, encontramo-lo no meio do caminho de volta, nós reverenciamos o mensageiro da mãe)
R - A bá ikò a bá ikò yèyé ao ba láàrin t’ounà bò ao ba ikò yèyé (Encontramos o mensageiro da mãe, encontramo-lo no meio do caminho de volta, nós reverenciamos o mensageiro da mãe)
T - A bá láàrin t’ounà bò (Encontramos no meio do caminho de volta)
R - Ao ba ikò yèyé (Reverenciamos o mensageiro da mãe)
T - A mò rorò okun orò éèdì Òssun l’oba (Reconhecemos a ferocidade, o poder do espírito, o encantamento da Oxum no rei)
R - A mò rorò okun orò éèdì Òsun l’oba (Reconhecemos a ferocidade, o poder do espírito, o encantamento da Oxum no rei)
T - Meu Bàbà s’orò (Meu ouro faz a riqueza)
R - A wò’rò a wò’rò (Vestimo-nos com riqueza)
T- Bá rà bá ru ekùn faiya bá rà bá ru èlè ou (Venha e ofereça, venha e ofereça encantos ao leão, venha e ofereça, venha e ofereça a espada)
R - Bá rà bá ru ekùn faiya bá rà bá ru èlè ou (Venha e ofereça, venha e ofereça encantos ao leão, venha e ofereça, venha e ofereça a espada)
T - Bá rà ohun bá rá ode emim r’emim d’oko (Venha e ofereça algo, encontra em segredo o caçador que vive em mim e vem do campo)
R - Bá rà ohun bá rá ode emim r’emim d’oko (Venha e oferece algo, encontra em segredo o caçador que vive em mim e vem do campo)
T - E ire e ire pòndá ou! (Oh! Você benze em abundância criando)
R - Yé! èlò má ilo (Por favor! Instrumento de benção não vá)
T - Èlò iru (Instrumento de rabo de cavalo)
R - G nge nge (Corta, está cortando [os males])
T - Omi d’oko ou’ yánlà mã ti kí bérè (Água do campo, grande mãe, sempre é saudada com respeito especial)
R - Omi d’oko ou’ yánlà mã ti kí bérè (Água do campo, grande mãe, sempre é saudada com respeito especial)
T - Ki bàbà mã ki tò loní (Saudamos o ouro, sempre lhe visitamos e lhe seguimos)
R - Ou yèyé ebora ebora (Você é mãe poderosa)
T - Èlò ìrò dê (Chega instrumento de solução)
R - A d’oko bàbà yí s’òrò èro (Nós chegamos ao campo em peregrinação, o ouro é resistente e faz a riqueza)
T - Ou Yemoja ou Yemoja mã bokun bàbà yí s’òrò (Iemanjá sempre nutre o oceano, o ouro é resistente e faz a riqueza)
R - Ou Yemoja ou Yemoja mã bokun bàbà yí s’òrò (Iemanjá sempre nutre o oceano, o ouro é resistente e faz a riqueza)
T - Dê mù (Chega e te inunde)
R - Bàbà yí s’òrò (O ouro é resistente e faz a riqueza)
T - Pòndá (Cria em abundância)
R - Bàbà yí s’òrò (O ouro é resistente e faz a riqueza)
T - D’oko (Chega à plantação)
R - Bàbà yí s’òrò (O ouro é resistente e faz a riqueza)
T - ‘Mo kéré omo délé (O filho pequeno vem à casa)
R - Ara’ mo kéré’ mo délé (Família, o filho pequeno vem à casa)
T - Yèyé kári ou, yèyé kári ou (Mãe que vemos nos arredores)
R - Altar dê Òsum kári ou kári ou (Família da Oxum vem nos arredores)
T - Yèyé’ bè sàn lè wò bomore yèyé’ bè sàn lè wò bomorre (Mãe roga a melhora da saúde, pode cuidar e nutrir o filho com bênção)
R - Òsun dê olónà yèyé bè sàn lè wò bomorre (Oxum venha proprietária do caminho, mãe que roga pela saúde do filho, nutre-o e benze-o)
T - Òsum dê mù ou (Oh! Oxum te manifesta)
R - E wá siré Oya (Vem te divertir com Oiá)
T - Òsum pòndá ki rawó (Oxum está criando riquezas e avisa esfregando as mãos)
R - E wá siré Oya (Vem te divertir com Oiá)
T - Orò kún má Ì o (Espírito venha e não vá ainda)
R - Wá asso Òsun ! (Procura sua roupa Oxum)
T - Orò kún má rì’lé (Espírito chega, mas não afogue a casa)
R - Wá asso Òsun ! (Procura sua roupa Oxum)
T - Òkêré rebo (Na distância oferece a oferenda)
R - Òkêré rebo! (Na distância oferece a oferenda)
T - Ou fé níse (Você quer e tem que fazer)
R - Ou fé níse ebo (Você quer e tem que fazer oferenda)
T - Yèyé bá ki ré ma yèyé d’oko lodò (Mãe usa, avisa e benze sempre, mãe que vem do campo chega ao rio)
R - Yèyé yèyé yèyé d’oko lodò (Mãe, mãe chega do campo ao rio)
T - Iyãfin ou dê s’àpáta afin á mã ode sim mã (Mãe do palácio, você chega e faz do pedestal uma coluna, vem de fora e fica o tempo todo)
R - Iyãfin ou dê s’àpáta afin á mã ode sim mã, iyãfin ou dê (Mãe do palácio, você chega e faz do pedestal uma coluna, vem de fora e fica o tempo todo mãe do palácio, chega)
T - Pòndá sun meu wá (A que está criando riquezas me abraça e se manifesta)
R - L’àlà rèé wá l’arùn wè (Cruzando as fronteiras, vem curando a enfermidade)
T - Jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê ou! (Guerreira vem lutar contra a enfermidade, oh! Chega)
R - Jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê ou! (Guerreira, vem lutar contra a enfermidade, oh! Chega)
T - D’àle d’àle tàp’ègún (Em tempo de doença, te revele contra as coisas ruins)
R - D’àle d’àle (Em tempo de doença)
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
SEMANA DO JOVEM GUERREIRO AJÁGUNÀ
Regência da Semana: Ajàgúnà 02/09/2013
O impetuoso guerreiro te deixará simpático e habilidoso. Ajudará no trabalho e família. Cuidado com alergias.
Simbologia:
Ajàgúnà é representado pelo Owó odó (mão de pilão). Dia: domingo, bom para casamento.
Oferenda:
Isu bóòlù: inhame amassado e feito em bolas.
Cores:
Azul-claro e branco que simbolizam atitude e atraem felicidade.
Características do orixá:
Ajàgúnà é um tipo de Oxalá, foi um jovem guerreiro protetor dos Fúlàní (grupo étnico, considerado o segundo em população do norte da Nigéria, depois dos Hauçás). É também chamado de Elémòsó (Senhor de ornamentos nobres). Evocação: "Ajàgúnà gbà wa o" (Poderoso guerreiro ajude-nos).
Axés & magias:
O Òjé (estanho), não confundir com Òjè (Sacerdote do culto de Éegun) é um metal consagrado pelos yorubás a Ajàgúnà. Os filhos de Ajàgúnà são criativos, trabalhadores e perfeccionistas. Seu principal Èwò (tabu) é bebida alcoólica.
Magia de Ajàgúnà para gamar:
Consiga um favo de mel e escreva o nome da pessoa oito vezes a lápis com o seu por cima, fazendo um emaranhado. Junte este papel ao favo de mel e enrole-o num pedaço de pano virgem de cor azul fazendo um embrulho. Amarre este embrulho com uma fita branca e enterre-o nos pés de uma bananeira, pela manhã, fazendo seus pedidos com fé a Ajàgúnà.
SIMPATIA DA SEMANA: PARA ACABAR COM DESAVENÇAS
Se o clima em casa está em pé de guerra, pegue um pedaço de pano vermelho e passe nos cantos da casa, mentalizando que está colocando para fora todos os conflitos. Depois, pegue o pano e coloque-o num saco plástico preto e despache-o numa lixeira longe de casa. Faça com fé e viva em paz!
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
ORIXÁ XAPANÃ
Sobre o Orixá:
Este Orixá conhecido por sua fúria e vingança contra malfeitores e pessoas que tratam as coisas sem o devido respeito e honestidade, é muito respeitado em todas as Nações da África ao Brasil. Pertence a Xapanã todas as doenças materiais e espirituais, principalmente as doenças de pele, como varíola e a lepra, com estas normalmente castiga quem merece. Uma de suas missões no mundo material e espiritual, é varrer as coisas que não tem mais utilidade, por este e outros motivos, é um dos Orixás que responde junto com Xangô e Iansã pelos processos de desencarnação, pelos cemitérios, pela destruição e em defesa dos espíritos maléficos.
Detalhes do Orixá:
Saudação: Abao
Dia da Semana: Quarta-feira
Número: 07 e seus múltiplos
Cor: Vermelho e Preto
Guia: uma conta vermelha e uma preta
Oferenda: Pipoca, feijão miúdo torrado, feijão preto cozido, amendoim torrado, um opeté de batata inglesa e sete tiras de carne crua sem gordura ou nervo
Adjuntós: Xapanã Jubeteí com Oiá ou com Obá, Xapanã Belujá com Iansã ou com Oxum Olobá, Xapanã Sapatá com Iansã ou com Obá
Ferramentas: Xaxará, vassoura, cachimbo, favas, moedas e búzios.
Ave: Galo Carijó(preto e branco) ou vermelho
Quatro pé: Cabrito Branco ou qualquer cor, menos preto
Dia da Semana: Quarta-feira
Número: 07 e seus múltiplos
Cor: Vermelho e Preto
Guia: uma conta vermelha e uma preta
Oferenda: Pipoca, feijão miúdo torrado, feijão preto cozido, amendoim torrado, um opeté de batata inglesa e sete tiras de carne crua sem gordura ou nervo
Adjuntós: Xapanã Jubeteí com Oiá ou com Obá, Xapanã Belujá com Iansã ou com Oxum Olobá, Xapanã Sapatá com Iansã ou com Obá
Ferramentas: Xaxará, vassoura, cachimbo, favas, moedas e búzios.
Ave: Galo Carijó(preto e branco) ou vermelho
Quatro pé: Cabrito Branco ou qualquer cor, menos preto
Sincretismo Religioso:
Xapanã Jubeteí: São Roque quando faz adjuntó com Oiá, São Lázaro quando faz adjuntó com Obá
Xapanã Belujá: Jesus Cristo crucificado quando faz adjuntó com Oxum Olobá, Senhor dos Passos quando faz adjuntó com Iansã
Xapanã Sapatá: Jesus Cristo crucificado quando faz adjuntó com Iansã, São Lázaro quando faz adjuntó com Obá
Xapanã Belujá: Jesus Cristo crucificado quando faz adjuntó com Oxum Olobá, Senhor dos Passos quando faz adjuntó com Iansã
Xapanã Sapatá: Jesus Cristo crucificado quando faz adjuntó com Iansã, São Lázaro quando faz adjuntó com Obá
Os Arquétipos (filhos):
Seus filhos são obstinados e honestos, mas por outro lado são rancorosos. Gostam muito de prestar ajuda aos outros e são extremamente sensíveis. Tem rosto anguloso, tronco pequeno e, na maioria das vezes são magros e altos com manchas no corpo.
Lenda:
Xapanã, originário de Tapa, leva seus guerreiros para uma expedição aos quatro cantos da terra. Uma pessoa ferida por suas flechas ficava cega, surda ou manca, Obaluaê-Xapanã chega ao território de Mahi no norte de Daomé, matando e dizimando todos os seus inimigos e começa a destruir tudo o que encontra a sua frente. Os Mahis foram consultar um Babalaô e o mesmo ensinou-os como fazer para acalmar Xapanã. O Babalaô diz que estes deveriam tratá-lo com pipocas, que isso iria tranqüiliza-lo, e foi o que aconteceu. Xapanã tornou-se dócil. Xapanã contente com as atenções recebidas mandou construir um palácio onde foi viver e não mais voltou ao país Empê. O Mahi prosperou e tudo se acalmou. Xapanã continua sendo saudado como rei de Nupê e pai em Empê.
Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Xapanã viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás. Xapanã não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro. Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Xapanã entrou, mas ninguém se aproximava dele. Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Xapanã e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas equedes. Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Xapanã pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Xapanã, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador. Xapanã Sapatá e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.
Sua Mãe, Nanã Burukun, abandonou-O na praia quando pequeno por suas feridas em grande quantidade. Xapanã foi recolhido as profundezas do oceano, cuidado e criado por Iemanjá, que fez para Ele uma roupa de palha-da-costa, cobrindo-O da cabeça aos pés. Ficou forte e saudável, porém as cicatrizes nunca desapareceram. Normalmente os filhos deste Orixá são marcados pelo corpo, com pequenas feridas, espinhas, manchas e secreções que assim como aparecem, desaparecem, ficando neste processo pelo resto da vida.
Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Xapanã viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás. Xapanã não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro. Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Xapanã entrou, mas ninguém se aproximava dele. Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Xapanã e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas equedes. Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Xapanã pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Xapanã, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador. Xapanã Sapatá e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.
Sua Mãe, Nanã Burukun, abandonou-O na praia quando pequeno por suas feridas em grande quantidade. Xapanã foi recolhido as profundezas do oceano, cuidado e criado por Iemanjá, que fez para Ele uma roupa de palha-da-costa, cobrindo-O da cabeça aos pés. Ficou forte e saudável, porém as cicatrizes nunca desapareceram. Normalmente os filhos deste Orixá são marcados pelo corpo, com pequenas feridas, espinhas, manchas e secreções que assim como aparecem, desaparecem, ficando neste processo pelo resto da vida.
As Rezas:
Atenção: As Rezas estão escritas como são respondidas. Assim sendo, não apresentam a grafia correta da língua africana Yorubá.
OBELÉFA JARÔ OBELÉFA JARÔ
OBELÉFA JARÔ OBELÉFA JARÔ
OBELEFÁ TALA TALOMÃ
ASSAGERE BAONI ONI OBÁ OIÁ ASSAGERE BAONI
EQUEBAU INABAU INABAU ABARISSE ODÉ
EQUEBAU INABAU INABAU ABARISSE ODÉ
AÊ AÊ AI CORUMÃ AI CORUMÃ INABAU EBAORÔ
AÊ AÊ AI CORUMÃ AI CORUMÃ INABAU EBAORÔ
ASSAGERE AFUÁ ABAO ERUMALÉ
ASSAGERE AFUÁ ABAO ERUMALÉ
ABAO ERUMALÉ
ABAO ERUMALÉ
ABAO ERUMALÉ
ASSURISTA QUELO QUELO
ASSURISTA QUELO QUELO
OQUIRÊ Ê
AÊ AÊ
AÊ ALELUIA LUCACHUMALÉ
AÊ ALELUIA LUCACHUMALÉ
TALAFUAÔ OBELEFA TALAFUMALÉO
TALAFUAÔ OBELEFA TALAFUMALÉO
LEPÔ LEPÔ LEPÔ
COLEJANJAN COLEJAN
LEPÔ LEPÔ LEPÔ
COLEJANJAN COLEJAN
INHA INHA INHA
COLEJANJAN COLEJAN
MUCHÁ MUCHÁ CONFÃ
MUCHÁ MUCHÁ CONFÃ
COFANI JACOFÃNI CHE
JACOFÃ
XAPANÃ MOBÉLEO ORIXÁ MOBÉLEO
AÊ ERUMALÉO
ACARÁ LOQUE LOQUE
ACARÁ Ô QUE LOQUE LOQUE ACARÁ
BELUJÁ BELUJO OLONINHA
BELUJÁ BELUJO OLONINHA
VAMOLELAI BABAEPÔ
VAMOLELAI BABAEPÔ
VAMO MARACAJÁ MARACAJÁ FIOLAEO
VAMO MARACAJÁ MARACAJÁ FIOLAEO
VAMOLELAI BABAEPÔ
VAMOLELAI BABAEPÔ
LEPÔ LEPÔ LEPÓ
CARAMBÓ CARAMBÓ
LACOPADÊ
AMODIBAU AMONICÉ
SAPATÁ SOBOÊ ALARISSÔ ONIRE SOBO
SAPATÁ SOBOÊ ALARISSÔ ONIRE SOBO
SOBOÊ SAPATÁ MEDASSUNSSÊ OFORIBE NASSUREBA XAPANÃ AÊ AÊ
SOBOÊ SAPATÁ MEDASSUNSSÊ OFORIBE NASSUREBA XAPANÃ AÊ AÊ
ALA TALADÊ ALA TALADÊ
E EAÊ ORO GAMA TALADÊ ORO GAMA TALADÊ
ORO GAMA TALADÊ
E EAÊ ORO GAMA TALADÊ ORO GAMA TALADÊ
BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU
BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ AEAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ ELEUARA
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ AEAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ ELEUARA
BARÁ BARÁ NICHORO BARÁ BARÁ NICHORO SAPATÁ MOQUEREMA NICHORO
BARÁ BARÁ NICHORO BARÁ BARÁ NICHORO SAPATÁ MOQUEREMA NICHORO
ARA MOQUEREMA DIO ARA MOQUEREMA MOQUEREMA MOQUEREMA ARA MOQUEREMA DIO
ARA MOQUEREMA DIO ARA MOQUEREMA MOQUEREMA MOQUEREMA ARA MOQUEREMA DIO
SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GANGAN SAPATONIRE GANGAN
SAPATONIRE GUAJURE
SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GANGAN SAPATONIRE GANGAN
SAPATONIRE GUAJURE
DIRE DIRE SAPATÁ ONIRE DIRE DIRE SAPATÁ
DIRE DIRE SAPATÁ ONIRE DIRE DIRE SAPATÁ
XAPANÃ AÊ XAPANÂ MANDO QUERE XAPANÂ MANDO QUERE O QUERE AÊ AÊ
AÊ AÊ XAPANÂ MANDO QUERE XAPANÂ MANDO QUERE O QUERE AÊ AÊ
QUEREQUE QUEMAITÁ
QUEREQUE QUEMAITÁ
AMONICÉU SAPATÁ NICÉU AUÊ
AMONICÉU SAPATÁ NICÉU AUÊ
ALUPA ALUPA ALUPA ALUPA OIANRUNDÊ OIARUNDÊ SAPATÁ MAGÊ AÊ
ALUPA ALUPA ALUPA ALUPA OIANRUNDÊ OIARUNDÊ SAPATÁ MAGÊ AÊ
ARUMPEPE AI CORUMÃ
GAMARUMPEPE ARUMPEPE AI CORUMÃ GAMARUMPEPE
CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALADE DEUÁ CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALADE DEUÁ OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALADE DEUÁ CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALADE DEUÁ OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ
ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ
QUE BOMACELO QUE BELUJÁ
AJAJA QUE BOMACELO QUE BELUJÁ AJAJA
OBOMIROCO
AÊ AÊ SAPATÁ
OCOCO SAPATÁ OCOCO SAMIRE
ANARAUÊ OROMILAIA
BELE COMINHA FARUMBELE
AÔ AÔ BELE COMINHA FARUMBELE AÔ AÔ
ABLESÚ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ
ABLESÚ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ
SULUBALÚ SULUBALÚ AÊ ASSESSUM SAPATÁ SULUBALÚ AÊ
SULUBALÚ SULUBALÚ AÊ ASSESSUM SAPATÁ SULUBALÚ AÊ
MASSAPAIA MASSAPAIA MASSAPAIA DORÊ
SOBODOIRE MASSAPAIA MASSAPAI DORÊ
SOBODOIRE MASSAPAIA
MASSAPAIA DORÊ
OBELÉFA JARÔ OBELÉFA JARÔ
OBELEFÁ TALA TALOMÃ
ASSAGERE BAONI ONI OBÁ OIÁ ASSAGERE BAONI
EQUEBAU INABAU INABAU ABARISSE ODÉ
EQUEBAU INABAU INABAU ABARISSE ODÉ
AÊ AÊ AI CORUMÃ AI CORUMÃ INABAU EBAORÔ
AÊ AÊ AI CORUMÃ AI CORUMÃ INABAU EBAORÔ
ASSAGERE AFUÁ ABAO ERUMALÉ
ASSAGERE AFUÁ ABAO ERUMALÉ
ABAO ERUMALÉ
ABAO ERUMALÉ
ABAO ERUMALÉ
ASSURISTA QUELO QUELO
ASSURISTA QUELO QUELO
OQUIRÊ Ê
AÊ AÊ
AÊ ALELUIA LUCACHUMALÉ
AÊ ALELUIA LUCACHUMALÉ
TALAFUAÔ OBELEFA TALAFUMALÉO
TALAFUAÔ OBELEFA TALAFUMALÉO
LEPÔ LEPÔ LEPÔ
COLEJANJAN COLEJAN
LEPÔ LEPÔ LEPÔ
COLEJANJAN COLEJAN
INHA INHA INHA
COLEJANJAN COLEJAN
MUCHÁ MUCHÁ CONFÃ
MUCHÁ MUCHÁ CONFÃ
COFANI JACOFÃNI CHE
JACOFÃ
XAPANÃ MOBÉLEO ORIXÁ MOBÉLEO
AÊ ERUMALÉO
ACARÁ LOQUE LOQUE
ACARÁ Ô QUE LOQUE LOQUE ACARÁ
BELUJÁ BELUJO OLONINHA
BELUJÁ BELUJO OLONINHA
VAMOLELAI BABAEPÔ
VAMOLELAI BABAEPÔ
VAMO MARACAJÁ MARACAJÁ FIOLAEO
VAMO MARACAJÁ MARACAJÁ FIOLAEO
VAMOLELAI BABAEPÔ
VAMOLELAI BABAEPÔ
LEPÔ LEPÔ LEPÓ
CARAMBÓ CARAMBÓ
LACOPADÊ
AMODIBAU AMONICÉ
SAPATÁ SOBOÊ ALARISSÔ ONIRE SOBO
SAPATÁ SOBOÊ ALARISSÔ ONIRE SOBO
SOBOÊ SAPATÁ MEDASSUNSSÊ OFORIBE NASSUREBA XAPANÃ AÊ AÊ
SOBOÊ SAPATÁ MEDASSUNSSÊ OFORIBE NASSUREBA XAPANÃ AÊ AÊ
ALA TALADÊ ALA TALADÊ
E EAÊ ORO GAMA TALADÊ ORO GAMA TALADÊ
ORO GAMA TALADÊ
E EAÊ ORO GAMA TALADÊ ORO GAMA TALADÊ
BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU
BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU BARÁ BARÁUNDÊ SAPATÁ UÊ MONICÉU
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ AEAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ ELEUARA
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ EAÊ
MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ AEAÊ MOCEQUEBA MOCEQUEBA MORISSÔ ELEUARA
BARÁ BARÁ NICHORO BARÁ BARÁ NICHORO SAPATÁ MOQUEREMA NICHORO
BARÁ BARÁ NICHORO BARÁ BARÁ NICHORO SAPATÁ MOQUEREMA NICHORO
ARA MOQUEREMA DIO ARA MOQUEREMA MOQUEREMA MOQUEREMA ARA MOQUEREMA DIO
ARA MOQUEREMA DIO ARA MOQUEREMA MOQUEREMA MOQUEREMA ARA MOQUEREMA DIO
SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GANGAN SAPATONIRE GANGAN
SAPATONIRE GUAJURE
SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GUAJURE SAPATONIRE GANGAN SAPATONIRE GANGAN
SAPATONIRE GUAJURE
DIRE DIRE SAPATÁ ONIRE DIRE DIRE SAPATÁ
DIRE DIRE SAPATÁ ONIRE DIRE DIRE SAPATÁ
XAPANÃ AÊ XAPANÂ MANDO QUERE XAPANÂ MANDO QUERE O QUERE AÊ AÊ
AÊ AÊ XAPANÂ MANDO QUERE XAPANÂ MANDO QUERE O QUERE AÊ AÊ
QUEREQUE QUEMAITÁ
QUEREQUE QUEMAITÁ
AMONICÉU SAPATÁ NICÉU AUÊ
AMONICÉU SAPATÁ NICÉU AUÊ
ALUPA ALUPA ALUPA ALUPA OIANRUNDÊ OIARUNDÊ SAPATÁ MAGÊ AÊ
ALUPA ALUPA ALUPA ALUPA OIANRUNDÊ OIARUNDÊ SAPATÁ MAGÊ AÊ
ARUMPEPE AI CORUMÃ
GAMARUMPEPE ARUMPEPE AI CORUMÃ GAMARUMPEPE
CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALADE DEUÁ CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALADE DEUÁ OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALADE DEUÁ CONI COMIAJÔ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALADE DEUÁ OIÁ MADOQUÊ ARUNDÊ SALABE DEUÁ
ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ
ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ EUAPECO ERE UÊ EUAPECO ERE UÁ ELUACAJÁ MOROCOTILE TILEUM ACAJÁ
QUE BOMACELO QUE BELUJÁ
AJAJA QUE BOMACELO QUE BELUJÁ AJAJA
OBOMIROCO
AÊ AÊ SAPATÁ
OCOCO SAPATÁ OCOCO SAMIRE
ANARAUÊ OROMILAIA
BELE COMINHA FARUMBELE
AÔ AÔ BELE COMINHA FARUMBELE AÔ AÔ
ABLESÚ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ
ABLESÚ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ ABLESÚ LUDÃ
SULUBALÚ SULUBALÚ AÊ ASSESSUM SAPATÁ SULUBALÚ AÊ
SULUBALÚ SULUBALÚ AÊ ASSESSUM SAPATÁ SULUBALÚ AÊ
MASSAPAIA MASSAPAIA MASSAPAIA DORÊ
SOBODOIRE MASSAPAIA MASSAPAI DORÊ
SOBODOIRE MASSAPAIA
MASSAPAIA DORÊ
terça-feira, 13 de agosto de 2013
TRADUÇÃO DAS REZAS DE XAPANÃ
Xapanã
Saudação:
Tamboreiro - A júbà Sònpònnó jubéteyi bèlújá sápatà, Sònpònnó’ bàlúwàiyé, mólù. A ba ou! (Respeitamos o Xapanã que supera, corta e se manifeste perseverante atravessando o povo, corre e mata os inimigos. Xapanã, rei do povo, vem ao mundo limpar e golpear. Inclinamo-nos perante a ti!)
Responder - Ao ba ou! (Inclinamo-nos perante a ti!)
T - Jàró jàró Onídán koko ou ní jàró (Descobre as mentiras realizador de milagres, você tem que descobrir as mentiras)
R - Jàró jàró Onídán koko ou ní jàró (Descobre as mentiras realizador de milagres, você tem que descobrir as mentiras)
T - Mú jà mú jà, ké ri mú jà, mú jà mú jà, ké ri mú jà wò (Apanhe, esforce-se, corte, olhe, apanhe, esforce-se, corte, olhe, apanhe, esforce-se e cuide)
R - Mú jà mú jà, ké ri mú jà, mú jà mú jà, ké ri mú jà wò (Apanhe, esforce-se, corte, olhe, apanhe, esforce-se, corte, olhe, apanhe, esforce-se e cuide)
T - Mo b’ lè fò jàró mo b’ lè fò jàró (Eu rogo à terra, olha e descobre os enganos)
R - Mo b’ lè fò jàró mo b’ lè fò jàró (O conhecimento rogo à terra, olha e descobre os enganos)
T - Àsà j’ewo já fun wa wó ao ba ou erúnmalè (Na tradição violar a tradição nos derruba, nos faz cair, inclinamo-nos perante a ti, espírito de luz)
R - Ao sá jé nú yà fun wa wó ao ba ou erúnmalè (Pedimos que permita limpar-nos livrando da queda. Inclinamo-nos perante a ti, espírito de luz)
T - Ao ba ou erúnmalè (Inclinamo-nos perante a ti, espírito de luz)
R - Ao ba ou erúnmalè (Inclinamo-nos perante a ti, espírito de luz)
T - Okùn yé aiyé! (Salve portador da coroa de contas no mundo)
R - Ààyé yé ààyè (Vida por favor, vida)
T - Èle mo b’ lè fá tàlà bò lànà (Eu rogo à terra que limpe a violência, retorne do começo abrindo os caminhos)
R - Ao sá jé nú ba òní, òní oba ou já, ao sá jé nú ba òní (Pedimos que permita limpar-nos e inclinarmos. Hoje seu rei destrói, pedimos que permita limpar-nos e nos inclinarmos)
T - Tàlà fò wá ou! E lè fá tàlà fun malè (Oh! Do começo vem olhando, senhor pode limpar desde o princípio para os espíritos de luz)
R - Tàlà fò wá ou! E lè fá tàlà fun malè (Oh! Do começo vem olhando, senhor pode limpar desde o princípio para os espíritos de luz)
T - Èké ba ou, iná ba ou, iná ba ou, eb l’isé ode (A mentira se dobra perante a ti, o fogo se dobra perante a ti. Você exige trabalhar fora [ter seu assentamento separado do resto dos Orixás])
R - Èké ba ou, iná ba ou, iná ba ou, eb l’isé ode (A mentira se dobra perante a ti, o fogo se dobra perante a ti. Você exige trabalhar fora)
T - Ààyè adé’lú a lùpa ju mule (Vida coroa do povo, nós matamos com um golpe e superamos os juramentos inquebráveis [cumprimos com eles])
R - Ààyè... Adé’lú a lùpa ju mule (Vida... Coroa do povo, nós matamos com um golpe e superamos os juramentos inquebráveis)
T - E lù e lùpa ju mule, e lù e lùpa ju mule wò (Senhor golpeia, mata com um só golpe, supera os juramentos inquebráveis e observa)
R - E lù e lùpa ju mule, e lù e lùpa ju mule wò (Senhor golpeia, mata com um só golpe, supera os juramentos inquebráveis e observa)
T - Oko ru mã oko ru mã afá bá meu ba orò (O campo oferece sempre, o campo oferece sempre uma ponte para me encontrar reverenciando o espírito)
R - Aiyé aiyé oko ru mã oko ru mã afá bá meu ba orò (O mundo dos antepassados do campo oferece sempre, o campo oferece sempre uma ponte para me encontrar reverenciando o espírito)
T - A ju ìjà sei lù sei lù (Nós permitimos a luta, age e golpeia, age e golpeia)
R - A ju ìjà kò o kò o (Nós permitimos a luta não vá, não vá)
T - A ju ìjà kò o kò o (Nós permitimos a luta não vá, não vá)
R - A ju ìjà sei lù sei lù (Nós permitimos a luta, age e golpeia, age e golpeia)
T - L’epo l’epo l’epo (Use o azeite de dendê, use o azeite de dendê)
R - Kó lè janjan kó lè’são (Pode recolher intensamente com o instrumento de rabo de cavalo)
T - Níyà níyà níyà (Castigue, castigue, castigue)
R - Kó lè janjan kó lè’são (Pode recolher intensamente com o instrumento de rabo de cavalo)
T - E mú jà, mú jà, mú jà k’otà (Senhor recolhe e luta, recolhe e luta, recolhe, luta e corte os inimigos)
R - E mú jà, mú jà, mú jà k’otà (Senhor recolhe e luta, recolhe e luta, recolhe, luta e corte os inimigos)
T - Jà kó pani, jà kó panígbe (Lute, recolha-os, que sejam assassinados, lute recolha-os, faça-os chorar)
R - Jà kó p (Lute, recolha e mate)
T - Sònpònnó mo bè l’èrù òrìsà mo bè l’èrù (A Xapanã eu rogo no medo, ao Orixá eu rogo no medo)
R - Ààyè èrù malè wó (Rompe os medos da vida, espírito de luz)
T - Sàkpàtà ku’lha meu (Xapanã paralisa meu inimigo)
R - Olomi l’awo (Dono da água na pele)
T - Sàkpàtà ku egba mo (Xapanã paralisa o chicote destruidor)
R - Olomi l’awo (Dono da água na pele)
T - Sàkpàtà òb nem tè õwo (Xapanã, a faca tem que pressionar o furúnculo)
R - Sàkpàtà òb nem òbe nem tè õwo (Xapanã, a faca tem que pressionar o furúnculo)
T - E lè’gbára òní tè òbe l’awo, agbára oni tè òbe l’awo (Senhor, pode com força pressionar a faca na pele, com força hoje pressione a faca na pele)
R - E lè dáàdáá’ gbára òní tè òbe l’awo (Senhor, pode ser bondoso, com força hoje pressione a faca na a pele)
T - Àk’ara lókè lókè lókè (Recolhe o corpo suave, suave, suave)
R - Àk’ara lókè lókè lókè àk’ara (Recolhe o corpo suave, suave, suave, recolhe o corpo)
T - Sàkpàtà sou bo wè onà ìsó a ní só bò (Xapanã olhe e entra, ampara nosso caminho e nos protege, nós temos amparo)
R - Sàkpàtà sou bo wè onà ìsó a nem só bò (Xapanã olhe e entra, ampara nosso caminho e nos protege, nós somos protegidos, entra)
T - Só bo wè meu Sàkpàtà l’arun yé sou bo ibè ná súré mã Sàkpàtà má bé sà wè (Olhe, entra e nos ampara Xapanã, me cure na enfermidade, olhe, entra e te manifeste correndo sempre. Xapanã não corte a aplicação da medicina e o banho)
R - Só bo wè meu Sàkpàtà dêem Sun sé só bo ire ná sure ba Sònpònnó ààyè ààyè (Olhe, entra e me ampara Xapanã, estou necessitado, olhe, entra com bênção, te manifeste correndo escondido Xapanã. Vida, vida)
T - Mó sé ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! E lù ga mã mó sei ké’bà amodi sou, yé ààyè! E lù ga mã mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! E lù ga mã mó sÉ ké’bà amodi sou, e odara ! (Ampara e age, cortando a febre, varre a enfermidade e tire-a, por favor, vida! Senhor golpeia e limpa, age cortando a febre, varrendo a enfermidade e tirando-a, senhor nos faça ficar bem)
R - Mó sé ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! Sé ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! Mó sé ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! Mó sei ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, e lè wá ra! (Ampara e age cortando a febre, varre a enfermidade e tire-a, por favor, vida! Ampara e age cortando a febre, varre a enfermidade e tire-a, por favor, vida! É seu dever reparar!)
T - Ara mó ké lè mã jó, ara mó ké lè mã jó, mó ké lè mã, mó ké lè mã, òb w’ara mó ké lè mã jó (Limpe o corpo e corte que poderá sempre dançar, ampara, corta, usa sempre a dança e a faca para limpar o corpo e cortar, poderá sempre dançar)
R - Ara mó ké lè mã jó, ara mó ké lè mã jó, mó ké lè mã, mó ké lè mã, òb w’ara mó ké lè mã jó (Limpe o corpo e corte, que poderá sempre dançar, ampara, corta, usa sempre a dança e a faca para limpar o corpo e cortar, poderá sempre dançar)
T - Sàkpàtà bá r’arun dê Sàkpàtà ra wè, òní dê, Sàkpàtà bá r’arun dê Sàkpàtà ra wè, òní dê wò (Xapanã encontre e repara a enfermidade, chega Xapanã, te manifeste hoje, chega para banhar e vigiar)
R - Bá’ ra sei rà kún dê sà sà ru wè, ou nem pè wò, bá’ ra sei rà kún dê sà sà ru wè, ou nem pè wò (Encontre o corpo, faz o reparo ocupando-o, chegando, aplicando medicina e conduzindo o banho, você é o que chama pra cuidar)
T - Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré Sàkpàtà oníre kó lè’ san Sàkpàtà oníre bè’lú’ são (Xapanã dono de bênçãos, a morte superamos com bênção. Xapanã dono de bênçãos, recolha e capacite o instrumento de rabo de cavalo. Xapanã dono de bênçãos, rogue pelo povo com o instrumento de rabo de cavalo)
R - Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré Sàkpàtà oníre kó lè’ san Sàkpàtà oníre bè’lú’ são (Xapanã dono de bênçãos, a morte superamos com bênção. Xapanã dono de bênçãos, recolha e capacite o instrumento de rabo de cavalo. Xapanã dono de bênçãos, rogue pelo povo com o instrumento de rabo de cavalo)
T - Bá’ ra bá’ meu ra’ sorò Sàkpàtà bá’ meu ra’ sorò Sàkpàtà lóke lè mã bá’ra meu’ sòro (Usa meu corpo Xapanã, te manifeste em mim. Xapanã suba e venha sempre usar meu corpo e te expressar)
R - Bá’ ra bá’ meu ra’ sorò Sàkpàtà bá’ meu ra’ sorò Sàkpàtà lóke lè mã bá’ra meu’ sòro (Usa meu corpo Xapanã, te manifeste em mim. Xapanã suba e venha sempre usar meu corpo e te expressar)
T - O’ bà mbò mã’ ra ká já mã’ ra ká já fi òa e wò (A febre violenta está vindo sempre ao corpo, recolha-a e cure-a senhor, cuida)
R - O’ bà mbò mã’ ra ká já mã’ ra ká já fi òa e wò (A febre violenta está vindo sempre ao corpo, recolha-a e cure-a senhor, cuida)
T - Ori móko dê là ibà bá l’èkó (Que a cabeça prevaleça, chega que aparece a febre, nos ensina a deixá-la pra trás)
R - Ibà mbò dê là ibà bá l’èkó (A febre está vindo, chega que aparece a febre, nos ensina a deixá-la pra trás)
T - L’epo l’epo l’epo (Use o azeite de dendê)
R - K’ara mbò kara mbò (Está vindo pra recolher o corpo)
T - Bè’lú jà bè’lú jó olóníyà (Roga pelo povo e luta, roga pelo povo dançando dono dos castigos)
R - Bè’lú jà bè’lú jó olóníyà (Roga pelo povo e luta, roga pelo povo dançando dono dos castigos)
T - Kári ré ma l’epo kún jà ré ma kári ré m l’epo kún jà ré ma (Benze os arredores sempre usando o azeite de dendê, se manifesta, luta e benze continuamente)
R - Wélé wá ou yàn yè kári ré ma l’epo kún jà ré ma kári ré ma l’epo kún jà ré ma (Vem lentamente e escolhe alguém nos arredores, benze sempre usando azeite de dendê, se manifesta, luta e benze continuamente)
T - Ààyè ààyè Sònpònnó là nú ké rè Sònpònnó là nú ké rè là nú ké rè ààyè ààyè (Vida, vida Xapanã. Aparece, ampara e corta o cansaço, vida, vida)
R - Ààyè ààyè Sònpònnó là nú ké rè Sònpònnó là nú ké rè là nú ké rè ààyè ààyè (Vida, vida Xapanã. Aparece, ampara e corta o cansaço, vida, vida)
T - Èké rè ké má ìtan (Se a mentira aumentar, acabe com essa história)
R - Èké rè ké má ìtan (Se a mentira aumentar, acabe com essa história)
T - Alápa dê! (Chega senhor da matança)
R - Ainon ribà ainon risé (Senhor da terra percebe a febre, senhor da terra percebe o trabalho)
T - Ga mã jà sékó súnmó bé’run omo r’erò (Elevado sempre te esforce para ensinar, cura as chagas do filho usando o remédio)
R - Ga mã jà sékó súnmó bé’run omo r’erò (Elevado sempre te esforce para ensinar, cura as chagas do filho usando o remédio)
T - Ga mã ru sun bè wò bè wò (Elevado sempre oferece um abraço, roga e cuida)
R - Ga mã ru sun bè wò bè wò (Elevado sempre oferece um abraço, roga e cuida)
T - Ké mó maa sé lò’ sei bè’ lú jà (Corta, rompe, sempre age fazendo trabalhos, rogando e lutando pelo povo)
R - Akòja ebo ma sei lò’ sei bè’ lú jà (Cumprimos o ebó sempre agindo, fazendo trabalhos, rogando e lutando pelo povo)
T - Gò gò gò se meu wa gò gò gò s’ara wè (Insensível, preguiçoso, atordoado, eu sou insensível e atordoado, banha meu corpo)
R - Àna rá wè éèdì oogun lai-lai (Limpe os feitiços com medicina eternamente)
T - Sou sou sou Sàkpàtà omi sou sou sou Sàkpàtà (Atira, atira água Xapanã, atira, atira, aftira, Xapanã)
R - Àna rá wè éèdì oogun lai-lai (Limpe os feitiços com medicina eternamente)
T - Só bò meu’ rókò (Me proteja, me cubra com a árvore sagrada)
R - Ààyè ààyè Sàkpàtà (Vida, vida Xapanã)
T - Á mã d’isé Sàkpàtà nísé wáiyé (Vem sempre, chega pra trabalhar Xapanã, tem trabalho na terra)
R - Sàkpàtà nísé wáiyé, Sàkpàtà nísé wáiyé (Xapanã tem trabalho na terra)
T - Sogbó e! Sogbó e! A morri sou a yé a morri sou Sàkpàtà wá morri sou (Nos faça crescer! Reconhece e protege nossas cabeças por favor, reconhece e protege nossas cabeças Xapanã, vem reconhecer e proteger a cabeça)
R - Sogbó e! Sogbó e! A morri só a yé a morri sou Sàkpàtà wá morri sou (Nos faça crescer! Reconhece e protege nossas cabeças por favor, reconhece e protege nossas cabeças Xapanã, vem reconhecer e proteger a cabeça)
T - Ga má se go, ga má lù’ pepe, ga má lù’ pepe, Sàkpàtà ga má se go (Elevado não golpeie, elevado não golpeie o tolo, elevado Xapanã não golpeie)
R - Ga má se go, ga má lù’ pepe, ga má lù’ pepe, Sàkpàtà ga má se go (Elevado não golpeie, elevado não golpeie o tolo, elevado Xapanã não golpeie)
T - Là nú’ pepe àga njeum’ bo (Salva e limpa o tolo que está comendo algo da oferenda)
R - Ga mã là nú’ pepe, là nú’ pepe àga njeum’ bo, ga mã là nú’ pepe (Elevado sempre salva, limpa o tolo, salva e ampara o tolo que está comendo algo da oferenda, elevado sempre aparece e limpa o tolo)
T - Á mã sá p yà, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu e! Sàkpàtà ire, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu e! (Venha continuamente cortar a ferida e o inimigo com um golpe de facão, manifeste-se Xapanã, benza e venha continuamente cortar as feridas e o inimigo com um golpe de facão, manifeste-se!)
R - Á mã sá p yà, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu e! Sàkpàtà ire, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu e! (Venha continuamente cortar a ferida e o inimigo com um golpe de facão, manifeste-se Xapanã, benza e venha continuamente cortar as feridas e o inimigo com um golpe de facão, manifeste-se!)
T - E o má sá p’yò (Senhor é forte, não corte com um golpe de facão matando a alegria)
R - E o má k’elema (Senhor é forte, não corte a confiança)
T - Bá yá ké bá yayò (Venha logo e grite, venha festejar)
R - Bá yá ké bá yayò (Venha logo e grite, venha festejar)
T - Ga mã jà yò jà yò, ga mã jà yò jà yò Sàkpàtà kú’lha meu (Elevado, continuamente brigue e te alegre, brigue e te alegre Xapanã, mate meus inimigos)
R - Ga mã jà yò jà yò, ga mã jà yò jà yò (Elevado, continuamente brigue e te alegre, brigue e te alegre)
T - Ao ba ikò (Reverenciamos o mensageiro)
R - Páàpáà! (Eu mesmo, você mesmo!)
T - Ao ba ikò (Reverenciamos o mensageiro)
R - A mã s’èpè (Invocamos sempre seu amparo)
T - A lù pò! (Golpeamos muito [com as mãos])
R - Páàpáà! (Eu mesmo, você mesmo!)
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
A SENHORA DAS MARÉS AJUDARÁ NA ESPIRITUALIDADE
Regência da Semana: YEMANJÁ BOMI 12/08/2013
A Senhora das marés te deixará sensível e observador. Ajudará na espiritualidade e família. Cuidado com enxaquecas.
Simbologia:
Yemanjá Bomi é representada pelo Òkúta (pedra marinha). Dia: sábado, bom para meditação.
Oferenda:
Ègbo lódò oyin: canjica com mel.
Cores:
Branco e prata que simbolizam fraternidade e atraem dedicação.
Características do Orixá:
Yemanjá Bomi é cativante e conciliadora. Para ao yorubás ela foi esposa de Òsàlá (Oxalá), por isso, não aceita dendê em suas oferendas. Ela é dona das rochas no fundo das águas e domina as marés. Evocação: "Àyaba ìyá la kèsán" (Rainha e mãe elegante).
Axés & Magias:
Para obter uma graça de Yemanjá Bomi, tome um banho com água de arroz e rosa branca. Vista-se de branco e coloque sobre sua mesa um vaso com 9 rosas brancas. Ao terceiro dia, despache as rosas numa grama.
Para o amor:
Compre um peixe corvina e, sem escamá-lo, tire as vísceras, conservando as guelras. Pegue uma roupa íntima sua, envolva-a na da pessoa amada e coloque-as na barriga do peixe. Pegue 1 metro de fita branca, enrole no peixe e dê 8 nós. Enterre este peixe na beira da praia, num sábado, pela manhã fazendo seus pedidos com fé a Yemanjá.
SIMPATIA DA SEMANA: CONTRA A INFIDELIDADE
Se você acha que está sendo vítima de infidelidade, antes de dormir, segure uma chave de cera e diga: "São Pedro, a quem Deus confiou às chaves do céu, feche as portas para a traição de (mentalize a pessoa)". Depois, deixe a chave numa igreja. Faça com fé e xô traição!
domingo, 11 de agosto de 2013
ZAGALLO E OS MISTÉRIOS DO NÚMERO 13
Às vésperas de completar 82 anos nesta sexta-feira, Mário Jorge Lobo Zagallo, "o Velho Lobo", recebeu ontem, terça-feira, uma merecidíssima e justa homenagem. Zagallo ganhou no Engenhão uma estátua esculpida por Edgar Duvivier na entrada do setor oeste do estádio, ao lado de outros três grandes nomes da história do clube e da seleção: Nílton Santos, Jairzinho e Garrincha.
O tetracampeão mundial atribui que grande parte do seu sucesso é devido a sua veneração pelo número 13. Temido por uns e adorado por outros, a verdade é que o número 13 sempre teve um significado especial nas mais diferentes civilizações.
Para a cultura yorubá, o número 13 é ligado ao Odù (símbolo de Ifá) Éjì Ológbon, que significa pelo lado positivo: destreza e sabedoria; e pelo lado negativo: indecisão e desacordo.
É comum algumas pessoas associarem a sexta-feira-feira 13 a antigas superstições ligadas a gato preto, maus presságios e até tragédias.
Na crença popular o 13 acabou tendo uma relação com o fim, com a morte, tanto é que, em alguns países, alguns hotéis e prédios não têm o 13º andar, nem o número 13 em assentos de teatro e plataformas de trem. Existe até a fobia do número 13, que recebe o nome de Triskaidekaphobia.
O Rei Roberto Carlos que atualmente investe em empreendimentos imobiliários, não quer o 13 andar nas suas construções.
Mas, quantas pessoas importantes e inteligentes nasceram em um dia 13, como por exemplo: o cantor e compositor Stevie Wonder, Thomas Jefferson (presidente dos Estados Unidos), Gary Gasparov (um dos maiores campeões de xadrez de todos os tempos), L.Ron Hubbard (fundador da Cientologia) e Margaret Thatcher (primeira-ministra da Inglaterra que faleceu recentemente e é considerada a mulher mais influente do século 20)?
Para a numerologia o número 13 não indica o fim, mas sim a transformação e o renascimento. No judaísmo, 13 é a idade da maturidade para os meninos. As pessoas nascidas no dia 13 são capazes de transformar radicalmente as suas vidas e o ambiente onde vivem.
O fato é que o Velho Lobo Zagallo acreditando no número 13 conseguiu dar quatro títulos para o Brasil (1958, 62, 70 e 94) e ele merece as homenagens. Parabéns!
Àdúrà (evocação):
Na burú òkan soso tire f'owó bí ìwo o'ohun gbójúlé (O mal só te alcançará se você nele acreditar).
Axé!
sábado, 10 de agosto de 2013
HISTÓRIA DE OXUM
OXUM
Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, deusa da candura e da meiguice, dona do ouro. Oxum é a Rainha de Ijexá. Orixá da prosperidade, da riqueza, ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe.
Oxum exerce uma ampla influência no comportamento dos seres humanos, regendo principalmente o lado teimoso e manhoso, além daquele espírito maquiavélico que existe em todos nos.
Dizem que " a vingança é um prato que deve ser servido frio" e a articulação da vingança e seus pormenores tem a influência desta força da Natureza. No bom sentido, Oxum é o "veneno" das palavras, é o comportamento piegas das pessoas, é a forma "metida", esnobe, apresentada, principalmente pelo sexo feminino. Oxum é o cochicho, o segredinho, a fofoca. Geralmente está presente quando um grupo de mulheres se reúne. É o seu habitat, pois está encantada nas conversas, nos risinhos, nos comentários, nas intriguinhas.
Oxum rege o charme, o it, a pose. Tudo que está ligado à sensualidade, à sutileza, ao dengo, tem a regência de Oxum. Esta força é que desenvolve tais sentimentos e comportamentos nos indivíduos, sendo o sexo feminino o mais influenciado.
Oxum também é o flerte, o namoro, a paquera, o carinho. É o amor, puro, real, maduro, solidificado, sensível. Oxum não chega a ser a paixão. Esta é Iansã . Oxum é o amor, aquele verdadeiro. Ela propicia e alimenta este sentimento nos homens, fazendo-os ser mais calmos e românticos.
Realmente, Oxum é a Deusa do Amor. Sua força está presente no dia-a-dia, pois que não ama de verdade? Embora o mundo de hoje esteja tumultuado demais, ainda existe espaço no coração do homens para o amor. Ele ainda existe, e Oxum é quem gera este sentimentos mágico. Aliais, Oxum está muito intimamente ligada à magia. É sabido pelo povo do candomblé que o filhos de Oxum são muito chegados ao feitiço. E isso tem explicação: Oxum é a divindade africana mais ligada às Yámi Oxorongá, feiticeiras, bruxas. Com elas aprendeu a arte da magia. Por isso, os filhos de Oxum são tão poderosos nesta arte.
Mas a magia está presente em quase tudo que fazemos, principalmente no que se refere ao coração, ao sentimento. Oxum é o encanto desses momentos, sua presença se dá nessas horas.
Oxum é os sentimentos doces, equilibrados, maduros, sinceros, honestos. É o sentimento definitivo, aquele que dura a toda a vida. Oxum é a paz no coração, é o saber que "amo e sou amado".
Mas ele se encanta também na manha, no denguinho feminino, na vontade de ter algo, apenas por ter. Ela é o mimo, a menininha mal acostumada. É a sensualidade do "biquinho" feminino, quando quer uma coisa. É o charme!
Oxum também é a água doce, o olho d’água, onde encanta seu filho Logun-Éde. É a cachoeira, o rio, que também tem a regência de seu filho. É a queda da água da cascata.
Regente do ouro, ela está presente e se encanta em joalherias e outros lugares onde se trabalha com ouro, seu metal predileto e de regência absoluta. É a protetora dos ourives. Oxum é o próprio outro, e está presente em todas as peças e jóias feitas com este metal.
Entretanto, a regência mais fascinante de Oxum é a fecundação, melhor, o processo de fecundação. Na multiplicação da célula mater – que vai gerar a criança, a nova vida no ventre – Exu entrega a regência para Oxum, que vai cuidar do embrião, do feto, até o nascimento. É Oxum que vai evitar o aborto, manter a criança viva e sadia na barriga da mãe. É Oxum que vai reger o crescimento desta nova vida que estará, neste período de gestação, numa bolsa de água – como ela, Oxum, rainha das águas. É sem duvida alguma, uma das regências mais fascinantes, pois é o inicio, a formação da vida. E Oxum "tomará conta" até o nascimento, quando, então, entregará para Yiá Ori (Iemanjá), que dará destino àquela criança.
Como disse antes, Oxum é uma força da Natureza muito presente em nossas vidas, já que todos nós fomos gerados no útero materno; todos nós convivemos, ainda na barriga da mãe, com Oxum e, num breve sentimento de carinho e amor, estaremos desenvolvendo esta força dentro de nós. Oxum é o amor e a capacidade de sentir amor. E se amamos algo ou alguém é porque ela está viva dentro de nós.
Mitologia
Filha de Oxalá, Oxum sempre foi uma moça muito curiosa, bisbilhoteira, interessada em aprender de tudo. Como sempre fora mimosa e manhosa, além de muito mimada, conseguia tudo do pai, o deus da brancura. Sempre que Oxalá queria saber de algo, consultava Ifá. O Senhor da adivinhação, para que ele visse o destino a ser seguido. Ifá, por sua vez, sempre dizia à Oxalá:
- Pergunte a Exu, pois ele tem o poder de ver os búzios!
E este acontecimento se repetia a cada vez que Oxalá precisava saber de algo. Isto intrigou Oxum, que pediu ao pai para aprender a ver o destino. E Oxalá disse à filha:
- Oxum, tal poder pertence a Ifá, que proporcionou a Exu o conhecimento de ler e interpretar os búzios. Isto não pode lhe dar!
Curiosa Oxum procurou, então, uma saída. Sabia que o segredo dos búzios estava com Exu e procurou-o para lhe ensinasse.
- Ensina-me, Exu! Eu também quero saber como se vê o destino.
Ao que Exu respondeu:
Não, não! O segredo é meu, e me foi dado por Ifá. Isso eu não ensino!
Exu estava intransigente. Oxum sabia disso e sabia que não conseguiria não conseguiria nada com ele. Partiu, então, para a floresta, onde viviam as feiticeiras Yámi Oxorongá. Cuidadosa, foi se aproximando pouco a pouco do âmago da floresta. Afinal, sua curiosidade e a decisão de desbancar Exu eram mais fortes que o medo que sentia.
Em dado momento deparou-se com as Yámi, empoleiradas nas árvores. Entre risos e gritos alucinantes, perguntaram À jovem Oxum:
- O que você quer aqui mocinha?
- Gostaria de aprender a magia! Disse Oxum, em tom amedrontado.
- E por que quer aprender a magia?
- Quero enganar Exu e descobrir o segredo dos búzios!
As Yámi, há muito querendo "pegar Exu pelo pé", resolveram investir na jovem Oxum, ensinando-lhe todo o tipo de magia, mas advertiram que, sempre que Oxum usasse o feitiço, teria que fazer-lhes uma oferenda. Oxum concordou e partiu.
Em seu reino, Oxalá já se preocupava com a demora da filha que, ao chegar, foi diretamente ao encontro de Exu. Ao encontrar-se com este, Oxum insistiu:
- Ensina-me a ver os búzios, Exu?
- Não e não! Foi sua resposta.
Oxum, então, com a mão cheia de um pó brilhante, mandou que Exu olhasse e adivinhasse o que tinha escondido entre os dedos. Exu chegou perto e fixou o olhar. Oxum, num movimento rápido, abriu a mão e soprou o pó no rosto de Exu, deixando-o temporariamente cego.
- Ai! Ai! Não enxergo nada, onde estão meus búzios? Gritava Exu.
Oxum, fingindo preocupação e interesse em ajudar, perguntou a Exu:
- Eu os procuro, quantos búzios, formam o jogo?
- Ai! Ai! São 16 búzios. Procure-os para mim, procure-os!
- Tem certeza de que são 16, Exu? E por que seriam 16?
- Ora, ora, porque 16 são os Odus e cada um deles fala 16 vezes, num total de 256.
- Ah! Sei. Olha, Exu, achei um, ele é grande!
- É Okanran! Ai! Ai! Não enxergo nada!
- Olha, achei outro, é menorzinho.
- É Eji-okô, me dê, me dê!
- Ih! Exu,. Achei um compridinho!
- E Etá-Ogundá, passa para cá....
E assim foi , até chegar ao ultimo Odu, Inteligente, oxum guardou o segredo do jogo e voltou ao seu reino. Atrás de si, deixou Exu com os olhos ardidos e desconfiados de que fora enganado.
- Hum! Acho que essa garota me passou para trás!
No reino de Oxalá, Oxum disse ao seu pai que procurara as Yámi, que com elas aprendera a arte da magia e que tomara de Exu o segredo do Jogo de Búzios. Ifá, o Senhor da adivinhação, admirado pela coragem e inteligência de Oxum, resolveu dar-lhe, então, o poder do jogo e advertiu que ela iria regê-lo juntamente com Exu.
Oxalá quis saber ao certo o porquê de tudo aquilo e pediu explicações à filha. Meiga, Oxum respondeu ao pai:
- Fiz tudo isso por amor ao Senhor, meu pai. Apenas por amor!
"Ora Yê Yê, amor.... Ora Yê Yê, Oxum...
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