sábado, 29 de setembro de 2012

O YORÙBÀ E O CANDOMBLÉ


O Candomblé, em sua essência Yorùbá foi se deturpando no geral com o passar dos séculos, desde a chegada dos primeiros negros oriundos da África, particularmente da Nigéria e do Dahomé (a atual República Popular de Benin), sendo que os de origem Yorùbá foram dos últimos a chegarem ao Brasil, já próximo ao término da escravidão.Por sua diferença de maneiras (embora se diga que não) foram aproveitados em grande número como escravos domésticos, pois eram considerados mais refinados.  Mas, com a sua adaptabilidade do tão conhecido jeitinho brasileiro, moldou-se segundo a nossa personalidade, adaptando-se e forjando-nos como Afro-brasileiros, para nos classificarmos, se assim se pode dizer.A nossa religião é uma das mais belas e originais manifestações de espiritualidade, com um vasto e riquíssimo naipe de nuanças com personalidade, feição e expressão próprias, traduzidas em linguagem também própria e particularizadas, apesar de variada.A Linguagem Oral: através da qual se expressa os orins (cânticos), àdúràs (rezas), Ofos (encantamentos) e oríkìs (louvações). É através dela que se conversa com os Òrìsàs. O Candomblé é eminentemente de transmissão oral, e a despeito disso, preservaram grande parte dos seus rituais, cânticos e liturgia com sua língua. litúrgica falada quase que fluentemente em seu bojo, pelas pessoas mais proeminentes, mas, infelizmente em número bem restrito. 
A língua oficial nos cultos Kétu, Ègbá, Ifón e Ìjèsà, é o Yorùbá, que apesar disso é também pouco utilizado nos cultos de origem Angola e Jeje, que são oriundos de países e culturas diferentes. Apesar de pouco conhecido pela grande maioria dos adeptos da religião, o yorùbá é amplamente falado de maneira empírica apenas mecânica e meramente Mimética, repetindo-se o que foi dito e decorado anteriormente, na maioria das Casas (Ile,Egbe)Dizem algumas pessoas, que o Yorúbá é uma língua morta e está para o culto aos Òrìsà assim como o Latin está para o Catolicismo. Mas, isso é um engano, yorùbá é uma língua viva e dinâmica e é falado ainda nos dias atuais por cerca de 20 a 25% da população da Nigéria e possui elevado número de dialetos, cuja língua oficial é o Inglês, introduzido ali pelos colonizadores. 
No Benin, uma pequena parte de sua população, dentre outros tantos dialetos, que falam o Yorùbá como sua primeira língua ou segunda, dependendo de sua cultura. O Yorùbá é a primeira língua de aproximadamente 30 milhões de Africanos Ocidentais, e é falada pelas populações no Sudoeste da Nigéria, Togo, Benin, Camarões e Serra LeoaO idioma também sobreviveu em Cuba (onde é chamada de Lukumi) e no Brasil (onde é chamada Nagô), termo que inicialmente era usado pejorativamente, querendo significar "gentinha, gentalha, ralé".À parte de vários dialetos, existe o Yorùbá padrão, que é usado para. propósitos educacionais, (e.g., em jornais, revistas, no rádio, TV e em) (escolas). Esta forma padrão é compreendida por oradores dos vários dialetos que atuam como tradutores do Yorùbá oficial para o dialetal e vice-versa. 
No Brasil o interesse pelo Yorùbá dá-se principalmente entre as pessoas adeptas da Religião dos Òrìsà, principalmente pelos adpetos do Candomblé.O Candomblé nasceu da necessidade dos negros escravos em realizarem seus rituais religiosos que no princípio eram proibidos pelos senhores de escravos. E para burlar essa proibição, os negros faziam seus assentamentos e os escondiam, preferencialmente fazendo um buraco no chão, cobrindo-os e por cima colocavam e dançavam para seus Òrìsà, dizendo que estavam cantando e dançando em homenagem àquele santo católico; daí. nasceu o sincretismo religioso, que foi abandonado mais tarde pela maioria dos adeptos do Candomblé tradicional, com o "término" da escravidão e mais concretamente quando o Candomblé foi aceito como religião com a liberdade de culto garantida pela Constituição Brasileira. 
Existem vários grupos, onde o mais expressivo, sem dúvida, é o grupo Yorùbá (na atualidade). Na época do tráfico de escravos, vieram muitos negros oriundos de Angola e Moçambique:  os Bantos, Cassanges, Kicongos, Kiocos, Umbundo, Kimbudo,  de onde se originou o “Candomblé Angola”, facilmente reconhecido por quem é da religião,  pela maneira diferente de falar, cantar, dançar e percutir os tambores, o que é feito com as mãos diretamente sobre o couro com ritmos e cadências próprios, alegres e ligeiros.É o Candomblé de onde se originou o  Samba, que tomou emprestado o próprio nome, que em Kimbundo significa "oração". É também origem do "Samba de roda", que  era feito como recreação, principalmente pelas mulheres, após os afazeres rituais, dançando e cantando dizeres em sua maioria jocosos e galhofeiros. Mais tarde assimilado pelo Samba de Caboclos, aí já em sua versão mais “abrasileirada” como um culto ameríndio que era feito pelos Caboclos, aí já incorporados em seus "cavalos" e já em idioma aportuguesado com versos chamados de "sotaque".  Isto, porque quase sempre eram parábolas ou charadas que poucos entendiam. muito em voga ainda hoje.Acha-se que este Samba de Caboclos foi o embrião da Umbanda, onde nasceu o culto aos Òrìsà cantado e falado em português, fazendo assim a nacionalização dos Òrìsà Africanos, que algumas pessoas faziam objeção por causa de ter uma  língua estrangeira não bem aceita pelos já nascidos brasileiros e que foram perdendo os conhecimentos da língua ancestral, principalmente por causa do analfabetismo.A Umbanda é a mistura do Culto aos Òrìsà, do Catolicismo e do Kardecismo, resultando numa religião Brasileira, que hoje em dia é até exportada para os países vizinhos, principalmente os do cone Sul, como Argentina, Paraguai e Uruguai, onde existem até confederações de Umbanda e onde o Brasil está para eles, assim como a África  está para nós. 
A origem da força cultura Yorùbá foi  demonstrada em uma das guerras havidas entre o Dahomé e a Nigéria, mais ou menos no meado para o final do século dezesseis, em que o Estado de Kétu, teve praticamente metade do seu território anexado ao Dahomé como espólio de guerra  após sua população juntamente com a de Meko,  ter sido  saqueada e parte dela capturada como escravos perdurando essa anexação militar até os dias atuais. Como Resultado dessa guerra, muitos foram capturados de ambos os lados, e foram vendidos aos Portugueses como escravos. Foi quando, já ao final do século, começaram a chegar tantos os escravos de origem Ewe-Fon, conhecido popularmente por Jejes, oriundos do Benin, antigo Dahomé, que foram capturados pelos Yorùbá, com a recíproca, dos Yorùbá capturados pelos Ewe-Fon,  também vendidos como escravos. 
Os Yorùbá em sua maioria, eram oriundos de Kétu, o território anexado.  Mas, também vieram negros  trazidos de outras áreas Yorùbás como  Òyó,  Ègbá,  Ilesá,  Ifón,  Abeokuta,  Iré,  Ìfé, etc. 
Estes dois grupos (Jeje  e Yorùbá) quando chegaram ao Brasil, continuaram inimigos ferrenhos e não havia hipótese de um aceitar o outro. Mas, eram indivíduos de tradições sociais religiosas  tribais, e não podiam sobreviver sozinhos. Então procuraram unirem-se em virtude da condição cativa de ambos. Essa união era difícil tanto pela barreira do idioma, pois eram vários e diferentes em dialetos, quanto pelo ódio que alguns nutriam contra os outros do que os Senhores de escravos e Feitores se aproveitavam em tirar proveito para fomentar mais ainda a animosidade entre eles. Pois, os Senhores de Engenho principalmente, temiam a união do grande número de escravos, o que certamente poderia colocar em risco a segurança dos brancos. Então, quando eles permitiam que os negros se reunissem no terreiro para cantar e dançar, estimulava-lhes a que fizessem "rodas" separadas, somente com seus compatriotas, onde os Kétu não misturavam-se aos Jejes nem Bantu e assim também os outros faziam o mesmo eles próprios com relação aos outros. Mas, com o tempo essa tática foi deixando de dar certo, porque os negros entenderam que sua maior fraqueza era a sua própria desunião, e resolveram se unir para facilitar um pouco à sobrevivência, unindo-se contra o inimigo comum, isto é, o branco. Isso é mais evidenciado com a instituição dos quilombos, que eram focos de resistência dos negros fujões, e que não se curvavam à escravidão. 
Na nossa religião nós cantamos, oramos e, até dialogamos em Yorùbá com pequenas frases e termos usuais do dia-a-dia nas casas de culto com a assimilação de um até vasto vocabulário, se levarmos em consideração as condições em que se deu a preservação disto. 
É de suma importância às linguagens da nossa religião, sobretudo, a oral porque a entendendo, entenderemos os rituais e poderemos nos comunicar com os nossos Òrìsà  e  Ancestrais, através da palavra. 
Se  não souber falar Yorùbá a pessoa falará aos emane em português 
mesmo,  os Òrìsà  ouvirão e atenderão da mesma maneira. O que é mais importante é a fé e a sinceridade com que nos dirigimos a eles.  Contudo, se nos comunicamos em Yorùbá é muito mais gratificante a emoção que sentimos ao saber que o fazemos da mesma maneira que os nossos Ancestrais faziam há vários séculos atrás em nossa Língua Mãe, religiosa. 
Então, nós louvamos, elogiamos, exaltamos, enaltecemos os imalè noculto aos Òrìsà, no Candomblé, de acordo com a herança  a nós legada pelos nossos antepassados, negros oriundos de vários lugares d'África, atravessando os séculos e chegando até nossos dias.  As cantigas são um modos de enaltecer e glorificar fatos e feitos relacionados com determinado Òrìsà,  reportando-se  à mitologia daquele Òrìsà.  
Louvar é: Elogiar, dirigir louvores, exaltar, enaltecer, etc. Isto nós o fazemos diuturnamente no culto aos Òrìsà,  de acordo com a herança a nós legada pelos nossos ancestrais negros que nos ensinaram como fazê-lo através dos séculos desde então, da mesma maneira como eles o faziam. Essas maneiras são variadas e diversas embora, aos olhos do leigo possa parecer tudo a mesma coisa .
Dessas maneiras, a mais popular é o ORIN (a cantiga-música). Com ela nós ouvamos qualquer orixá ou imalè (espíritos). As cantigas são modos de enaltecer e glorificar os fatos e feitos relacionados a determinado Òrìsà ou imalè, reportando um acontecimento ligado à mitologia daquele Òrìsà. 
Portanto, aprender a cantar corretamente e rezar para louvar os Orixás faz-se necessário inclusive, para um maior conhecimento e entendimento das suas lendas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A VIAGEM DO JEJE


O JEJE DA ÁFRICA AO  BRASIL
A história do desenvolvimento do império crescente do Dahomey é indispensável para compreendermos os Voduns, precisamente a quebra e a migração do Ewe/Fon.
Alguns estudiosos da cultura africana achavam que todos os Voduns cultuados em Dahomey eram DIVINDADES originárias dos yorubanos.  Um grande equívoco!  Trata-se simplesmente de uma troca de atributos culturais de cada região.
Em todas as regiões, as divindades africanas são louvadas, sejam ancestrais ou vindas de outras regiões, mas preferencialmente cada região cultua suas próprias divindades, os ancestrais.
 As divindades estrangeiras podem ser aceitas inteiramente nos santuários dos Voduns locais, embora permaneçam sempre como estrangeiros.  O mesmo tratamento é dado em terras yorubás aos Voduns originários de outras regiões.
Dahomey, cuja capital era Abomey, foi o principal reino da história do atual Benin.

Seu poderio militar formado por bravos guerreiros e amazonas era temido por todos os reinos vizinhos que foram sendo conquistados.
O exército do rei era dividido em duas partes: o regimento permanente e o regimento das coletas tribais (prisioneiro).  Esses prisioneiros eram treinados para serem guerreiros do rei e as mulheres, em especial, eram enviadas ao regimento das amazonas onde aprendiam a lutar. Os prisioneiros que se negavam a aderir as causas do rei eram sumariamente executados ou vendidos como escravos. Os chefes das tribos conquistadas ficavam reservados para serem executados durante o festival anual de ancestrais, em memória dos reis mortos.  Suas cabeças eram decapitadas e seu sangue oferecido aos falecidos reis. Essa pratica aconteceu do séc. XVI até o séc. XVII.
O reino de Dahomey foi o maior exportador de escravos para o nome mundo.
Vodou – Vodoun – Vodum – Voodoo – Voudun – Vodu – Vudu – Hoodoo - etc.
A palavra vodou é de origem Ewe/Fon e significa força divina, espírito, força espiritual. É usada pelo povo do oeste da África para designar os deuses e ancestrais divinizados.

No século XVIII o rei Agajá consolidou as crenças de vários clãs e aldeias, formando um “sistema espiritual dos Voduns”. Isso gerou uma enorme variação do termo, devido a quantidade de dialetos usados por esses clãs e aldeias, que somado a influência francesa, passaram a falar como entendiam.

Essa diversificação fonética dá-se também por conta dos idiomas de pesquisadores que “invadiram” a África, em busca de conhecimento sobre o Vodou. No Brasil, por exemplo, usamos o fonema Vodum.
A palavra Hoodoo não é uma variante de Vodou.  O Hoodoo é uma sociedade haitiana similar as que existem no Benin (Sociedade do Bo) e Ghana (Sociedade Jou-Jou), onde pessoas são preparadas para ler oráculos e fazer fórmulas mágicas usando elementos da flora, da fauna e do mineral.

Quando foi estabelecido o grande reino de Dahomey, lá não existia o culto de Voduns. Nessa época, o atual rei sentia a necessidade de uma assistência espiritual que o ajudasse a combater os problemas que o atormentava. Mandou chamar um bokono (adivinho) e pediu que esse consultasse os oráculos.

A conselho dos oráculos mandou vir de diversas regiões os Voduns e construiu seus templos. Com isso Dahomey passou a sitiar diversos clãs e aldeias de Voduns. Anos mais tarde, o rei Agajá fez a consolidação, como já foi dito.

No período da escravidão, muitos daomeanos foram levados para o novo mundo e com eles a cultura e o culto dos Voduns.

Os Voduns cultuados no Brasil são originário da África, sua práticas e tradições se mantiveram intacta como era no Dahomey (atual Benin) desde o começo dos tempos.
A nação Jeje sofreu por alguns anos uma queda em seus cultos, devido a falta de informações. Os mais antigos preferiram levar para o túmulo seus conhecimentos a passá-los aos que poderiam perpetuar os Voduns no Brasil.

Dos filhos de Jeje que ficaram perdidos, sem conhecimento sobre Voduns, uns mudaram de nação e outros resolveram investigar, buscar, pesquisar suas origens e levantar a bandeira da nação. Hoje, graças a essas pessoas, a nação Jeje voltou a crescer e a seguir a cultura que foi deixada pelos escravos.
Hoje, encontramos kwes e pessoas que realmente sabem o Culto dos Voduns, esses aprenderam na “própria carne” a passar seus conhecimentos e não deixar que nossa nação venha a sofrer novos abalos ou quedas. Com a proliferação de estudos e pesquisas sobre os Voduns, alguns dos mais velhos que ainda estão vivos resolveram colaborar e nos passar alguns conhecimentos.

A primeira coisa que os adeptos do Jeje devem aprender é a diferença entre Voduns e Orixás, (esse assunto vocês encontram no tópico Jeje África). Vodum é Vodum, Orixá é Orixá; Oya não é Vodum Jô. Aziri não é Oxum, Naetê não é Yemanja, etc.

Assim como na África, também fazemos Orixás dentro dos templos de Vodum, mas isso não os transforma em Voduns, eles são considerados deuses estrangeiros, aceitos em nossos templos. Esses Orixás são tão respeitados e venerados quanto os Voduns. Não existe discriminação nenhuma em relação aos dois deuses (Voduns/Orixás). Em templos de Orixás, também encontramos Voduns feitos, a única diferença é que no Jeje, não mudamos os nomes dos Orixás. Para nós Oya, Yansã são conhecida exatamente como Oya, Yansã. Já os Voduns em templos de Orixás mudam de nome, por exemplo, Vodum Dan/Bessen recebe o nome de Oxumarê, Sakpata recebe o nome de Omolu, etc. Esse diferença também é registrada na Nigéria, então, não é “coisa de brasileiro”.

Falar sobre os Voduns é uma tarefa de muita responsabilidade

Os Voduns são agrupados por famílias; Savaluno, Dambirá, Davice, Hevioso; que se subdividem em linhagens.
A sociedade daomeana é patrilinear e polígena, isto é, dá-se por linha paterna; o homem é casado com diversas mulheres. A sociedade organiza-se em sibs, grupos de irmãos que têm a mesma mãe e o mesmo pai, sem base territorial própria e subdividem-se em famílias.

Dá-se conta de 450 Voduns; alguns cultuados no Brasil outros não.  Acredita-se que com esse resgate poderá se ampliar nossos cultos e voltar a reverenciar Voduns, que tinham desaparecido devido a falta de informações, assim como admitir em templos esses Voduns encontrados.

O Brasil herdou vastos panteões de divindades que ficaram regionalizados de maneira que somente alguns Voduns tiveram domínio nacional
Vodum evoca o mistério e tudo que se refere ao divino.Desta maneira,a suspeita é retirada pelo menos no que diz respeito à essência ainda que permaneça nas manifestações um tanto que desviadas do fenômeno Vodum.
Na verdade, todos os elementos do universo são implicados no fenômeno Vodum.  Não é o que a mentalidade da imaginação do sul do Benin concebe de uma cosmogênese de Vodum: Vodum não é o gerador nem o criador do universo,mas seu elo com tudo da natureza,é uma mediação e a proteção do homem.
A religiosidade se manifesta num homem através do fenômeno Vodum,a motivação para que ele faça e use símbolos que  representem seu Vodum. Além disso os homens dizem que Vodum é um mistério, é o inefável quando se concentram nos elementos naturais, é o extraordinário, o herói e o poderoso em  questões de existência humana.
O Fá, mensageiro do Vodum, intervém enquanto a criança está no útero materno.
Identifica o destino e se necessário,o altera. Semelhante a todos os nascimentos e através das situações existentes, Fá participa das iniciações dos Voduns. Curiosamente e paradoxalmente Vodum não acompanha seu iniciado na morte física. No enterro de um vodunsi são feitos rituais para remover o Vodum do morto. Aqui encontramos dois significados importantes: 
1)O Vodum toma conta dos vivos e não dos mortos. 
2)Vodum é um intermediário entre seu iniciado e Mawu e, quando ocorre a morte física, Vodum volta para Mawu.
Como princípio de mediação, Vodum tem um papel importante na organização da sociedade humana.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

OLODUMARE - O CRIADOR


Olodumare  - Deus Criador de Tudo 
Ele possui muitos nomes, sendo o mais antigo Olodumare ou Edumare.
A palavra Olodumare constitui contração deOl'(Oniodu mare (ma re), o que significa Ol'(Oni) =senhor de, parte principal, líder absoluto, chefe, autoridade/ Odu = muito grande, recipiente profundo, muito extenso, pleno; Ma re = aquele que permanece, aquele que sempre é; Mo are = aquele que tem autoridade absoluta sobre tudo o que há no céu e na terra e é incomparável; Mare= aquele que é absolutamente perfeito, o supremo em qualidades.
 Alguns outro nomes de Deus são: Olorun, contração de Ol' = Senhor / Orun = céu, significandoSenhor do Céu; Orise contração de Ori = cabeça / Se = origem, significando fonte da qual se originam os seres ou fonte de todos os seres; Olofin-Orun, contração de Olofin = rei / orun = céu, significando Senhor do Céu; Olori, contração de Oni = Senhor / ori = cabeça, significando Senhor de tudo o que é vivo.
São atributos do Ser Supremo: Único, Criador, Rei, Onipotente, Transcendente, Juiz e Eterno. É considerado Oyigiyigi Ota Aiku - a poderosa, durável, inalterável rocha que nunca morre. Não recebe cultos diretamente, porém sempre que uma divindade é cultuada a oração inicia por A se (axé): Possa Deus aceitar isso.

Orixás e Ancestrais
As entidades que habitam a dimensão supra-sensível são denominadas IRUNMALE e entre elas incluem-se os irunmale-divindades associados à criação  e cujo axé advém de emanações diretas de Olodumare e os irunmale-ancestrais, associados à história dos seres humanosOs ancestrais masculinos, irunmale-ancestres Baba-egun - têm sua instituição na Sociedade Egungun e os femininos, irunmale-ancestres Iya-agba ou Iyami.
Os ancestrais masculinos têm representações individualizadas enquanto os femininos, exceto em ocasiões bem extraordinárias, são agrupados no singular Iyami (minha mãe).
Os orixás, irunmale-divindades, estão relacionados à estrutura da natureza enquanto osirunmale-ancestrais vinculam-se mais especificamente à estrutura da sociedade. Os antepassados são genitores humanos e os orixás, genitores divinos. O orixá representa um valor e uma força universal e egun, um valor restrito a determinado grupo familiar ou linhagem. Aquele define a pertença do ser humano à ordem cósmica e este, sua pertença a determinada estrutura social. Os orixás regulam as relações com o sistema como totalidade, enquanto  osegunguns regulam as relações, a ética e a disciplina moral do grupo.

Orixás
Os orixás são emanações do Ser Supremo, dele possuem atributos e características e têm por propósito servir à vontade divina no governo do mundo.
Algumas destas divindades são primordiais, isto é, participaram da criação do mundo; outras são ancestrais que por suas vidas exemplares, foram deificados e outras personificam forças e fenômenos naturais.
Entre as divindades primordiais figuram, por exemplo, Orixalá, também chamado Obatalá ou OxaláOrumilá, também chamado Ifá e Exuconforme se pode ver no mito cosmogônico.
 Entre os ancestrais deificados figuram Xangô, o quarto rei de Oyo, identificado com Jakuta, a primitiva divindade dos raios, relâmpagos e trovões. Personificando fenômenos e forças naturais, há milhares de espíritos, associados às montanhas, montes, rios, rochas, cavernas, árvores, lagos, riachos, florestas. Como por exemplo, o monte rochoso Olumo, de Abeokuta, a quem os egba atribuem a ajuda diariamente recebida.
Os nomes dos orixás são descritivos, informando sobre sua natureza, caráter e funções ou possibilidades. Por exemplo, Jakuta, aquele que briga com pedras, é a divindade do raio e com raio pune os faltosos; Olokun (Ol'= Senhor / okun = mar) é o Senhor do mar; Xapanã (soponna = varíola) é a divindade que pune com varíola, ou promove sua cura. De quantas divindades se compõe o panteão? Em Ile-Ifé, Idowu foi informado que o conjunto soma 200, sendo o rei de Ifé considerado a 201a, o que perfaz um total de 201. Outras fontes orais referem-se a um total de 401, 600, 1060,  1440 ou ainda, 1700.
Em cada localidade o panteão é regido por uma arqui-divindade - o ser espiritual mais importante abaixo de Deus
A palavra orixá é de etimologia obscura. Entre as inúmeras tentativas de elucidação de seu significado, inclui-se um mito apresentado por Idowu, que transcrevo a seguir: Olodumare designou Orixá para vir ao mundo com Orumilá. Passado algum tempo, a arqui-divindade quis possuir um escravo. Dirigiu-se ao mercado de escravos em Emure e comprou um, de nome Atowoda, aquele que alguém traz sobre a própria cabeça. Prestativo e eficiente trazia muita satisfação ao seu senhor. No terceiro dia de convivência Atowoda pediu a Orixá que lhe cedesse uma porção de terra para cultivo próprio. Teve seu pedido atendido e tornou-se proprietário de terras na encosta da montanha que ficava próxima à casa de Orixá. Em apenas dois dias de trabalho limpou o mato, construiu uma cabana e cultivou uma fazenda, deixando seu amo muito bem impressionado. Mas o coração de Atowoda não era bondoso e nele germinou o desejo de destruir o amo. Procurando a melhor maneira para realizar seu intento, maquinou um plano: havia na fazenda grandes pedras e uma delas poderia, em momento oportuno, ser deslocada do alto da montanha, de modo a rolar morro abaixo e cair sobre Orixá. Escolhida a pedra adequada, preparou-a para que pudesse ser facilmente deslocada. Uma ou duas manhãs depois, Orixá encaminhou-se para a fazenda. Atowoda o espreitava sem esforço, pois seu senhor vestia roupas brancas, destacando-se, nítido, na paisagem verde. No momento oportuno, Atowoda movimentou a pedra e a arqui-divindade, entre surpreso e aterrorizado, não teve como escapar e sucumbiu sob o peso da pedra, partindo-se em muitos pedaços, que se espalharam por toda parte.
A história não termina aí: Orumilá tomou conhecimento do ocorrido e, servindo-se de certas práticas ritualísticas recolheu os pedaços de Orixá numa cabaça: Ohun-ti-a-ri-sa - o que foi encontrado e reagrupado. Alguns pedaços foram levados a Iranje, lugar de origem da arqui-divindade e outros foram distribuídos por todas as partes do mundo. A palavra Orixá seria, pois, contração de Ohun-ti-a-ri-sa e esse teria sido o início do culto em todo o mundo. Este mito sugere que originalmente Orixá era uma unidade da qual decorreram todas as divindades. Sugere também que o Uno manifesta-se no múltiplo e que aquilo que é dividido será um dia reagrupado.

Segundo outra interpretação, a palavra orisa seria uma corruptela da palavra orise, contração deIbiti-ori-ti-se, ou seja, origem (ou fonte) dos ori, designação do Ser Supremo. Esta interpretação enfatiza a íntima participação das divindades na obra de Deus na terra. Os orixás são designados por muitos outros nomes, entre os quais, Imale, palavra talvez originária da contração de Emo-ti-mbe-n'ile, que significa seres supra-normais na terra.
Quais são os principais orixás e qual a hierarquia estabelecida entre eles? Algumas divindades são cultuadas por toda a terra dos Yorubás. Outras são particularmente reverenciadas nesta ou naquela região. Assim, a divindade prioritariamente cultuada em determinada localidade, como Oxum em Osogbo, por exemplo, torna-se a líder do panteão local.
Selecionar algumas dessas divindades para apresentação e, em seguida escolher os traços mais significativos de cada uma delas, traços suficientes para caracterizá-las, constitui tarefa árdua pois os dados são numerosos e sua articulação, complexa.
Para entrar em contato com pai Guilherme d'Bará ligue para o fone 53 84352242 ou pelo email buzionline@hotmail.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A PROFANAÇÃO DO CULTO TRADICIONAL AFRICANO


A profanação do culto tradicional africano pelos poderes  europeus ocidentais afetou seriamente as culturas tradicionais de pessoas africanas onde destruíram muitas convicções tradicionais, valores sociais e rituais, que eram considerados em sua maioria nada além pelos cristãos europeus  como valores pagãos e superstições  sem papel nenhum para a cultura.
O Cristianismo Europeu não reconhecia o Deus dos Africanos, como o mesmo Deus de seus ensinamentos, apesar da Religião Tradicional Africana constar a existência de um Deus Alto Supremo, criador de todas as coisas, o Grande Criador. Eles não viam nenhuma semelhança entre o Deus deles e o deles.
Esta é a visão do Deus do culto tradicional Africano
Um Deus Supremo e criador que era rei, Onipotente, Onisciente, o Grande Juiz, Compassivo, Santo e Invisível, Imortal e Transcendente. Ele é então o fabricante e tudo em céu e em terra deve a origem deles/delas a Ele só. Ele é o Grande rei acima de todos os Reis e não pode ser comparado a nada. Ele é acima de tudo majestade e divindade. Ele mora em todos os lugares. Assim Ele é onipotente porque Ele pode fazer todas as coisas e nada pode ser feito nem ser criado além de Ele. Ele está atrás de todas as realizações. Ele só pode falar e realizar as palavras dele. Então não há nenhum quarto para fracasso. Ele é Absoluto, todo o modo Onisciente, toda a vista e todo Instruído. Ele sabe todas as coisas e assim nenhum segredo se esconde dele.
Mas permeia entre o visível e o invisível...
O Deus da Religião Tradicional africana também é ritualmente e eticamente um Deus Santo. Ele está completo e absoluto. Ele nunca é envolvido em qualquer injustiça ou imoralidade.
Ele criou as divindades (orixás) para equilibra, positivar o ser humano no mundo.
Para os africanos eles são o limite entre céu e terra, entre vida e morte, entre o usual e o mundo do espírito.
Na vida privada e pública dos ritos religiosos africanos, convicções e rituais são consideradas uma parte integrante de vida.
O sagrado e o secular é difundido no pessoal total do africano individual.  A Vida não é dividida em compartimentos ou divisões. Assim não há nenhum tempo especial por adoração, para todos os dias e todas as horas são tempo de adoração.
Todos esses valores  foram omitidos e sacrificados pela própria colonização dos europeus em seu total perante o domínio do cristianismo que se arrasta para muitos na ignorância ainda hoje  no saber dentro da própria religiosidade afro brasileira, onde vêem Orixá com um Deus, e na verdade são os caminhos que nos são dado para um mundo melhor..onde o próprio culto de Orixá teria que ser de monoteísta ( de um Deus só), tudo pelo  não reconhecimento do  “ Criador de tudo ( Olodumare) pelos Cristãos...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

SIMPATIA DA SEXTA-FEIRA 13


 Numa sexta-feira treze de qualquer mês, faça esta simpatia usando roupas brancas, inclusive as roupas de baixo.
   Pegue treze velas brancas, treze flores da mesma cor e treze contas de lágrima-de-nossa-senhora e coloque tudo dentro de uma bolsa ou sacola inteiramente branca.
   Vá até uma encruzilhada, exactamente ao meio-dia, e lá coloque as treze velas formando um círculo e ao lado de cada vela uma flor. Entre nesse círculo e acenda as velas. Ao acender cada uma, coloque uma das treze contas ao lado da flor e diga o seguinte em voz alta:
Primeira vela:
Peço permissão ao Divino
Segunda vela:
Para o meu trabalho iniciar
Terceira vela:
Com a força do Pai Eterno
Quarta vela:
Com a bênção de Oxalá
Quinta vela:
Aqui eu chamo a boa sorte
Sexta vela:
E despacho todo azar
Sétima vela:
Assim seja para sempre
Oitava vela:
Sempre na paz do Senhor
Nona vela:
Estou com Deus e Nossa senhora
Décima vela:
O azar eu mando embora
Décima segunda vela:
O treze é meu amigo
Décima terceira vela:
E a boa sorte traz comigo.
   Pegue as contas todas e guarde-as dentro do bolso. Em seguida faça o sinal da cruz para encerrar. Deixe as velas queimando, saia do círculo e vá embora. Não olhe para trás.
   Guarde essas contas consigo, num saquinho de tecido vermelho. Serão sua protecção para sempre contra o azar.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

PARA SE LIVRAR DO INIMIGO OU DO FALSO AMIGO


 Numa sexta-feira, antes do sol nascer, ou quando ele estiver bem forte, pegue três porções de trigo e vá jogando pelo caminho à sua frente, dizendo:
"Jesus, assim como você soube separar o joio do trigo,possa eu reconhecer meu inimigo ou meu falso amigo."
Dizer isso três vezes.
Não voltar pelo mesmo caminho.
Ao chegar a casa, acenda uma vela azul para Jesus e peça-lhe iluminação para você e para o seu inimigo....
E acenda uma vela branca para o seu Anjo da Guarda.

Tome um banho de arruda e, durante o banho, vá dizendo:
"Jesus, José e Maria tomem conta do meu corpo e da minha alma, toda a noite e todo o dia. Meu corpo guardado e minha alma também, nada me atingirá a não ser o Bem. Amém!"

Esses dizeres também podem servir como oração de proteção. Você pode
fazer um breve e usá-la com você.

domingo, 23 de setembro de 2012

SIMPATIA PARA TER SORTE EM ASSUNTO DE JUSTIÇA


Pode ajudar-se nos seus assuntos de justiça, através de uma simpatia como esta.
Pegue uma folha de papel preto, escreva no meio o nome da pessoa contra quem está tendo a demanda, depois coloque no meio um pedaço de espelho, um cadeado trancado sem a chave, uma vela preta e sete penas do rabo de um galo preto, amarradas com uma fita preta.
   Embrulhe tudo isso, amarrando com barbante de algodão, arrematando com sete nós cegos seguidos. Deixe numa encruzilhada, numa sexta-feira, à meia-noite.

sábado, 22 de setembro de 2012

PARA PROSPERIDADE DE CASA COMERCIAL



3 moedas antigas
3 moedas atuais
1 quartzo citrino
Essência de jasmim
danda-da-costa ralada (pode ser raiz ou a erva, encontra-se em barracas ou lojas especializadas)
1 noz moscada ralada
1 incenso de jasmim
1 vela amarela
1 saquinho de cetim amarelo
1 pedaço de fita fina amarela
Faca essa simpatia nos primeiros dias de janeiro (de preferência), numa lua boa. Coloque as moedas, a pedra, as ervas e a essência no saquinho, feche com a fita. Acenda a vela e o incenso perto do saquinho, e faca o seu pedido a Cigana Nazira. Depois que à vela e o incenso se apagarem, pendure o saquinho no seu estabelecimento e ofereça a cigana Nazira a prosperidade do negocio.
Esta simpatia se aplica a qualquer jogo que tenha números.
Na noite de uma quinta-feira de chuva, pegue um par de meias de que você mais goste e amarre uma na outra.
Coloque-as debaixo do seu travesseiro e vá dormir mentalizando números. No dia seguinte, ao acordar, use essas meias pelo avesso e jogue, acreditando com muita fé que você irá acertar.
Se você sonhou com números, lembre-se deles e jogue.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PARA ATRAIR A BOA SORTE E VENCER OS OBSTÁCULOS


No dia 18 de Outubro, pela tradição celta, era homenageado Cernunnos, senhor da natureza e dos animais.
Nesse dia, faça essa magia: acenda uma vela verde, num jardim ou parque em que possa estar sozinho durante a operação, dizendo as palavras:

"Eu clamo por mudanças, esta é a minha certeza. Abra-me os caminhos, traga-me os sinais."

Acenda então uma vela, e diga:
"Finalmente, acenda uma vela marrom e diga: "má sorte, caia! Obstáculos, caiam."

Acenda uma vela laranja, dizendo:
"Sorte e Prosperidade estão agora comigo. Deus, venha para mim."

Disponha as velas em triângulo, deixando a vela laranja na ponta do triângulo. Agradeça às forças da natureza que agora estão com você e vá embora, sem olhar para trás. Como Cernunnos é o senhor dos animais e traz a fertilidade para a terra, você ganhará mais facilmente ainda a simpatia dele se, depois desse ritual, adoptar um filhote abandonado de algum animal.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

SIMPATIA DO ARROZ PARA PROSPERIDADE



- Arroz cru,
- 6 moedas antigas,
- 1 maçã,
- 1 tigela branca pequena e
- 6 folhas de louro
Ponha na tigela o arroz cru, por cima as 6 moedas antigas. Coloque a maçã por cima de tudo, e as folhas de louro em volta.
Mantenha dentro de sua casa em local apropriado. Troque a maçã quando for necessário.
Deve permanecer em casa no máximo um mês. Você poderá refaze-la novamente assim que achar necessário.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PARA ACHAR UM EMPREGO


Pegue uma folha de mangueira e a risque com giz branco.
Coloque essa folha na sua carteira e fique com ela lá até ela secar ou conseguir emprego. Em ambos os casos, depois que ela secar, esfarele-a e jogue o pó ao vento, oferecendo-o ao tempo e lhe pedindo que lhe traga logo o emprego desejado...
Se ela secar antes de você conseguir o emprego, continue a fazer a simpatia até conseguir.

domingo, 16 de setembro de 2012

SIMPATIA DOS ORIXÁS PARA TER DINHEIRO O ANO INTEIRO


Leve para a praia sete rosas brancas, sete moedas do mesmo valor, perfume de alfazema e um champanhe. Faça uma oração a Iemanjá e a todos os Orixás que possuem força no mar. Conte sete ondas e jogue as rosas ao mar. A seguir, despeje o conteúdo do champanhe e ofereça aos Orixás.
Lave as moedas com o perfume de alfazema e coloque-as na mão direita.
Mergulhe a mão na água e peça proteção financeira.
Deixe o mar levar seis moedas e fique com uma, que deve ser guardada o ano inteiro como amuleto.

sábado, 15 de setembro de 2012

SIMPATIA DE PROTECÇÃO COM O CARVÃO


Pegue um copo de vidro, coloque água até pouco mais da metade, e coloque então um pedaço de carvão vegetal. O copo deve ser colocado em algum canto da casa. Depois de algum tempo o carvão vai afundar, mas você deve observar aproximadamente quanto tempo leva esse processo para ter uma idéia do nível de poluição astral naquele ambiente.
O carvão vegetal usado dessa maneira será como um mata-borrão de energias de baixa vibração. Ele vai absorver essas energias e vai afundar, e tanto mais rápido isso acontecer, tanto mais poluído está o ambiente, e isso deverá servir como aviso.
Depois que o carvão afundar, você pode substituí-lo por outro, até que comece a demorar mais para afundar, o que significa que o grosso das energias deletérias foi devidamente absorvido.
O carvão usado deve ser jogado fora na natureza, em algum jardim, área verde ou em água corrente para que a energia que ele concentrou seja absorvida e dispersada pela energia da terra.
Esse processo não precisa ser constante. Normalmente se faz uma ou duas vezes por mês, sempre dependendo do caso, pois em ambientes mais carregados o processo pode se estender um pouco mais, mas não se trata de algo que deva ser feito todos os dias, até porque essas energias nefastas também precisam de tempo para se espalharem nos ambientes.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

FEITIÇO DE PROTECÇÃO DO LAR



Melhor dia: terça-feira
Melhor lua: minguante
Material necessário:
1 vidro com tampa, pintado de preto,
vários instrumentos de ferro e metal pontiagudos,
1 turmalina negra,
1 obsidiana,
1 ônix,
1 vela preta.
Procedimento:
Coloque tudo que foi dito no vidro. Feche-o. Acenda a vela preta sobre a tampa, então diga:
" Eu peço aos Deuses da proteção para que estejam presentes comigo. Que este feitiço seja atado, para proteger a minha casa e todos aqueles que vivem comigo. Pelo poder do 3 vezes o 3. Que assim seja , e que assim se faça!"
Coloque o vidro em cima da porta de entrada de sua casa. Jamais revele aquilo que existe dentro dele.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SIMPATIA PARA NEGÓCIOS



2 pedaços de pano branco virgem de 5 para 6 centímetros
Costurar em volta á mão, com linha verde deixando uma abertura. Colocar dentro 7 grãos de lentilha, 3 grãos de milho, 1 folha de louro, um pouco de salsinha desidratada.
Feche a ultima abertura com a linha verde, deixe a noite inteira no sereno, depois coloque na sua bolsa e deixe lá.
Acender a vela amarela para os ciganos mercadores.