sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ABIKU


A sociedade abiku é aquela que os espíritos vivem no rastro da morte.
Muito pouco se sabe sobre os abikus, inclusive, dizem que este termo não existe.
Pois bem, os abikus, ou, sociedade dos espíritos que nascem para morrer encarnam minuto a minuto na terra, mas a morte sempre segue o seu rastro, provocando algum desastre para que esse espírito volte ao Orun.
Como disse acima, pouco se sabe nos ilês sobre, e, muito se busca na África para cuidar destes.
Para alguns pais de santo, abiku mesmo é somente aquele que nasce e a mãe morre no parto, entretanto, se formos a fundo no culto africano, vamos ver que abiku tem qualidade, assim como os orixás.
Se você nasceu:
* Prematuro
* Com o cordão umbilical enrolado no pescoço
* Pelo pé
* Sem respirar
* Sua mãe teve mais de 2 abortos espontâneos
* Era gêmeo, entretanto, o irmão morreu no parto
* Nasceu e a mãe morreu no parto
* Defecou na barriga da mãe
Sim, você se enquadra na sociedade.
Justamente pela falta de conhecimento de muitos, as pessoas costumam se tratar com o povo de ifá diretamente na Nigéria, pelo culto a Egbé Orun.
O que os Abikus tem?
O rastro que a morte caminha.
Mas calma, você pode não morrer amanhã, más, algumas situações podem começar a fazer sentido, como, doenças respiratórias, doenças mentais(depressão, síndrome do pânico, etc's), caminhos fechados (saúde, finanças, amor).
Além de tudo isso, sim, os abikus passam por várias situações de risco, em que podem morrer, ou, perder algum órgão, ou até se traumatizar mentalmente.
Acredita se que caso situações assim aconteçam e ele não morra, o espírito dele irá se traumatizar a ponto de jamais querer encarnar novamente.
Os yorubás pregam que os Abikus são divinos, entretanto, se os procedimentos não são feitos, podem viver uma vida amaldiçoada.
Outros cultos como a alta magia tem estudado essa sociedade, entretanto, não conseguem explicar como os espíritos dela conseguem burlar tantas regras da espiritualidade.
Muitos filhos de santo que se enquadram nessa situação tem uma vida maldita, passando por várias dificuldades, mesmo com tudo do santo certinho e trabalhando muito para conseguir se movimentar pela vida, entretanto não conseguem nada, justamente porque não cultuam sua ancestralidade como um todo.
Isso não é uma crítica a ninguém, muita gente vai chamar de loucura, mas é bom elucidar essas coisas, pois muitas pessoas que tem esses carregos, passam dia após dia tentando crescer na vida, mas parece que alguma coisa sempre barra esse crescimento.
A recomendação é que procurem um lugar de confiança, raiz e procurem um Babalaô

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

BARÁ


Primeiro Orixá do Panteon Africano, é dinâmico e jovial. É o intermediário entre os homens e as divindades, considerado o mensageiro. Dono dos caminhos e das encruzilhadas simboliza o movimento, portanto fecha e abre os caminhos. É um orixá das questões mais imediatas relacionadas a dinheiro e trabalho. É a ele que pedimos abertura nos negócios financeiros, pedimos que leve aos demais Orixás os nossos pedidos e agradecimentos, não teremos êxito sem iniciarmos as obrigações com o Orixá Bará.
Qualidades: Elegba, Lodê, Lanã, Adague e Agelú.
Dia da semana: segunda-feira. E quando Bará Agelú, ele acompanha os Orixás de praia na sexta-feira.
Cor: vermelha.
Guia: vermelha ou corrente de aço.
Ferramentas: foice, chave, corrente, garfo e ponteira.
Lugar de oferendas: cruzeiros abertos, encruzilhadas e mato. E quando Bará Agelú, na beira da praia.
Aves: galo vermelho ou casal de galinhas d'angola.
Pombo: branco e preto, preto e cinza, cinza, marrom e branco.
Quatro - pé: bode preto para Elegba, bode preto ou qualquer outra cor para Lodê, cabrito de qualquer cor menos preto para Lanã, Adague e Agelú.
Peixe: pintado
Frutas: manga, laranja, cola, amora, butiá, maracujá e cana-de-açúcar,...
Flor: cravo vermelho.
Características: dono dos cruzeiros.
Saudação: Alupo.