quarta-feira, 31 de julho de 2013

YANSÃ E XANGÔ; PAIXÃO



 Pode haver relacionamentos amorosos entre todos os filhos dos Orixás em suas diversas combinações. Mas se existe uma possibilidade de encontro ideal, essa possibilidade encontra campo para sua plena manifestação na combinação dos filhos de Yansã e Xangô. É a relação mais completa e apaixonada no âmbito homem/mulher.
   Yansã é incapaz de trair Xangô ou de deixá-lo, mesmo nas situações mais adversas, aliás Yansã é incapaz de trair covardemente qualquer um.
   De todas as esposas de Xangô é a única que não se faz de vítima, nem usa de subterfúgios e chantagens emocionais, pois se ele não a quiser, com certeza encontrará outro Xangô que a queira e muito.
   Ambos são tão parecidos, que um adivinha o que o outro esta a pensar ou planejar. A ligação psíquica que existe entre os filhos de Yansã e Xangô é algo por vezes assustador. As afinidades, interesses e modo de ver e entender a vida é muito presente nesta união.
   Yansã e Xangô é o amor apaixonado, sexual e ao mesmo tempo companheiro, solidário. Podem ser casados ou amantes, um jamais esquecerá o outro. Quando um dos dois se interessa por uma terceira pessoa ou novidade (algo comum de ocorrer com os dois, pois ambos são conquistadores e sedutores por natureza) o que está sendo ou pode vir a ser traído não se volta contra o outro e sim aniquila, se possível extermina o terceiro elemento.
   Acabam sempre por voltar sempre um para o outro, pois simplesmente não conseguem viver plenamente se não estiverem juntos, seja da maneira que encontrarem para viver sua paixão. Mesmo que briguem violentamente e venham a se odiar, pois tudo e intenso nos dois, com o tempo perdoam-se mutuamente, pois tem necessidade vital um do outro.
   Outro aspecto interessante é que Yansã não aceita ordens de ninguém, nem de Xangô, mas no íntimo acaba fazendo o que o amado quer. E Xangô, implacável com os que o contrariam ou traem, acaba por perdoar tudo o que Oyá faz. Tem um ditado que diz que os Orixás Yansã e Xangô, foram criados juntos e um dia deixarão de existir juntos. Um não tem finalidade sem o outro. Afinal o vento antecede a tempestade.
   Yansã tem a capacidade de trazer alegria e renovação dando um novo rumo para a vida de Xangô. Xangô tem a capacidade de dar estabilidade e cuidar da impulsiva Yansã.
   O nome "Yansã" foi dado por Xangô.
   O nome Yansã refere-se ao entardecer e significa a Mãe do céu rosado ou a Mãe do entardecer. Xangô dizia que ela era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa ( e o rosa alaranjado) é a sua cor por excelência.

terça-feira, 30 de julho de 2013

AXÉS DOS ORIXÁS

Nação de Cabinda




1. Comidas de frentes.

Bará Elegba - Milho torrado, amendoim torrado, feijão preto torrado, miamiã gordo, 07 bifes com epô, pimenta verde e pimenta da costa,07 cachimbos de taquara recheados com pimenta.

Bará Lodê - Milho torrado, pipoca, 07 batatas inglesas assadas, 07 opetés de batatas ingleas cozidas sem casca.

Bará Lanã e Adague - Milhor torrado,pipoca, 07 batatas inglesas assadas.

Bará Agelú - Milho torrado claro, pipoca, 07 batatas inglesas assadas, milho cozido(axoxó), 07 tiras de côco, balas de mel.

Ogum Avagã - Churrasco de costela de gado frita no epô, miamiã gordo (farinha de mandioca com Azeite de dende), 3 ou 5 pedaços de laranja azeda.

Ogum Onira / Olobedé / Adiolá - Churrasco de costela de gado frito no epô, miamiã gordo.

Iansã/ Oyá / Timboa / Dirã - Pipoca, 07 rodelas de batatas doce fritas no epô,1 batata doce assada, feijão miúdo cozido e refogado com azeite comum e tempero verde.

Xangô Aganju Ibeje - Amalá - Pirão com um pouco de farinha de milho grossa junto com carne de peito com osso frita no azeite comum, mostarda cozida só no bafo da panela da carne,depois que a mesma estiver frita,colocar 06 bananas da terra ou catarina, 01 maçã vermelha partida em 04 partes e 06 doces de massa.

Xangô Agandju e Agodô - Amalá sem doces.

Odé - Costela de porco frita no azeite comum, miamiã doce (farinha de mandioca com mel), folhas de alface que servirá de forro.

Otim - Costela de porco frita no azeite comum, miamiã doce, 08 de batata inglesa fritas no azeite comum.

Obá - Canjica amarela cozida,feijão miúdo cozido.Refogar a canjica e o feijão miúdo com epô e salsa.

Ossanha - Um opeté de batata inglesa cozida sem casca,mimiã gordo, 07 rodelas de ovo cozido, 07 pedaços de linguiça de porco, cágado feito de batata inglesa cozida sem casca e amassada.

Xapanã Jubeteí / Sapatá / Belujá - Milho torrado, feito torrado, amendoim torrado e pipoca. Para algumas qualidades de Sapatá servimos bífe de gado sem nervo e não batido, levemente passado no Epô fervente. Também servimos pé de moleque.

Oxum Epandá e Ibeje - Canjica amarela cozida e refogada com mel, 08 doces quindins, 03 ou 06 bananas da terra ou catarina.

Oxum Epandá - Canjica amarela cozida

Oxum Ademum - Canjica amarela cozida mistura com mel, e salsa picada, também acrescentamos quindins na conta da mãe. Outra frente seria couve manteiga partida fina, refogada com farinha de milho, gema de ovo cozido esmagado e misturado com a couve.

Oxum Olobá - Canjica amarela cozida e refogada com mel.

Oxum Adocô - Canjica amarela e canjica branca cozida misturada.

Iemanjá Bocí / Bomí - Canjica branca cozida refogada com salsa, enfeitada com 8 merengues, regado a mel.

Iemanjá Nanã Borocum - Canjica branca refogada com tempero verde e um pouquinho de sal.

Oxalá Obocum / Olocum / Dacum / Jobocum - Canjica branca cozida com 8 cocadas e regada a mel.

Oxalá Oromilaia - Canjica branca cozida, 04 ovos partidos cada um em dois pedaços ao comprido.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

REGÊNCIA DA SEMANA, O GRANDE CAÇADOR


Regência da Semana: Odé Azaka 29/07/2013
O agricultor Jeje te deixará disposto e objetivo. Ajudará em saúde e viagens. Dedique-se mais a pessoa amada.
Simbologia:
Azaka é representado pela Hun apia (grande lança). Dia: sexta-feira, bom para abrir negócios. .
Oferenda:
Agrala abokun : farofa de milho triturado no dendê.
Cores:
Verde, branco e azul que simbolizam perseverança e atraem encontros.
Características do Orixá:
Azaka é um nobre e habilidoso caçador jeje, responsável também pelas colheitas agrícolas do povo de Savalu por isso também era chamdo de: "Hundevalu" (Grande caçador de Savalu). Savalu ficava ao norte do antigo Dahomé, e era chamada pelos fons de Mahin. Usa a odomi (bolsa tiracolo) e ganu ulano (arco e flecha). Saudação: "Okê Azaka Bisalo!". Número 7.
Axés e magias:
Para atrair dinheiro e prosperidade, faça um defumador com salsa parrilha triturada, louro, chá preto e aridan ralado, da porta de entrada para dentro. Despache as sobras debaixo de uma árvore frondosa.
Para encantar uma pessoa:
Numa sexta-feira pela manhã, escreva o nome da pessoa amada num papel branco, 7 vezes, a lápis, e coloque este papel num prato de papelão. Cubra este nome com folhas de mamono amassadas misturadas com rapadura. Desfie lascas de fumo de rolo por cima e arrie esta magia debaixo de um arbusto na mata, fazendo seus pedidos com fé ao Odé Azaka.
SIMPATIA DA SEMANA: PARA AFASTAR PESSOAS COMPROMETIDAS
Se você só está atraindo pessoas comprometidas, pegue uma fita branca, passe pelo corpo dizendo: "Com os poderes de Deus, eu me liberto deste ataranto, pois estou coberto com seu divino manto". Depois, deixe esta fita numa igreja aos pés de um santo de sua devoção! Faça com fé e seja feliz.

domingo, 28 de julho de 2013

NAÇÃO CABINDA NO RIO GRANDE DO SUL




     A nação Cabinda, originária de Angola, adotou o panteão dos Orixás Iorubas, embora estas divindades Bantus teriam como nome correto Inkince.

      Os Inkinces são para os Bantus o mesmo que os Orixás para os Yorubás, e o mesmo que os Voduns são para os Jêjes. Não se trata da mesma divindade, cada Inkince, Orixá ou Vodum possui identidade própria e culturas totalmente distintas. A linguagem ritual originou-se predominantemente das línguas Kimbundo e Kikongo; são línguas muito parecidas e ainda utilizadas atualmente. O Kimbundo é o segundo idioma nacional em Angola. O Kikongo, provém do Congo, sendo também falado em Angola.

      Aqui no Rio Grande do Sul a raiz forte da Cabinda foi o Sr. Valdemar Antonio dos Santos, filho do Orixá Xangô Kamucá Baruálofina; e uma de suas descendentes foi a Sra. Madalena de Oxum, que se destacou grandiosamente dentro desta nação
Waldemar d'Xangô Kamucá Barualofina
Rei da Nação Cabinda no Rio G. do Sul

      Outros que se iniciaram pelas mãos de Valdemar de Xangô, e alguns, com sua morte passaram para as mãos de Mãe Madalena de Oxum: Pai Tati de Bará, Mãe Palmira de Oxum, Ramão de Ogum, Moacir de Xangô (tinha o apelido de Guri Bontito), Pai Mario de Ogum e Pai Nascimento de Sakpatá, oriundo de outra nação. Depois foram surgindo outros ícones da nação Cabinda, onde podemos citar Pai Romário de Oxalá, filho de santo de Mãe Madalena de Oxum;Zé de Ogum filho de Romário de Oxalá, Mãe Olê de Xangô, mulher de Pai Tati de Bará; Pai Henrique de Oxum, enteado e filho de santo de Mãe Palmira de Oxum; Pai Adão de Bará de Exu Biomi; Pai Cleon de Oxalá; Antonio Carlos de Xangô, Alabê e Babalorixá, Mãe Marlene de Oxum, filha de santo de Pai Romário; Pai Paulo Tadeu de Xangô; Pai Genercy de Xangô; Hélio de Xangô, Pai Adão de Bará; Didi de Xangô; João Carlos de Oxalá, de Pelotas; Juarez de Bará; Pai Gabriel de Oxum, que foi um grande Babalorixá da Nação Cabinda, filho de santo de Romário de Oxalá; Lurdes do Ogum; Enio de Oxum, também da casa de Pai Romário; Luiz vó da Oxum Docô, foi filho de santo de Pai Romário de Oxalá; Ydy de Oxum, filho de santo de Pai Henrique de Oxum, entre muitos outros que conservam, ainda, os fundamentos desta Nação tão importante nos rituais Africanos do Sul.
Mãe Palmira d'Oxum

      Os praticantes da Nação Cabinda também se valem dos rituais da Nação Ijexá, já que esta última é atualmente a modalidade ritual predominante aqui no Rio Grande do Sul; a diferença se dá basicamente no respeito à memória de seus ancestrais e a outros fatores como o início dos fundamentos da Nação Cabinda, que é justamente onde termina os das outras Nações: o cemitério.
Pai Henrique d'oxum

      O Orixá Xangô é considerado Rei desta nação, e é o dono dos Eguns, juntamente com Oyá e Xapanã; E o culto aos Eguns é tão forte que na maioria dos terreiros desta nação, se encontra o assentamento de Balé (culto aos Eguns); Os filhos de Oxum, Yemanja e Oxalá, podem entrar e sair de cemitérios quando necessário for, sem nenhum prejuízo a sua feitura, já nas outras nações estes só entram no cemitério em extrema necessidade; Se estiver acontecendo uma festa num terreiro de Cabinda, e se o Orixá Xangô, tendo recebido oferendas de quatro pés, e vier a falecer algum membro da casa ou da família religiosa, não ficará a obrigação prejudicada, conforme acontece nos outros terreiros, nos quais teriam que interromper toda a obrigação.

      Os Orixás cultuados na Nação Cabinda são os mesmos da Nação Ijexá acrescentando Bará Elegba, Oyá Dirã e Oyá Timboá que são cultuados em alguns terreiros desta Nação. Na maioria das vezes as oferendas também são iguais com pouca diferença como por exemplo a obrigação do peixe que em alguns terreiros de Cabinda oferecem Pintado a determinados Orixás, que no Ijexá se dá o Jundiá.

sábado, 27 de julho de 2013

XANGÔ KAMUCÁ - O REI DA NAÇÃO CABINDA


Ao se citar o nome de Xangô Kamucá, imediatamente nosso pensamento migra para a nação de Cabinda, e não sem motivo, visto que toda a raiz religiosa desta bacia é proveniente do Babalorixá Waldemar Antônio do Santos ou Waldemar de Xangô Agodô Kamucá Baruálofina.  Xangô Kamucá é uma “qualidade” de Xangô cultuado apenas na nação de Cabinda, sendo considerado e intitulado rei desta raiz juntamente com seu filho Waldemar, em virtude de todos os cultores desta serem originários de sua feitura.
Nos dias de festa, nos ilês de Cabinda, os cânticos dedicados ao Orixá Xangô iniciam por Kamucá. Neste momento, em forma de respeito e homenagem, os descendentes ajoelham-se para reverenciar sua raiz religiosa.
Muito se especula em torno dos assuntos relacionados a Xangô Kamucá, como o dizer-se que o assentamento deste Orixá deveria ser feito junto do Ighbalé (casa dos Eguns), ou até mesmo que este Orixá “responderia” no cemitério e, em virtude disto, a feitura do Orí não aconteceria. Pois bem, como ressaltei no inicio do parágrafo, não passam de especulações sem nenhum fundamento, surgidas da falta de informação. Existe uma qualidade de Xangô que realmente responde na lomba (proximidades do cemitério), mais especificamente na parte externa deste, chamado Xangô Olofiná. Pela sonância “Olofiná” ser muito semelhante ao nome de Xangô Kamucá Baruálofina, pode estar ai o motivo da confusão.
Com relação ao assentamento de Xangô Kamucá (que não é praticado) dever ser feito junto ao Ighbalé, trata-se de afirmativa totalmente infundada. Este equívoco pode ter-se gerado em decorrência das obrigações praticadas no Ighbalé terem como função primordial homenagear os antepassados e, quando falamos em Kamucá, estamos direcionando para a raiz mais profunda da ancestralidade dentro dos ilês cultores da Cabinda. Ancestralidade de fundamentos desta nação é um tema; culto aos antepassados (Eguns, Egunguns e Egunguns Babá) é algo totalmente diferente.
É de conhecimento de todos os sacerdotes dos antigos fundamentos religiosos, tanto na Cabinda como nas outras nações afro-riograndenses, que o assentamento de Kamucá não é praticado dentro do seu culto, pois sendo considerado o Rei da nação de Cabinda, respeita-se a ancestralidade e a importância deste Orixá. Caso se consulte o oráculo africano (búzios) e o consulente venha a ter como Eledá (Orixá de frente) Xangô Kamucá, no momento de sua feitura troca-se a qualidade de Xangô para outro Xangô Agodô. Não creiam que se estará, procedendo assim, “trocando” a cabeça do filho, mas apenas se adaptando a feitura para que o fundamento continue intacto, assim como se faz nos casos de pessoas que trazem Ogum Avagã como Orixá de cabeça.
Infelizmente, nos dias atuais, as feituras de Xangô Kamucá têm sido constatadas, e de maneira bastante corriqueira, com pessoas que se intitulam “os filhos do Rei”. A culpa nestes casos não recai sobre o iniciado, e sim sobre o sacerdote, responsável direto pela feitura, que com este procedimento literalmente “implode” os fundamentos religiosos que deveriam ser mantidos e seguidos. Questiono seriamente este procedimento, se estarão em busca de promoção pessoal, vaidade ou, o que é pior ainda, desconhecimento total dos fundamentos ancestrais, o que definitivamente não os habilita ao serviço do sacerdócio africano. Reitero aqui: não há assentamento possível para Xangô Kamucá, em nenhuma nação e, principalmente, dentro do culto de Cabinda.
Acredito que a deturpação dos fundamentos antigos, não só dentro da Cabinda, mas também nas demais nações afro-riograndenses e afro-brasileiras, pois também se assistem absurdos dentro do Candomblé, e isto é fato, está se dando pela falta de humildade de sacerdotes em buscar o conhecimento através de certas “enciclopédias ambulantes” que temos dentro de nossos cultos. Tais pontos de referência são babalorixás e yalorixás, a maioria das vezes nascidos e vivenciando até hoje os cultos conforme os fundamentos tradicionais. O comércio religioso também contribui para isso, pois a prática da venda de aprontamentos hoje é comum, transformando o que antes era recebido com merecimento, esforço e noites repetidas de muito trabalho, em algo adquirido a peso de ouro, como se fosse uma franquia de negócios.
Mas com toda a certeza a decadência maior dos cultos afro está se dando pelas tais giras de Exu, o que eu não chamaria sequer de culto, por se tratarem de festas populares, regadas a muita bebida alcoólica, mistificação e orgia. Esclareço que sou frontalmente contra esta prática, que além de macular a imagem dos cultos religiosos de matriz africana, deturpa o fundamento do Exu, tanto dentro das nações afro-riograndenses, quanto nas práticas da Umbanda, religião que, apesar de não cultuar, mantenho dentro de grande respeito. Sobre minha opinião a respeito, tratarei em texto futuro.
Finalizando, esclareço que Xangô Kamucá é e sempre será considerado o Rei da Cabinda, o Orixá símbolo deste culto, de onde provêm todas as raízes de nossa nação, nosso fundamento maior, sendo o culto a Egun ou assentamento de Ighbalé algo totalmente diferente e alheio àquele. Que Xangô Kamucá Baruálofina oriente e abençoe sempre aos seus sinceros descendentes.

O PODER DA FÉ



fé deve ser algo permanente em nossa vida, já que nem tudo se conclui aqui até que terminemos nossa missão ou tarefa a nós destinada. Assim, com certeza, "o sucesso será eminente". Não permita, portanto, que os pontos negativos consumam a sua fé. Torne-a cada vez maior, a ponto de transpor qualquer barreira ou limites.
Pense bem! O exercício permanente da fé é sua condição para torná-la forte, extensa e suficiente para a realização de qualquer negócio, projeto ou idéia. É uma prática vital para a sua prosperidade e felicidade - seja no amor, no círculo de amizades ou na vida financeira. Essa prática serve como estímulo para o crescimento da fé em você. Ela passa de um grão de mostarda ao tamanho ou proporção que você desejar. Aqui, quem determina é você.
Quando seguimos apenas os caminhos que os outros nos indicam, estamos sujeitos a nos viciar nessa fórmula. É preciso que você tenha padrões próprios de vida, o que não significa, porém, que deva abandonar as experiências de outros. No entanto, é preciso que você adquira as suas próprias experiências e que seja portador de padrões, enfim, de vida própria. Você constitui a soma de todas as suas escolhas, e com uma dose suficiente de motivação e esforço, você poderá ser aquilo que quiser. A fé deve ser alicerçada em Deus, e não na sabedoria dos homens. Deus, o Criador, é a força propulsora de nossa vida e nisso consiste nossa fé.
Quando nos permitimos dar ouvidos apenas aos ensinamentos ou críticas dos homens, ou somente aos padrões e experiências de outros, nos esquecemos do verdadeiro propósito de nossa constante busca. Podemos, com isso, perder os rumos que já definidos para o nosso futuro. Aproveite os anos que Deus lhe deu e faça da sua vida o melhor que puder. Use, com sabedoria, todos os seus dons e talentos. Agregue a todos eles os poderes da fé e construa os melhores caminhos:
* de felicidade   * de harmonia   * de amor   * de prosperidade   * de entusiasmo   * de perdão   * de perseverança   * de paz   * de fidelidade
Saiba que o Altíssimo, em toda Sua sabedoria, lhe cobrirá de bênçãos incontáveis, pois seu interior não conseguirá medir a tamanha grandeza das muitas maravilhas que Ele tem reservado para você. A história seguinte mostra, em detalhes, como você pode compreender melhor essa situação.
As Pílulas da Fé
Um certo farmacêutico, preocupado com o grande número de pessoas que o procuravam em busca da cura para dores de cabeça, teve a idéia de criar uma certa pílula, que ele mesmo chamou de "Pílula da Fé". Assim, cada pessoa que o procurava em busca de um remédio para curar sua dor de cabeça, levava para casa uma dessas pílulas, e a bula dizia: "Tomar apenas após ter certeza de que a sua dor irá parar tão logo você tome a pílula". Era tiro e queda: a pessoa tomava e a dor passava.
A história da pílula correu toda a região. Vinham pessoas de todos os lugares em busca da tal pílula. Certo dia, um cliente com muita dor de cabeça retornou à farmácia para se queixar. Ele levou um vidro de pílulas e as lançou no farmacêutico, dizendo que ele as tomava e que sua dor de cabeça persistia e, muitas vezes, ainda piorava. O farmacêutico, então, perguntou-lhe se ele as tomava quando tinha certeza que queria ser curado, e o cliente respondeu-lhe que não, que ele as tomava porque as pílulas tinham simplesmente que cumprir o seu papel naquele instante. Ah! Que péssima conclusão: ele não seguira a recomendação principal da bula e ainda assim queria ser curado.
Conclusão: É preciso acreditar antes na possibilidade de realizar seus objetivos e tudo aquilo que você já tenha planejado. O importante é acreditar em suas conquistas e resultados positivos, muito antes de se lançar na busca dos mesmos, pois a crença antecipada nos resultados que você deseja alcançar é o caminho mais correto, pois você demonstrará que crê nos resultados do amanhã. Você ampliará sua proporção de fé que, na medida de seu desejo, se tornará grandiosa um dia.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

O QUE REALMENTE RESOLVE TUDO:


                                           A Fé
Esta é a parte mais importante na feitura de qualquer trabalho, seja este para amor, negócios ou saúde, tem os que fazer com muita fé, confiar no poder dos Orixás, fazer com o coração aberto, sem dúvidas da resposta; A fé é "meio trabalho", muitas vezes não precisa grandes oferendas, damos uma vela com fé e recebemos a graça desejada, é claro que em seguida damos uma oferta maior para agradecer os Orixás, nós precisamos desta força interior. E há casos em que desejamos determinados acontecimentos, e o objetivo não é alcançado, neste caso, não devemos ficar irados com os Orixás, nem sempre aquilo que queremos servirá para nos fazer feliz, pode ser bem ao contrario, não devemos perder tempo com ilusões, só virá até nossas mãos aquilo que merecemos, eles não nos darão um fardo maior do que possamos carregar.
Todos sacerdotes de Orixá, também precisam se descarregar, de vez enquanto fazer uma boa limpeza, uma boa descarga para clarear a aura, os que vivem para ajudar, também precisam de ajuda, e seria melhor cultuada e preservada a nossa religião se estes que ainda detem um pouco da sabedoria dos cultos, passassem a diante, é tão bom quando se precisa de auxilio e ele esta próximo, se não passarmos os segredos do culto, como ficará no futuro a nossa raiz?, já perdemos muito e o que resta tem que ter continuidade, peço aos meus irmãos de culto que pensem nisto, não querer ensinar é egoísmo, se recebemos podemos dar, claro que temos que ver para quem estamos passando os rituais sagrados dos Orixás, não dá para entregar na mão de qualquer um, mas, se olharmos a nossa volta sempre terá um ou outro que seguirá a risca o que lhe for delegado, os Orixás sempre irão por descendência na religião, porém, ninguém nasce sabendo.
Falando ainda na preservação dos cultos, tem muito pai e mãe de santo perdido, acham que sabem tudo, e as vezes se deparam com situações difíceis, e não sabem para que lado correr, por que será? É por que não perguntam quando tem dúvidas, não querem ser humildes e pedir explicações para quem sabe, acabam fazendo errado aquilo que seria tão prático, pedir auxílio; o médico quando não tem certeza do que fazer, num caso raro, pede ajuda de seus companheiros, fazem uma junta médica, e isto está faltando no culto, nós vamos morrer e não vamos ver tudo, não vamos saber de tudo, sempre tem um que sabe um pouco mais. Tem sacerdote aí que só quer aprender a fazer maldade, fazem mil assentamentos desnecessários, não se contentam só com Orixás que devem fazer parte da sua feitura, querem ter "coisas" que nem pertencem a sua raiz (sua nação religiosa), estes sempre acabam sem saída, temos que compreender que, o que é nosso ninguém nos tira, não é tendo um "cemitério" em casa que me fará seguro; sempre tem uma arma para "matar" uma pomba voadora, e muitas vezes só com nossos humildes "santinhos", conseguimos dar largos passos


quarta-feira, 24 de julho de 2013

BATUQUE

 Já sabemos que a religião afro brasileira descende dos africanos que vieram para o Brasil trazendo consigo suas origens,culturas e crenças.
No Rio Grande do Sul ainda encontramos casas ou terreiros que descendem desses africanos, que passaram suas tradições de pai para filho e assim por diante, (tipo telefone sem fio)


Na verdade os antigos guardavam muitos segredos e levavam muitos deles consigo para seus túmulos.. Salvo as informações passadas aos seus descendentes. 
Vem daí muitos dos fundamentos que pregamos hoje nos nossos terreiros, porém nem todo mundo sabe disso.
Hoje temos muitos meios de buscar informações através da internet, e ainda podemos viajar até a áfrica e aprender um pouquinho dos rituais que lá praticam., conclusão (agimos e pensamos hoje muito deferente dos africanos)
O batuque prega hoje uma mistura de lados, informações, tribos, fundamentos e isso não é ruim por si só, na verdade é que nós brasileiros com a nossa diversidade e criatividade acabamos por fazer uma religião única baseada em fundamentos e informações antigas..
Com o passar do tempo cada ser chega a mesma conclusão que o verdadeiro fundamento africano está dentro de cada um de nós, no respeito aos orixás, na fé que colocamos nos axés, na virtude e na veracidade das posseções.
Com tudo acreditamos e queremos continuar acreditar que somos oriundos desses negros, que temos orgulho de ser religiosos, amamos o que fazemos e buscarmos cada vez mais nossos direitos!
Os nomes mais expressivos da antiguidade, que de uma maneira ou de outra contribuíram para a continuidade dos rituais foram:

Ijexá — Paulino de Oxalá Efan, Maria Antonia de Assis (Mãe Antonia de Bará), Manoel Matias (Pai Manoelzinho de Xapanã), Jovita de Xangô; Miguela do Bará, Pai Idalino de Ogum, Estela de Yemanjá, Ondina de Xapanã, Ormira de Xangô, Pedro de Yemanjá,Pai Tuia de Bará,Pai Tita de Xangô; Menicio Lemos da Yemanjá Zeca Pinheiro de Xapanã, Mãe Rita de Xangô Aganju,entre outros.
Oyó — Mãe Emília de Oyá Lajá, princesa Africana , Pai Donga da Yemanjá, Mãe Gratulina de xapanã, Mãe "Pequena" de Obá, Mãe Andrezza Ferreira da Silva, Pai Antoninho da Oxum, Nicola de Xangô, Mãe Moça de Oxum, Miguela de Xangô, Acimar de Xangô, Toninho de Xangô e Tim de Ogum, entre outros.
Jêje — Mãe Chininha de Xangô, Príncipe Custódio de Xapanã, João Correa de Lima (Joãozinho do Exú By) responsável pela expansão do Batuque no Uruguai e Argentina, Zé da Saia do Sobô, Loreno do Ogum, Nica do Bará, Alzira de Xangô, Pai Pirica de Xangô;Mãe Dada de Xangô; Leda de Xangô; Pai Tião de Bará; Pai Nelson de Xangô, Pai Vinícius de Oxalá entre outros.
Cabinda — Waldemar Antônio dos Santos de Xangô Kamuká; Maria Madalena Aurélio da Silva de Oxum, Palmira Torres de Oxum, Pai Henrique de Oxum, Pai Romário de Oxalá, Pai Gabriel da Oxum,Mãe Marlene de Oxum, Pai Cleon de Oxalá, Pai Mário da Oxum, Pai Nazário do Bará, entre outros.
As entidades cultuadas são as mesmas em quase todos terreiros, os assentamentos tem rituais e rezas muito parecidos, as diferenças entre as nações é basicamente em respeito as tradições próprias de cada raiz ancestral, como no preparo de alimentos e oferendas sagradas. O Ijexá é atualmente a nação predominante, encontra-se associado aos rituais 


O culto, no Batuque, é feito exclusivamente aos Orixás, sendo o Bará o primeiro a ser homenageado antes de qualquer outro, e encontra-se seu assentamento em todos os terreiros, no Candomblé o chamam de Exú.
Entre os Orixás não há hierarquia, um não é mais importante do que o outro, eles simplesmente se completam cada um com determinadas funções dentro do culto. Os principais Orixás cultuados são: BaráOgumOiá-IansãXangôIbeji (que tem seu ritual ligado ao culto de Xangô e Oxum), OdéOtimObaOsanhaXapanãOxumIemanjáOxalá e Orunmilá (ligado ao culto de Oxalá).

E há também divindades que nem todas nações cultuam como: Legba, Gama (ligada ao culto de Xapanã), Zína, Zambirá e Xanguín (qualidade rara de Bará) que só os mais antigos tem conhecimentos suficientes para fazer seus rituais.


terça-feira, 23 de julho de 2013

REZAS DE BARÁ


Amachere onibá Exu abanada amachere onibá Exu abanada. 

Responder: Amachere onibá Exu abanada amachere anibá Exu abanda. 

Exu ademi chechemirê 

Responder: Exu ademi chechemirê 

Exu ademi chechemibará 

Responder: Exu ademi chechemirê 

Exu jalana fuá 

Responder: Exu jalana fumalé 

Exu jalana didê 

Responder: Exu jalana fumalé 

Exu o Lodê 

Responder: Exu ecuo bará Ianã 

Bará Exu 

Responder: Bará 

Lanã Exu 

Responder: Bará 

Lodê Exu 

Responder: Bará 

Alupagema 

Responder: Alupagema 

Alupao 

Responder: Alupagema 

Ai o que bará 

Responder: Alupagema 

Ai bará bará 

Responder: Alupagema 

Choni choni choni padô 

Responder: Gam, gam, gam, gam, choni padô 

Bará no ecó choni padô 

Responder: Gam, gam, gam, gam, choni padô 

Olebarábô alaroiê aexulanã olebarábô alaroiê aexulanã iamadecó eco de bará ogum talabô bará oeléfa exulanã 

Responder: Olebarábô alaroiê aexulanã olebarábô alaroiê aexulanã iamadecó eco de bará ogum talabô bará oeléfa exulanã 

Olebará aléo modibará oelefa epô 

Responder: Olebará aléo modibará oelefa epô 

Olebará o eléo 

Responder: Ae ae olebará 

Bará Exu berim 

Responder: Exu berim Exu berim ianã 

Lanã Exu berim 

Responder: Exu berim Exu berim ianã 

Ae ae olebaráo ae ae olebará amacelo ogum o amacelo ogum já ae ae olebarao 

Responder: Ae ae olebaráo ae ae olebará amacelo ogum o amacelo ogum já ae ae olebarao 

Oiá oiá 

Responder: oiá eléfa 

Exu Demi modibará com seu ajo modipaim 

Responder: Exu Demi modibará com seu ajo modipaim 

Baráramo Jecum Ioda baráramo jecum lodá eco barárundeo barárundeo baráramo jecum reum 

Responder: Chegou Ioda 

Barámo reum 

Responder: Chegou Ioda 

Papainhale 

Responder: Papainhale 

Exulana fomiô barálana fumaléo 

Responder: Exulana fomiô exulana fumaléo 

JEJE 

Olebará iaboduma sanabore oeléba 

Responder: Olebará iaboduma sanabore oeléba 

Olebará iaboduma oaçaquere equeoue 

Responder: Olebará iaboduma oaçaquere equeoue 

Ocoro ocoro ocoro quere quere o eléfa iaboduma 

Responder: Ocoro ocoro ocoro quere quere ocoro ocoro ocoro e eléfa iaboduma 

Ogum léba Ogum farerê 

Responder: Ogum 

Ogum dae ae ae 

Responder: Ogum dae anaisô 

Ogum anira alasebó 

Responder: Ogum anira alasebó 

Ogum abéo Ogum anicéo Ogum anicéo Ogum 

Responder: Ogum abéo Ogum anicéo Ogum anicéo Ogum 


Que todos tenham,uma otima semana de muita 
proteção,aberturas de caminhos,paz,saude,farturas,alegrias,harmonias 
hoje e sempre a todos 
Axe a todos que aqui passarem


segunda-feira, 22 de julho de 2013

TRADUÇÃO DAS REZAS DE ODÉ E OTIM


Odé e Otim
Saudação:
Tamboreiro - Ajúbà Ode, Otìn, àwon odemata, ode kayode, Oude at’Otìn b’omi bò dê’lé. Òkì bámbò Ode! (Respeitamos Odé e Otim, caçadores de inimigos, caçadores que são nossa alegria, Odé e Otim como a água retornem e cheguem em casa. Acompanho sua chegada caçador, dando vivas!)
Responder - Òkì bámbò ke! (Acompanho sua chegada gritando!)


T - Ousam pá èrè pé omo olurò èrè p ou (O instrumento de bênção de cauda de búfalo sem cabelos demora em dar benefício ao filho, senhor do remédio que beneficia, chamamos-lhe)
R - Ousam pá èrè pé omo olurò èrè p (O instrumento de bênção de cauda de búfalo sem cabelos demora em dar benefício ao filho, senhor do remédio que beneficia, chamamos-lhe, senhor do remédio, nós sempre chamamos o benefício)
T - Mim n’erò mim n’erò Ode mim n’erò mim n’erò Ode! (Eu tenho o remédio que é Odé, eu tenho o remédio que é Odé)
R - Vosan pá, mim n’erò mim n’erò Ode! (O instrumento de benção de cauda de búfalo não tem cabelos, eu tenho o remédio que é Odé)
T - Ode ou m’óta! (Odé você apanha os inimigos)
R - Otìn bò rò Ode (Otim deve solicitar a Odé)
T - Ode m’oulha, m’oulha Otìn bò rò (Otim deve solicitar a Odé que apanhe os inimigos)
R - Ode m’óta, Otìn bò rò (Otim deve solicitar a Odé que apanhe os inimigos)
T - Ode àjà kùnà pani ró, àjà kùnà pani ró àjà kùnà èdé m’Oude m’Otìn á ká rere ou, àjà kùnà pani ró! (Odé lutador que faz tremer, que domina e submete o búfalo que reconhece Odé e reconhece Otim [suas forças] recolhe o que é bom, lutador que domina e submete)
R - Àjà kùnà pani ró, àjà kùnà pani ró àjà kùnà, èdé m’Oude m’Otìn á ká rere ou, àjà kùnà pani ró! (Odé lutador que faz tremer, que domina e submete o búfalo que reconhece Odé e reconhece Otim recolhe o que é bom, lutador que domina e submete)
T - Èdé m’Ode m’Outìn á ká rere ou! (Oh! O búfalo reconhece Odé e Otim recolhendo o que é bom)
R - Àjà kùnà pani ró (Lutador que faz tremer, submete e domina)
T - Ode p meu láro (Odé me console)
R - Ode p meu láro (Odé me console)
T - Ode p meu láro sà f’oumode (Odé me console, aplica medicina, usa seu filho)
R - P meu láro sà f’oumode (Me console e aplica medicina usando seu filho)
T - Né! Ao ba Ode, ao ba Ode! (Nós respeitamos Odé)
R - Ara só só wá Ode (O corpo protege, vem Odé)
T - Sei ká relé sé ká relé wa? (Vamos para casa?)
R - Ayansé’ yansé ká relé! (Toma sua própria decisão sobre voltar para casa)
T - Diga là ire, là ire p, diga là ire, là ire p, diga là (Que do alto apareça a boa sorte, chama que apareça a bênção)
R - Aaa yé aaa yé! Diga là ire là ire p, diga là (Ah por favor! Que do alto apareça a boa sorte, chama)
T - Esun là esun lò aberikunlo a wè àwon (A erva tromba de elefante salva, usa a erva tromba de elefante e a erva espanta morto, nós nos banhamos com elas)
R - Esun là esun lò aberikunlo a wè àwon (A erva tromba de elefante salva, usa a erva tromba de elefante e a erva espanta morto, nós nos banhamos com elas)
T - Otìn yé aayé! (Otim por favor, vida!)
R - Yé aayé! (Por favor, vida!)
T - Otìn a koro! (Otim, nós vamos)
R - A koro ! (Nós vamos)
T - Otìn abesù! (Otim, segue pelo caminho o Exu)
R - A koro ! (Nós vamos)
T - Ode omo s’ite a dìde ou! (Odé, filho feito no bosque, nos pomos de pé)
R - Ode omo s’ite a dìde ou! (Odé, filho feito no bosque, nos pomos de pé)
T - Bere beni só dê, bere beni só dê, àká ká ou kún, ou kún f’meu erè, bré beni só dê (Começa a proteger de fora a colheita, me preencha e me premie, começa a proteger de fora)
R - Bere beni só dê, bere beni só dê, àká ká ou kún, ou kún f’meu erè, bré beni só dê (Começa a proteger de fora a colheita, me preencha e me premie, começa a proteger de fora)
T - Èrè akókè r’okè! (Nos eleve para as recompensas, nos eleve)
R - Òkè akokè r’okè òkè (Vamos, sobe para o topo, para cima)
T - Ode se màá laiya se’rúnmalè, Ode se màá laiya se’rúnmalè (Odé faz com que eu sempre tenha valentia, me faça um espírito de luz)
R - Òrorò ró kún dê, Oude se màá laiya se’rúnmalè (Te impulsione, te manifesta, chega, faz com que eu sempre tenha valentia, me faça um espírito de luz)
T - Olóògun béè wò (Dono de remédios para cuidar)
R - Olóògun béè wò (Dono de remédios para cuidar)
T - E e jí òwè (Você desperte a ajuda comunitária)
R - Á jí òwè (Deve despertar a ajuda comunitária)
T - Á jí òwè o (Deve despertar a ajuda comunitária e ir)
R - A jí òwè o ogun (Deve despertar a ajuda comunitária e ir à luta)
T - Ode pere meu Ode meu pere (Odé seja generoso comigo)
R - Oogun f’meu èrè (Me premie com a medicina)
T - Èrè bere ké tì (O prêmio como recompensa, corta e luta)
R - A ìró maa yó erúnmalè a rí ou (Nossos sons sempre fundem e lhe vemos espírito de luz)
T - Ode ire’yin Ode minha’ré wá yára wò yára òkè olóbe ìsé kári rè wò (Odé é sua bênção, Odé é minha benção, vem rápido, visita logo, no alto da montanha o dono da faca trabalha por tudo ao redor, aumenta a vigilância)
R - Ode ire’yin Ode minha’ré wá yára wò yára òkè olóbe ìsé kári rè wò (Odé é sua bênção, Odé é minha benção, vem rápido, visita logo, no alto da montanha o dono da faca trabalha por tudo ao redor, aumenta a vigilância)
T - Bá mó rà bá mo dê bá mó m’altar k’àjà ode (Encontra, rompe, repara, passa, constrói, chega, surpreende, rompe mas não o corpo, calcula a luta Odé)
R - Bá mò’ra bá’ mode bá mó m’altar k’àjà Oude (Encontra, reconhece o corpo, encontra ao filho, surpreende, rompe mas não o corpo, calcula a luta Odé)
T - Kò ní’ mode kò ní jà bi (Não tem filho, não tem que esforçar-se em nascer)
R - Otìn
T - E ní’ pópó okun e lè sem e lè sim okuta (Tem caminho e poder, você pode servir, pode viver na pedra)
R - E ní’ pópó okun e lè sem e lè sim okuta (Tem caminho e poder, você pode servir, pode viver na pedra)
T - Ode’ tìn bò rò ró’ tìn bò rò Ode m’oulha’ tìn bò rò (Odé e Otim retornem, solicitem passagem, Otim retorna e solicita a Odé que apanhe os inimigos)
R - Ode’ tìn bò rò ró’ tìn bò rò Ode m’oulha’ tìn bò rò (Odé e Otim retornem, solicitem passagem, Otim retorna e solicita a Odé que apanhe os inimigos)
T - Ou yà bere ké chá ou yà bere ke chá wá rà (Você separa, inclina-te, corta e expande, deve se redimir)
R - Ou yà gbogbo, ou yà bere ké chá ou yà bere ke chá wá rà, ou yà gbogbo (Você separa tudo, separa, inclina-te, corta, expande, vem se redimir, separa tudo)
T - Ode meu èrè (Odé é minha recompensa)
R - Ode eram wò! (Odé da carne cuide [que não falte])
T - Pere meu meu pere (Generoso comigo)
R - Ode eram wò! (Odé da carne cuide

LENDAS DOS ORIXÁS


... o princípio de tudo
Olodumare (olorúm) é o principio de tudo é quem está entre o céu e a terra".
É o dono da criação. Com seus mistérios e seus elementos: aguá e terra e barro que somados formam o homem. E o homem somado a consciência formam os orixás. Exú é o principio de tudo pois foi gerado da terra e aguá (barro)
o ar e as águas moveram-se conjuntamente e uma parte deles mesmo transformou-se em lama.
Dessa lama originou-se uma bolha ou montículo, a primeira matéria dotada de forma, um rochedo avermelhado e lamacento
olôrun admirou esta forma e soprou sobre o montículo, insuflou-lhe seu hálito e lhe deu vida.

Esta forma, a primeira dotada de existência individual, um rochedo de laterita era "exú yangi !!!"
... Lorogum
Exú, sabedor de que uma rainha fora abandonada pelo seu rei (dormindo assim em aposentos separados). Procurou-a, entregou a ela uma faca e disse que se ela desejasse ter ele de volta deveria cortar alguns fios da sua barba ao anoitecer quando o rei dormisse. Em seguida, foi a casa do príncipe herdeiro do trono situada nos arredores do palácio e disse ao príncipe que o rei desejava vê-lo ao anoitecer com seu exército. Em seguida, foi até o rei e disse: a rainha magoada vai tentar matá-lo a noite finja que está dormindo para não morrer. E a noite veio. O rei deitou-se fingiu dormir e viu depois, a rainha aproximar uma faca de sua garganta. Ela queria apenas cortar um fio da barba do rei, mas ele julgou que seria assassinado. O rei desarmou-a e ambos lutaram, fazendo grande algazarra. O príncipe que chegava com seus guerreiros, escutou gritos nos aposentos do rei e correu para lá. O príncipe entrou nos aposentos e viu o rei com a faca na mão e pensou que ele queria matar a rainha e empunhou sua espada. O rei vendo o príncipe entrar no palácio armado a noite pensou que o príncipe queria matá-lo e gritou por seus guardas pessoais. Houve uma grande luta seguida de um massacre generalizado.
... Por Esquecimento ( Lendas referentes a Exú / Bara)
Uma mulher que esqueceu de alimentar exú se encontra no mercado vendendo os seus produtos. Exú então põe fogo na sua casa, ela corre prá lá, abandonando seu negócio. A mulher chega tarde, a casa está queimada e, durante esse tempo, um ladrão levou suas mercadorias. Nada disso teria acontecido se tivesse feito a exú as oferendas e os sacrifícios usuais em primeiro lugar.
... Sabedoria venceu ( Lendas referentes a Exú / Bara)
Um dia, oxalá cansado de ser zombado e trapaceado por exú, pois oxalá era muito orgulhoso e geralmente não agradava exú por ser um orixá mais velho. Decidiu combater exú para ver quem era o orixá mais forte e respeitado. E foi aí que oxalá provou a sua superioridade, pois durante o combate, oxalá apoderou-se da cabaça de bará a qual continha o seu poder mágico, transformando-o assim em seu servo.
Foi desde então que oxalá permitiu que exú recebesse todas as oferendas e sacrifícios em primeiro lugar...


NÀNÁ A MAIS VELHA DAS IYABÁS RAGE A SEMANA


Regência da semana: NÀNÁ BÙRÙKÚ 22/07/2013
A mais velha das Ìyábás te deixará cauteloso e perseverante. Ajudará na comunicação e saúde. Coma menos carne vermelha.
Sincretismo:
Nàná Bùrùkú é representada pelo Ìbírí (feixe de palha). Dia: sexta-feira, bom para projetos.
Comida:
Canjica branca - canjica bem cozida com bastante açúcar cristal com 13 acaçás em cima.
Cores:
Azul e branco que simbolizam cautela e atraem inteligência.
Características do Orixá:
Nàná Bùrùkú é sábia, benevolente e perseverante. É a mãe de Omolu e é chamada de: "Ìyá Àfin Ìgbálè Mimo" (a Senhora da vassoura sagrada). Seu número é 13 (odù Éjì Ológbon) que é transformador. Oríkì: "Nàná mò àsiri ìkú!" (Nanã conhece os mistérios da morte!).
Axés e magias:
Para proteger sua casa contra doenças, faça uma cruz com cipó unha-de-vaca, enrole-a em um morim branco e coloque-a atrás da porta de entrada.
Para o casamento durar:
Forre um alguidar de barro com duas folhas de mamona como se fossem duas mãos. Coloque por cima, um par de alianças (pode ser bijuteria) amarradas com uma linha azul. Torre feijão roxinho com açúcar cristal e coloque por cima das alianças. Coloque esta oferenda na beira de um rio, lagoa, ou embaixo de uma árvore bonita pedindo com fé a Nàná Bùrùkú.
SIMPATIA DA SEMANA: PARA MELHORA FINANCEIRA
Para melhorar financeiramente, aproveite amanhã, dia 22, o primeiro dia de lua cheia do mês de Julho. Ainda em jejum, lave suas mãos com sabão de coco. Depois, esfregue um pouco de canela e louro em pó e entre num banco qualquer, mentalizando seus pedidos. Faça com fé e boa sorte!

domingo, 21 de julho de 2013

A JUVENTUDE E A FORÇA DA FÉ


Na cultura yorubá os Òdómodé's (jovens) eram responsáveis pela caça, pesca e proteção do Egbé (sociedade). Por seu vigor físico, os jovens aprendem e renovam rápido os métodos usados pelos mais velhos.
A juventude é um dos momentos mais importantes da existência humana. É nesta fase de muita espontaneidade que começam os questionamentos e a percepção de que através de ações ousadas e proveitosas é que pode-se mudar os padrões estabelecidos. A juventude é ainda a fase do sonho, do tudo é possível, da vida pela frente, da esperança e da irreverência. Nessa fase, desenvolve-se a primeira consciência crítica, que será constantemente alterada ao longo da vida. Juventude é a vitória da disposição contra a acomodação,
Nas religiões os jovens tem o papel de preservar os dogmas empregados nos ritos e garantir a continuidade de cada culto. É bonito e envolvente ver uma multidão de jovens unindo-se em um propósito de fé. Melhor saber que jovens de outras religiões também estão imbuídos do mesmo propósito: a Paz. A visita do Papa Francisco é um marco importante para o País que brada por mudanças.
A juventude está aí, buscando compreensão e entendimento. Todos nós temos um pouco de responsabilidade pelo que acontece no mundo. Todos somos uma parte do todo. O que cada um de nós faz, sente ou pensa reflete-se em tudo. O mundo é um reflexo da união de todas as mentes e nós fazemos parte desse universo. Que venham as mudanças e apazigue os corações.
Gbà lélè Òsàlá, Òrìsà Nlá Ìfàyàbalè! (Salve Oxalá, o grande Orixá da Paz!)
Axé!